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Bolsonaro à beira de um ataque à democracia…

Presidente cogitou radicalizar contra as instituições brasileiras nesta quarta-feira, 26, e só não assumiu discurso golpista por conselho de auxiliares e aliados chamados ao Palácio do Planalto, que orientaram-no a esperar o resultado do pleito de domingo, 30, sob na de por em risco as chances de reeleição

 

Bolsonaro chamou militares ao Planalto, ameaçou radicalizar, recuou na última hora, mas manteve o clima de ameaça à democracia caso perca as eleições de domingo

O resultado da eleição do próximo domingo, 30, não cessará o clima golpista instalado no Brasil, seja quem for o vencedor do segundo turno.

O presidente Jair Bolsonaro está à beira de um ataque à democracia e vem tentando criar as condições para golpear o país em caso de derrota nas urnas.

Se Bolsonaro vencer, partirá para cima de instituições democráticas fortalecendo o discurso autoritário que tem controlado na campanha; se der Lula, o presidente dá sinais de que pode criar dificuldades para entregar o cargo, no qual ficará até janeiro de 2023.

Ao chamar ministros e membros das Forças Armadas para um pronunciamento nesta quarta-feira, 26, em frente ao Palácio do Planalto, Bolsonaro tinha sangue nos olhos e ameaçou radicalizar; Só não fez a ruptura por que ministros e líderes políticos ouvidos por ele alertaram para o risco de perder eleitores importantes no Sul e Sudeste.

Para dar o golpe o presidente precisa do apoio das massas e dos tanques nas ruas, mas também precisa do apoio político, o que parece ainda difícil de conseguir

O presidente que apareceu no vídeo em tom moderado – defendendo, inclusive, atuar dentro das quatro linhas da Constituição – não era o mesmo de minutos antes, quando falou claramente de “ir pra cima” do Superior Tribunal Eleitoral.

O clima para não reconhecer o resultado das urnas vem sendo buscado por Bolsonaro há semanas: primeiro com a tal censura à Jovem Pan; depois com os ataques de Roberto Jefferson e, por último, com a suposta fraude nas inserções de rádio.

Todas as tentativas fracassaram, mas o presidente está cada vez mais enfurecido; e as pesquisas que mostram vitória de Lula estimulam ainda mais o espírito golpista do bolsonarismo.

Resta saber se ele terá o apoio para esse intento…

Marco Aurélio D'Eça

5 Comments

  1. Pois é, que choque de democracia, um governo que cala jornalistas, persegue homossexuais, pune as mulheres, fecha rádios, TVs, derruba páginas em toda internet… que choque de democracia.

  2. Marco, o mandato do Bolsonaro é até 31 de dezembro e 2022, e não 31 de janeiro de 2023. Outro detalhe, já estou de SACO CHEIO do Bolsonaro falar ” dentro das quatro linhas da constituição “. Isso é conversa de PRESIDENTE DESPREPARADO.

    Resp.: O novo presidente assume em 5 de janeiro. Portanto, Bolsonaro fica até janeiro no cargo, como disse o blog.

  3. Piada pronta. Nítida a tendência política da grande mídia e das instituições que no seu cerne deveriam garantir um processo eleitoral limpo. Está mais que claro que estão ávidos por um passado de benesses que na atual conjuntura não possuem. O sistema aparelhado , esse sim, está dando um duro golpe na democracia.

  4. Engraçado é que o golpe iniciado pela esquerda, ninguém aborda. Ou o golpe do judiciário anulando as condenações do Lula não vale para vcs? A bem da verdade, o sistema cria todas as condições para Bolsonaro não entregar o poder, e não vai mesmo, pelo jeito, porque, segundo as pesquisas que mais acertaram no primeiro turno, Bolsonaro será reeleito, mas vamos aguardar, sabendo que o Lula e o Fachin iniciaram um grande golpe contra a democracia, isso é fato que vcs não discutem.

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