Pesquisa reflete apenas a articulação da direita contra Brandão e Camarão…

Nova pesquisa sobre as intenções de votos na corrida eleitoral de 2026 alavanca candidaturas do campo conservador, que pretende se fortalecer diante da guerra fratricida entre os grupos do governador e do ministro Flávio Dino

 

DIREITA EM PESO. Pesquisa para o governo mostra três candidatos do campo conservador nas primeiras posições da corrida pelo governo

A mídia digital divulgou nesta sexta-feira, 10, a primeira pesquisa do ano sobre a sucessão estadual de 2026, que traz dados curiosos sobre a disputa:

  • os números, do Instituto Conceito, catapultam candidatos da direita e da oposição, ao governo e ao Senado;
  • a pesquisa revela também que o governador Carlos Brandão (PSB) não tem nomes próprios competitivos.

No cenário estimulado para governador, Braide aparece na liderança, com 36,2% das intenções de voto – destaque para os 73,2% na Região Metropolitana de São Luís. Ele é seguido pelo ex-prefeito de São Pedro dos Crentes Lahesio Bonfim (Novo), com 17,5%. O ex-senador Roberto Rocha aparece em terceiro lugar, com 15,3%, seguido pelo vice-governador Felipe Camarão (PT), com 14,1%. A atual presidente da Assembleia Legislativa, Iracema Vale (PSB), tem 2,2%. Indecisos, nulos e brancos somam 15,7%”, diz o texto do jornalista Gilberto Léda, que publicou com exclusividade a pesquisa, já replicada em diversos outros blogs e sites.

Já seria curioso que a pesquisa tivesse apontado três opções do campo conservador – Braide, Lahésio e Roberto Rocha – nas três primeiras posições ao governo, mesmo sabendo-se que o Maranhão tem forte eleitorado com influência direta do presidente Lula (PT).

Mas aí aparece os dados para senador, que põem o ex-prefeito e Santa Rita, Hilton Gonçalo (Mobiliza) com índices perto de estratosféricos 20% de intenções de votos no cenário sem o governador Brandão.

DOIS PRUM LADO, DOIS PRA OUTRO. A direita quer dividir-se em duas para forçar um segundo turno contra o nome do ainda rachado grupo governista

Este blog Marco Aurélio d’Eça tem conversado com setores da esquerda e da direita desde o fim das eleições de outubro; nessas conversas, soube, por exemplo, que os conversadores trabalham com duas possibilidades de chapa para enfrentar um rachado grupo governista:

  • a chapa 1 seria encabeçada por Eduardo Braide, tendo Hilton Gonçalo como uma das opções ao Senado;
  • a chapa 2 da direita teria Lahésio Bonfim como candidato a governador e Roberto Rocha ao Senado;
  • nas duas chapas há vaga para Weverton Rocha (PDT), caso ele queira continuar na oposição.

Análise destas conversas – apontando para as possibilidades acima, já havia sido publicada por este blog Marco Aurélio d’Eça em 24 de outubro, no post: “Sobre Eduardo Braide, Roberto Rocha e Lahésio Bonfim…”.

É possível que haja relação clara entre as conversas dos conservadores ouvidas por este blog Marco Aurélio d’Eça e a pesquisa da Conceito divulgada nesta sexta-feira, 10.

De qualquer forma, uma coisa ficou claro para o grupo governista, dinistas e brandonistas: 

O vice-governador Felipe Camarão (PT) é a única opção viável para eles…

Texto alterado às 17h25 do dia 10/1/2025 para acréscimo de informação

Fufuca também atua pela unidade da base governista…

Ministro do Esporte é um dos quatro nomes na disputa pelas duas vagas no Senado em 2026 e entende que o racha no grupo liderado pelo governador Carlos Brandão só “favorece quem está de fora”

 

BASE UNIFICADA. Ministro Fufuca também conta com o apoio de Lula para ser candidato a senador em 2026

O ministro do Esporte André Fufuca (PP) pegou esta semana, em entrevista ao jornal O Globo, a reunificação do grupo liderado pelo governador Carlos Brandão (PSB), como fundamental para o sucesso nas urnas em 2026.

Defendo que o mesmo grupo de 2022 permaneça unido em 2026”, ressaltou o ministro.

