Partido vem trabalhando para compor a chapa do governo comunista com a indicação de um vice, o que tem gerado uma forte de disputa de bastidores pela indicação do nome
As correntes que disputam o controle do PT maranhense têm, cada uma, as suas próprias estratégias para atingir um mesmo objetivo em 2018; estar na chapa do governo comunista que via disputar a reeleição. E todas elas querem a vaga de vice na chapa de Flávio Dino.
O problema é que faltam nomes com consistência a essas correntes.
Até agora, surgiram com opção nos diferentes grupos os deputados Zé Carlos da Caixa e Zé Inácio; corre por fora o agora ex-secretário Márcio Jardim, este focando mais o Senado que a vice, embora saiba que, para esta vaga, a lista é gigantesca, e envolve outros interesses e partidos.
O problema é a submissão do atual presidente da legenda, Augusto Lobato, aos interesses do governador Flávio Dino. Se depender de Lobato, Dino toma a decisão que quiser em relação ao PT e será, mesmo assim, apoiado pela legenda nas eleições de 2018.
E isso irrita as correntes que se engalfinham por um espaço confortável na chapa comunista.
Sem expressão política para sentar na mesa do mesmo tamanho que o governador, os petistas tentam apelar para a direção nacional. Querem envolver os ex-presidentes Lula e Dilma nas discussões sobre a participação do PT nas eleições de 2018.
Ocorre que, para as duas lideranças petistas, as ações de Dino durante o processo de impeachment – e mesmo agora, com as ameaças de prisão a Lula – o comunista já se credenciou a ter o apoio.
Independentemente da situação de cada petista maranhense.
Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão