Brandão começa a demitir dinistas do governo…

Governador assinou nos últimos dias diversas exonerações de ocupantes de cargos no terceiro e segundo escalões, entre eles o irmão do deputado federal Márcio Jerry, que atuava na Secretaria de Agricultura Familiar

 

CABEÇAS ROLAM. Irmão de Márcio Jerry, Samuel Barroso é aliado e defensor de Flávio Dino

O Diário Oficial do Estado começou a publicar, a partir desta sexta-feira, 4, uma série de demissões no primeiro e segundo escalões do governo Carlos Brandão (PSB); são todos ocupantes de cargos comissionados indicados pelo grupo do ex-governador Flávio Dino.

A demissão de cargos indicados por dinistas era o último passo do governador para consolidar o rompimento com o grupo de Flávio Dino, assunto que foi, inclusive, tratado neste blog Marco Aurélio d’Eça, no post “Eles que saiam!!!; ele que nos tire…”.

  • entre os nomes conhecidos está o de Samuel Barroso, irmão do deputado federal Márcio Jerry (PCdoB);
  • Samuel ocupava o cargo em comissão de Assessor Especial na Secretaria de Agricultura Familiar.

“Acredito que foi devido minha ligação com Rodrigo Lago, coordenei campanha dele no sertão”, explicou Samuel Barroso, cuja exoneração ilustra este post. Barroso é servidor de carreira do Ifma.

COMEÇA O RAPA!!! Demissão de Samuel Barroso foi publicada na edição de sexta-feira, 4, do DOE

Este blog Marco Aurélio d’Eça apurou que o governador passou os últimos dias assinando exonerações de gente indicada por todos os chamados dinistas – deputados federais, estaduais, prefeitos, vereadores e lideranças políticas que defendem o legado do governo comunista.

De acordo com o que foi publicado na mídia digital nos últimos dias, são mais de 500 cargos ocupados por remanescentes do dinismo.

  • há cargos de primeiro e segundo escalões na Secretaria de Cidades;
  • também uma infinidade de postos em todos os setores da Saúde;
  • e diversas nomeações da Educação na capital e no interior. 

A partir de agora, os dois grupos seguem caminhos diferentes…

“Cada dia com sua agonia”, diz Márcio Jerry, sobre passos para 2026…

Presidente do PCdoB no Maranhão, deputado federal reafirma projeto com Felipe Camarão e diz que “cenas de momento não definem cenários do ano que vem”

 

TEMPO DE REFLEXÃO. Para Márcio Jerry, o momento atual é de observação dos movimentos com foco no objetivo final

O deputado federal Márcio Jerry, presidente do PCdoB no Maranhão, reagiu à postagem deste blog Marco Aurélio d’Eça, intitulada “Lahésio tende a ser o principal adversário de Orleans…”. 

“Felipe Camarão tem rota própria para disputar. Cenas de momento não definem cenários de ano que vem. Muitas águas para passar sob as pontes, águas claras e turvas também”, afirmou o parlamentar, um dos principais interlocutores do chamado dinismo junto ao governo Carlos Brandão (PSB).

  • Jerry discorda que os remanescentes do grupo de Flávio Dino estejam emparedados pelo brandonismo;
  • para ele, o grupo do ex-governador tem caminhos e estruturas próprias para a sucessão estadual de 2026. 

“O central, considero, é que Felipe Camarão tem atributos políticos que o credenciam a liderar um processo político com imenso espaço a ocupar, crescer e vencer!”, prega o parlamentar.

Questionado sobre a ausência de reações efetivas às ações do Palácio dos Leões e seus aliados, Márcio Jerry citou passagem do Eclesiastes, que fala do “tempo para tudo na face da terra” e foi lacônico:

“Cada dia com sua agonia”, disse ele…

Em resposta a Márcio Jerry, Yglésio diz que Flávio Dino não soube preparar um novo ciclo

Em artigo encaminhado a este blog Marco Aurélio d’Eça, deputado estadual reconhece os fundamentos da era dinista, mas entende que o grupo do ex-governador se perdeu no caminho e hoje briga por um projeto sem pernas

 

PRESOS AO PASSADO. Dr. Yglésio entende que os dinistas precisam se desconectar das lembranças de um governo que já não existe mais

Em contundente artigo-resposta ao deputado federal Márcio Jerry (PCdoB), o deputado estadual Dr. Yglésio Moyses (PRTB) fez um apanhado histórico do governo Flávio Dino e chegou à conclusão que essa era “perdeu o vínculo com a população e transformou a máquina pública em palanque permanente de manutenção de cargos, não de ideias”.

