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Polícia Federal continua a transformar operações em espetáculos midiáticos

Ação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados seus envolvidos em uma suposta organização criminosa comete os me mos abusos de outrora, quando PT, Lula e, no Maranhão, adversários do agora ministro da Justiça Flávio Dino, eram os alvos preferenciais

 

Policiais cercam condomínio no Rio de janeiro para prender aliados de Bolsonaro; repórteres acompanham tudo em tempo real

 

Ensaio

Não há dúvida que os assessores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) – estando ele ou não envolvido diretamente – cometeram crime grave na fraude dos cartões de vacinação, o que pode caracterizar organização criminosa.

Mas não há dúvida também que a operação da Polícia Federal contra os envolvidos – fortemente aparatada, não apenas por armamentos, mas por câmeras e equipamentos de vídeo e equipes de repórteres – está tão irregular quanto a vacinação de Bolsonaro contra a CoVID-19.

Este blog Marco Aurélio d’Eça critica desde sempre as operações espetaculosas da PF.

Sempre se recusou a dar holofotes a delegados e procuradores em coletivas de imprensa montadas como circo, denunciava sistematicamente o espetáculo das operações; e tinha apoio nesta crítica de gente do PT, aliados de Lula e muitos adversários do agora minsitro da Justiça Flávio Dino, que hoje batem palmas para o que ocorreu nesta quarta-feira, 3.

Em 22 de março de 2017 este blog Marco Aurélçio d’Eça escreveu o post “Cheiro de Farsa com nuances estatais…”.

Era uma denúncia contra operação da PF que levou coercitivamente jornalistas e blogueiros que faziam críticas ao governo Flávio Dino (então no PCdoB).

– O recado foi dado. E de hoje em diante qualquer um pode ser arrancado de suas bancadas ou redações apenas pelo fato de ser crítico do governo comunista. É assim que se vive no Maranhão vermelho… – escreveu o blog, à época.

Bem mais lá atrás, em novembro de 2015, o blog Marco Auirélio d’Eça deu voz ao então deputado federal Hildo Rocha – hoje número 2 do Ministério  as Cidades de Lula – que classifiocu de “teatro operação da PF contra Ricardo Murad…”.

O próprio ministro Flávio Dino já criticou esta espetacularização usada contra Bolsonaro.

Em 2017, ao questionar a “Operação Pegadores”, que investigou seu governo, ele chegou a jogar suspeição sobre a conduta dos policiais que agiram no Maranhão.

Alvo de uma operação da PF em abril de 2007, o ex-desembargador José Eduardo Carreira Alvim escreveu o livro “Operação Hurricane: um juiz no olho do furacão”, em que condena esta exposição midiática das investigações federais.

– Fui preso desnecessariamente e submetido a um escárnio igualmente desnecessário da mídia, que me julgou e me condenou por antecipação, antes mesmo de apurados os fatos, sendo libertado nove dias depois de encarcerado, sem que nenhuma nova diligência se mostrasse necessária, mas depois de ter sido um ator involuntário dos shows da Rede Globo e da mídia nacional por semanas inteiras – na página 116 do livro. (Conheça aqui)

Todas essas operações resultavam, antes do governo Bolsonaro e da transformação do STF em ator principal no país, em anulaçoes nas instâncias superiores e em indenizações  às “vítimas”, gerando prejuízos milionários aos cofres públicos. (Saiba mais aqui)

Como praxe dessas operações espetaculosas, a condução coercitiva – prática que só deveria ser usada legalmente em caso de o intimado se recusar por três vezes à ir depor – era o caminho para a espetacularização midiática da PF.

Em 2018, o Supremo Tribunal Federal tornou inconstitucional as conduções coercitivas, proibindo que um investigado fosse levado apenas para depor. Era a época da Operação Lava Jato, que tinha como alvo, sobretudo, o agora novamente presidente Lula e o seu partido, o PT.

Essa decisão ajudou na diminuição dos espetáculos globais produzidos por policiais federais, muitos dos quais acabavam até virando estrelas de programas como Fantástico.

Mas o alvo agora é outro.

Bolsonaro caiu em desgraça com os setores que o apoiaram em 2018 – muito por sua própria culpa – e deve mesmo ser condenado por uma série de crimes que cometeu ao longo do mandato.

Este blog Marco Aurélio d’Eça continua entendendo que ele é culpado em todas as investigações que o cercam; mas continua a criticar o espetáculo desnecessário da PF.

Seja contra ele, seja contra Lula, Flávio Dino ou qualquer outro cidadão bnrasileiro.

É simples assim…

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“Cabaré do Pão com Ovo” será atração das férias na Ilha

As apresentações, de acordo com os organizadores, serão às 20h (dias 11 e 12), 17h30 (dia 13) e 20h no dia 14; temporada de férias promete levar os fãs às gargalhadas como de costume

Comédia mais uma vez promete ser sucesso de público

Sucesso absoluto de público, a comédia Pão com Ovo estará entre os dias 11 e 14 de julho com novo espetáculo, no Teatro Arthur Azevedo, em São Luís. A temporada de férias (“Cabaré do Pão com Ovo”) promete levar os fãs às gargalhadas como de costume.

As apresentações, de acordo com os organizadores, serão às 20h (dias 11 e 12), 17h30 (dia 13) e 20h no dia 14. 

Quem quiser se garantir, pode adquirir os ingressos de forma antecipada no Foto Sombra dos shoppings São Luís e da Ilha e na bilheteria do Arthur Azevedo.

Para mais informações, basta entrar em contato pelos telefones (98) 98866-9025 e (98) 98172-5193

Além de César Boaes, que interpreta Clarice e Adeílson Santos, a Dijé, o espetáculo terá a participação de Dayvd Dias.