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Mais de 10 mil pessoas???

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Centro de Convenções: impossível 10 mil pessoas ali…

Ao divulgar a convenção do PCdoB, que ocorreu ontem (29), a assessoria do partido deve ter se emocionado ao escrever o texto mandado para a imprensa.

Acontece que a informação passada no texto é de que no Centro de Convenções Pedro Neiva de Santana,  o evento “contou com a presença de mais de dez mil pessoas”.

Em tempo: segundo informações do site Visite São Luís, por exemplo, o Centro de Convenções tem uma área de 7 mil metros quadrados. Espaço para 1.700 lugares, com restaurante, copa, cozinha, banheiros, salas de apoio, salas de trabalho, escritório e administração, um auditório principal e outros dois de 230 lugares cada, além de sala de administração.

Ou seja, impossível comportar mais de 10 mil pessoas. Pelo menos com o mínimo de segurança possível…

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Uma eleição sem Sarneys…

http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/files/2014/01/sarney.jpgO pleito de outubro caminha para ser o primeiro, em 20 anos, sem a participação de um Sarney disputando  as eleições majoritárias.

Desde 1994, o senador José Sarney e a governadora Roseana Sarney disputam eleições, aqui ou no Amapá. E têm servido de discurso para os que fizeram do antisarneysismo a sua profissão.

Mas em 2014 nem Roseana, nem Sarney devem disputar eleições. Ele poderia concorrer à reeleição pelo Amapá; ela, poderia ser candidata ao Senado pelo Maranhão.

Mas ambos mostram – e declaram – resistência em voltar a disputar eleições.

A saída dos dois das lides políticas é um duro golpe nos profissionais que vivem de se contrapor a eles.

Estes profissionais antisarney não poderão mais usar o discurso da influência de Sarney. Não poderão pregar o antisarneysismo para angariar votos no interior.

Afinal, se tudo se confirmar, Roseana e Zé Sarney abrirão mão de concorrer a um cargo de indiscutível importância estratégica e política.

Abrem mão da vida pública para se dedicar à família.

Os oposicionistas terão que buscar outro discurso….

Texto publicado originalmente em 10/03/2014
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Comunistas roubaram “bandeira” do Cristianimo, diz Papa Francisco…

http://3.bp.blogspot.com/-M3gpfFc92-I/U7BCGPeysyI/AAAAAAAA1Fs/VVobZEu6_gc/s1600/A+olhar+para+cima.jpgDo blog Atual7

Em entrevista ao jornal italiano ‘Il Messaggero, publicada domingo (29), para marcar a festa de São Pedro e São Paulo, o Papa Francisco rejeitou a ideia de que a sua preocupação com os pobres tenha algum traço de comunismo e declarou que os comunistas ‘roubaram’ a bandeira do cristianismo da Igreja Católica.

A declaração foi dada dias depois de a influente revista ‘Economist’ afirmar que o Papa fala como Lenin no que diz respeito às críticas ao comunismo.

Como resposta, Francisco recordou que a causa dos pobres era cristã muito antes de ser de qualquer tendência política.

– Eu só posso dizer que os comunistas têm roubado a nossa bandeira. A bandeira dos pobres é cristã. A pobreza está no centro de o Evangelho – afirmou ele, aludindo à passagem de Mateus, 25: ‘Tive fome, tive sede, estava preso, estava doente, estava nu’. Continue lendo aqui…

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Um problema chamado Monteiro…

https://marcoaureliodeca.com.br/wp-content/uploads/2012/06/raimundo-monteiro.jpg

Monteiro: ficha-suja contaminará chapa

O presidente regional do PT, Raimundo Monteiro, trabalhou fortemente com a direção nacional para garantir apenas a sua participação na chapa encabeçada pelo PMDB no Maranhão – vetando a pretensão de qualquer outro militante.

Monteiro quer ser suplente de senador por que aposta que, numa vitória de Dilma, há chances de Gastão Vieira (PMDB), eleito ao Senado, ser chamado para compor o ministério.

Mas, ao contrário de ser solução, Monteiro é, na verdade, um problema para Gastão Vieira.

O nome do presidente petista consta na lista dos condenados do Tribunal de Contas da União, o que pode levar ao questionamento de sua elegibilidade.

