Um dos principais líderes do grupo que gravita em torno do ministro do STF Flávio Dino, deputado federal reconhece e elogia a disposição do vice-governador Felipe Camarão de buscar a recomposição da base, mas cobra gestos do governador
O deputado federal Márcio Jerry (PCdoB) – um dos principais líderes do grupo que gravita em torno do ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino – justificou nesta quarta-feira, 8, a resistência em acreditar em uma pacificação com o governador Carlos Brandão (PSB).
Embora reconheça – e elogie – a posição do vice-governador Felipe Camarão (PT) de buscar esta reaproximação, Jerry não vê gestos concretos de Brandão nesse sentido.
“Pelo campo político que integro, o vice-governador Felipe Camarão tem se movimentado corretamente, como líder que é, no sentido de mediar contradições e até conflitos, descortinar caminhos, propor o debate e a construção de saídas. Construir a recomposição”, declarou Jerry.
Mas o próprio deputado faz a ponderação:
“Não há recomposição política em nenhuma situação apenas por manifestação de intenção. Ela requer atitudes concretas, projeto e liderança. Às vezes recompor é mais complexo que compor, e isso é normalíssimo”.
- a posição contrária dos dinistas a Camarão foi revelada em primeira mão neste blog Marco Aurélio d’Eça, no post “Os dinistas anti-Brandão”.
- este blog Marco Aurélio d’Eça apontou também que a reconciliação gera conflitos, segundo o post “pacificação com Brandão divide dinistas”.
Felipe Camarão iniciou antes do final de 2024 uma espécie de cruzada pela reaproximação entre os grupos de Flávio Dino e de Carlos Brandão; neste período, já se reuniu com a senadora Eliziane Gama (PSD), com o presidente do MDB, Marcus Brandão, com o ministro Juscelino Filho (União Brasil) e com o senador Weverton Rocha (PDT).
Mas, em contraponto, a base de deputados na Câmara e na Assembleia vem fazendo movimentos contrários aos do vice-governador.
Agora explicados pelo presidente do PCdoB Márcio Jerry…