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Bancada de Flávio Dino mantém pé firme com Othelino Neto na Assembleia…

Deputados Rodrigo Lago, Carlos Lula e Júlio Mendonça, que são da tropa de choque do senador eleito, representam a resistência comunista ao projeto de Carlos Brandão de eleger a deputada eleita Iracema Vale, o que reforça a ideia de embate aberto entre o comunista e o governador reeleito

 

Flávio Dino é o principal ponto de apoio da resistência de Othelino Neto ao projeto de consenso de Carlos Brandão na Assembleia Legislativa

Há um forte simbolismo da presença do senador eleito Flávio Dino (PSB) na articulação da resistência do presidente Othelino Neto (PCdoB) ao consenso do governador Carlos Brandão (PSB) em favor da deputada eleita Iracema vale (PSB).

Trata-se da presença inarredável dos deputados dinistas Carlos Lula (PSB), Rodrigo Lago, Ricardo Rios e Júlio Mendonça (todos do PCdoB) ao lado de Othelino.

Eles se somam à deputada Mical Damasceno (PSD) como núcleo de resistência do projeto de Othelino, mas reforçam que esta resistência encontra amparo no próprio Flávio Dino e no PCdoB.

Para se ter ideia do simbolismo dinista no confronto com Brandão, deputados umbilicalmente ligados a Othelino – Wellington do Curso (PSC) e Dr. Yglesio (PSB) – já estão na base de apoio de Iracema, menos os alinhados a Flávio Dino.

O clima de guerra surda entre Brandão e Flávio Dino já foi retratado pelo blog Marco Aurélio d’Eça, nesta quarta-feira, 21, no post “A guerra surda entre Flávio Dino e Carlos Brandão…”

Mas este clima não se restringe à Assembleia.

Brandão resiste a entregar a Secretaria de Educação de porteira fechada a um indicado de Dino; até aceita a volta do vice-governador Felipe Camarão (PT) para a pasta, mas com setores financeiros controlados pelo próprio governador.

Brandão também decidiu que só confirmará o secretariado após resolver a pendência da Assembleia e a indicação para o Tribunal de Contas do Estado, numa forma de blindar-se contra a pressão dinista.

Essa movimentação de lado a lado deve manter acirrada a disputa entre os dois grupos durante todo o recesso parlamentar.

E provavelmente até a posse do governador. 

Marco Aurélio D'Eça

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