O próprio Monteiro já emitiu nota, tentando explicar tecnicamente a sua situação mas, de uma forma ou de outra, este problema vai assombrá-lo durante toda a campanha.

E será um motivo de desgaste para a chapa de Gastão Vieira.

Mas o PT maranhense é controlado pelo grupo de Monteiro, que não abre mão do bônus da aliança com o PMDB, mesmo evitando todos os ônus.

Cabe agora ao PMDB engrossar o discurso e exigir do PT posições mais claras em relação à aliança.

E mostrar que Monteiro é apenas mais um problema…

 

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Timon: Flávio Dino 43 X Lobão Filho 41…

Pesquisa do DataMérita, encomendada pelo blog de Elias Lacerda (Portal AZ), mostra que o candidato do PMDB avançou muito no município e alcançou o adversário do PCdoB

 

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Dino perde pontos e vê adversário mais próximo

Pesquisa do Instituto DataMérita, registrada na Justiça Eleitoral sob o número 00017/2014 aponta que a disputa pelo Governo do Estado está tecnicamente empatada no município de Timon, entre os candidatos Flávio Dino (PcdoB) e Lobão Filho (PMDB).

De acordo com o levantamento, Flávio Dino aparece com 43,32% das intenções de votos, contra 41,83% de Lobão Filho.

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Lobão Filho cresce em todos os municípios

A diferença entre os dois candidatos, em Timon, já chegou a 40 pontos percentuais.

Ainda de acordo com a pesquisa DataMérita, o candidato do PPL, Zeluís Lago, aparece em terceiro lugar na disputa, com 3,71%, seguido por Antonio Pedrosa (Psol), com 2,48%, e Saulo Arcangeli, com 1,24%.

Outros 2,23% disseram não votar em nenhum deles. E 5,20% não souberam ou não quiseram responder.

O DataMérita ouviu 404 eleitores de Timon, no dia dia 25 de junho.

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Sarney vale mais sem mandato que muita gente com.

Por Joaquim Haickel

sarneyNos últimos dias tenho lido notas e matérias provenientes de diversas consciências e produzidas por várias canetas, sobre o fato de o ex-presidente José Sarney ter resolvido não mais colocar o seu nome à disposição do estado do Amapá para representá-lo no Senado Federal.

Para quem não sabe o Senado, órgão que Sarney já presidiu em quatro oportunidades, é a casa legislativa que segundo a constituição federal representa a federação brasileira, os Estados e o Distrito Federal, enquanto a Câmara dos Deputados representa do nosso povo.

Essa gente maledicente insiste em desqualificar José Sarney. Desqualificam o homem, o escritor e o político, quando o que deveriam fazer era enfrentá-lo em cada uma dessas frentes,de maneira honrada, franca, republicana e democrática.

Insultam e difamam um homem que em sua primeira eleição ficou na primeira suplência, igual a tantos outros; difamam alguém que se elegeu deputado federal e sobressaiu-se entre seus pares, formando uma forte liderança numa época em que o nosso estado ainda vivia defasado em um século; governou o Maranhão e realizou obras de tamanha importância que ainda hoje passados quase cinquenta anos, uma delas ainda não foi superada e acredito que tão cedo será – o Porto do Itaqui.

Hábil, bem relacionado, inteligente, culto e sobre tudo sortudo, passou a ser figura de importante relevo a nível nacional; presidente de partidos importantes, desenvolveu uma capacidade diplomática invejável que o fez estar no cerne de todas as questões nacionais, que possibilitou ser guinado à presidência da república em substituição a Tancredo Neves que faleceu antes de assumir o cargo. Essa capacidade diplomática consistia mais em ouvir do que em falar, mais em esperar que os outros se posicionassem do que em se posicionar antes dos outros. Essa forma de agir somada a sua imensa sorte, deu bastante certo por muito tempo.

A mitologia em torno desse Ribamar é tamanha que atribuem a ele a morte de Tancredo. Sarney teria usado macumbeiros maranhenses para fazer com que sapos cururus repuxassem as entranhas do velho mineiro, matando-o. E o que é pior, tem gente idiota que acredita nisso. Nas duas coisas. Que Sarney mandou fazer o serviço e que fizeram.

