Análise do ex-deputado sobre o cenário político maranhense – publicado em O EstadoMaranhão – aponta um momento de extremo destaque para a ex-governadora, pelo fato de ser ela a única capaz de se contrapor a Flávio Dino
Ex-deputado federal, ex-deputado estadual, ex-secretário, o intelectual, escritor, poeta e cineasta Joaquim Haickel apontou neste fim de semana o cenário das eleições de 2018 no Maranhão.
Usando como mote uma conversa com um ex-prefeito, Haickel analisou os cenários com e sem a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) na disputa pelo Governo.
– Caso ela seja candidata o cenário ficará bastante movimentado. O seu grupo poderá garantir a eleição de um senador, suas bancadas estadual e federal se fortalecerão para a disputa e até os adversários de seus aliados, nos municípios, ficarão mais valorizados pelo atual governo, que como os governos de antes, relega os políticos a um terceiro plano. Só Flavio Dino tem algo a perder se Roseana for candidata ao governo em 2018 – aponta Haickel, ao fim dos e artigo, intitulado “O Fator Roseana”. (Leia a íntegra aqui)
Com relacionamento historicamente difícil com Roseana, mas com intimidade necessária com a família Sarney, Haickel reúne as condições para traçar um perfil da ex-governadora; e a experiência necessária para prever cenários, com ou sem ela na disputa.
O ex-deputado é preciso até mesmo quando analisa o paradoxo de Roseana ser hoje a única esperança de uma classe política que sempre a viu com certo rancor e que se lamenta do desprezo dado pela peemedebista.
O episódio de 2014, quando a “Branca” deixou o governo antes do fim e desapareceu rumo aos EUA, Haickel descreve agora assim, com o necessário distanciamento temporal:
– Se ela se afastou da política eleitoral em 2014, quando todos precisavam dela, por que voltar agora, em uma situação desfavorável? parece incoerente!…
Mas o fato é que o artigo de Joaquim Haickel joga luz sobre um momento difícil do grupo Sarney na história política do Maranhão.
De fato, Roseana pode perder a eleição, caso enfrente Flávio Dino no comando da máquina estadual – até porque o comunista já mostrou o que é capaz de fazer com essa mpáquina.
Mas, em qualquer aspecto, Dino é o único a perder com a presença de Roseana.
Qualquer que seja o resultado do pleito…
Para Joaquim vou naquela de Linconln : As vezes é melhor ficar calado para que pensem que és um idiota , porque se falares eles comprovarão que é verdade.
Marco, esse canalha que se denomina Pedro lopes fez a mesma postagem em meu blog usando o nome de André Silva e a resposta que eu dei a ele lá replico aqui: Era exatamente o que tu deverias ter feito Pedro (André), pois agora todo mundo vai saber que tu não consegues nem interpretar um texto tão simples como esse meu!
O amigo Marcos não atentou para o fato de eu ter começado meu texto narrando um encontro que tive com um ex-prefeito, ligado ao governador e quando disse que FD trata os políticos como Roseana os tratava, dando a eles pouca ou nenhuma importância!
Resp.: Achei essa parte indiferente à proposta da minha análise…
Marcos, essa é a lógica inexorável… Porem, faltou Joaquim colocar a situação que mais atormenta FD; é ele ter que deixar de ser ele mesmo. e o que é isto: é ele ter que negociar com a classe política, sair do pedestal e do senhorio de sempre. Pois, ele renegou os políticos e as lideranças desde a campanha passada, só que a eleição passada o cenário era outro, o governo era interino e desacreditado, tornando o pleito em salve-se quem puder. Ora, tá claro que a entrada de Roseana vai trazer uma pimenta nesse sapaté.
Será q Flávio Dino terá dinheiro mesmo do governo pra bancar a sua reeleição de forma pragmática, ou seja, comprando a classe política? Não sei não! Lembre q em 2014 o grupo Sarney não teve grana suficiente pra bancar via convênios a eleição de Lobinho. E a crise fiscal nos estados apenas estava iniciando.