“Flávio Dino foi, sem dúvida, um personagem de ruptura em 2014. Mas o tempo passou. A liderança que soube chegar não soube sair, e muito menos preparar um novo ciclo. O que vemos hoje não é um grupo que anda pra frente. É um espólio órfão de rumos, onde a velha guarda tenta empurrar com os ombros um projeto sem pernas” afirmou Yglésio, em artigo intitulado “Pra frente é que se deve andar? – ou a marcha lenta do espólio de Flávio Dino”.

  • para Yglésio, Márcio Jerry e aliados, erram ao não reconhecer os limites do ciclo dinista;
  • reconhecendo os avanços deste tempo, Yglésio diz que é preciso se desamarrar do passado.

O artigo de Márcio Jerry confrontado por Yglésio foi publicado neste blog Marco Aurélio d’Eça em post com o título “O passado derrotado pelo povo não pode ressuscitar…”. Nele, Jerry faz uma espécie de alerta aos brandonistas – e aos próprios dinistas – sobre os riscos da ruptura com o lego do governo Flávio Dino. Sobre isso, Yglésio é duro:

“Jerry lista iniciativas relevantes do período em que Dino foi governador. Algumas dessas ações, de fato, lançaram fundamentos importantes, como a expansão da rede educacional e a interiorização de serviços de saúde. Mas não se pode confundir estrutura com vitalidade. Muito do que foi implantado precisa ser continuamente renovado, e isso só ocorre quando há liderança conectada com o presente – e não presa ao passado”, diz o deputado estadual.

  • Yglésio lembra em seu texto que o discurso dos dinistas segue o mesmo, mas o Maranhão mudou;
  • o erro deles, destaca o parlamentar, foi ter se desconectado da base social e não cultivar lideranças.

Dr. Yglésio conclui apontando que, sob o comando de Carlos Brnadão, o Maranhão avançou em indicadores como emprego, alfabetização e gestão fiscal, mas esses progresso, afirma, nãos e devem à herança estática de 2014. A conclusão do parlamentar, é ainda mais contundente;

“Sim, o Maranhão precisa seguir em frente. Mas talvez isso só seja possível depois que o espólio de Flávio Dino aceitar que já não é mais motor de nada ; é apenas bagagem pesada”.

Leia abaixo a íntegra do artigo de Dr. Yglésio:

 

“Pra frente é que se deve andar?” – ou a marcha lenta do espólio de Flávio Dino

O deputado federal Márcio Jerry, fiel escudeiro de Flávio Dino, publicou recentemente um artigo exaltando o legado do hoje ministro do STF como se ainda estivéssemos em 2014. O texto, impregnado de saudosismo, tenta manter viva uma narrativa que já não dialoga com a realidade política, administrativa e social do Maranhão de 2025. A pergunta que não quer calar: quem é que realmente anda pra frente?

Em vez de reconhecer os limites do ciclo dinista, Jerry tenta resgatar sua mística revolucionária como se estivéssemos às vésperas de uma nova primavera. Ignora, porém, o óbvio: o grupo político liderado por Dino estagnou, perdeu o vínculo com a população e transformou a máquina pública em palanque permanente de manutenção de cargos – e não de ideias.

Flávio Dino foi, sem dúvida, um personagem de ruptura em 2014. Mas o tempo passou. A liderança que soube chegar não soube sair, e muito menos preparar um novo ciclo. O que vemos hoje não é um grupo que anda pra frente. É um espólio órfão de rumos, onde a velha guarda tenta empurrar com os ombros um projeto sem pernas.