Como presidente, Sarney tinha, segundo a constituição vigente, um mandato de seis anos. Ele o viu diminuído em um ano, mas pareceu que lutou para aumentá-lo. Alguns não sabem e outros preferem esquecer o quanto Fernando Henrique Cardoso teve que fazer para aprovar uma emenda à constituição, que ele mesmo havia ajudado a redigir, no sentido de permitir-lhe ter mais quatro anos de mandato presidencial. E falam do Sarney!

José governou o Brasil num tempo em que enfrentávamos dois grandes adversários, o monstro da inflação e o perigo da instabilidade democrática.

Mais competente como político que como gestor financeiro, ele fez executar quatro planos econômicos, um deles de grande eficácia, mesmo que temporária, fato que garantiu certa estabilidade financeira ao país por tempo suficiente para que o PMDB, nas mãos de Ulisses Guimarães, elegesse 27 governadores de Estado.

Decretou a moratória de nossa dívida, fato que conteve em parte a debandada de capital, e com essa e outras medidas antipáticas garantiu a estabilidade democrática capaz de em seguida, tendo mantido estável o regime democrático em seu período mais delicado, eleger de forma direta nosso primeiro presidente em muitos anos. A mesma estabilidade que foi responsável por destituir esse mesmo presidente do cargo sem que nada acontecesse ao regime democrático e a forma de governo republicana.

Mas deixemos tudo isso para lá e nos concentremos no fato de Sarney não mais concorrer a um mandato eletivo.

Todos já sabiam que Sarney não mais seria candidato a nenhum cargo eletivo. Até eu mesmo que sou o mais tolo entre os articulistas deste assunto já havia comentado sobre isso, disse para alguns amigos que Sarney iria fazer tal qual o padre Vieira, que com avançada idade dedicou-se integralmente a literatura e as suas memórias. Sarney iria agregar à essas dedicações a sua família, sua mulher, seus netos e bisnetos.

O que a mídia nacional, a grande, a média, a pequena e a mínima, tenta fazer é imputar a um homem de 85 anos, que dedicou 60 deles a trabalhar pelo Maranhão, pelo Amapá e pelo Brasil, uma derrota pelo fato de ter resolvido não mais se candidatar. Querem fazer crer que Sarney tinha obrigação de, mesmo indo contra a sua natureza física,se apresentar na linha de frente da batalha política e se candidatar a mais um mandato de senador. Ora me comprem um bode! Eu iria ficar muito insatisfeito se ele resolvesse que iria se candidatar, pois nós, maranhenses, amapaenses e brasileiros de todas as naturalidades precisamos dele e de homens como ele acima da política, sem mandato eletivo, mas com o mandato proveniente do respeito que pessoas como ele devem ter de nossa gente.

São personalidades como José Sarney que dão a dimensão de valor que deve ter uma nação e seu povo.

Pode quem quiser discordar dele e até não gostar dele, isso faz parte da vida, mas ninguém pode desconhecer o grande valor que ele teve, tem e terá em nossa história.

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Sarney, sua sina

sarney-e-roseanaEditorial Folha de S. Paulo

Ao oficializar sua decisão de não concorrer ao Senado Federal no pleito deste ano, o ex-presidente José Sarney (PMDB-AP) dificilmente estará dando por terminada, ao mesmo tempo, sua participação na vida política nacional.

Homem de bastidores, eficiente na consolidação de um círculo de familiares e dependentes fiéis a um projeto paternalista de poder, o senador chega aos 84 anos mantendo influência no seu Estado de origem, em setores expressivos do governo Dilma Rousseff (PT) e do Legislativo.

Seria incorreto tomar o veterano parlamentar maranhense como o núcleo de tudo o que há de arcaico na política, bastando seu afastamento para que estivesse garantido o ascenso de lideranças menos ambíguas e fisiológicas ao palco.

Ironicamente, promessas desse tipo acompanharam seus primeiros passos na vida pública. Sua eleição para o governo do Maranhão, em 1965, foi vista como um momento renovador, impondo fatal revés ao poder coronelista do pessedista Victorino Freire.

