Titular da saúde no Maranhão, advogado Carlos Eduardo Lula contou ao Fantástico que a fraude criada pelo instituto para desviar recursos “era sofisticada”; Mas Secretaria de Transparência havia apontado superfaturamento ainda em 2015
O secretário de Saúde do governo Flávio Dino (PCdoB), Carlos Eduardo Lula, admitiu à reportagem do Fantástico uma dificuldade para detectar fraudes cometidas pelo Instituto de Desenvolvimento e Apoio à Pessoa (IDAC).
O instituto, segundo a Polícia Federal, desviou cerca de R$ 20 milhões apenas no governo comunista.
– A gente não tinha como detectar nenhuma irregularidade, mesmo com nosso sistema de prestação de contas porque a fraude era sofisticada – declarou Carlos Lula.
Mas pelo menos um fato do próprio governo Flávio Dino desmonta o argumento de Carlos Lula.
Uma auditoria da Secretaria de Transparência do governo comunista apontou, em 18 de fevereiro de 2015, ágio de até 30% nos contratos da Saúde, entre eles os do IDAC. (Releia aqui)
Essa auditoria foi citada em nota da própria Secretaria de Saúde. (Veja ao lado)
Mesmo assim, a pasta continuou a firmar contrato com o instituto.
Primeiro com o então secretário Marcos Pacheco; depois, com o próprio Carlos Lula, atingindo o patamar de R$ 242 milhões em dois anos.
E bastava seguir o parecer da Transparência…