Substituição da secretária Helena Duailibe na Saúde aponta para novos momentos; nada a ver com especulações já surgidas – inclusive na mídia alinhada ao próprio prefeito
Editorial
Curiosamente, as mudanças operadas ontem pelo prefeito Edivaldo Júnior (PDT) em suas secretarias do governo e da Saúde, geraram especulações críticas dos próprios aliados do prefeito na imprensa.
As mudanças nada mais são, porém, que frutos da necessidade de modernização da gestão, imperativo que vem dominando a pauta política não só em São Luís, mas em todo o Brasil.
Com a nomeação de Lula Fylho para a Saúde, Edivaldo tenta modernizar o setor, acomodado com estruturas mecânicas, que acabam por funcionar como autômatos, sem inovação.
Sem identificação com o setor – e sem o corporativismo característico – Lula pode ser o chamado “choque de gestão” que tem sido usado em outras gestões.
Mas a jogada política de Edivaldo foi ainda mais além, ao nomear o ex-adjunto do Planejamento Pablo Rebouças para o comando do governo.
O posto que era ocupado por Lula Fylho é uma espécie de Casa Civil do governo municipal, o secretário dos secretários. E por isso, cobiçado por políticos de todos os matizes.
Ao longo da história política maranhense das últimas décadas, criaram-se figuras mitológicas como únicas capazes de exercer tais funções em tais setores.
Diante disso, criaram-se nas estruturas governamentais – municipais ou estadual – mantras como “fulano é o único capaz de dar conta da segurança”; ou “só sicrano dá jeito na saúde”. Ou ainda: “Beltrano resolve o problema de infraestrutura”.
Com Pablo Rebouças e Lula Fylho Edivaldo – talvez até involuntariamente, sabe-se lá – rompe com estes dogmas e aponta para uma governança na prefeitura voltada para as experiências mais exitosas de gestão.
Como chefe da secretaria de governo, Lula Fylho venceu duelos políticos internos e externos e moldou o sistema de governança que agora será gerido por Rebouças, ele próprio ex-adjunto de Desenvolvimento Sustentável da Secretaria de Planejamento.
Se vai dar certo ou não, só o tempo irá dizer.
Mas a coragem de Holandinha de romper com ciclos históricos deve ser aplaudido e não criticado.
Simples assim…
Esse Pablo Rebouças é só papo e lero lero, igual ao pai dele.
QUANDO O PREFEITO NÃO EXISTE É ASSIM, QUALQUER SECRETÁRIO MEIA SOLA TORNA-SE UM GRANDE GESTOR.
esta fazendo uma otima gestao.
Digo o 13º salário
O prefeito ainda não pagou os cuidadores de escolas, é bom você averiguar isso Marco Aurélio
Exatamente, a secretaria precisava de alguém como o secretário Lula Fylho.