  • André Fufuca é um dos quatro nomes do campo lulista na disputa pelas duas vagas de senador pelo Maranhão;
  • além dele, são cotados o próprio Brandão e os atuais ocupantes das vagas, Eliziane Gama (PSD) e Weverton Rocha (PDT) 

para o ministro, independentemente de quais sejam os escolhidos para a vaga, a união de todo o grupo será fundamental para garantir as vagas que o presidente Lula (PT) quer no Senado em 20-26.

[O racha] favorece quem está do lado de fora”, acredita o ministro.

“Minha candidatura ao Senado é com apoio do presidente Lula”, diz Eliziane…

Senadora maranhense atua sistematicamente pela reunião do grupo Brandão/Flávio Dino onde, espera, terá oportunidade de compor a chapa encabeçada pelo vice-governador Felipe Camarão

 

PELA REUNIFICAÇÃO DO GRUPO. Eliziane quer uma das vagas de senador na chapa de Felipe Camarão e Carlos Brandão

A senadora Eliziane Gama (PSD) vem reafirmando sistematicamente seu projeto de disputar a reeleição ao Senado nas eleições de 2026; para isso, ela garante ter o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Eu tenho reafirmado minha candidatura ao Senado com o apoio do presidente Lula. Estive com ele e tenho estado com ele na caminhada no Congresso Nacional”, disse a senadora, em palestra durante encontro com jornalistas, no sábado, 21. (Veja o vídeo acima)

 

Para viabilizar-se em 2026, Eliziane aposta sobretudo, na unidade do grupo Brnadão/Flávio Dino, com o qual esteve desde 2014.

a senadora vê uma única alternativa para a sucessão: o vice-governador Felipe Camarão (PT) candidato natural ao governo, tendo Brandão e ela como candidatos a senadores; o vice sairia do diálogo entre as correntes da base.

  • Aliada histórica de Flávio Dino, Eliziane Gama foi a deputada federal mais votada em 2014 na chapa encabeçada pelo agora ministro do STF;
  • em 2018, elegeu-se senadora como a única mulher na chapa que tinha, de novo, Dino candidato à reeleição e Brandão candidato a vice.
  • em 2022, ela não disputou eleições, mas apoiou efetivamente a chapa do governador Brandão, que tinha Felipe Camarão como Vice;
  • na mesma eleição foi uma das mais entusiasmadas defensoras da candidatura do presidente Lula entre os eleitores evangélicos.

AGRADECIMENTO E ESPERANÇA. Eliziane Gama reuniu jornalistas em almoço para um balanço de 2024 e falar dos projetos para 2026

Por esse histórico, a senadora entende que – caso a definição de vagas passe por decisões de cúpula – ela receba o apoio tanto de Lula quanto de Flávio Dino e  Brandão para compor a chapa da sucessão.

Essa definição só deve ocorrer em junho de 2026, durante as convenções…

Ministro de Lula entra na briga que opôs Flávio Dino e Carlos Brandão

Da Coluna do Lauro Jardim / O Globo
Por Naira Trindade

André Fufuca, o ministro de Esportes de Lula, gravou um vídeo em solidariedade à deputada estadual Iracema Vale, que ficou empatada com o deputado Othelino Neto (Solidariedade) na disputa à presidência da Assembleia Legislativa do Maranhão, mas venceu pelo critério de idade. No entanto, o caso foi judicializado e, no STF, está aos cuidados da ministra Cármen Lúcia.

No vídeo, Fufuca defende que todo jogo tem regras e que “o vitorioso é o que mais idade”:

Antes de começarem as eleições, as regras estavam postas na mesa. É assim em vários cenários da nossa vida, nos jogos de futebol, nos jogos de basquete, em inúmeras relações que praticamos diariamente. (Sic) Faço esse vídeo para prestar solidariedade à deputada Iracema. Não estou falando aqui de lado A ou lado B. Estou falando aqui para que zelem pela nossa Constituição e o regimento da Assembleia Legislativa”, disse Fufuca. (Leia mais aqui)

O embate pela presidência da casa legislativa é mais um round entre governador Carlos Brandão e o ministro Flavio Dino (STF). Aliados históricos, ambos romperam recentemente. Iracema é a aliada de Brandão.

