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A desimportância da Seleção Brasileira…

A partida de hoje à noite entre brasileiros e argentinos é uma tolice caça-níquel inventada pelos donos do futebol brasileiro – ente eles a Globo, a Nike e, agora, Ronaldo Nazário e a Traffic.

Pouco importa para o futuro da seleção – e para o planejamento da Copa do mundo.

O que vale na "seleça" é apenas aparecer com a marca do patrocinador, nada mais...

São poucos os jogadores destes times de hoje que estarão em campo nas próximas semanas. Na seleção dos amistosos europeus só entram os patrocinados.

Ainda tentaram dar um ar oficial ao jogo, utilizando o nome da antiga Copa Roca, o que foi vetado pelos donos da marca. Inventaram, a idiota epíteto “Clássico das Américas”.

Bem fez o gremista Mário Fernandes, que esnobou a convocação caça-níquel.

Só o apelo comercial de Brasile Argentina justificam a partida em Belém

Jogar pela seleção não tem qualquer importância, mesmo com a insistência de querer transformar a convocação no ápice da carreira de um boleiro.

E a realidade das ruas tem mostrado o pouco apelo do futebol de seleções fora dos períodos de Copa.

É cada vez maior o número de torcedores que esnobam a seleção em favor de um jogo do seu clube – muito mais emocionante e  com mais apelo.

O que se viu em Belém do Pará, com brasileiros envergando a bandeira da seleção argentina, numa espécie de protesto, é um exemplo disto.

Sem falar no esquema pró-Corínthians da Globo e da CBF para favorecer o time paulista na reta final do Brasileirão – coisa bem mais importante que seleção – tirando jogadores dos grandes clubes na reta final.

Qual a importância de amistosos com México e Guatemala? Ver Neymar sacaricar e passar na Globo por semanas? Valorizar jogadores do esquema, apresentando-os a empresários europeus com a camisa amarelinha?

Desde a “profissionalização” do futebol, a Seleção Brasileira só serve pra isso.

No mais, não tem qualquer importância…

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Todo o mundo já sabe disto…

Seleção alemã: show de futebol cada vez melhor..

O técnico da Seleção Brasileira de Futebol, Mano Menezes, abre a entrevista concedida à revista Veja com uma constatação:

É preciso reconhecer que o Brasil não está mais jogando o melhor futebol do mundo. E não é de hoje. Na Copa de 2010, já estávamos atrás da Alemanha, que é, pra mim, o time mais completo – à frente até da atual campeã do mundo, a  Espanha (…) – afirma Menezes.

É uma constatação mundial.

Não há seleção de futebol no mundo tão perfeita quanto a da Alemanha. E não apenas na Copa de 2010, mas desde a década de 80.

Não por acaso, esteve na maioria das finais da Copa do Mundo e nunca na história ficou abaixo do quinto lugar na competição.

Menezes: exemplo de pé no chão

Expertise aprimorada agora, com a qualidade técnica de craques como Özil, Müller e Schweinsteiger.

Aliás, o técnico da seleção brasileira faz, na mesma resposta, uma análise sobre os jogadores alemães:

– (…) têm tudo para chegar à Copa do Brasil no auge da forma física – diz o treinador.

Constatações como a de Mano são recorrentes no mundo inteiro, o que dá uma certeza: A Alemanha será a campeã do mundo em 2014.

Infelizmente, sem a repetição do maracanaço.

Isto por que, mais uma vez, o Brasil nem chegará à final…

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Os mais bem pagos do esporte mundial…

Futebol e dinheiro são sinônimos, mas a desorganização ainda reina

Apenas três jogadores de futebol estão na lista dos atletas mais bem pagos do mundo, segundo a evista americana Forbes. E o mais bem pago deles – o inglês David Beckham – é apenas o sexto na lista.

Becham ganha US$ 40 milhões ao ano, quase a metade do primeiro colocado, o americano Tiger Woods, jogador de golfe – que arrecadou US$ 75 milhões em 2010.

Melhor jogador do mundo no ano passado, o argentino Lionel Messi, é último colocado do top ten. Levou US$ 32,5 milhões em salários e patrocínio. Menos que Cristiano Ronaldo, sétimo na lista, com US$ 38 milhões.

A lista dos melhores da Forbes é povoado por jogadores de golfe, tenistas e jogadores de basquete, além do piloto Michael Schumacher.

A falta de jogadores na relação tem a ver diretamente com a desorganização do esporte em todo o mundo.

Apesar de movimentar bilhões de dólares em todo o mundo, o futebol ainda sofre com gestões amadoras nos clubes e a corrupção desenfreada.

Só a Copa do Mundo do Brasil, em 2014, deve movimentar US$ 500 bilhões em negócios relacionados ao futebol nos póximos três anos.

Mas há riscos de os estádios nem estarem prontos para a Copa das Confederações, daqui a menos de dois anos.

Veja aqui a lista completa dos esportistas mais bem pagos do mundo

 

 

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Um novo maracanaço…

O sorteio das eliminatórias, hoje, no Rio de Janeiro, é o início oficial da Copa do Mundo de 2014. O que a gente entende como a copa propriamente dita – geralmente entre junho e julho – a Fifa chama de fase final do torneio.

Pois hoje começa a trajetória da seleção de brasileiros rumo a um novo maracanaço.

O garoto-mídia Neymar chora mais um fracasso de sua seleção

O Brasil perderá a Copa de 2014 em todos os sentidos. Teve a chance de fazer um evento bem organizado, com investimentos sérios e ações necessárias, mas optou pela politicagem e a ajuda a terceiros.

O estádio do Corínthians é um exemplo desta aberração.

Montagem com imagem de Mano e o palhaço Bozo

O contribuinte, torcedor ou não, vai pagar a conta da construção de um estádio particular, apenas por que o presidente do clube é amigo do presidente da CBF – que, por sua vez, é inimigo do presidente do São Paulo, clube com estádio pronto para receber qualquer jogo internacional.

Este é só um exemplo dos bilhões que escorrerão pelo ralo da corrupção, da incompetência e da burocracia até o pontapé inicial do torneio, em junho de 2014.

No campo é a mesma coisa.

A seleção de brasileiros é manipulada por patrocinadores bilionários, como a Nike, ou operadores do futebol, como a Traffic – e agora a 9ine – que impõem convocações, estabelecem datas de jogos amistosos e até escolhem adversários na fase de preparação.

Exemplo do belo futebol apresentado na Argentina

Enquanto isso, a Rede Globo e seus satélites, detentores dos direitos de TV, manipulam as massas, se ocupando muito mais da festa  que da crítica.

A seleção de brasileiros reúne garotos-bobos e deslumbrados com as possibilidades que o dinheiro oferece, peocupados muito mais com o corte de cabelo do que a qualidade do passe.

O vexame está escrito nas estrelas – literalmente.

Disputando as eliminatórias, esta seleção não tem conseguido sequer chegar à semifinal dos últimos torneios.

Imagine, então, uma seleção desocupada, treinando quatro anos apenas com desimportâncias do futebol, como a seleção da Andaluzia, o Qatar ou o time de Serra-Leoa?

Um novo maracanaço se anuncia, bela Marina da Glória …