Jerry lista iniciativas relevantes do período em que Dino foi governador. Algumas dessas ações, de fato, lançaram fundamentos importantes, como a expansão da rede educacional e a interiorização de serviços de saúde. Mas não se pode confundir estrutura com vitalidade. Muito do que foi implantado precisa ser continuamente renovado, e isso só ocorre quando há liderança conectada com o presente – e não presa ao passado.

Nos últimos anos, o Maranhão avançou em indicadores como emprego, alfabetização e gestão fiscal, especialmente sob o comando do atual governador. Esses progressos, contudo, não se devem à herança estática de 2014, mas à capacidade de adaptar a máquina pública aos desafios atuais – coisa que o espólio político de Dino parece incapaz de fazer.

Pra frente é que se anda, diz Jerry. Mas o que temos visto é justamente o contrário: o grupo que se dizia sinônimo de mudança hoje se comporta como guardião de um legado cada vez mais distante da realidade. O discurso é o mesmo; o Maranhão, não.

Enquanto Jerry e sua turma vivem do passado, o povo clama por um novo futuro. E esse futuro não será construído pelos mesmos que, ao longo dos últimos anos, perderam a capacidade de escutar a base social, cultivar lideranças novas ou renovar o projeto político com autenticidade.

Sim, o Maranhão precisa seguir em frente. Mas talvez isso só seja possível depois que o espólio de Flávio Dino aceitar que já não é mais motor de nada – é apenas bagagem pesada.

Em artigo, Márcio Jerry alerta: “O passado derrotado pelo povo não pode ressuscitar…”

Em mais um de seus escritos semanais publicados em setores da imprensa, deputado federal comunista alerta aliados e ex-aliados sobre a necessidade de reconstrução de rumos políticos

 

OBSERVADOR DE CENÁRIOS. Jornalista, o deputado Márcio Jerry atua como uma espécie de documentarista da conjuntura política

O deputado federal Márcio Jerry (PCdoB) publicou nesta quinta-feira, 5, em mais um de seus artigos semanais, uma espécie de alerta para aliados e ex-aliados sobre os riscos que se apresentam no cenário eleitoral de 2026.

“O passado derrotado pelo povo não pode ressuscitar, sob pena de se jogar fora todo o acúmulo e esforço de muitos líderes e da imensa maioria do nosso povo naquelas jornadas memoráveis”, apontou Jerry, numa espécie de balanço dos últimos 10 anos na política maranhense, desde a vitória de Flávio Dino, em 2014.

  • Jerry lembrou que Dino construiu as bases de um Maranhão novo, implantando as bases estruturantes;
  • para ele, essa base, construída nos últimos nove anos, no curso do tempo, mudarão os indicadores do MA.

Segundo o deputado comunista – principal interlocutor político do agora ministro do  Supremo Tribunal Federal Flávio Dino – as lembranças dos últimos 10 anos servem como uma espécie de balanço para construção de rumos políticos.

  • o comunista lembra que tudo o que se vive hoje é fruto de sementes plantadas em 2014 com a vitória sobre o grupo Sarney;
  • Jerry entende que essa história surgiu do enfrentamento de Flávio Dino – mesmo com um vitória improvável – ainda em 2010.

“Recuperar fatos recentes, e há tantos, recomenda refletir seriamente sobre a necessidade de reconstruir caminhos que reconectem o agora com o que se propôs e especialmente se fez nesse período mencionado”, disse o parlamentar.

O artigo que publica em portais como o Vermelho, do PCdoB, e outros sites, Jerry encaminha como mensagem e e-mail aos colegas deputados, lideranças políticas, chefes partidários, prefeitos e ao próprio governador Carlos Brnadão (PSB), como espécie de memórias políticas.

Que ele espera façam refletir sobre o futuro…

Abaixo, a íntegra do artigo:

Pra frente é que se anda!

