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Eleição praticamente definida: Holanda em 1° Castelo em 2° lugar…

Holanda Júnior vai para o 2° Turno na frete de Castelo

Faltando pouco mais de 25% dos votos apurados, está praticamente definido o 1° Turno em São Luís.

A diferença entre Edivaldo Holanda Júnior (PTC) e João Castelo (PSDB) é de quase 20 mil votos, muito difícil de ser tirada em cerca de 100 mil votos restantes.

Os dois vão disputar o 2° Turno, mas agora com Holandinha em vantagem.

O resultado do 1° Turno mostra também a força eleitoral de Eliziane Gama (PPS) na capital maranhense.

Ela superou Washington Luiz (PT) e deve ficar em terceiro lugar.

Um forte cacife eleitoral para o 2° Turno…

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Holandistas comemoram “surra de votos” em algumas regiões…

O comando de campanha do candidato Edivaldo Holanda Júnior (PTC) montou uma apuração paralela no comitê, baseada nos boletins de urna analisados pelos fiscais.

E fala em “surra de votos” em algumas áreas de São Luís.

– Temos informações de que, na região do Turu, há urnas com números de 120 para Hoaldna e 80 para Castelo – contou um deles.

Outro, diz que na região do Sá Viana eles já tomaram conhecimento de todos os boletins de urna.

– E lá, a menor diferença para Holanda é de 50 votos – comemorou.

A apuração oficial ainda não começou no TRE…

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Eleitor não é livre sendo obrigado a votar…

A Justiça Eleitoral usa um sofisma para “vender” como democráticas e livres as eleições no Brasil.  Na propaganda  institucional o TSE e os TREs usam sempre os termos “democracia e Liberdade”, em várias formas, tentando construir um conceito ilusório no seio da população.

Mas não há liberdade e muito menos democracia no processo eleitoral brasileiro.

Em primeiro lugar, o eleitor jamais será livre sendo obrigado a participar das eleições. Liberdade deveria significar, também, direito de decidir o que fazer nerste dia – votar ou não votar.

E este direito, o eleitor não tem.

Em segundo lugar, a eleição brasileira não é e nunca foi democrática. O eleitor não tem, sequer, o direito de votar em qualqeur um. Antes mesmo de o eleitor decidir quem será o seu candidato, as estruturas que dominam o processo – partidos, governos, Ministério Público e Justiça – já decidiram aqueles nos quais o eleitor pode votar.

Nesta farsa pseudodemocrática e anti-libertária, só alguns podem ser votados, enquanto que a maioria é manipulada, levada, tangida e obrigada a votar nestes “alguns”.

Ou seja, o eleitor não vota em quem quiser; vota naqueles que foram dados como opção.

Se o eleitor fosse livre, deveria ter o direito de não ir à votação. Se o eleitor fosse livre, deveria votar em quem quisesse, e não em quem escolheram para ele votar. Se o eleitor fosse livre, deveria ter o direito de manifestar a escolha pelo seu candidato, vestir a camisa, reunir amigos e até tentar influenciar outro eleitor.

Isto é liberdade. Isto é democracia.

Os sofismas usados pela Justiça Eleitoral, portanto, servem apenas para auto-promoção do sistema.

Nada mais que isso…

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Cada um já sabe o que poderá alcançar…

Do blog de Gilberto Léda

Os oito candidatos a prefeito de São Luís vão às urnas, hoje (7), sabendo exatamente do que são capazes.

É tolice – ou paixonite política – achar que a eleição na capital pode ter qualquer tipo de reviravolta nesse último dia do 1º turno e que João Castelo (PSDB) e Edivaldo Holanda Júnior (PTC) não serão os protagonistas do 2º.

Na verdade, surpresa – mas surpresa, mesmo! – será se Washington Oliveira (PT) conseguir reagir ao crescimento de Eliziane Gama (PPS) na reta final e manter-se na terceira posição.

De resto, é saber em que colocações ficarão Tadeu Palácio (PP), Marcos Silva (PSTU), Haroldo Saboia (PSOL) e Ednaldo Neves (PRTB).

