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Neto Evangelista faz desabafo sobre refinaria…

Deputado estadual e atual secretário de Desenvolvimento Social chama de “estelionato eleitoral” o projeto do governo Dilma, acusa também adversários locais e se coloca à disposição para fazer coro com a bancada federal

 

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Evangelista critica decisão da Petrobras e quer união do povo maranhense

O deputado estadual e secretário de Desenvolvimento Social, Neto Evangelista (PSDB) fez uma espécie de desabafo na rede social Facebook, contra a decisão da Petrobras de encerrar a construção da refinaria Premium I, em Bacabeira.

– Quantos cidadãos não venderam parte de suas propriedades para investir e até se endividar, mas com a expectativa de melhoria de vida pra uma família inteira? Quantas empresas, grandes e pequenas, não transformaram seus lucros em investimentos, em obras e na aquisição de terrenos a preços supervalorizados? Quantos estudantes não apostaram seu futuro inteiro em uma formação mais adequada à finalidade do grande empreendimento que chegava? E quantos pais não juntaram todas as economias para tornar esses sonhos possíveis? – disse o parlamentar.

Segundo ele, os gastos de R$ 2 bilhões na obra da refinaria tratou-se tão somente de “estelionato eleitoral”.

Evangelista também não poupou o governo anterior, do qual foi adversário político no estado.

– Não demorou muito, após aquela pomposa solenidade de lançamento da pedra fundamental, e eu já entendia que, infelizmente, a obra não passava de uma profecia eleitoreira. E não precisava ser grande sábio para prever isso – frisou.

O deputado do PSDB destacou o empenho d abancada federal, em Brasília, para tentar reverter a decisão da Petrobras. E se colocou à disposição para ajudar na empreitada.

– Ao povo de Bacabeira e a todos aqueles que investiram seu suor, suas economias e toda a sua esperança naquele empreendimento, eu afirmo: não é hora de desistir. Somos um povo de força e coragem, então vamos em frente porque a luta precisa continuar, mas, dessa vez, com desafios e vitórias reais! – pregou.

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Momento oportuno para a reforma política…

O momento é agora!

O momento é agora!

*Luiz Carlos Borges da Silveira

Por iniciativa de Dilma Rousseff, o debate sobre a Reforma Política está retomado. O momento é oportuno, pois a presidente tem novo período de governo e começa uma nova legislatura com o Congresso Nacional relativamente renovado, e entidades da sociedade civil estão empenhadas, como a OAB que colhe assinaturas para apresentação de projeto de iniciativa popular.

Tudo isso estimula ampla discussão e talvez possibilite pautar o projeto para 2015, que não é um ano eleitoral que sempre emperra votações desse tipo de matéria. Ao tomar a iniciativa, o Executivo anima o Congresso Nacional que tem se omitido, pois há mais de 20 anos o tema está no Parlamento sistematicamente protelado.

É importante que a reforma se fixe em pontos fundamentais que efetivamente venham a mudar o sistema fixando normas e parâmetros condizentes com o estágio das modernas sociedades democráticas. Tenho, por experiência política, firmes convicções sobre alguns aspectos pontuais:

a) Financiamento público de campanhas – Ponto essencial para o estabelecimento da real isonomia entre candidatos, permitindo que um concorrente de menores possibilidade econômica não tenha de enfrentar caciques políticos amparados por gordos financiamentos geralmente interesseiros. Será uma forma de estimular o surgimento de novas representações políticas. Convém lembrar que tramita no STF ação impetrada pela OAB visando acabar com doações de empresas, é um passo, sem dúvida;

b) Coligações nas eleições proporcionais – É uma deformação no sistema eleitoral, os partidos fazem esdrúxulas coligações por interesses mesquinhos que acabam em resultados indesejáveis ao eleitor que pode votar em um candidato religioso de seu partido e eleger um ateu em partido coligado – é um exemplo. Ademais, alianças são definidas pelas cúpulas dos partidos sem afinidade ideológica e programática, pois são outros os interesses determinantes, daí se vê a cada eleição legendas antagônicas em um Estado perfeitamente aliadas em outros;

c) Votos – Discussão recorrente, sendo a tese mais consensual o estabelecimento do voto distrital misto, meio termo entre o sistema atual e o distrital puro. Tornaria menos dispendiosa a campanha do candidato distrital sem excluir o candidato com maior densidade eleitoral em todo o Estado. Outra opção é o voto em lista, onde o eleitor vota na chapa oficial elaborada pelo partido e outro de livre escolha. A dúvida é quanto aos critérios para montagem da lista fechada;

d) Representatividade partidária – A reforma é também a oportunidade para que os partidos se consolidem como siglas fortes e estrutura nacional. Uma forma disso é levar as siglas a uma razoável representação ou ao desparecimento, numa espécie de depuração natural. É a chamada cláusula de barreira que, evidentemente, encontra resistência entre os pequenos partidos, que preferem continuar existindo à sombra dos partidos maiores aos quais prestam vassalagem político-eleitoral. Seja com barreira ou não, o consenso é que há necessidade de se reduzir o número de siglas;

