A Câmara dos Deputados começa a votar hoje a reforma política. os deputados optaram para votar as questões diretamente no plenário, praticamente ignorando o relatório apresentado pela Comissão Especial. Até sexta-feira, eles pretendem encerrar os temas mais polêmicos. Abaixo, uma mostra do que muda com a reforma:
Pura demagogia isto não é reforma isto é imoral
Isso ai é o que eles estão chamando de reforma política? Farsa! Sempre uma farsa. Mudar data de eleição ou duração de mandato não é reforma política é uma falácia para a população engolir como se isso fosse a solução. Reforma de verdade seria a perda do foro privilegiado, que persistia no tempo da ditadura, com razão, contra as perseguições políticas perpetradas pelos militares, o que não se justifica hoje em dia, também a proibição de pessoas com inquérito policial ou ações penais em tramitação poderem se candidatar, pois um cargo político deve ser visto como um múnus público sagrado, cuja importância deve ser qualificada no que concerne à investidura do cargo, de modo que às pessoas que tenham indícios de cometimento de crimes fossem impedidas de se candidatar, pois não existe a fumaça do bom direito nas tutelas antecipadas? Existiria, neste caso, a fumaça do ilícito violador do direito, impedindo de profissionais do crime, colarinhos brancos, que podem gastar com caras bancas de advogados, perpetuando ações penais que por vezes acabam prescrevendo pela morosidade da Justiça, de se beneficiarem com um sistema que tem tudo para ser deturpado quando um criminoso é colocado no poder. Isso não violaria o princípio da inocência, pois é um cargo político de envergadura qualificada pela importância republicana para as decisões políticas do país, fortaleceria sim o Estado Democrático de Direito, na medida em que o povo tem o direito de ser protegido de indivíduos maus que só querem se locupletar do dinheiro público à custa da boa vontade do povo que anseia por melhores dias e que colocam nas mãos dos políticos suas mais fortes expectativas de um futuro digno.
Agora convenhamos, das propostas apresentadas, nenhuma que considere-se razoável, mas sim, o puro interesse pessoal que segue.