E aguardar o dia 28 de outubro…

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Margem de erro e votos válidos…

Dois aspectos das pesquisas eleitorais divulgadas em São Luís – a margem de erro e o cálculo de votos válidos – ainda confundem o cidadão comum, mas deixam também muito jornalista especializado, e até políticos, sem saber exatamente o que quer dizer cada um.

A margem de erro é um fator usado pelos institutos como segurança para o acerto dos seus levantamentos. Quanto maior o universo pesquisado, menor a margem de erro.

Em São Luís, os institutos utilizam geralmente entre 600 e 800 entrevistas em suas pesquisas. Daí que a margem de erro é sempre entre 3 e 5 pontos percentuais.

Como exemplo, usa-se a última pesquisa Ibope, divulgada sexta-feira. 

O prefeito João Castelo apresenta 31% de intenção de votos, com margem de erro de 3 pontos, seguido por Edivaldo Holanda Júnior (PTC), com 27%.

Significa dizer que ele pode ter na votação de hoje qualquer índice entre 28% e 34%. Ou seja, se Castelo tiver 28%, 29%, 30%, 31%, 32%, 33% ou 34% de votos, significa que o Ibope acertou o resultado da eleição na capital maranhense.

Isso vale para todos os institutos. É a regra aceitável. Tolice, portanto, dizer que um instituto errou só porque a diferença do resultado real foi maior que 3 pontos.

Votos válidos

Mas há outro fator também usado pelas pesquisas para tentar aproximar-se ainda mais da realidade das urnas.

Trata-se da soma de votos válidos. Na computação do resultado da eleição, a Justiça Eleitoral utiliza apenas os votos válidos, desprezando os votos nulos e em branco.

Nas pequisas, à medida que se aproxima o dia da eleição, os institutos também passam a disponibilizar planilhas com os votos válidos de cada candidato. Neste caso, as empresas desprezam os eleitores que se declaram indecisos e os que declaram votar nulo ou em branco.

Usando como parâmetro o mesmo exemplo do último Ibope, têm-se que Castelo teria hoje, algo em torno de 36% dos votos da capital maranhense, seguido por Holanda Júnior, com 31%.  Com a margem de erro, o prefeito pode ter entre 33% e 39%; e Holanda Júnior entre 28% e 34%.

Neste caso, qualquer resultado para Castelo entre 28% (da votação nominal) e 39% (da pesquisa com votos válidos) é aceitável estatisticamente. O mesmo vale se Holandinha aparecer com votação entre 24% e 34%.

Todas estas variáveis já estão previstas nas estatísticas das pesquisas.

E é simples assim…

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Cerca de 60 disputam 31 vagas na Câmara de São Luís…

Salvo alguma surpresa de última hora – e isto é perfeitamente possível – as 31 vagas da Câmara Municipal de São Luís serão ocupadas por algo em torno de 60 candidatos, divididos em seis coligações e oito partidos que disputam isoladamente.

Apenas o PSTU e a coligação formada pelo PSOL e pelo PCdoB não deverão eleger vereadores em São Luís.

Três coligações disputam a hegemonia da eleição.  A que tem PDT/PSB/PTC deve eleger entre quatro e cinco candidatos. Disputam com mais chances estas vagas Ivaldo Rodrigues, Barbosa Lages, Renato Dionísio, Pavão Filho (Todos do PDT); Domingos Paz e Roberto Rocha Júnior (ambos do PSB) e Edmilson Jansén, do PTC.

A coligação PSDB/PMN também pode fazer entre quatro e cinco vereadores. Concorrem como mais chance neste grupo Gutemberg Araújo, José Joaquim, Sérgio Frota e Canindé Barros, pelo PSDB; além de Bárbara Soeiro e Astro de Ogum (ambos do PMN). 

PMDB e DEM, coligados, têm estimativa de ficar com quatro cadeiras. Fábio Câmara, Helena Duailibe, Osmar Filho (todos do PMDB) e Sebastião Albuquerque (DEM) são os mais cotados. Os peemedebistas Clara Moreira, Kátia Lobão e Severino Salles também podem chegar.