O exame da última década na política maranhense sem dúvida alguma coloca em destaque o papel desempenhado pelo ministro do STF, Flávio Dino, como líder de um movimento forte de renovação e mudanças. Por qualquer janela que se examine se chegará a essa conclusão solidamente confirmada nos fatos concretos.
Ao se candidatar em cenário de improvável vitória em 2010, Flávio Dino percorreu o Maranhão com uma mensagem que tocou os corações e mentes do nosso povo, encorajou, espantou a acomodação, acendeu esperanças e deixou plantadas sementes que em 2014 germinaram com uma histórica vitória em primeiro turno com mais de 62% dos votos.

No centro da elaboração programática de compromissos com o Maranhão, uma questão política sempre emergiu como decisiva que era derrotar uma estrutura de poder assentada por décadas na conformação familiar e patrimonialista, a partir do que o grupo dominante liderava a chamada classe política e dava as cartas no Maranhão.
Flávio Dino se lançou contra essa estrutura e contra a classe politica tradicional. Com fortes atributos pessoais, força biográfica, vindo de exuberante atuação como deputado federal, Flávio Dino despertou o povo e liderou uma mobilização que se estabeleceu com força em 2010 para vencer em 2014.

No governo, em 7 anos e 3 meses, implantou bases estruturantes para no curso do tempo necessário mudar os indicadores sociais do Maranhão. Ergueu uma potente rede educacional em tempo integral, construiu e fez funcionar bem uma rede de hospitais macro-regionais, implantou policlínicas, ampliou exponencialmente a saúde bucal, instituiu uma vigorosa política de segurança alimentar com os restaurantes populares, enfim, fez a máquina pública se mover na direção de atender as necessidades dos maranhenses.

E isso tudo num ambiente político instável, tenso e muito hostil a partir do golpe que em 2016 apeou a então presidenta Dilma Roussef do comando da República. E com uma carga pesadíssima de pagamentos semestrais de 50 milhões de dólares referentes a débitos herdados do governo anterior com o Bank Of América, pra ficar num exemplo.

Essa lembrança vem a propósito de debates, balanços e construção de rumos políticos e administrativos no Maranhão. Recuperar fatos recentes, e há tantos, recomenda refletir seriamente sobre a necessidade de reconstruir caminhos que reconectem o agora com o que se propôs e especialmente se fez nesse período mencionado.

Pra frente é que se anda ou pra frente é que se deve andar. O passado derrotado pelo povo não pode ressuscitar, sob pena de se jogar fora todo o acúmulo e esforço de muitos líderes e da imensa maioria do nosso povo naquelas jornadas memoráveis.

Todos querem Felipe Camarão em 2026…

Representantes do PT e do PDT reforçaram na festa do PCdoB a unidade em torno do vice-governador, com discurso histórico do senador Weverton Rocha em favor de Carlos Brnadão no Senado

 

RESPONSABILIDADE HISTÓRICA. Felipe defende que a unidade com Brnadão terá impacto no futuro do Maranhão

A sessão solene de comemoração dos 103 anos do PCdoB transformou-se, nesta quinta-feira, 3, na Assembleia Legislativa, em mais um ato pela unidade da base do governo Carlos Brandão (PSB) e em favor da “candidatura natural” do vice-governador Felipe Camarão (PT) em 2026.

  • entenda-se por “candidatura natural” o fato de Camarão ser o atual vice, pronto para assumir em abril de 2026;
  • ele já tem a defesa aberta de senadores, deputados federais e estaduais, presidentes de partido, prefeitos e vereadores.

“Aqui no Maranhão nos temos um cenário que eu já falei publicamente e vou defender: nós temos aqui o grupo do presidente Lula e o grupo do presidente Lula tem o atual governador do Estado (…) O PDT não quer um cargo neste governo, mas temos responsabilidade de ajudar este governo e fazer com que ele dê certo. O caminho natural é ele ir dar a sua contribuição e experiência no Senado Federal. Antes de defender a cadeira do PDT que eu estou ocupando hoje, eu sou o primeiro a defender que este grupo todo unido tem que lutar pela cadeira do atual governador no Senado. A segunda vaga é resolvida na boa política”, disse o senador Weverton Rocha, na  tribuna da Assembleia Legislativa.

