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As contradições de Holandinha…

transporte1Faltando três dias para o pagamento dos R$ 2 milhões de reais às empresas de ônibus de São Luís, a prefeitura afirma que não há prazo para a implantação do bilhete único (leia mais aqui).

A relação entre estas situações está no fato de que o pagamento será realizado somente após o início das licitações.

Bem como a implantação do bilhete único também se daria após esta condição.

Mas a tal promessa de campanha não tem previsão para ser cumprida.

Muito menos a licitação começou.

Caso o pagamento não saia, refletirá no aumento pedido pelos rodoviários.

E o resultado da falta do aumento todos já conhecem bem…

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Quem tem medo da CPI?

Líder governista na Câmara dos Vereadores, Honorato Fernandes

Desacreditar uma CPI é o mesmo que consentir de que algo está muito errado.

Por mais que o vereador e líder da base da prefeitura na Câmara, Honorato Fernandes (PT), afirme o contrário, a CPI é sim necessária.

 – Acredito ser desnecessária porque uma auditoria já está sendo realizada pela Prefeitura. Logo, teremos detalhes sobre o sistema – disse Fernandes à reportagem do Jornal O Estado Maranhão.

Ora, se a intenção da CPI é investigar os contratos entre a própria prefeitura e as empresas de transporte público, porque realizar isso de forma interna?

Ainda mais em um sistema que está condenado ao caos e sucateamento, gerando dúvidas a todos.

Sendo importante a participação do legislativo nesta investigação…

 

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Fábio Câmara critica transitoriedade na SMTT

fabioO vereador Fábio Câmara (PMDB) criticou a mudança contantes de ocupantes da pasta de Trânsito e Transportes da Prefeitura de São Luís.

Não só a mudança de secretários, mas também a apatia nas ações da secretaria. A cada novo secretário ou secretária que assume, um novo TAC – Termos de Ajuste de Condutas é celebrado.

– Assim, empurra-se com a barriga, sempre para o bendito amanhã, que nunca chega, as soluções dos eternos problemas que, só quem anda de ônibus em São Luís conhece bem por enfrentá-los todos os dias – criticou o parlamentar.

Segundo Câmara, o novo secretário da SMTT (o terceiro em nove meses de gestão) conseguiu celebrar um novo TAC  junto ao Ministério Público.

E a pergunta que não quer calar é: Quantos outros secretários de trânsito e transportes ainda virão para comporem a gestão do prefeito?, conclui Fábio Câmara que diz ainda aguardar ansiosamente a CPI dos Transportes Coletivos com o objetivo se chegar aos pontos chaves da questão e punir infratores.

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Coronel Alcino admite “pensar na hipótese” de aceitar posto na SMTT oferecido por Carlos Rogério…

Cel. Alcino ainda estuda proposta da SMTT

O coronel Alcino Batista confirmou hoje ao blog a conversa que teve, ontem, com o secretário de Trânsito e Transporte, Carlos Rogério Araújo, quando foi convidado a compor a equipe da pasta.

Ele confirmou que disse não ao convite, mas negou que a negativa tenha motivação em problemas incontornáveis ou na falta de comando da SMTT.

– A princípio, é verdade, eu disse não. Por razões pessoais e de compromissos já assumidos. Mas o secretário me convenceu a, pelo menos, pensar na hipótese de aceitar o cargo – disse o coronel.

Segundo Batista, ele decidiu conversar com a família, analisar a situação total, para só então tomar a decisão.

O coronel Alcino foi membro da equipe de Canindé Barros na SMTT e teve excelente desempenho à frente da organização do trânsito.

Ele disse ao blog que ainda não decidiu se aceita o posto oferecido por Araújo.

– Veja bem, ele me convenceu  pensar na hipótese. Mas ainda não decidi – concluiu…

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Carlos Rogério quer recrutar equipe de Canindé para gerenciar SMTT; está levando “não!” como resposta…

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Rogério ao tomar posse, com Rodrigo Marques e Holandinha

O novo secretário de Trânsito e Transporte de São Luís, Carlos Rogério Araújo, está tentando usar a equipe do ex-titular da pasta, Canindé Barros, para resolver os problemas do setor.

Inexperiente na área, ele quer usar o know how de técnicos já com comprovada competência para tentar dar um resposta ao caos que se estabeleceu no trânsito e no transporte na gestão de Edivaldo Holanda Júnior (PTC).

Mas tem levado apenas “não!” como resposta.

Hoje pela manhã, por exemplo, Rogério se reuniu com o coronel Alcino Batista, que tem expertise na gestão do trânsito. O secretário tentou convencer o oficial a voltar ao posto, mas não conseguiu.

– O problema é que os técnicos acabam ficando sem referência quando o titular da pasta mostra claramente que não é do ramo – disse um dos servidores da secretaria, que acompanha o caos no dia a dia da pasta.

Outro procurado por Carlos Rogério foi Antonio Silva, que também atuou  na gestão de Canindé Barros, no setor de fiscalização do transporte.

Segundo apurou o blog, Silva também disse não a  Araújo, pelo mesmo motivo da falta de conhecimento do setor.