e) Reeleição e unificação – Embora tema secundário, a proposta de reforma traz discussão sobre o fim da reeleição nos cargos majoritários e estabelecimento de mandato de cinco anos. Mais oportuno é que se aplique a coincidência de mandatos com a unificação das eleições gerais – presidente, governador, prefeito, senador, deputados federais e estaduais e vereador;

f) Diretórios, mandatos e comissões provisórias – Por fim, a reforma deve normatizar o dispositivo que trata das Comissões Provisórias nos diretórios partidários, estabelecendo prazos definidos para realização de convenções livres e democráticas para escolha dos dirigentes e fixar tempo de mandato das comissões executivas. Como está, esse dispositivo proporciona intervenções arbitrárias pelas cúpulas mandatárias com poder para dissolver diretórios e instalar comissões provisórias que se tornam “permanentes”, o que efetivamente acaba com a democracia nos partidos.

Aos sinceros interessados na Reforma Política, o temor são aos caminhos. Já se cogitou de um plebiscito, referendo, ou os dois juntos, e ainda uma Assembleia Constituinte exclusiva, que no parecer de juristas constitucionalistas é impossível.

*Luiz Carlos Borges da Silveira é empresário, médico e professor. Foi Ministro da Saúde e Deputado Federal.
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Hildo Rocha afirma que o PMDB está coeso para aprovar Reforma Política…

No Congresso Nacional do PMDB, que aconteceu nesta quarta-feira (5) em Brasília, o Deputado Federal eleito Hildo Rocha voltou a defender a urgência na votação da reforma política. O novo parlamentar federal maranhense ressaltou que o partido está coeso quanto à determinação de aprovar a reforma na próxima legislatura para que as novas regras passem a valer já nas eleições de 2016.

O PMDB irá discutir com a sociedade, através das suas lideranças, para que já a partir de fevereiro a gente possa apresentar as teses defendidas pelo partido referentes à reforma política – disse.

O encontro reuniu as principais lideranças do partido nos âmbitos nacional e regional. O presidente Nacional do partido, e vice-presidente da república, Michel Temer (SP), e o primeiro vice-presidente, Valdir Raupp (RO), participaram do evento.

Representando o Maranhão, além de Hildo Rocha, estavam presentes a Governadora Roseana Sarney, o Senador João Alberto e o presidente do diretório estadual, Remi Ribeiro.

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Uma discussão que começou tímida

A discussão em torno da reforma política, proposta no Congresso Nacional, começou de forma tímida por parte da bancada maranhense no início da semana.

Mas já engata propostas concretas a serem analisadas.

Como o fim do financiamento de campanha, defendido pelos deputados maranhenses.

O financiamento de campanhas por pessoa jurídica, só pela polêmica, é um tema salutar para a discussão.

E ponto para a bancada maranhense por propor esta pauta.

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Um referendo goela a abaixo…

Como enfiar goela abaixo de uma população, que até outro dia mal sabia – e continua sem saber – o que era a PEC 37, um referendo sobre reforma política?

Um assunto extremamente complexo e que deve ser desenvolvido e discutido da melhor forma, sem afobações.

Afinal, enfiar um referendo goela abaixo da população e ela dizer não, será o mesmo que nada.

– Será um esforço jogado fora – como afirmou o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ).

E, discutido às pressas, será o caminho certeiro…

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Deputado maranhense propõe mandatos de cinco anos com eleições para todos os cargos

Brandão quer mudar eleições no país...

O deputado maranhense Carlos Brandão (PSDB) é o autor de uma Proposta de Emenda Constitucional à Câmara Federal que pode alterar o formato das eleições no Brasil.

A idéia é implantar no país o mandato de cinco anos para presidentes, governadores e prefeitos – sem direito à reeleição – com eleições também para senadores, deputados federais, estaduais e vereadores no mesmo ano.

– Só a Justiça Eleitoral gasta cerca de R$ 500 milhões em uma eleição. Como há pleitos de dois em dois anos, significa que o contribuinte gasta R$ 1 bilhão em quatro anos para eleger seus representantes – raciocina o parlamentar.

Para Carlos Brandão, a unificação das eleições diminuiria este custo, de imediato, garantindo recursos para investimentos em áreas mais importantes, como Saúde, Educação e Infra-estrutura.

– Além disso, com as eleições alternadas, o político acaba se voltando apenas para elas a cada dois anos. O resultado é que boa parte não conclui o trabalho que começou por que se dedica a buscar novo mandato – aponta.

A PEC de Carlos Brandão tramita na Câmara e deve entrar no debate da comissão especial da Casa que discute a reforma política.