0

Polícia Federal apreende passaporte de Bolsonaro…

Alvo de operação por tentativa de golpe de estado, ex-presidente está proibido de deixar o pais e de se comunicar com outros envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023

 

Bolsonaro passa férias em Angra dos Reis, onde vem recebendo visitas da PF

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teve seu passaporte apreendido pela Polícia Federal nesta quinta-feira, 8; ele é um dos alvos da operação contra tentativa de golpe de estado.

O documento – que está em Brasília – deve ser entregue em até 24 horas.

Bolsonaro está proibido de deixar o país e de se comunicar com os outros alvos da investigação.

O ex-presidente está em sua casa, em Angra dos Reis, onde passa férias.

0

Dino acusa Bolsonaro de espionagem, mas fez o mesmo no Maranhão

Monitoramento de adversários pelo ex-presidente da República, usando a Abin, foi prática denunciada por este blog Marco Aurélio d’Eça, em primeira mão, ainda em 2018, quando o então governador comunista usou a PMMA para colher informações de “adversários do governo”

 

Documento obtido por este blog Marco Aurélio d’Eça, em 2018, com ordens da PMMA para “monitorar adversários do Governo”

Análise da Notícia

Declaração do ministro da Justiça Flávio Dino nesta sexta-feira, 20, após a Polícia Federal deflagrar a operação “Última Milha”, que descobriu provável uso da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para monitorar adversários no governo Jair Bolsonaro:

– Interceptações telefônicas tem regras rigorosas: só podem ocorrer com autorização judicial e para investigação de crimes. Jamais para espionagem de políticos, magistrados ou jornalistas, como há indícios quanto ao passado. 

Mas a prática foi usada neste mesmo passado no governo do próprio Dino, ainda em 2018, como revelou, à época, com exclusividade, este blog Marco Aurélio d’Eça, no post “Governo Flávio Dino usa PMMA para monitorar adversários…”

O documento obtido por este blog deixa claro o objetivo da missão dos comandantes da Polícia Militar do Maranhão:

– Os comandantes das UPMs deverão informar as lideranças que fazem oposição ao governo local (ex-prefeito, ex-deputado, ex-vereador) ou a Governo do Estado, em cada cidade, que possam causar embaraços ao pleito eleitoral – disse o documento, assinado pelo então comandante do CPA, coronel Heron Rodrigues, ligado ao deputado federal Rubens Júnior (PT), que é afilhado de Flávio Dino.

Na época, em plena campanha eleitoral – o caso ganhou forte repercussão nacional e os envolvidos foram denunciados à Justiça e ao Ministério Público, em todas as instâncias; e voltou à tona este ano, em denúncia do senador Marcos du Val (Podemos-ES).

A operação “Última Milha”, da Polícia Federal, teve como alvo o ex-chefe da Abin e atual número 3 da agência, além de outros servidores, alguns dos quais foram presos.

Na época da espionagem do governo Flávio Dino – que, assim como ele critica, também grampeou políticos e até magistrados – os nomes dos comandantes da espionagem foram todos revelados, mas ninguém foi ouvido.

O Ministério Público e a própria Justiça grampeada fizeram vista grossa diante do poder comunista no Maranhão.

E tudo ficou por isso mesmo…

0

“Justiça ao povo que a elegeu”, diz Weverton sobre volta de Luanna em Vitorino Freire

Senador comentou em suas redes sociais que a decisão do ministro Luiz Roberto Barroso, do STF, pões as coisas em seu devido lugar; e defende a continuação das investigações “sem atrapalhar a normalidade da gestão municipal”

 

Weverton com Luanna e o ministro Juscelino Filho: “justiça ao povo de Vitorino Freire”

O senador  Weverton Rocha (PDT) comemorou em suas redes sociais a volta da normalidade administrativa em Vitorino Freire, com a volta da prefeita Luanna Rezende (União Brasil), por decisão do ministro Luiz Roberto Barroso.

– Faz-se justiça ao povo de Vitorino Freire, que a elegeu com ampla maioria – disse o senador.

Luanna Rezende foi afastada durante operação da Polícia Federal, há duas semanas; Para o senador, é preciso que as investigações mantenham a normalidade administrativa nos municípios.

– As investigações que sigam sem atrapalhar a normalidade da gestão municipal – frisou o parlamentar.