Outra coligação com chance de eleger até quatro vereadores é a formada por PV, PHS, PSC, PTdoB e PSD. Umbelino Júnior (PV), Luciana Mendes (PTdoB), Marlon Garcia (PSC), Silvino Abreu e Marly Abdala (todos do PSC) são os mais cotados.

Unidos em uma coligação menor, PSL, PPL e PTN podem chegar a três vereadores. os mais cotados: Chico Carvalho e Isaias Pereirinha (ambos do PSL). O terceiro é uma incógnita.

Coligado com o PT, o PTB certamente elegerá Pedro Lucas Fernandes. Uma segunda vaga será disputada pelos petistas Honorato, Edmilson Santos, Nelsinho Brito e Kléber Gomes.

Dentre os partidos que disputam sozinho, o melhor desempenho deve ficar com o PCdoB, que deve eleger dois vereadores. Os mais cotados são Paulo César e Fernando Lima, com Rose Sales e Geraldo Castro tentando chegar.

No PPS disputam Batista Matos, Estvão Aragão e Vieira Lima. No PP Dr. Bogéa e Pedro Celestino disputam a única vaga. O mesmo ocorre no PR, que deve eleger Anselmo Raposo.

No PRTB a vaga está entre Carioca ou Rodrigo Lauande – dificilmente haverá uma segunda.

Os vereadores Chaguinha e Nato, e o suplente Antonio Garcêz dispoutam a única vaga que deve caber ao PRP. Os também vereadores Josué Pinheiro e Armando Costa disputam a vaga do PSDC.

E o PRB terá uma vaga, que deve ser ocupada por Rômulo Franco. 

 

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E a vencedora é… Eliziane Gama…

Seja qual for o resultado das eleições de hoje em São Luís, ela já tem como vencedora a deputada estadual Eliziane Gama (PPS).

Muito mais que o eleito ou os dois que, eventualmente, possam ir para um 2º turno, Eliziane encerra a campanha hoje com estatura poilítica bem maior do que entrou.

Sem padrinhos para carregá-la no braço, sem família tradicional na política maranhense, sem grupo e sem estrutura partidária, ainda assim Eliziane mostrou-se como a melhor candidata nestas eleições – a ponto de aliados de Flávio Dino (PCdoB) admitirem, já nos últimos dias, que ele pode ter escolhido o candidato errado.

Eliziane mostrou nesta campanha três características fundamentais  a um líder político: independência, desenvoltura pessoal e brilho próprio.

A parlamentar deu um show no debate da TV Mirante.

Mostrou-se firme, preparada, com domínio absoluto dos assuntos que discute e com oratória invejável. Mas não é só isso: o carisma e a credibildiade passsados por Eliziane mostraram que, tivesse havido um debate no início da campanha, certamente a candidata alcançaria patamares bem maiores no eleitorado. 

Pelas estimativas do blog, Eliziane pode superar a casa dos dois digitos,  podendo chegar, inclusive, à terceira posição – que, neste caso, significaria a maior vitória do pleito.

Eliziane sai desta eleição com um cacife político invejável na capital maranhense.

A curto prazo, terá poder importante para influenciar diretamente no 2º Turno. A médio prazo, praticamente assegura a sua reeleição à Assembleia Legislativa,  mantendo-se como uma das mais votadas em São Luís.

E a longo prazo estabelece as bases para, fatalmente, chegar, mais cedo ou mais tarde, ao comando da prefeitura municipal.

É ela, portanto, a maior vencedora das eleições de São Luís…

 

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Holandinha em dois momentos…

Do blog de Roberto Kenard

Na eleição passada Edivaldo Holanda Júnior (PTC) foi ao horário eleitoral na tevê pedir voto para Castelo (PSDB). Então, Júnior dizia que Castelo era um político trabalhador, realizador e que não era hora de arriscar.

O que ele queria dizer com arriscar?