O problema, porém, não é o secretário, mas o prefeito.

É evidente, em todos os setores da prefeitura, que a percepção dos técnicos e especialistas de cada área é a de que Holandinha não tem o comando do próprio governo. E, sem experiência alguma para administrar, fica fazendo testes inócuos, expondo a população aos riscos de uma gestão equivocada.

É assim no trânsito, na Saúde, na Educação…

As negativas de quem poderia buscar solução para os os problemas do trânsito mostram que o prefeito errou mais uma vez – pela terceira vez – na escolha para o comando da SMTT.

E quem vai pagar o pato é o  cidadão…

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O problema no transporte é da prefeitura…

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Sem corredores, ônibus aumentam o caos no trânsito

O prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC)  e seus asseclas cometem uma covardia ao tentar jogar as empresas contra a população e assim se eximir do problema no sistema de transporte em São Luís.

A questão não é encher a cidade de ônibus novos, mas dar condições para que eles possam circular.

É uma questão de mobilidade urbana, absoluta responsabilidade da prefeitura.

Sem a mobilidade garantida, o sistema poderia ter mais mil, dois mil ou 10 mil ônibus em São Luís e o caos só faria aumentar.

A Prefeitura cobra das empresas a regularidade no tempo de saída de cada ônibus do seu ponto final, mas não dá as condições para que o veículo possa trafegar num prazo adequado.

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Sem estacionamentos, o fluxo melhorou no João Paulo

A SMTT exige que um ônibus parta da Cidade Operária, por exemplo, a cada 15 minutos. Mas, diante do caos que é o trânsito de São Luís, este mesmo ônibus demora quase três horas para voltar ao local de origem.

Neste caso, para cumprir a exigência da SMTT, as empresas precisariam botar quase 100 ônibus em uma única linha – e nem assim resolveriam o problema.

Os empresários do setor já apresentaram vários projetos ao prefeito de plantão para resolver o problema da mobilidade. São propostas de viadutos e limpeza dos corredores de ônibus.

Um exemplo disso foi a medida que a ex-secretária Fabíola Aguiar tomou no João Paulo, ao proibir estacionamento na Avenida São Marçal – medida, inclusive, elogiada neste blog.

Sem obstáculos, o trânsito flui e garante um transporte de qualidade.

Mas o prefeito prefere apenas dar dinheiro às empresas de transporte a fazer o que deve ser feito no trânsito.

Assim, pode continuar fazendo a sua politicalha com as exageradas  gratuidades no setor, que apenas aumenta o caos.

É simples assim…

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Uma conta que causa desconfiança à população…

R$ 2 milhões por mês às empresas de ônibus? – Se assusta o popular ao saber o que fez a greve de ônibus ser barrada.

Também não é para menos: no total, serão 16 milhões ao sistema de transporte que simplesmente continue da mesma forma, ou seja, capenga ao extremo.

Assusta e causa indagação quando, dos 118 ônibus, apenas 800 circulam na capital, mais da metade caindo aos pedaços como pode-se ver pela cidade.

Ônibus sem estrutura e que demoram horas para passar.

O ex-secretário de trânsito e transportes de São Luís, Canidé Barros, comentou a peculiaridade do assunto, na sua rede social.

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É realmente de estranhar uma conta que a própria população irá pagar sem, contudo, obter um retorno digno.

 

 

 

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Detran lança placas com código de barras…

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Fausto Nascimento e Dom Gilles, da Apac; André Campos e Arlindo Nogueira, do Detran

O Departamento Estadual de Trânsito do Maranhão (Detran-MA) e a Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC-São Luís) lançaram hoje, em coletiva de imprensa, no auditório do Detran-MA, o novo sistema integrado de fornecimento de placas, tarjetas automotivas e blanks (placas semi-elaboradas) e seu devido rastreamento.

Esse novo sistema das placas atende as resoluções do Conselho Nacional de Trânsito n.º 231/2007, 241/2007, 309/2009 e 372/2011 e Deliberações nº 122/2011 e 123/2012 e portaria 272/2007 também do Contran, que já determinavam a implantação desde abril de 2012.

– O Maranhão é 10º estado do Brasil a atender a essas resoluções, e isso já é um mérito, pois o consumidor vai ser completamente beneficiado com esse serviço que vai garantir mais segurança. Essas novas placas dificultam a clonagem, por conta do código de barras e também por que a placa é refletiva –  afirmou o diretor geral do Detran, André Campos.

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O diretor do Detran exibe os itens de segurança da nova placa

Os usuários que adquirirem veículos e solicitarem, os serviços de primeiro emplacamento, ou mudança de UF, mudança de munícipio, mudança de categoria (aluguel, particular, oficial) e substituição da placa/tarjeta terão que seguir os novos procedimentos.

Uma das novidades do novo sistema é o rastreamento da placa que nada mais é do que o acompanhamento da placa/tarjeta desde sua fabricação até a instalação no veículo, permitindo assim o acompanhamento (ou rastreabilidade) das rotinas de distribuição, produção e auditoria das estampadoras credenciadas pelo Detran-MA.