0

Lideranças políticas criticam operação contra Luana Rezende…

Senador Weverton Rocha e ex-senador Roberto Rocha viram na batida da Polícia Federal ação com interesses políticos para atingir, não a prefeita de Vitorino Freire, mas seu irmão, o ministro das Comunicações Juscelino Filho

 

Luana é irmã do ministro Juscelino, personagem que, segundo as lideranças políticas, é o verdadeiro alvo das operações em Vitorino Freire

O senador Weverton Rocha (PDT) e o ex-senador  Roberto Rocha (PTB) criticaram fortemente a operação da Polícia Federal, nesta sexta-feira, 1º, contra a prefeita de Vitorino Freire, Luana Rezende.

As duas lideranças políticas viram na operação uma ação não contra a prefeita, mas para atingir seu irmão, o ministro das Comunicações Juscelino Rezende.

Em texto intitulado “Varre, vare vassourinha”, Roberto Rocha fez um apanhado históricos dos chamados “heróis salvadores” da pátria e critica a banalização das operações da Polícia Federal, que prendem para ouvir, ao invés de ouvir antes de prender.

– Mas alto lá! A democracia é justamente a barreira que não se pode ultrapassar. Que se investigue e se puna quando for o caso, mas jamais se puna preventivamente e de modo espetacularizado, como aconteceu com a prefeita – disse o ex-senador.

Ao fim do texto, Roberto faz o questionamento: “Talvez o alvo não seja nem a prefeita mas o seu irmão, o ministro das Comunicações deputado Juscelino Rezende Filho. Alguém duvida?”

Weverton Rocha se manifestou por meio de nota; ele lembrou que Juscelino Filho chegou a ter um pedido de mandado de prisão pela polícia federal, negado pelo ministro Luís Roberto Barroso.

– A expedição dos mandados de busca e apreensão e o afastamento da prefeita foram motivados por uma investigação que não começou agora, nem sofreu com resistência de cooperação da Prefeitura ou da prefeita. Luanna afirma que entregou todas as informações que lhe foram solicitadas – afirmou Rocha.

O blog Marco Aurélio d’Eça se manifestou ainda em janeiro sobre as tentativas de derrubar o ministro Juscelino Filho desde a sua posse; e aponto possíveis interessados no post “Tentativa de derrubada de Juscelino filho parte do Maranhão…”.

A manifestação das lideranças políticas só confirmam as afirmações deste blog; e mostram que é preciso dar um freio no autoritarismo.

E no aparelhamento das instituições democráticas.

0

Flávio Dino todo enrolado com imagens do 8 de janeiro…

Ministro que desmoralizou os próprios colegas do Congresso Nacional ao afirmar que só entregaria as gravações dos atos golpistas com determinação do STF é o mesmo que agora diz nada saber sobre o sumiço das imagens por não ser gestor de contrato; mas se havia ou não fatos graves nos vídeos, a culpa pelo sumiço só pode ser atribuída a quem comanda o ministério, ele próprio, no caso

 

O Flávio Dino coitadinho de agora tenta minimizar a fala do Flávio Dino arrogante de 30 dias atrás, todo enrolado coma s imagens de 8 de janeiro

Análise da Notícia

3 de agosto de 2023. O ministro da Justiça Flávio Dino (PSB), do auto de sua arrogância, responde assim a uma cobrança do Congresso Nacional por acesso às imagens gravadas nos prédios dos Três Poderes durante os atos golpistas de 8 de janeiro:

– Eu espero que o Supremo autorize, mas não sou eu que vou descumprir a lei para atender a pressão ou chantagem de gente delirante, que acha que tem uma imagem minha aqui reunido, tramando a invasão do Congresso. O Supremo autorizando, eu entrego no mesmo dia. (Releia aqui)

30 de agosto de 2023. Acuado após revelações de que as imagens que estavam em poder do Ministério da Justiça foram apagadas, Flávio Dino responde assim à pressão da imprensa e da classe política:

– É problema contratual. Eu não sabia disso. Não sou gestor de contrato, sou ministro da Justiça. A Polícia Federal veio aqui e recolheu o que precisava. Só soube agora quais imagens a PF recolheu. Eu não conheço o inquérito, está tudo sob sigilo. (Entenda aqui)

O Flávio Dino arrogante da primeira resposta é o mesmo coitadinho que tenta se esquivar das responsabilidades quase um mês despois de desmoralizar seus colegas de Congresso.

