Retrospectiva 2013
Retrospectiva 2013
Pelo menos 120 trabalhadores maranhenses foram escravizados pelo grupo Infinity Bio-Energy, grupo com sede no paraíso fiscal de Bermudas e que controla a Alcana Destilaria de Nanuque, doadora de R$ 500 mil à campanha de Flávio Dino em 2010.
A revelação é de O EstadoMaranhão, que traz hoje reportagem mostrando que o grupo já vinha sendo denunciado como explorador de trabalho escravo desde 2008, dois antes de doar ao comunista e na época em que Dino era membro da Comissão de Erradicação de Trabalho Escravo.
Até agora, um dos principais argumentos do PCdoB para tentar eximir seu chefão de responsabilidades era a tese de que Dino não tinha como saber das relações daAlcana/Infinity com escravidão por que a denúncia da Comissão Pastoral da Terra se deu em 2011, um ano depois da doação à sua campanha.
Mas os dados revelados porO Estado – parte deles já mostrados também por este blog, na semana passada – confirmam que a Infinity Bio-Energy já figurava na Lista Suja do Trabalho Escravo desde 2008.
Exatamente quando Flávio Dino era membro da Comissão de Erradicação do Trabalho Escravo, como afirmou o próprio PCdoB.
Se pertencia à comissão e não se deu conta de que a empresa que financiava sua campanha tinha relações com a escravidão, Flávio foi, no mínimo, negligente.
Se, por outro lado, sabia e, mesmo assim, aceitou a doação de uma das empresas do grupo, aí então foi conivente com a escravidão.
Inclusive a de conterrâneos maranhenses…
Retrospectiva 2013
Quando assumiu o seu governo em 2011, após vitória no primeiro turno das eleições de 2010, a governadora Roseana Sarney (PMDB) deixou claro que sua equipe seria montada, com raríssimas exceções, apenas por quem não tivesse interesse na disputa de 2014.
Após alguns meses, e por necessidade política, a própria Roseana levou alguns deputados para seu governo. Estes, obviamente, terão que deixar o cargo em abril do ano que vem para se preparar à reeleição.
Mas há um outro grupo de secretários no governo – com ou sem autorização de Roseana, não se sabe – que também pretende, ou pretendeu em algum momento, ser candidato a deputado federal.
É um grupo que reúne personagens como Aluísio Mendes, da Segurança; Fábio Gondim, da Administração; Cláudio Azevedo, da Agricultura; Cláudio Trinchão, da Fazenda, e Fernando Fialho, do Desenvolvimento Social.
Gente sem nenhum tipo de experiência eleitoral,que, mordido pela mosca azul, pensou que poderia se aventurar nos intrincados jogos de caça ao voto – jogo este que, além de carisma e traquejo político, precisa de recursos e estrutura partidária.
Por isso é que o grupo fracassou em seu intento.
Aluísio Mendes já teve que negar por diversas vezes o interesse na disputa, antes mesmo de se anunciar como candidato. O mesmo ocorreu com Fábio Gondim, que parece ter preferido matar a mosca azul antes que ela desse cria.
Cláudio Azevedo chegou a se movimentar como político nas eleições de 2012, quando tentou emplacar a mulher prefeita de Tuntum. A derrota parece ter arrefecido os ânimos para novos embates eleitorais.
Fracasso maior, no entanto, experimentaram – em maior ou menor grau – Fernando Fialho e Cláudio Trinchão.
O primeiro chegou a ser apontado como ícone da renovação do grupo Sarney. Mas sua aventura eleitoral em 2012 mostrou-se absolutamente equivocada, sobretudo quando apostou em candidatos a prefeito e a vereador – em São Luís e no interior – tão ruim de votos quanto ele próprio de carisma.
Resultado: não conseguiu formar nem uma mínima base para sua aventura em 2014.
Pior, foi derrubado em pleno voo, acossado por denúncias de desvios de recursos em sua pasta.
O outro ousado foi Cláudio Trinchão, que surgiu como candidato de uma hora para outra, assim do nada, já pontificando como líder de um partido recém-criado, o PSD.
Mas parecia que Trinchão, dentre todos os secretários-candidatos, seria o único a superar a primeira etapa, a da exposição pública como opção eleitoral.
A primeira derrota aconteceu esta semana, com o recuo do deputado estadual Afonso Manoel, que voltou ao PMDB sob ameaça de perder o mandato, por ter trocado o partido pelo comando do PSD – em troca, claro, do apoio dele e da mulher à aventura eleitoral de Trinchão.
Mas o secretário de Fazenda tem mais um teste de fogo esta semana.
Quatro dos cinco deputados da legenda – Alexandre Almeida, André Fufuca, Camilo Figueiredo e Doutor Pádua – ameaçam deixar o PSD, por falta de confiança na capacidade eleitoral.