Bem, o adversário de Castelo era Flávio Dino (PCdoB), que se apresentava como o novo. Edivaldo Holanda Júnior elogiava, assim, a experiência de Castelo, alertando os eleitores para não arriscar com o … novo!

Hoje Castelo tenta a reeleição.

Edivaldo Holanda Júnior é candidato de Flávio Dino (aquele em quem o eleitor era avisado por Edivaldo Júnior para não votar por causa da inexperiência) e se apresenta como o novo.

Faço minhas as palavras de Edivaldo Holanda Júnior daquela eleição: convém não arriscar.

Vejam o vídeo:

 

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Pequenos partidos ganham competitividade nas capitais…

Fernando Rodrigues
 
Há hoje um cenário que pode resultar num fracionamento partidário inédito nas disputas por prefeituras das 26 capitais brasileiras: segundo as pesquisas mais recentes, 16 partidos têm candidatos competitivos e podem sair vencedores nessas eleições.
 
Em 2008, nesta mesma época, só 11 partidos estavam com candidatos bem posicionados nas eleições de prefeitos em capitais.
 
Ao final, dez agremiações acabaram vencendo nessas cidades –o que já representou a maior dispersão partidária desde o fim da ditadura militar nos anos 80.
 
Agora, quando se olha a lista de candidatos que estão no páreo, enxergam-se vários casos de representantes de partidos nanicos.
 
O mais evidente é o PRB (Partido Republicano Brasileiro) de Celso Russomanno em São Paulo.
 
Mas há Ratinho Júnior, do PSC (Partido Social Cristão), à frente em Curitiba. Edmilson Rodrigues, do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade), em Belém. César Souza Jr., do PSD (Partido Social Democrático), em Florianópolis.
 
O mais provável é que muitos candidatos de siglas nanicas –ou novatas, como o PSD– acabem tendo dificuldades e não saiam vencedores.
 
Mas o fato de terem chegado à reta final é um sinal de que um universo partidário mais horizontal está se cristalizando no país.
 
No final dos anos 90 houve uma tendência oposta, pois o Congresso havia aprovado uma lei que restringia a atuação de partidos com desempenho ruim nas eleições para deputado federal –era a chamada cláusula de desempenho ou barreira.
 
Mas o Supremo Tribunal Federal derrubou o dispositivo em 2006. A partir daí, o número de siglas passou a aumentar.
 
O Brasil tem hoje 30 partidos políticos. O que causou maior impacto foi o PSD, idealizado pelo prefeito paulistano, Gilberto Kassab. Ao ser criado também construiu uma tese vitoriosa na Justiça: deputados, senadores, prefeitos ou outros políticos eleitos podem se filiar a uma nova agremiação, manter o mandato e levar para a nova legenda seus votos –isto é, o tempo de TV e rádio e o dinheiro do Fundo Partidário.
 
No quadro das capitais, entretanto, os partidos tradicionais são ainda preponderantes no ranking de candidatos competitivos.
 
O PSDB tem 11 nomes com possibilidade de vencer em capitais. O PT vem em segundo com 10 nomes. Depois aparecem PSB (6), PMDB (6), PDT (5) e DEM (3).
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Políca Civil prende três em flagrante por compra de votos…

Do blog de Gilberto Léda

A Polícia Civil autuou em flagrante, neste sábado (6), três pessoas por suspeita de compra de votos em Rosário.

Maria da Graça Castro, José Augusto de Jesus Santos e Ednaldo Moreira Martins foram flagrados com R$ 5.020,00 – sendo 93 cédulas de R$ 10,00; 67 cédulas de R$ 20,00; e 50 cédulas de R$ 50,00; e mais R$ 250,00 em notas de R$ 50,00, distribuídas em envelopes contendo santinhos da candidata a vereadora Sônia Botentuit (veja foto acima).

A candidata é irmã de de Maria da Graça Castro, uma das detidas. Todos foram liberados após o pagamento de fiança e responderão em liberdade. O crime prevê pena de até quatro anos de prisão, além de multa.