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Sobrinho de Brandão chamou assassino para a mesa da vítima no caso Tech Office…

Gibson César Soares, que matou o empresário João Bosco Sobrinho, revelou em depoimento divulgado pelo jornalista Jeisael Marx que foi chamado pelo secretário Daniel Itapary Sobrinho para resolver pendências relacionadas à divisão de recursos da Secretaria de Educação

 

Sobrinho de Carlos Brandão, Daniel Brandão não apenas estava presente na cena do crime como foi o responsável pela ida do assassino ao local

Não foi apenas testemunhal a participação do secretário de Monitoramento das Ações Governamentais, Daniel Brandão – sobrinho do governador Carlos Brandão (PSB) -, no episódio que culminou com a morte do empresário João Bosco Pereira Oliveira, no dia 19 de agosto.

Segundo revelou o blog do jornalista Jeisael Marx, Daniel participou ativamente das negociações sobre divisão de recursos pagos pela Secretaria de Educação do governo do tio; foi ele, inclusive, quem chamou o assassino Gibson César Soares para a mesa do edifício Tech Office, onde estavam João Bosco e o vereador  Beto Castro.

A informação de que foi sobrinho de Branda quem ligou para Gibson consta do depoimento do próprio assassino, segundo Marx.

Em seu depoimento, Gibson revelou que recebeu uma ligação de Daniel Brandão para que ele se reunisse com Beto Castro e João Bosco e resolvesse a situação [da divisão dos recursos].

– Júnior, é melhor tu te reunir com Beto Castro, pois tem um cara aqui com ele (Bosco) que tá totalmente desequilibrado, falando um monte de besteira é que tu tá correndo perigo. É bom vocês sentarem e resolver isso da melhor maneira – disse Daniel, segundo o próprio assassino.

Estranhamente – não se sabe se por decisão da polícia ou do próprio Gibson – o nome Daniel Cutrim foi trocado no depoimento pelo termo “amigo comum”.

A revelação tira o sobrinho de Carlos Brandão da condição de testemunha ocular de uma assassinato para a de envolvido diretamente no esquema de corrupção que resultou em uma morte.

O governo, o próprio Daniel e a polícia têm, agora, ainda mais obrigação de esclarecer os fatos…

Marco Aurélio D'Eça

7 Comments

  1. O governador Carlos Brandão precisa afastar imediatamente o secretário Daniel Brandão e o atual secretário de Educação e se pronunciar sobre essa flagrante “maracutaia” envolvendo a SEDUC. O Flávio Dino e o Felipe Camarão têm que romper também o silêncio enquanto há tempo e se pronunciar diante desse monumental escândalo, a tendência é ficar insustentável.

  2. Diaxo, que tu misturou foi tudo. Daniel Itapary Sobrinho, depois Daniel Cutrim. kkkkkk

  3. Enquanto a imprensa oposicionista e governista do Maranhão discute a cena do crime do Tech Office, seus desdobramentos políticos-eleitorais-criminais e suposto desacerto do esquema de corrupção na Seduc, bem como a desenvoltura do João Bosco nos palanques eleitorais ao lado de figuras importantes da chapa governista. Não se sabe por que razão oposicionistas como Roberto Rocha, Weverton Rocha, Edivaldo Júnior, Lahésio Bonfim, Edilázio Júnior, Aluísio Mendes, Wellington do Curso e outros, não cuidam logo de fazer uma necessária Representação (Denúncia) ao MPF, TCU e PF a fim de provocar uma inspeção urgente na Secretaria de Educação do Estado e apurar se o fatídico pagamento de R$ 778 mil que estava represado na Seduc por longos 7 anos e 8 meses (onde de acordo com o art. 40, XIV, “a” da Lei 8.666/93 deveria ser pago em até 30 dias do adimplemento da obrigação) e fora pago subitamente somente agora em agosto/2022 e em prazo recordista de 24 horas (com indício de violação da sagrada ordem cronológica de pagamentos: art. 5° c/c art. 92 da Lei 8.666/93), incorreu ou não em ato ou crime de improbidade administrativa com lesões ao Erário e tipo penal?

    Não custaria nada e seria pedagógico.

  4. D’eça, o depoimento do assassino teria sido adulterado, não estamos entendendo? Ou seja, o que ele falou na polícia foi modificado, isto é, não foi consignado a termo o que ele de fato falou na polícia? Se assim for, isso é uma fraude. Cadê a promotoria do Controle da Atividade Policial!? Então, para dirimir todas as dúvidas, esse Gibson Soares tem que ser ouvido novamente.

    • Esse inquérito está nulo de pleno direito. Eita Maranhão!

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