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O risco da quebra de comando…

 

O motim policial: uma afronta à hierarquia militar

O governador em exercício, Washington Oliveira (PT), seus secretários da  área de segurança e seus comandantes militares devem tomar providências urgentes contra a inssurreição militar de ontem.

A primeira delas: cadeia para os coronéis Ivaldo e  Melo, líderes dos insubordinados.

Se isso não ocorrer, o governo mostrará falta de comando e o caos se implantará. E, neste caso, serão os comandantes da PM, e o próprio secretário de Segurança, os que precisarão jogar a toalha.

O pilares-mestres da vida militar são a hierarquia, a disciplina e o respeito incondicional à Carta Magna. Se isso é quebrado, o estado não tem razão de ser. 

Tanto a disciplina quanto a hierarquia foram quebradas na última terça-feira, quando os militares afrontaram o artigo constitucional que lhes proibe as manifestações paredistas.

Sobretudo por que, o governo negociava tranquilamente as reivindicações da classe, já acordadas em reunião.

Erraram tambem os líderes da Assembléia, que sequer deveriam ter sentado com os manifestantes. O batalhão-de-Choque não cometeria nenhum desatino se levassem todos para a cadeia.

Coronel Ivaldo: afronta à disciplina

Para a oposição política e midiática, é claro que interessa este clima de insubordinação. É o melhor dos mundos para ela, já que demonstra fraqueza institucional do governo e gera a instabilidade jurídica.

Por isso estimulam os militares insubordinados.

Ainda há tempo para corrigir a insurreição e punir os seus líderes.

Até por que, é  assim que ensinam todos os melhores manuais de estratégia militar:

“Ataque o pastor e o rebanho se dispersa”…

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PMs preparam Mandado de Segurança para ter novo subsídio já garantido no Supremo Tribunal Federal

Militares conquistam reajuste salarial

As associações de oficiais e de praças da Polícia Militar do Mararnhão preparam ações coletivas para exigir do Governo do Estado o pagamento do Escalonamento Vertical garantido em ação julgada no Supremo Tribunal Federal.

A decisão do STF foi dada em sentença do dia 25 de abril. O Supremo mantev e decisão da Justiça maranhense, mantendo os índices do escalonamento de 1992.

Além do índice, o governo terá que pagar as diferenças não pagas mês a mês, atualizados.

A ação é da Associação de Subtenentes e Sargentos e será encampada agora pela Associação de Cabos e Soldados e pela Associação de Oficiais da PM e dos Bombeiros. 

Pela nova tabela, a categoria mais beneficiada é a de Subtenentes, que passarão do soldo de R$ 3.172,00 para R$ 5.408,00.

Para garantir o recebimento com base na decisão do STF, os dirigentes das associações militares orientam os PMs a prepararem ações conjuntas em Mandados de Segurança.

– Afirmamos que nenhum policial militar, bombeiro militar e pensionista, que ainda não foi contemplado por esta decisão, ficará sem ter seu salário reajustado com base na tabela de índice de 1992 a ser implantada (sic) – diz panfleto distribuídos pelos líderes PMs.

O escalonamento garante reajuste de todo policial militar, que vinha fazendo manifestações visando isto.

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Sinais de aquartelamento na PM maranhense

Soldados podem ficar restritos aos quarteis

Há um movimento cada vez mais forte na Polícia Militar em favor de uma medida de pressão por aumento do soldo da tropa.

Envolvendo desde os oficiais superiores até os praças, o movimento já pensa em um aquartelamento.

O aquartelamento funciona da seguinte maneira: em um dia qualquer – ou um conjunto de dias – policiais de todas as patentes ficam no quartel, sem sair às ruas.

Ninguém sai, mas ninguém pode ser punido, por que todos estão em seu local de trabalho.

Como os policiais militares não podem fazer greve, esta é a forma encontrada por eles para garantir o aumento no salário, que reivindicam desde que o governo concedeu reajuste aos policiais civis.

Foto meramente ilustrativa