Mas as duas falas mostram apenas um fato: o ministro da Justiça está todo enrolado com essas imagens dos atos golpistas.

E se vai aparecer ele próprio, disco voador ou prova terraplanismo nesses vídeos, ninguém mais pode saber.

E a culpa disso não pode ser de ninguém mais que o próprio ministro da Justiça.

É simples assim…

0

Flávio Dino enfrenta nova divergência com Rui Costa no governo Lula…

Desafeto público do ministro da Justiça,  chefe da Casa Civil quer definir um modelo híbrido para a segurança institucional do presidente da República, com membros das Forças Armadas e polícias militares, contrariando o maranhense, que quer apenas a Polícia Federal no serviço, a ser implantado a partir do próximo dia 1º de julho

 

Flávio Dino e Rui Costa não se bicam desde o início do governo Lula; e vão protagonizar mais uma guerra pela segurança do presidente

Apontado como principal desafeto do ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) dentro do governo Lula (PT), o chefe da Casa Civil Rui Costa (PT) deve protagonizar novas rusgas com o maranhense até o próximo dia 1º de julho, quando deve ser implantado o novo sistema de segurança do presidente da República.

O modelo adotado desde o dia 1º de janeiro, com prazo de validade até a próxima sexta-feira, 30, tem a Polícia Federal na chamada segurança imediata, aquela mais próxima do presidente, e outros membros de segurança mais afastados; o chefe da Casa Civil quer um modelo dividido com representantes das Forças Armadas e das policiais militares, escolhidos por decisão do próprio Lula.

A segurança de Lula é garantida pelo Gabinete de Segurança Institucional, espécie de ministério vinculado à Casa Civil.

Se vencer o modelo de Rui Costa, significa uma derrota para a Polícia Federal e para o próprio Flávio Dino.

A decisão deve ser anunciada até o próximo sábado, 1º…

0

Arthur Lira virou pedra no sapato de Flávio Dino…

Presidente da Câmara Federal teria sido o responsável pela presença do ministro da Justiça na lista de depoentes da CPMI do 8 de janeiro – fato que incomodou fortemente o governo Lula e sua base aliada no Congresso -, em provável represália à ação da Polícia Federal em, Alagoas, na semana passada

 

Mídia nacional aponta Arthur Lira como responsável pela chamada de Flávio Dino à CPMI do 8 de Janeiro

O ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) parece ter encontrado em Brasília um adversário à altura de seu autoritarismo; o presidente da Câmara Federal, deputado Arthur Lira (PP-AL), decidiu mesmo disparar as baterias contra o maranhense.

A mídia nacional dá inclusão de Dino entre os depoentes da CPMI do 8 de janeiro como obra de Lira, em represália à ação da Polícia Federal em Alagoas, semana passada; o presidente da Câmara acusa o ministro da Justiça de usar a PF contra seus aliados.

Flávio Dino vai depor na condição de convidados, mas o convite individual a ele antecipa sua presença na CPMI; seu nome já tinha sido incluído na lista, mas em um grupo de pessoas, o que levaria tempo para sua presença na comissão.

A inclusão individual, ainda que como convidado, apressa a oitiva com o ministro.

A presença de Dino na CPMI incomodou fortemente a base do governo Lula (PT) no Congresso Nacional.

Mas deixa claro que Flávio Dino pode ter pego em fio pelado no embate direto com Arthur Lira…

0

Classe política de Brasília já desconfia que Flávio Dino usa a PF contra adversários do governo

Responsabilizando o ministro da Justiça pela relação ruim com o Governo Lula, presidente da Câmara Federal, Arthur Lira, chegou a conversar com o próprio Dino sobre a “coincidência de datas” entre a votação da Medida Provisória da estruturação dos ministérios e uma operação policial em Alagoas, base eleitoral do parlamentar

 

Arthur Lira está desconfiado que Flávio Dino use a Polícia Federal para forçá-lo a apoiar medidas do governo Lula na Câmara

Análise da notícia

O que o Maranhão inteiro já tinha conhecimento desde 2018 – a suspeita de que o agora ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) usa estruturas de segurança a seu dispor contra adversários – começa a ganhar corpo entre a classe política de Brasília.