Registrado pelas câmeras de Glauber Rocha, o triunfo do jovem representante da “UDN bossa-nova” não tinha como não adaptar-se às circunstâncias, nada democráticas, do lugar e do tempo em que se situou. Um senso infalível para a adaptação –e, vale dizer, o temperamento para encará-la com mais conforto do que com sacrifício– marcou o percurso de José Sarney durante o regime militar.

A debacle do sistema encontrou Sarney já no PFL. Foi importante sua presença entre os que aderiram à candidatura oposicionista de Tancredo Neves, em 1984.

A morte imprevista de Tancredo impôs a José Sarney, seu vice, o desafio de assumir a Presidência com escassa legitimidade e mínimo reconhecimento de seus pares, enquanto o país estava em situação econômica gravíssima.

O seu melhor momento, no Plano Cruzado, terá sido, também, sua sina. O congelamento de preços levou sua popularidade a níveis com que nenhum político poderia sonhar àquela altura.

Desintegrado o plano, Sarney passaria a magnetizar, para sempre, sentimentos de hostilidade e frustração no plano nacional.

Persistindo na política, José Sarney acumulou uma simbologia que, a rigor, outras figuras poderiam igualmente encarnar, sem o benefício de se terem conduzido com dignidade e equilíbrio num dos mais difíceis mandatos presidenciais de que se tem notícia na história republicana do país.

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Fábio Câmara irá se candidatar a Deputado Estadual…

fabioEm Convenção, realizada na última sexta-feira, do PMDB, o vereador Fábio Câmara também anunciou e confirmou sua candidatura a Deputado Estadual no pleito de 2014.

Segundo Fábio, a decisão partiu de um chamado do seu partido. O peemedebista se reuniu em convenção para homologar os nomes da agremiação partidária que concorrerão aos cargos disponíveis nas eleições 2014.

Eu e o PMDB somos municipalistas porque é no município que as pessoas vivem. Porém, a política é pensada a partir da união e dos Estados o que, na prática, limita, e muito, as ações de um vereador. Eu quero ser esse elo entre o legislativo municipal e o lconvencaopmdb1egislativo estadual. Em 1 ano e meio como vereador, eu fiz do poder do meu mandato um instrumento a serviço do transporte público; dos cooperativados; dos educadores; da cultura e da saúde. Mas, sinto que posso e devo mais e melhor representar a nossa gente – afirma o parlamentar ao explicar os motivos de sua candidatura.

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Lua Cheia


Boizinho Barrica

Lua, lua cheia
Que nasce nos meio das águas
Que brilha na Ponta d’Areia
Que finge morrer e desmaia
Nos braços de uma sereia

Ó lua

Lua, Lua cheia
Que nasce nos meio das águas
Que brilha na Ponta d’Areia
Que finge morrer e desmaia
Nos braços de uma sereia

Alumeia o meu amor
Que vem nas ondas do mar
Incendiou meu coração
Pr’eu nao chorar

Alumeia o meu amor
Que vem nas ondas do mar
Incendiou meu coração
Pr’eu nao chorar
Lua, lua cheia
Que nasce nos meio das águas
Que brilha na Ponta d’Areia
Que finge morrer e desmaia
Nos braços de uma sereia

Ó lua

Lua, Lua cheia
Que nasce nos meio das águas
Que brilha na Ponta d’Areia
Que finge morrer e desmaia
Nos braços de uma sereia

Alumeia o meu amor
Que vem nas ondas do mar
Incendiou meu coração
Pr’eu nao chorar

Alumeia o meu amor
Que vem nas ondas do mar
Incendiou meu coração
Pr’eu nao chorar

Ó lua linda prateada
Que vem surgindo mais feliz
Eu quero ver a estrela dalva
Outra vez em São Luís

Ó lua linda prateada
Que vem surgindo mais feliz
Eu quero ver a estrela dalva
Outra vez em São Luís
Lua, lua cheia
Que nasce nos meio das águas
Que brilha na Ponta d’Areia
Que finge morrer e desmaia
Nos braços de uma sereia

Ó lua

Lua, Lua cheia
Que nasce nos meio das águas
Que brilha na Ponta d’Areia
Que finge morrer e desmaia
Nos braços de uma sereia

Alumeia o meu amor
Que vem nas ondas do mar
Incendiou meu coração
Pr’eu nao chorar

Alumeia o meu amor
Que vem nas ondas do mar
Incendiou meu coração
Pr’eu nao chorar

Ó lua linda prateada
Que vem surgindo mais feliz
Eu quero ver a estrela dalva
Outra vez em São Luís

Ó lua linda prateada
Que vem surgindo mais feliz
Eu quero ver a estrela dalva
Outra vez em São Luís

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Ontem, só um time entrou em campo. E não foi o Brasil.