TODOS JUNTOS. Felipe Camarão com comunistas e o pedetista Weverton, defendendo a chapa com Brnadão para 2026

Como Weverton, representantes do PCdoB e do próprio PT defenderam a candidatura de Felipe Camarão ao governo.

  • essa defesa é feita também pela senadora Eliziane Gama, que defendendo o cumprimento dos acordos;
  • assim como ela, diversos prefeitos já manifestaram a defesa da chapa Camarão governador/Brandão senador.

“Hoje eu tenho a honra de exercer o cargo de vice-governador do Maranhão com responsabilidade enorme, junto com o governador Carlos Brandão, de honrar o legado, que foi começado ainda em outubro de 2014, quando o povo do Maranhão disse sim a Flávio Dino e ao Partido Comunista do Brasil para administrar o nosso estado. E é por isso  que nós estamos aqui hoje, para celebrar o passado, para honrar o presente. E há uma responsabilidade política histórica, minha e do governador Carlos Brandão, de liderar a união e a continuidade do projeto que transformou o estado do Maranhão”, disse Felipe Camarão.

O governador Carlos Brandão não participou da festa comunista, também não havia representante seu. Nos últimos dias, inclusive, o governador  tem feito aos prefeitos que vão ao palácio dos Leões uma importante pergunta reservada.

Mas esta é uma outra história…

Em encontro com Gleisi Hoffmann, Felipe Camarão reforça candidatura…

Ao lado do deputado federal Márcio Jerry, vice-governador maranhense ouviu novamente da ministra de Relações Institucionais o interesse do PT na sucessão estadual maranhense

 

MELHOR NOME DO PT NO PAÍS. Com Márcio Jerry, Felipe e André Bello, Gleisi Hoffmann reforçou projeto do PT no Maranhão

Em meio ao reforço experimentado nas últimas semanas em sua pré-candidatura ao Governo do Estado, o vice-governador Felipe Camarão (PT) esteve nesta quarta-feira, 2, em Brasília, onde foi recebido pela ministra de Relações Institucionais do governo Lula (PT), Gleisi Hoffmann.

  • Camarão estava acompanhado do deputado federal Márcio Jerry (PCdoB);
  • com Gleisi Hoffmann a conversa girou eminentemente em torno das eleições.

“Hoje, em Brasília, fui recebido pela nova ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e tivemos um excelente diálogo sobre política e alinhamentos do nosso Partido. Agradeço a cordialidade de sempre, companheira. Estamos juntos”, escreveu Felipe, em sujas redes sociais. 

Este blog Marco Aurélio d’Eça apurou que a ministra reforçou a ideia de candidatura natural de Felipe Camarão à sucessão do governador Carlos Brandão (PSB); para Gleisi Hoffmann, ele é um dos mais competitivos nomes do PT na disputa pelos governos em todo o Brasil.

O deputado Márcio Jerry também generalizou o encontro em suas redes sociais.

“Com nosso vice-governador Felipe Camarão em excelente reunião com a ministra das Relações Institucionais, deputada Gleisi Hoffmann. Brasil e Maranhão na pauta”, disse ele, apenas.

Do encontro também participou André Bello, assessor especial de Felipe Camarão…

PCdoB se reúne e decide evitar críticas a Brandão na Assembleia…

Sob a coordenação do presidente estadual Márcio Jerry, Comitê Estadual do partido recebeu a militância comunista no fim de semana para discutir “o cenário político estadual” e pautas nacionais

 

“CENÁRIO POLÍTICO ESTADUAL EM DISCUSSÃO”; Márcio Jerry reuniu militância comunista no fim de semana

Em primeira mão

O PCdoB maranhense deve adotar uma nova postura em relação ao governo Carlos Brandão (PSB) na Assembleia Legislativa; pelo menos é o que ficou encaminhado na reunião do Comitê Estadual do partido, no último fim de semana, segundo apurou este blog Marco Aurélio d’Eça.

