Month: julho 2012

Quem acompanha a movimentação eleitoral do candidato Edivaldo Holanda Júnior (PTC) percebe claramente a ausência do seu pai, homônimo, nas atividades de campanha.

Edivaldo Holanda, o pai, é uma das mais tradicionais raposas políticas do Maranhão. Já atuou em praticamente todos os grupos políticos do estado. Faltava a esquerda, alcançada agora, na aliança com o PCdoB e com o PSB.

Mas o ex-deputado, curiosamente, não está na campanha do filho.

Não há imagens de Holanda pai nas reuniões do candidato; também não é citado em nenhum dos textos encaminhados pela assessoria de Holandinha.

Na semana passada, o titular do blog perguntou a um dos membros do PCdoB os motivos da ausência de Edivaldo Holanda.

– Nós o orientamos a sair do estado para gravar um disco – disse o comunista, em tom de brincadeira, mas mostrando claramente a decisão da cúpula de campanha de mantê-lo afastado.

Dias depois, em novo contato sobre o mesmo assunto, desta vez com um dos líderes do PDT, a resposta veio em tom mais sério:

– O afastamento do pai foi uma das nossas condições para apoiar o Edivaldo Júnior – garantiu o pedetista.

Na cúpula do PCdoB, do PDT, do PSB e do próprio PTC ninguém tem dúvidas de que a presença de Holanda-pai atrapalha a campanha de Holanda-filho.

Curioso é que o próprio Holandinha tenha se submetido a este posicionamento em nome do poder.

Como produto embalado para se destacar na prateleira…

Os candidatos João Castelo (PSDB) e Edivaldo Holanda Júnior (PTC) foram fazer campanha neste domingo nas mesmas áreas de São Luís – o polo Coroadinho e a região do Coroado.

Em caminhada pelos bairros, Castelo exaltou suas supostas obras na região.

 – Durante a administração tucana foram pavimentadas e asfaltadas 47 ruas e construídas obras de infraestrutura e saneamento básico como o Canal do Coroado e Canal do Rio das Bicas – disse o release encaminhado pela assessoria castelista.

O material não informa, porém, que tanto o canal do Rio das Bicas quanto o canal do Coroado são obras inacabadas pela gestão de Castelo.

Detalhe percebido na carreata do candidato Edivaldo Holanda, que percorreu as mesmas áreas.

– Esses bairros são esquecidos pela atual administração e merecem um cuidado todo especial, porque neles a atuação do poder público é mais importante. Não podemos deixar que a realidade dessas pessoas seja sempre de carência, de esgoto a céu aberto – avaliou Holanda Júnior.

São dois candidatos, duas visões sobre a mesma região de São Luís.

O morador deve saber quem tem razão…

A candidata à vereadora de São Luís, Helena Duailibe (PMDB),  recebeu neste domingo o apoio da Juventude Católica de diversas Igrejas.

Acompanhada do marido e candidato a vice-prefeito Afonso Manoel, participaram de um Encontro de Jovens.

– Precisamos investir na saúde pública, modernizar nossos hospitais, ter transparência pública e realizar concursos, elementos fundamentais para a diminuição das filas e superlotação em hospitais públicos – disse a candidata.

Num recado de estímulo aos presentes, ela ainda enfatizou que para isso acontecer é necessário um grande investimento na educação.

– Afinal, vocês (jovens) é que vão se tornar os futuros médicos, enfermeiros, dentistas etc – finalizou.

Helena foi Secretária municipal e estadual de Saúde. Durante suas gestões foi responsável por implantar o serviço de oncologia (tratamento de câncer) no Hospital Geral, o Socorrão I foi eleito o melhor hospital do Maranhão, equilibrar as contas da saúde do estado, além de muitas outras realizações.

Tem, portanto, respaldo para falar de saúde.

A candidata é considerada uma das favoritas na disputa por uma vaga na Câmara Municipal.

 

A reportagem de hoje de O EstadoMaranhão não deixa dúvidas. O vice do prefeito João Castelo (PSDB), deputado estadual Neto Evangelista (PSDB), cometeu flagrante crime eleitoral nesta campanha.

Não só ele, mas também o vereador Osmar Filho (PMDB) – que já estava comprometido por infidelidade partidária.

Neto Evangelista não poderia estar fazendo campanha eleitoral no mesmo momento em que máquinas da prefeitura realizavam obras de asfaltamento na região da Ilhinha.

Poderia ele alegar ter sido mera coincidência, mas as imagens publicadas no jornal – e há dezenas de outras – mostram que ele estava mesmo usando a obra como mote de campanha do prefeito João Castelo (PSDB).

Está caracterizado o abuso do poder e o uso da máquina adminsitrativa na campanha.

E o resultado para isso é a cassação do registro, do diploma ou do eventual mandato do prefeito.

Se a Justiça quiser, não há como escapar…