Trinchão tem cinco dias para provar capacidade política e evitar o esvaziamento do partido que assumiu com o objetivo de fortalecê-lo.
Caso contrário, só estará provando, como seus colegas de governo, que não é mesmo do ramo…
Retrospectiva 2013
O ex-governador José Reinaldo Tavares atribui ao atual vice-prefeito Roberto Rocha a perda da eleição de senador em 2010.
Para Tavares, a candidatura de Rocha ao mesmo cargo, dividiu os votos da oposição e acabou ajudando na vitória de João Alberto de Souza (PMDB), candidato único do governo.
É uma bobagem este raciocínio de José Reinaldo, mas é com isso que ele convive desde então, de tudo fazendo para impedir o sucesso político do desafeto.
É José Reinaldo quem proíbe sua cria política Flávio Dino (PCdoB), por exemplo, de declarar publicamente o apoio à candidatura de Rocha ao Senado – cobrada pelo vice-prefeito desde o início do ano.
O ex-governador também se ressente do humilhante afastamento do PSB, em 2012, esta sim, por articulação de Roberto Rocha, à época próximo do comandante-em-chefe do partido, o governador de Pernambuco Eduardo Campos.
Agora, é Tavares quem quer dar o troco. E para isso conta com a ajuda do mesmo Flávio Dino que não quer a candidatura de Rocha ao Senado.
O ex-governador anda espalhando que conseguiu de Campos a determinação para afastar Roberto Rocha da direção do PSB maranhense e retornar, ele próprio, junto com o seu grupo, à direção partidária.
O próprio José Reinaldo já admitiu não ter qualquer relacionamento pessoal com Campos. Para conseguir que o governador de Pernambuco afaste seu desafeto da legenda, ele só poderia contar com Flávio Dino, amigo pessoal de Eduardo Campos.
Só resta saber por qual motivo o chefão comunista faria isso.
Mas Roberto Rocha deve saber…
Retrospectiva 2013
Este foi o grito de guerra de um grupo de médicos enquanto protestavam hoje na porta do Ministério da Saúde contra o programa Mais Médicos.
Retrospectiva 2013
Perdeu-se o sentido, ou se é que algum dia teve, as manifestações de São Luís.
Por mais que se observe que há vândalos infiltrados, alguns manifestantes parecem também deixar o cérebro em casa enquanto vão pedir “um país melhor”.
Muita coisa não faz sentido. Uma é agredir a imprensa física e verbalmente. Uma explicação por A mais B seria interessante para relacionar como isto ajuda na “mudança” do país.
Outro ponto estranho é o uso de carros de som: micareta? Parece que sim. Cada um vai com uma pessoa que ninguém sabe quem é ou quem representa, puxando sardinha para o seu lado.
Nas outras passeatas Brasil a fora não há carros de som. É deveras muito estranho.
E o mais inusitado acontece hoje (24): protesto em frente a um shopping da cidade. Uma grande cortina de fumaça para os vândalos e ladrões aprontarem.
Não se sabe de que lado se luta, contra quem e para que lado se vai.
Não faz mais sentido.
Retrospectiva 2013
O acidente com o avião da TAM – que teve de interromper o vôo por causa de urubus na região do Aeroporto Cunha Machado – é apenas mais um problema causado pela demora da prefeitura, não de agora, mas desde sempre, em resolver o problema da destinação do lixo em São Luís.
Os urubus têm o lixão da Ribeira como viveiro, e passam o dia voando no espaço aéreo ousado pelas aeronaves que chegam e saem da capital maranhense.
O Ministério Público já alertou, os órgãos de ambientação também já alertaram que o lixão da Ribeira já não pode mais permanecer ali, sobretudo por conta da proliferação de urubu, que ficam no raio de movimentação das aeronaves que pousam no Aeroporto Cunha Machado.
Este é mais um problema que não foi criado pelo prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC), é certo.
Mas é certo também que só cabe a ele, agora, a solução para o problema.
E resolvendo, ele mostra que realmente que é diferente dos outros.
E que poderá fazer São Luís avançar…
Retrospectiva 2013
Logo após o resultado das eleições de 2012, este blog fez uma dura crítica aos membros do grupo Sarney que apostavam numa traição do então candidato a prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) ao seu criador e tutor Flávio Dino (PCdoB), logo que assumisse o comando da gestão.
Na crítica, além de considerar “indigna a aposta na traição”, este blog mostrou que o projeto de Holandinha está intrinsecamente amarrado ao de Dino. E por mais que o prefeito tente buscar alternativas para melhorar a gestão da cidade, Flávio Dino e seus camaradas não o deixarão em paz.