Setores da imprensa nacional apontam, nesta sexta-feira, 2, que Dino seria o pivô da crise de relacionamento entre o presidente da Câmara Federal, Arthur Lira (PP-AL), e o governo Lula (PT).

Lira acusa Dino de usar a estrutura da Polícia Federal para pressioná-lo a agir em favor do governo na Câmara.

Segundo a mídia nacional, Lira chegou a questionar ao próprio Dino da coincidência de datas da votação da Medida Provisória da reestruturação dos ministérios e uma operação da Polícia Federal em Alagoas, no início da semana.  (Entenda aqui)

O presidente da Câmara não é a primeira liderança política de Brasília a suspeitar que Dino espione adversários – e até aliados – do Governo Federal; em março, o senador Marcos do Val (Podemos-ES) acusou o ministro da Justiça de ter sido nomeado para o cargo só “após fazer chantagem contra Lula e o PT”. (Leia aqui)

A fama de que Flávio Dino usa o aparelho estatal para espionar aliados e adversários começou logo após o início de seu primeiro mandato, em 2015.

Mas a prova mais consistente desta operação surgiu em 2018, quando o blog Marco Aurélio d’Eça revelou, em, primeira mão, documento do comando da Polícia Militar determinando que os quarteis no interior monitorassem “lideranças não alinhadas ao governo Flávio Dino”.

O caso chegou a ganhar repercussão nacional mas foi abafado no Maranhão pela força estrutural que Dino mantém não apenas no setor político, mas no Judiciário e no Ministério Público.

A desconfiança de que ele mantenha aparato de arapongagem em benefício próprio, no entanto, começa a tornar-se cada vez mais público em Brasília, diante da exposição midiática a que o maranhense está submetido.

E espera-se que, finalmente, tire-se essa suspeita de espionagem a limpo.

De uma vez por todas…

0

Polícia Federal continua a transformar operações em espetáculos midiáticos

Ação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados seus envolvidos em uma suposta organização criminosa comete os me mos abusos de outrora, quando PT, Lula e, no Maranhão, adversários do agora ministro da Justiça Flávio Dino, eram os alvos preferenciais

 

Policiais cercam condomínio no Rio de janeiro para prender aliados de Bolsonaro; repórteres acompanham tudo em tempo real

 

Ensaio

Não há dúvida que os assessores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) – estando ele ou não envolvido diretamente – cometeram crime grave na fraude dos cartões de vacinação, o que pode caracterizar organização criminosa.

Mas não há dúvida também que a operação da Polícia Federal contra os envolvidos – fortemente aparatada, não apenas por armamentos, mas por câmeras e equipamentos de vídeo e equipes de repórteres – está tão irregular quanto a vacinação de Bolsonaro contra a CoVID-19.

Este blog Marco Aurélio d’Eça critica desde sempre as operações espetaculosas da PF.

Sempre se recusou a dar holofotes a delegados e procuradores em coletivas de imprensa montadas como circo, denunciava sistematicamente o espetáculo das operações; e tinha apoio nesta crítica de gente do PT, aliados de Lula e muitos adversários do agora minsitro da Justiça Flávio Dino, que hoje batem palmas para o que ocorreu nesta quarta-feira, 3.

Em 22 de março de 2017 este blog Marco Aurélçio d’Eça escreveu o post “Cheiro de Farsa com nuances estatais…”.

Era uma denúncia contra operação da PF que levou coercitivamente jornalistas e blogueiros que faziam críticas ao governo Flávio Dino (então no PCdoB).

– O recado foi dado. E de hoje em diante qualquer um pode ser arrancado de suas bancadas ou redações apenas pelo fato de ser crítico do governo comunista. É assim que se vive no Maranhão vermelho… – escreveu o blog, à época.

Bem mais lá atrás, em novembro de 2015, o blog Marco Auirélio d’Eça deu voz ao então deputado federal Hildo Rocha – hoje número 2 do Ministério  as Cidades de Lula – que classifiocu de “teatro operação da PF contra Ricardo Murad…”.

O próprio ministro Flávio Dino já criticou esta espetacularização usada contra Bolsonaro.

Em 2017, ao questionar a “Operação Pegadores”, que investigou seu governo, ele chegou a jogar suspeição sobre a conduta dos policiais que agiram no Maranhão.