Com o novo modelo, o mercado de comercialização de placas e tarjetas será normatizado, pondo fim à figura do intermediário, que causava a informalidade (produto sem procedência), a má qualidade e a evasão fiscal no setor.

Todo o trabalho de confecção e distribuição das placas é de responsabilidade da APAC-São Luís que já conta com a utilização de mão de obra prisional, que será remunerada e viabilizará outros projetos de ressocialização dos apenados.

O convênio já assinado no início do ano pela Governadora Roseana Sarney e pelo Dom Xavier Guilles vai contribuir para ações de ressocialização de detentos. Denominado “Emplacando Vidas”, o projeto – consiste na operacionalização do novo sistema integrado de alta segurança na fabricação de placas de identificação veicular – vai viabilizar recursos para promover oficinas profissionalizantes e outras ações que contribuam para maior inserção dos apenados na sociedade.

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É ilegal o pagamento do subsídio de R$ 2 milhões para as empresas de ônibus pela Prefeitura de São Luís

Edivaldo Jr e José Luiz

Por Itevaldo Júnior

Em São Luis, como se sabe, nunca houve licitação do serviço de transporte público coletivo. O prefeito Edivaldo Holanda Junior (na foto com José Luís Medeiros, do SET) ao firmar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) se comprometeu a realizar aporte de subsídio tarifário para as empresas de ônibus. A medida foi para evitar o repasse para a tarifa, o percentual de reajuste salarial concedido aos motoristas, cobradores e fiscais. Ontem o prefeito garantiu o pagamento mensal de R$ 2 milhões para as empresas de ônibus.

Mas, para efetivar o pagamento do subsídio de R$ 2 milhões, o governo municipal deveria ter tido previsão expressa no contrato de concessão específico, mediante as cláusulas definidas nos incisos II e IV do artigo 23 da Lei Federal nº 8.987/ 95, em consonância com seu artigo 17.

Ocorre que, sem o contrato, tal previsão não existe!

Desde a edição da Lei nº 8.987/95, é perfeitamente lícito que um serviço público seja remunerado não apenas pela tarifa como também por subsídios tarifários pagos pelo Poder Público diretamente ao concessionário.

Entretanto, no regime da Lei nº 8.987/95, a instituição de subsídios tarifários demanda a observância de certos requisitos que não podem ser desconsiderados. Por exemplo, o art. 17 da lei determina os subsídios estatais somente poderão ser admitidos em concessões de serviços públicos se forem previamente previstos em lei e se estiverem à disposição de todos os participantes da licitação para a outorga de uma concessão de serviço público. É mais do que evidente, que os subsídios tarifários deverão ter expressa previsão no respectivo contrato de concessão (novamente, incs. II e IV do art. 23 da Lei nº 8.987/95).

É essencial, para a validade de tal subsídio, que ele tenha prévia previsão legal; seja ofertado indistintamente para todos os participantes da licitação para a concessão do serviço e, evidentemente, seja pago a todos os concessionários na mesma situação; e que ele esteja expressamente disciplinado pelo respectivo contrato de concessão.

O subsídio ao transporte coletivo é uma das alternativas para manter o sistema adequado às condições econômicas da população. Mas, ao invés de subsidiar o governo Edivaldo Holanda Junior deveria combater as fraudes (gratuidade e meia passagem).

É salutar a intenção da Prefeitura em subsidiar o sistema de transporte por ônibus, porém Edivaldo Holanda Junior deve pedir autorização à Câmara Municipal da São Luis. É imprescindível a existência de lei dando sustentação ao subsídio no âmbito municipal.

A oportunidade de sua aplicação, a escolha do percentual até o limite legalmente autorizado e a verificação da existência de recursos suficientes, especialmente para atender aos regramentos impostos pelas Leis Orçamentárias e de Responsabilidade Fiscal, são da alçada do chefe do Poder Executivo, posto que gestor,  administrador e responsável final pelas finanças do município.

Tudo isso só demonstra que o subsidio de R$ 2 milhões dado pelo governo de Edivaldo Holanda Junior é ilegal. Cabendo à Câmara de Vereadores, ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) adotar as medidas legais.

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E a licitação???

edivaldogreveAo final da greve realizada entre Prefeitura de São Luís e Sindicato dos Rodoviários, ficou acertado que R$ 2 milhões serão pagos todo mês até que a Prefeitura termine a licitação do sistema de transporte.

Um detalhe importante: a licitação ainda nem começou.

Segundo o TAC, ela deveria ser concluída dia 30 de novembro deste ano. Em uma entrevista à TV Difusora, Holandinha disse que a licitação vai terminar em 10 meses.

Sem começar licitação do sistema de transporte coletivo de São Luís, Holandinha se compromete a repassar R$ 2 milhões por mês a SET, até que a licitação seja concluída, para que os rodoviários não entrem em greve.

Ou seja, Holandinha banca para não fazer o dever de casa.

E prejudica as próprias empresas, que queriam a autonomia do sistema…