Desconfiança mútua inviabiliza acordo entre Brandão e dinistas

Não adiantou o governador Carlos Brandão sentar praça em Brasília ao lado do irmão, Marcus: o clima entre eles e os aliados do ministro Flávio Dino é de “olhar atravessado” e “dedo em riste”

 

INIMIGOS ÍNTIMOS. O clima de desconfiança mútua entre os grupos impede Felipe Camarão e Carlos Brandão de dar garantias um ao outro

Este blog Marco Aurélio d’Eça acompanhou nesta quinta-feira, 19, as especulações – sem fontes – dando conta da busca de acordo entre os grupos do governador Carlos Brandão (PSB) e do ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino pela paz na base governista.

E como sempre faz, procurou ouvir as partes interessadas:

Soube que o Marcus Brandão procurou Felipe Camarão! Já se reuniram ou vão se reunir?!? o senhor tem essa informação?!? Soube ainda que vocês aceitam dar a vice e uma das vagas de Senador a eles, mas eles querem garantias também contra Othelino. Soube que vocês disseram a eles que Othelino não tem controle e que age sozinho! Pergunto: Já houve ou vai haver o encontro em Brasília? Como fazer com Othelino?!? Tem rumo aceitar um vice de Brandão e ele senador?!?”, foi a pergunta básica deste blog Marco Aurélio d’Eça a várias lideranças dos dois grupos.

  • Com variações na forma, a mensagem, acompanhada de telefonema, foi encaminhada à senadora Eliziane Gama (PSD), ao vice-governador Felipe Camarão (PT), ao deputado federal Márcio Jerry (PCdoB), aos estaduais Iracema Vale (PSB) e Othelino Neto (SDD), aos secretários Sebastião Madeira e Rubens Pereira, ao próprio governador e ao irmão Marcus.

Acordo pressupõe confiança; como ainda confiar em Brandão?!?”, respondeu Othelino Neto, resposta que forma o conceito geral de todas as demais; outros preferiram se manifestar “em off” e outros não responderam às mensagens. 

Em linhas gerais ficou claro que um acordo, a estas alturas, é quase inviável diante da falta de confiança mútua entre os dois lados.

  • Se Brandão declarar aos dinistas que vai repassar o governo para Felipe Camarão em 2025, os dinistas não têm garantias de que isso ocorrerá de fato;
  • se, por outro lado, dinistas garantirem que apoiarão Brandão ao Senado, os Brandão igualmente não têm qualquer garantia de que isso ocorrerá de fato.

Além destas questões, há outras, de curto prazo, como a “devolução” dos postos que os dinistas ocupavam até a chegada da crise.

  • No meio da desconfiança mútua veio um caminho, apontado pela senadora Eliziane:

“O presidente me pediu pessoalmente: ‘Eliziane, a gente precisa resolver a questão do Maranhão e reunir todo mundo’. Estamos trabalhando pra isso”, disse Eliziane, segundo o blog do jornalista Gilberto Léda. (Leia aqui)

E tudo indica que caberá a Lula “a solução Maranhão”…

“Você vai cometer um grande erro”, disse Lula a Brandão…

Presidente ouviu do governador maranhense ponderações sobre a sucessão estadual e as relações com o chamado grupo remanescente do ministro Flávio Dino; e disse que espera tê-lo como senador em sua base a partir das eleições de 2026

 

LULA CONSELHEIRO. ao relatar situação política no Maranhão, Brandão ouviu do presidente opinião sobre sua decisão em 2026

A reunião do governador Carlos Brandão (PSB) com o presidente Lula (PT), na última segunda-feira, 29, foi articulada às pressas pelo ex-presidente José Sarney, a pedido do Palácio dos Leões. Este blog Marco Aurélio d’Eça tratou o assunto com o título “Carlos Brandão dá a resposta…”.

O presidente recebeu um governador amargurado pela intensa repercussão da falta de convite para o casamento do ministro Flávio Dino, realizado dois dias antes, na Grande São Luís; e manifestou-se sobre as eleições de 2026.

Travou-se, então, o seguinte diálogo:

  • “Presidente, eu devo ficar mesmo até o final do meu mandato” – disse o governador!
  • “vai cometer um grande erro!!!”- respondeu Lula, para completar:
  • “Mas eu quero tratar disso só mais na frente.”

Esta foi a conversa básica, revelada pelo próprio governador a interlocutores nos dias seguintes; um ou outro ouvido por este blog Marco Aurélio d’Eça acrescenta um detalhe aqui, outro ali, mas sem negar a estrutura de diálogo acima.