19nove2013---neymar-e-medel-travaram-um-duelo-durante-toda-a-partida-entre-brasil-x-chile-1384914589045_956x500Por Thiago Bastos
Repórter Jornal O Estado do Maranhão

Nessa mini Copa América proporcionada pela Copa do Mundo no último sábado, apenas se viu uma equipe na acepção da palavra em campo. E não foi a seleção brasileira, para desespero dos pachecos mais fanáticos. A Colombia – do ótimo argentino José Pekerman – mostrou ser coletivamente uma equipe em campo contra o Uruguai – de campanha digna, ao contrário do Brasil, de futebol medonho, deprimente e preocupante contra o Chile (que também ficou aquém das minhas expectativas e, mesmo assim, esteve a uma bola na trave de Pinilla da classificação).

Com uma linha de quatro defensores atrás, dois volantes no meio campo de boa marcação (deixando Guarin no banco de reservas), com dois meias talentosíssimos (Cuadrado e James Rodriguez, que fez o gol mais bonito até agora nesta Copa do Mundo) e dois atacantes rápidos e insinuosos (Jackson Martinez e Teo Gutierrez) o time proporciona aproximação entre os setores do campo (defesa, meio-campo e ataque), transição rápida, com intensidade e troca intensa de passes, confiança e recomposição entre as linhas do time.

Já o Brasil, ontem, contra o Chile, foi “oco”. Não há meio-campo na equipe de Felipão (que fez ao meu ver seu pior jogo na Copa até o momento). Fernandinho foi uma peça nula, não por ele, mas o time não o procurou, a bola não passou por ali. Uma intensa e irritante prática de bola direta, abuso das jogadas individuais e a óbvia bola aérea (gol do Brasil só poderia sair assim). O Brasil não possui ainda um time, e sim uma reunião de jogadores com boa técnica (um deles, acima da média, Neymar) que não consegue se aglutinar nos setores do campo como se deve e espera sempre por uma estocada, um sopro de genialidade de Neymar. Como ontem não ocorreu – e não irá ocorrer todo jogo – Brasil foi um arremedo de time, fazendo um segundo tempo no período normal dos mais vergonhosos da história do futebol brasileiro na história. Menção honrosa a Júlio César, que salvou o Brasil ou pode ter adiado a dor…

O Chile, ao contrário do que disseram os pupilos de Felipão e até alguns comentaristas renomados – também ficou aquém das expectativas. A equipe, de saída rápida para o campo de ataque, passes constantes do meio-campo para frente se reduziu hoje a um time comum, que apenas esperou o Brasil, em alguns momentos. Um respeito excessivo que, devido à mediocridade técnica do meio para frente do escrete brasileiro, fez com que, em alguns momentos, o time chileno pressionasse o Brasil, a ponto de no fim do tempo normal os torcedores brasileiros respirarem aliviados pelo apito final do árbitro.

Brasil fez algumas correções importantes hoje. A proteção aos laterais brasileiros foi mais eficaz contra o Chile. Muito. Muito pouco. É preciso mais. É preciso reavivar o meio-campo brasileiro, dar-lhe vida, até para poupar nosso melhor jogador Neymar. Ao contrário da Colombia que, com um sistema mais bem definido, proporciona a James Rodriguez esbanjar todo o seu talento ( e que talento, que golaço ele fez hoje contra os uruguaios).

O Brasil terá o desafio e tanto pela frente, na próxima sexta-feira. Futebol brasileiro, pelo que foi apresentado até aqui na Copa do Mundo, só terá chances se os colombianos sentirem o jogo, estiverem nervosos ou se Brasil apresentar algo diferente do que já vimos neste torneio. Caso contrário, o castelanazzo em Fortaleza estará próximo de acontecer…e com toda a justiça. Para sorte e competência dos colombianos…