Alvo de uma operação da PF em abril de 2007, o ex-desembargador José Eduardo Carreira Alvim escreveu o livro “Operação Hurricane: um juiz no olho do furacão”, em que condena esta exposição midiática das investigações federais.

– Fui preso desnecessariamente e submetido a um escárnio igualmente desnecessário da mídia, que me julgou e me condenou por antecipação, antes mesmo de apurados os fatos, sendo libertado nove dias depois de encarcerado, sem que nenhuma nova diligência se mostrasse necessária, mas depois de ter sido um ator involuntário dos shows da Rede Globo e da mídia nacional por semanas inteiras – na página 116 do livro. (Conheça aqui)

Todas essas operações resultavam, antes do governo Bolsonaro e da transformação do STF em ator principal no país, em anulaçoes nas instâncias superiores e em indenizações  às “vítimas”, gerando prejuízos milionários aos cofres públicos. (Saiba mais aqui)

Como praxe dessas operações espetaculosas, a condução coercitiva – prática que só deveria ser usada legalmente em caso de o intimado se recusar por três vezes à ir depor – era o caminho para a espetacularização midiática da PF.

Em 2018, o Supremo Tribunal Federal tornou inconstitucional as conduções coercitivas, proibindo que um investigado fosse levado apenas para depor. Era a época da Operação Lava Jato, que tinha como alvo, sobretudo, o agora novamente presidente Lula e o seu partido, o PT.

Essa decisão ajudou na diminuição dos espetáculos globais produzidos por policiais federais, muitos dos quais acabavam até virando estrelas de programas como Fantástico.

Mas o alvo agora é outro.

Bolsonaro caiu em desgraça com os setores que o apoiaram em 2018 – muito por sua própria culpa – e deve mesmo ser condenado por uma série de crimes que cometeu ao longo do mandato.

Este blog Marco Aurélio d’Eça continua entendendo que ele é culpado em todas as investigações que o cercam; mas continua a criticar o espetáculo desnecessário da PF.

Seja contra ele, seja contra Lula, Flávio Dino ou qualquer outro cidadão bnrasileiro.

É simples assim…

5

Moro deve agradecer ao governo Lula por fazer o contrário do que ele próprio queria

Senador ligado à política bolsonarista defendeu em discurso que o estado deve usar a força bruta no combate ao crime – exatamente como pregava Bolsonaro – esquecendo que a Polícia Federal salvou sua vida – desbaratando um plano para executá-lo – por usar a inteligência e a parceria no lugar do confronto aberto

 

Sérgio Moro em discurso no Senado: Truculência como conceito de estado

Editorial

Se a Polícia Federal usasse a estratégia pregada pelo senador Sérgio Moro (Podemos-PR) para confrontar os criminosos que tramavam contra usa vida, talvez ele já estivesse morto nesta data, e o Brasil transformado num caos.

Para o senador, que foi ministro da Justiça no governo Bolsonaro – para quem a truculência, a virulência e o armamentismo são conceitos de vida – o estado deve usar a força bruta contra o crime organizado no Brasil.

– Se eles vêm para cima com uma faca, a gente tem que usar um revólver. Se eles usam um revólver, nós temos que ter uma metralhadora. Se eles têm metralhadora, nós temos que ter um tanque – disse Moro, ao agradecer pela destruição do plano para executá-lo.

Em seu primeiro discurso como parlamentar, Moro mostrou-se absolutamente o que é: despreparado, truculento e reacionário, tudo o que o governo Lula, o Ministério da Justiça e, principalmente, a Polícia Federal não foram para destruir o plano de matá-lo.

Se Flávio Dino usasse o discurso de Moro como método de ataque aos criminosos, o caos estaria feito; e Moro poderia já estar debaixo da terra.

No desbaratamento da trama do PCC, a Polícia Federal usou exatamente o que Moro não tem e não busca: inteligência e parceria. Inteligência para montar a ação contra a trama e parceria que envolveu outros órgãos de segurança, federais e estaduais.

Moro serviu a um governo que tem ligações nítidas e públicas com milicianos; chegou ao Senado com a bandeira de anti-Lula, exatamente aquele que, agora no governo, salvou a sua vida.

Como parlamentar, em seu primeiro discurso de repercussão, o agora senador parece ter as mesmas ações e pregações que teve como juiz federal.

Ações e pregações que se mostram absolutamente inúteis…