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Weverton resiste à pressão de Flávio Dino e chega consolidado a 2022

Senador do PDT resistiu ao pior momento da pré-campanha – quando o governador anunciou sua “escolha pessoal” pelo vice tucano Carlos Brandão – e não apenas manteve sete partidos em sua base de apoio como também confirmou a liderança em todas as pesquisas

 

Weverton não apenas consolidou-se como líder nas pesquisas como ampliou sua base partidária, mesmo após declaração de apoio pessoal de Flávio Dino a Brandão

O senador Weverton Rocha (PDT) chega a 2022 como o principal candidato a governador para as eleições de outubro.

E chega fortalecido, com o apoio de sete partidos, e a liderança consolidada em todas as pesquisas, em alguns casos com quase o dobro de intenções de votos do segundo colocado.

Weverton superou com folga o pior momento de sua pré-campanha – a declaração de apoio de Dino a Brandão, em novembro – e chegou a 2022 como o principal nome da disputa pelo governo.

Dino apostava que, após declarar seu apoio a Brandão, a campanha de Weverton fosse esvaziada, com a adesão de vários partidos ao vice do PSDB, o que não ocorreu.

Apesar de algumas defecções aqui e ali, Weverton não apenas manteve a base partidária sólida, como também recebeu o apoio da Rede Sustentabilidade e viu ampliar suas chances de ter PT e PSOL.

Na verdade, o próprio Weverton já esperava a criação da narrativa de esvaziamento de sua campanha pelo Palácio dos Leões, como revelou ao titular do blog Marco Aurélio D’Eça ainda em setembro, e publicada em novembro e dezembro, no post “Tudo dentro do previsto na pré-campanha…” 

O senador  tem agora o desafio de resistir às investidas – não de Brandão, mas do próprio Dino – que quer porque quer convencer os partidos da base, até o dia 31, da viabilidade de sua “escolha pessoal” por Brandão.

E enquanto se defende de Dino, avança nas articulações com outras legendas…

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Edivaldo ocupa a terceira via na disputa pelo governo…

Ex-prefeito de São Luís suplantou o senador  Roberto Rocha, o deputado federal Josimar Maranhãozinho e o prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahésio Bonfim; e virou o fiel da balança na polarização entre Weverton Rocha e Carlos Brandão

 

Ainda ligado a Flávio Dino, Edivaldo Júnior é hoje a terceira via na disputa pelo Governo do Estado, medindo forças com Weverton e Brandão

Disputando com o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) a segunda colocação nas pesquisas de intenção de votos, o ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PSD), chega ao ano de 2022 na condição de “fiel da balança” na disputa pelo Governo do Estado.

E virou uma espécie de terceira via na disputa entre o vice tucano e o senador Weverton Rocha (PDT) – que lidera todos os cenários; Edivaldo suplantou o senador Roberto Rocha (sem partido), o deputado federal Josimar Maranhãozinho (PL) e o prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahésio Bonfim (PTB) como terceira força na disputa pelo governo.

Os cenários revelados pelas pesquisas de intenção de votos na virada de 2021 apontam que o segundo turno em São Luís pode ser entre Weverton e Brandão ou entre Weverton e Edivaldo; e numa hipótese mais remota, até mesmo entre Brandão e Edivaldo.

É exatamente neste ponto que o ex-prefeito de São Luís passa a ser o fiel da balança: caso não vá ao segundo turno, seu apoio pode significar a vitória ou a derrota para os contendores.

Na hipótese de figurar em terceiro lugar na disputa de outubro o apoio de Edivaldo será fundamental para Weverton ou Brandão; mas implicará em movimentação de cenários para além de 2022, chegando, inclusive, a 2024.

Por isso mesmo é que o atual prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos) observa a movimentação deste início de 2022 como um jogo de xadrez; ele poderá estar tanto no lado contrário a Edivaldo quanto no mesmo lado. Nas duas hipóteses, para evitar um novo confronto em 24.

Mas esta é uma outra história…