Um detalhe importante falado por todos: Lula deixou claro a Brandão que o queria no Senado a partir de 2027, formando a base de um eventual segundo mandato presidencial.

Brandão não pediu novas obras e não falou das que estão – ou deveriam estar – em andamento.

A imagem de Lula com o mapa na mão foi pensada para justificar a foto dos dois lado a lado.

E a devida repercussão na mídia…

Os caminhos de Flávio Dino e os caminhos de Brandão…

Diante da crise já deflagrada na relação entre o ministro do STF e o governador – cujo principal atingido é o vice-governador Felipe Camarão – cada um dos grupos já busca alternativas para o enfrentamento na sucessão estadual

 

PRA QUE LADO VAI CADA UM?!? Estouro da crise entre Flávio Dino e Carlos Brandão chegou a tal nível de nenhum dos dois saber para que lado vai

Há duas decisões já tomadas pelos grupos do ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino e do governador Carlos Brandão (PSB), que devem se reunir na próxima terça-feira, 10, em Brasília:

  • 1 – o dinismo não abre mão de ter o vice-governador Felipe Camarão (PT) na chapa majoritária de 2026, e aposta até em uma aliança com o prefeito Eduardo Braide (PSD) para manter-se no jogo sucessório;
  • 2 – Brandão, por sua vez, não aceita mais apoiar Felipe Camarão e só deixa o governo se o vice petista sair junto com ele, o que abriria o governo em 2026 para a presidente da  Assembleia Legislativa, Iracema Vale (PSB).

Este blog Marco Aurélio d’Eça foi o primeiro a falar, tanto da decisão de Brandão de não mais apoiar Felipe quanto da articulação dos dinistas por uma alternativa com Eduardo Braide (Relembre aqui, aqui, aqui e aqui)

A crise entre os dois grupos chegou ao epicentro na batalha do 21X21 na Assembleia Legislativa, e de lá para cá vem só aumentando, com cada grupo fazendo movimentos na tentativa de emparedar o outro:

  • a mídia do casamento de Flávio Dino foi um desses movimentos;
  • a reunião de Carlos Brandão com Lula (PT) foi outro destes movimentos;
  • outro foi a repercussão do despacho de Carmem Lúcia na ação da Assembleia;
  • e um quarto foi a exibição de força do MDB e seus aliados em defesa do governador.

Ao dinismo resta manter a candidatura de Camarão a qualquer custo e buscar uma alternativa com Braide, desde o que o prefeito aceite ser usado na guerra contra o Palácio dos Leões.

A Brandão resta a opção de se manter no cargo até o final e eleger um candidato de sua confiança, que pode ser a presidente Iracema Vale ou mesmo o secretário de articulação Municipal Orleans Brandão (MDB).

A menos que o ministro e o governador consigam encontrar uma saída para zerar o jogo entre eles.

Mas para isso, é preciso lavar toda a roupa suja…

Imagem do dia: Carlos Brandão dá a resposta…

Dois dias depois de o ministro Flávio Dino protagonizar regabofe gigante com a presença de ministros do STF, governador é recebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com quem discute projetos em parceria com o Governo Federal

 

OS DOIS A SÓS. governador maranhense mostrou que tem articulação própria e esteve com Lula na manhã desta segunda-feira, 2

O governador Carlos Brandão (PSB) não ficou chorando pitangas diante da festa de casamento do ministro Flávio Dino – que exibiu poder político no sábado, 30 – e deu a resposta apenas dois dias depois.

Em Brasília, tive uma boa reunião com o presidente Lula (PT) para apresentar as demandas que já estamos efetivando juntamente com o Governo Federal, e também as novas; Lula é sempre um grande parceiro e tem um olhar diferenciado para o nosso estado. Vamos em frente com unidade e parceria”, divulgou o governador, na tarde desta segunda-feira.

  • na conversa com o presidente, Brandão tratou da Avenida Metropolitana e da extensão da Avenida Litorânea, projetos para a capital, São Luís;
  • também discutiu propostas de titulação de terras quilombolas e “tantas outras ações que vão mudar a vida das pessoas no Maranhão”.

Em certa medida, a reunião de Brandão com Lula é uma resposta também ao prefeito Eduardo Braide (PSD), que anunciou nesta segunda-feira, 2, o projeto de urbanização do Polo Coroadinho, um dos maiores do país.

Como se vê, o governador também sabe se movimentar.