Leia também:
“O projeto de 20 anos de Holandinha e Flávio Dino…”
O maior exemplo disso pôde ser visto após a malfadada tentativa de parceria entre o prefeito e a governadora Roseana Sarney (PMDB) na área da Saúde – parceria proposta às claras, de forma documental e sem ilações ou meias-palavras.
Mas tão logo a parceria foi descartada, Dino et caterva passaram a jogar na mídia alinhada a idéia de que Roseana tentava cooptar Holandinha.
Nos últimos dias, dinistas usaram espaços na coluna radar, de Veja; no Jornal Pequeno e no blog do Ucho, de Brasília. Sempre em busca de criar um clima de beligerância entre Roseana e Holandinha.
De forma covarde, comunistas usam espaços na mídia – no Maranhão e no Brasil – para chantagear o próprio Holandinha, mostrando do que podem ser capazes caso o prefeito pelo menos insinue aproximação com outros grupos.
O prefeito Edivaldo Júnior é refém de Flávio Dino e comunistas.
Para controlá-lo, Dino nomeou seu lugar-tenente Márcio Jerry. Oficialmente secretário de Comunicação, é Jerry quem dá as cartas na gestão holandista, a ponto de secretários serem obrigados a primeiro convencê-lo antes de tomar qualquer atitude.
Márcio Jerry não desgruda do prefeito. Representa olhos e ouvidos de Flávio Dino. Participa de todo e qualquer tipo de evento, cobra secretários, convoca servidores de qualquer área e decide até sobre reuniões do prefeito.
Tem tanto poder, que antecipa até as declarações do próprio prefeito.
Interpõe-se, neste aspecto, ao secretário de governo, Rodrigo Marques, que Holandinha levou para a administração na tentativa de minimizar a tutela do comunista.
O secrertário de comunicação é o ouvidor de Flávio Dino em tempo integral. Qualquer deslize do prefeito e a mídia alinhada é acionada para mandar recados, ameaçá-lo e chantageá-lo.
O prefeito de São Luís está fadado a cumprir as ordens comunistas, pelo menos até 2014.
E se não se enquadrar, no final das contas, ainda será responsabilizado por eventual derrota dinista.
É aguardar e conferir…
Retrospectiva 2013
Autor de vários outros termos e expressões que viram moda e passam a ser usados por toda a imprensa e até pela classe política, este blog criou a expressão “chefão de comunismo”, para se referir ao ex-deputado Flávio Dino (PCdoB); não por ele ser comunista, mas por ser autoritário, truculento e patrulhador.
Imediatamente, os setores da oposição – na política e na mídia – passaram a tentar chamar o ex-presidente José Sarney de “chefão da Oligarquia”.
Não colou.
Foi este blog, também, o primeiro a revelar o patrulhamento dos comunistas – e seus agentes na imprensa – contra prefeitos que conversavam com a governadora Roseana Sarney (PMDB) sobre parcerias institucionais.
Imediatamente, os deputados ligados ao chefão do comunismo – e seus agentes na imprensa – passaram a usar o termo patrulha em todos os seus debates, fosse para rebater a alcunha, fosse para tentar impor o mesmo perfil no governo.
O blog de Caio Hostílio trouxe à tona as revelações da ex-candidata a vice-governadora, Miosótis Lúcio (ex-PPS), sobre a ausência de projeto do grupo de Flávio Dino – o que abriu a portas para outras críticas, de Eliziane Gama (PPS), de Hilton Gonçalo (PDT), Ribamar Alves (PSB), Sebastião Madeira (PSDB), Igor Lago (PDT)…
Na tentativa de diminuir o impacto das declarações, a oposição atabalhoada- e seus agentes na imprensa – trataram de desqualificar Miosótis, Eliziane e os demais.
Este blog foi um dos primeiros a revelar as defecções no grupo do chefão do comunismo, de gente inconformada exatamente com a patrulha comunista, já discutida parágrafo acima.
Em resposta, os desnorteados oposicionistas tentaram criar uma cizânia entre o ministro Edison Lobão e o secretário Luis Fernando Silva, que os próprios fatos trataram de desmentir.
O secretário Luis Fernando, aliás, foi o autor da frase mais lapidar da pré-campanha, ao classificar a mudança proposta por Dino de “mudança de gogó”.
Ontem, o ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) usou a mesma expressão para tentar pichar o governo Roseana, numa falta de criatividade que só Tavares poderia ter.
O problema da oposição no Maranhão é exatamente este.
Está sempre atrás dos fatos, está sempre pautada, está sempre rebatendo ou tendo que responder ao noticiário.
Sempre correndo atrás do prejuízo, tentando corrigir rumos revelados com maestria neste e em outros setores da imprensa não-alinhada.
Agendada, a oposição age exatamente como se quer. Previsível, deixa antevê cada passo, exatamente como se previu que faria.
É o preço que paga quem não sabe para onde quer ir…