Fenaj repudia ação que tirou Jaqueline Heluy da Assembleia…

Federação Nacional dos Jornalistas assinou nota conjunta com o Sindicato dos Jornalistas do Maranhão em que classifica de equivocada a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal

 

REAÇÃO AO ABSURDO. Fenaj e Sidjor-MA saíram em defesa da jornalista Jaqueline Heluy, vítima de injustiça do Supremo Tribunal Federal

A Federação Nacional dos Jornalistas classificou de equivocada e desproporcional, nesta quinta-feira, 12, a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, que determinou a demissão da jornalista Jaqueline Barros Heluy, da direção de Comunicação da  Assembleia Legislativa.

Na nota, a Fenaj, em conjunto com o Sindicato dos Jornalistas do Maranhão, classificam de equivocada e desproporcional a decisão de Moraes, ocasionada por uma ação contra nepotismo do Solidariedade, partido presidido pelo deputado Othelino Neto no Maranhão.

Entendemos que tal decisão é equivocada, desproporcional e desconsidera os critérios legais estabelecidos pela Súmula Vinculante n° 13. que regula a nomeação de parentes no serviço público. A relação de parentesco atribuída entre Jacqueline Heluy e o governador Carlos Brandão não existe e não se enquadra no limite de até 3° grau definido pela legislação para configuração de nepotismo”, destaca a nota.

CREDIBILIDADE E RESPEITO. Jaqueline Heluy é uma das mais brilhantes profissionais do jornalismo maranhense

Este blog Marco Aurélio d’Eça foi o primeiro a apontar o absurdo da decisão de Alexandre de Moraes, no post…

  • mãe da esposa do filho do irmão do governador, Jaqueline Heluy não pode ser, nem mesmo em 5º Grau, alcançada pela Súmula Vinculante nº 13;
  • esta Súmula caracteriza nepotismo apenas nomeações de parentes até o 3º Grau de autoridades, o que não é o caso da jornalista da Alema.

A decisão teve forte repercussão negativa e infindáveis notas de solidariedade à jornalista.

Jaqueline deve recorrer ao Supremo com pedido de reconsideração a Moares…

Márcio Jerry quer exigência de diploma para profissão de jornalista…

Deputado federal que tem formação universitária em Jornalismo, ex-professor da Universidade Federal do Maranhão, tem atuado para movimentar a Proposta de Emenda Constitucional que devolve a obrigatoriedade do diploma para o exercício profissional, derrubada em 2007, por decisão liminar do ministro Gilmar Mendes, nunca votada em plenário pelo Supremo Tribunal Federal

 

Jornalista por formação, Márcio Jerry apoia a PEC do Diploma na Câmara dos Deputados

O deputado federal maranhense Márcio Jerry (PCdoB) voltou a defender neste fim de semana, em suas redes sociais, a exigência do diploma universitário para o exercício da profissão de jornalista.

– Sou jornalista de formação e acredito na importância de se estabelecer critérios para o exercício da profissão. Vamos levar o tema para o colégio de líderes a fim de que a PEC do Diploma volte a ser debatida na Câmara dos Deputados – anunciou o parlamentar.

Márcio Jerry é jornalista diplomado e ex-professor do Curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Maranhão (Ufma).

A exigência do diploma de Jornalismo para o exercício da profissão foi derrubada em 2007, por decisão monocrática do ministro Gilmar Mendes, nunca apreciada em plenário do Supremo Tribunal Federal; a decisão de Gilmar garantiu a milhares de pessoas exercer o jornalismo mesmo sem formação, mas as empresas do setor continuam contratando apenas os profissionais diplomados.

Na semana passada, Márcio Jerry recebeu representantes da Federação Nacional dos Jornalistas, que busca fazer andar no Congresso a PEC 206/2012, que restabelece a obrigatoriedade do diploma de nível superior para o exercício profissional do jornalismo no Brasil.

– A Fenaj tem buscado ampliar o diálogo com o Congresso Nacional – disse Jerry.