  • sob a coordenação do presidente, deputado federal Márcio Jerry, o partido discutiu “o cenário político estadual”;
  • também foi reforçada posição contra a anistia aos condenados pela tentativa de golpe de estado no Brasil, em 2023;
  • sobre a posição do partido em relação ao governo Brandão, o presidente Márcio Jerry foi econômico nas palavras;

“Apenas reafirmou os termos do documento divulgado em 13 de dezembro do ano passado”, disse Jerry, confirmando apenas a orientação para evitar críticas a Brandão.

No perfil do militante Egberto Magno no Instagram, no entanto, ficou claro a pauta de análise “do cenário político estadual”.

O documento citado por Márcio Jerry é a nota divulgada em 13 de dezembro de 2024, no dia em que os comunistas comemoraram dez anos da primeira vitória de Flávio Dino ao Governo do Estado.

Este blog Marco Aurélio d’Eça registrou o documento no post “Antes da festa a Flávio Dino, PCdoB acena com bandeira branca a Brandão”.

“O partido reforça a conclamação à unidade como necessidade conjuntural estratégica e espera do governador Carlos Brandão iniciativa concreta e urgente para composição de uma mesa de diálogos em busca da unidade em torno do estabelecido em 2022 e capaz de construir projeto potente e vitorioso para 2026″, dizia o documento, à época.

No encontro do fim de semana, é possível ver na foto apenas Júlio Mendonça dentre os parlamentares do partido.

Também compõem a bancada do PCdoB na Assembleia os deputados Ana do Gás e Rodrigo Lago…

Deputado comunista minimiza papel de Sarney na redemocratização…

Jornalista e ativista político, Márcio Jerry – que atuava no movimento estudantil em 1984 – afirma que o ex-presidente foi um dos articuladores contra a emenda Dante de Oliveira, que deveria estabelecer as eleições diretas para presidente já em 1985

 

SARNEY COM OS MILITARES NA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Versões de uma história de 40 anos no Brasil

História

Em postagem nas redes sociais, o deputado federal e presidente regional do PCdoB, Márcio Jerry, minimizou o papel do ex-presidente José Sarney (MDB) no processo de redemocratização do país.

  • para Márcio Jerry, os atores principais foram “Ulisses Guimaraes, Leonel Brizola, Lula, Franco Montoro, Miguel Arraes e Tancredo Neves”;
  • Sarney, segundo o parlamentar foi contra a emenda Dante de Oliveira, das “Diretas Já”, mas se beneficiou do processo chegando à presidência.

“Entre os que trabalhavam pela derrota da emenda estava o então senador José Sarney, que menos de um ano seria empossado presidente, após eleição da chapa liderada por Tancredo Neves no Colégio Eleitoral”, afirmou Márcio Jerry.(Leia aqui)

O senador José Sarney está sendo homenageado nesta terça-feira, 18, no Congresso Nacional, pela sua importância histórica no processo de redemocratização; o tema já foi abordado neste blog Marco Aurélio d’Eça, no post “O março da redemocratização é o mesmo do golpe militar…”.

.”Mas para Márcio Jerry, a liderança de Ulisses Guimarães e a força das mobilizações em todo o país foram fundamentais para a eleição de Tancredo Neves.

“Como militante do movimento estudantil secundarista participei ativamente da campanha das diretas; e depois do comitê em apoio a Tancredo Neves no Colégio Eleitoral. Com luta restabelecemos a democracia e com luta hoje a mantemos viva e cada vez mais forte”, afirmou o parlamentar comunista.

Entre as autoras da proposta de homenagem a Sarney no Congresso Nacional está a senadora Eliziane Gama (PSD)…

Márcio Jerry minimiza fala do PT sobre federação com PCdoB…

Deputado federal entendeu as críticas do senador Humberto Costa apenas como uma forma de buscar o aprimoramento do estatuto da união ente os dois partidos, que tem também o PV

 

REALINHAMENTO POLÍTICO. Próximo da ex-presidente petista Gleisi Hoffmann, Márcio Jerry terá que se entender agora com o novo presidente Humberto Costa

O deputado federal Márcio Jerry (PCdoB) ponderou  nesta segunda-feira, 10, em conversa com este blog Marco Aurélio d’Eça as declarações críticas do presidente nacional do PT, senador Humberto Costa (PE) sobre a Federação Brasil-Esperança, formada por PT, PCdoB e PV.

