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Vereadores de São Luís ainda esperam “start” para entrar na campanha de Duarte…

Liderados pelo presidente da Câmara Municipal, Paulo Victor, parlamentares mostram-se distante da articulação em torno do candidato governista, apesar de representarem o termômetro da força do Palácio dos Leões nas eleições da capital maranhense

 

O último evento público de Duarte Jr., ainda no ano passado: nenhum vereador na linha de frente do palanque do candidato

Análise da Notícia

Historicamente, um candidato a prefeito de São Luís mostra-se forte quando consegue aglutinar em torno de si o maior número de vereadores; nestas eleições, a expectativa é que o deputado federal Duarte Júnior (PSB) consiga reunir a maior base de parlamentares da Câmara Municipal, sobretudo por causa da articulação do Palácio dos Leões.

Mas a teoria da aliança com os membros da Câmara ainda não se tornou prática.

Coordenados pelo presidente da Câmara Municipal, Paulo Victor (PSB), os vereadores até se dispuseram a vestir a camisa do candidato governista; até agora, no entanto, mostram-se distantes da campanha, sobretudo pelam falta de um “start” do governo.

Para se ter ideia da importância dos vereadores em campanha, foi exatamente a presença desses parlamentares em São Luís – coordenados pelo mesmo Paulo Victor – que garantiu a Brandão uma histórica vitória na capital maranhense nas eleições para o governo, em 2022.

Os vereadores de São Luís com Carlos Brandão: vitória histórica na capital maranhense, graças à correria dos parlamentares

Duarte mantém a mesma postura de 202o, de se impor de cima para baixo, reunindo-se apenas com a cúpula do grupo governista, mas sem contato algum com a base de aliados, embora já tenha havido diversas movimentações desta base em seu favor.

Na semana passada, por exemplo, os vereadores foram pegos de surpresa com a reunião no Araçagy em que só a cúpula do próprio Palácio dos Leões e gente cujo partido nem estará na campanha de Duarte – decidiu tudo em torno do candidato:

  • definiram da formação da chapa de vereadores à indicação de vice;
  • da busca por alianças partidárias à dispensa de partidos não alinhados ao governo;
  • Da análise do desempenho do candidato até mesmo à escolha de um “laranja” para bater em Braide.

Todas essas questões passaram apenas pela cúpula, sem comunicação aos cerca de 20 vereadores que vão estar em campanha na coligação do candidato socialista.

E os parlamentares só não querem fazer papel de meras “buchas”…

Marco Aurélio D'Eça

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