E parece não aceitar emparedamentos…

Qual é a oposição no Maranhão?!?

Racha interno que tem levado à crise na base do governo Carlos Brandão tem confundido analistas e observadores da cena política, mas os adversários do governador e dos eu grupo estão à espreita apostando na divisão interna para ocupar os espaços de poder

 

RACHA É SÓ RACHA. O que restar de um eventual rompimento entre dinistas e brandonistas é apenas mais um lado da base governista; a oposição está no outro lado do espectro

A mídia digital que acompanha a política, analistas e observadores da cena política acostumaram-se a chamar de oposição, nos últimos meses, o grupo formado por deputados federais e estaduais ligados ao agora ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino.

Trata-se de um equívoco. 

O que existe é um governo – o de Carlos Brandão (PSB) – na iminência de sofrer um racha em sua base, que vem sofrendo fissuras desde o início do mandato.

  • oposição no Maranhão, hoje, é o prefeito Eduardo Braide (PSD), que vem ocupando de forma habilidosa o vácuo deixado por este racha;
  • oposição é Dr. Lahésio Bonfim (Novo), embora não tenha construído bases nas eleições municipais e esteja mudo no processo;
  • oposição seria o senador Weverton Rocha (PDT), que se mantém calado a espera da melhor barca eleitoral para pular para dentro. 

A oposição terá o seu lado definido nas urnas. O governo é representado por quem está no governo, ficando ou não no cargo. Se fica no mandato, representa um lado, mas significa que este lado rachou e vai rachado, mas o mesmo lado. O outro lado é a oposição, não representada por A ou B, mas por um sentimento que alguém interpreta na campanha”, explica o ex-senador Roberto Rocha.

Por este entendimento de Rocha, haveria então três vias no atual processo:

  • 1 – um candidato oficial do governo, com apoio da máquina do Palácio dos Leões;
  • 2 – um candidato do que resultou do racha do governo, reunindo os insurgentes governistas;
  • 3 – um candidato da chamada oposição, aquele que representar projeto antagônico ao que está no poder.

Em outras palavras, levando em consideração a eleição nacional, será um candidato vinculado diretamente ao presidente Lula (PT), que pode ter ou não apoio do Palácio, e um candidato do projeto oposto ao de Lula, mais de centro-direita.

O que restar desses dois lados, estará entre os insurgentes.

Mas não necessariamente representarão a oposição.

Simples assim…

De como Eliziane Gama tem sido efetiva para Lula no Senado…

Senadora maranhense assumiu posicionamento claro ao lado do governo petista, defendendo as pautas progressistas desde o início, mas mantendo a postura conservadora de evangélica, segmento que teve sua participação fundamental na reaproximação com o presidente

 

LÍDER NACIONAL. Eliziane em São Paulo, com o presidente do PSD, Gilberto Kassab, no aniversário do presidente da CGADB, pastor José Wellington Jr.

A ação da Polícia Federal contra generais e outros oficiais do Exército que tramavam o assassinato de autoridades brasileiras – entre elas o presidente Lula (PT) – é resultado direto da CPI do 8 de Janeiro, cuja relatora é a senadora maranhense Eliziane Gama (PSD).

Mas este é só um aspecto das pautas de interesse dos segmentos mais progressistas que envolveram a senadora maranhense desde o início do governo Lula. 

  • Eliziane tem sido a parlamentar mais efetiva no Congresso nas pautas progressistas de interesse do governo Lula; 
  • de início, seu posicionamento cobrou preço alto na relação com os evangélicos, seu segmento religioso de nascença;
  • pressionada e emparedada na própria base, no início, hoje ela começa a colher os frutos políticos destas suas ações.

EFETIVA COM LULA. Nenhum outro parlamentar tem sido tão efetivo na defesa das bandeiras do governo quanto Eliziane Gama no Senado

Eliziane Gama é hoje a principal interlocutora do presidente Lula com o segmento evangélico, e responsável direto pela aproximação deste grupo social com o PT, quebrando as barreiras de lado a lado e criando uma agenda própria do governo no setor. 

A derrocada do Bolsonarismo entre os líderes das principais igrejas também ajudou Eliziane nesta construção de pontes com Lula.

No Maranhão, a senadora tem o aval da cúpula de sua igreja, a Assembleia de Deus, e já constrói as relações com vistas ao processo eleitoral de 2026.

E será dela o papel principal de mediadora neste segmento social…