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É desvio sim!…

Governistas insistem em usar eufemismos para designar a retirada de R$ 29 milhões dos aposentados – encaminhados para obras da Sinfra – mas não conseguem explicar com base em que lei fizeram isso

 

Cafeteira leu o que mandaram, mas nada disse

Governo Flávio Dino (PCdoB) e seus asseclas estão soltando faíscas desde a última segunda-feira, 28, quando revelou-se um desvio de R$ 29 milhões no Fundo de Aposentadoria dos Servidores do Estado, deslocados para obras capitaneadas pelo secretário Cleyton Noleto, que é pré-candidato a deputado federal.

Soltam fogo, dizem tratar-se de realocação, remanejamento e outros termos técnicos.

Mas o fato é que houve um desvio, de recursos, de finalidade, de objeto, enfim, um desvio. Ponto.

E o desvio se caracteriza ainda mais pelo fato de que a Lei Geral da Previdência proíbe o remanejamento de recursos de fundos de aposentadorias, que devem ser usados, obrigatoriamente, para honrar os servidores públicos. Houve, portanto, um desvio dessa finalidade.

Cynthia Mota fez gracinhas nas redes; e nada…

Ocupando a função de líder do governo de plantão, o deputado Rogério Cafeteira (PSB) usou termos técnicos para tentar esclarecer que o governo estava amparado. Ficou claro que Cafeteira sequer sabia do que falava. 

Quanto a ele, que vive na adjacências do Palácio dos Leões, sem acesso ao núcleo central do governo, dá-se o desconto, já que apenas repetiu o que mandaram dizer.

Mas a chefe do Planejamento do governo comunista – Cynthia Mota – a mesma que ouve de Dino a frase “Deus proverá”, quando fala de falta de dinheiro – arvorou-se até de militante política, ao tratar a questão como mero debate político.

Outro desvio, este de conduta, de uma técnica do governo.

Que deveria se resumir ao seu devido lugar…

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A verdade sobre a exoneração de Pedro Alencar da Comissão de Prerrogativas da OAB…

Alencar com Diaz: crise levou à demissão

Durante a semana, correu em blogs – boa parte ligada ao governo Flávio Dino (PCdoB) – a informação de o presidente Thiago Diaz teria sido “autoritário” ao exonerar o vice-presidente da OAB-MA, Pedro Alencar, da Comissão de Prerrogativas.

Ao apurar o fato, no entanto, este blog confirmou outra história: Alencar foi exonerado por toda a diretoria da OAB, presidente, secretário geral, secretária-geral adjunta e tesoureira.

Todos os demais diretores assinaram portaria de exoneração da comissão de prerrogativas.

Os membros da OAB se revoltaram com as críticas que vice-presidente vem fazendo contra Thiago Diaz e seus pares e resolveram tirá-lo da comissão de prerrogativas.

E há uma corrente que ameaça afastá-lo até mesmo da vice-presidência da OAB.

Durante a polêmica a respeito da exoneração, surgiu outra informação contra a instituição: a de que a proprietária da empresa de comunicação que presta serviços para a Ordem seria parente de Diaz, o que não é verdade.

Mas esta é uma outra história…