Costa pregou o fim da federação por entender que o PT não teve benefício algum com ela.

  • segundo Costa, com maior número de candidatos, o PT apenas ajuda os dois outros partidos a garantir vagas no Parlamento;
  • dentro desta coalizão, o partido do presidente Lula acabou ficando sem alguns mandatos no Congresso e nas Assembleias.

“Acho que a federação foi um espaço onde o PT mais perdeu que ganhou. Estamos federados com partidos com importância política, mas se ela se mantém, precisamos rediscutir os princípios e estatutos. O PT, que é quem mais constrói cauda para eleger parlamentares, terminou por deixar de ganhar alguns mandatos importantes”, afirmou Humberto Costa.

Márcio Jerry diz respeitar a opinião do presidente petista, mas pondera que a simbologia de cada partido não tem a ver apenas coma  sua força eleitoral, mas com sua relevância histórico-social.

  • os comunistas têm forte presença nas principais centrais sindicais do país;
  • além disso, o PCdoB é consideravelmente relevante nos segmentos sociais.

“Hoje o PCdoB tem oito deputados federais e deve chegar a nove nos próximos dias. Mas sua relevância em todas as centrais sindicais e movimentos sociais têm uma forte importância na disputa presidencial em todos os estados”, frisou o parlamentar maranhense.

Para Jerry, Humberto Costa está buscando aprimorar o Estatuto da Federação e o PcdoB discutirá sem problemas”. 

Exclusivo!!! Brandão faz “última tentativa de pacificação com os dinistas”

Governador e seus aliados reuniram-se com o deputado federal Márcio Jerry, lavaram a roupa suja e mostram-se dispostos a um entendimento com os aliados do ministro Flávio Dino, que já sinalizou positivamente

 

EM BUSCA DA PAZ. Como principal interlocutor de Flávio Dino, Márcio Jerry levou as reclamações de Brandão, que já teve sinalização positiva

Exclusivo

O governador Carlos Brandão (PSB) e aliados reuniram-se na última sexta-feira, 7, com o deputado federal Márcio Jerry (PCdoB), no que classificou de “última tentativa de pacificação com os dinistas”; da reunião também participaram os secretários Rubens Pereira e Sebastião Madeira, além de dois sobrinhos de Brandão, Orleans e Daniel Itapary.

“Não tenho interesse nenhum em romper, mas não dá para fiar o tempo inteiro sendo hostilizado pelos deputados ligado a Flávio Dino na  Assembleia. Nuca peregui ninguém. O Carlos Lula tem até diretor de hospital que eu nunca mexi, mas não dá pra ficar so apanhando sem reagir. Essa é minha última tentativa de reunificar o grupo”, iniciou Brandão, usando exatamente estes termos, segundo confirmou este blog Marco Aurélio d’Eça.

  • o governador disse que não precisa nem elogio na Assembleia, basta que fiquem calados;
  • ele reclama, sobretudo, das diversas ações contra o governo no Supremo Tribunal Federal.

“O Othelino pode ficar me criticando, não tem problema. Mas o problema é que já foram 10 ações contra mim e todas elas foram aceitas, ou por Flávio ou por outro ministro”, reclamou o governador. 

A presença de Daniel Itapary e Orleans Brandão no encontro serviu para que o governador conversasse com Márcio Jerry sobre as pendências no TCE e a candidatura de Orleans; o secretário de Articulação Municipal deixou claro que seu interesse é disputar vaga de deputado federal e que “só será candidato ao governo se não tiver alternativa”.

  • Márcio Jerry deixou a reunião diretamente para conversar com o ministro Flávio Dino;
  • ainda segundo apurou este blog Marco Aurélio d’Eça, a sinalização de Dino foi positiva.

A reunião no Palácio dos Leões teve desdobramentos no fim de semana, com conversas entre dinistas, conversas entre brandonistas e conversas de dinistas com brandonistas.

Mas esta é uma outra história…