Em abril de 2025, Camarão tem posição melhor que a de Brandão no mesmo período de 2021

A um ano da possibilidade de assumir o governo, vice-governador já alcança o segundo lugar, com quase 20% nas pesquisas, situação completamente diferente da vivida pelo atual governador há quatro anos

 

TRAJETÓRIAS IGUAIS, com realidades diferentes marcam o abril de 2025 vivido por Felipe e o de 2021, que Brandão protagonizava

História

O vice-governador Felipe Camarão (PT) vive neste abril de 2025 a mesma expectativa de assumir o governo que o atual governador Carlos Brandão (PSB) vivia neste período de 2021.

Por essa leitura, poderia-se dizer que a condição de Felipe Camarão neste abril do ano pré-eleitoral é melhor que a do seu equivalente no abril pré-eleitoral de 2021; mas há variáveis que devem ser ponderadas na análise de conjuntura; em primeiro lugar, é preciso levar em conta que, diferente de Camarão, Brandão tinha a garantia de que o então governador Flávio Dino (PCdoB) iria deixar o mandato em abril de 2026, o que, de fato, ocorreu.

  • Mas qual o contexto daquele 2021 pré-eleitoral no Maranhão e no país?!? 
  • em abril de 21, o país e o mundo viviam o seu segundo ano assolado pela pandemia do coVID-19, com restrições de toda sorte;
  • o atual presidente Lula (PT) havia acabado de deixar a prisão, recuperado os direitos políticos e já liderava a corrida de 2022;
  • em São Luís, o prefeito Eduardo Braide completava 100 dias do seu primeiro mandato e surgia timidamente como opção de 22;
  • o senador Weverton Rocha fazia uma pré-0campanha intensa, embalado pelo apoio de nove partidos e diversos parlamentares.

Neste contexto histórico, Brandão apresentava 3% das intenções e votos; mesmo assim, foi indicado por Flávio Dino, assumiu o mandato em abril de 2022, cooptou diversos adversários e foi reeleito em primeiro turno.

O contexto de Camarão neste abril de 2025 tem duas realidades distintas em relação ao seu equivalente de 2021.

  • o vice-governador não tem a garantia oficial do governador de que deixará o mandato em abril de 2022;
  • ele também enfrenta dois adversários com índices altíssimos, coisa que Brandão não tinha há quatro anos.
  • mas o petista tem, hoje, uma base partidária e política mais sólida que a de Brandão no mesmo período.

Contextualizada na história, a situação de Felipe Camarão em relação a Carlos Brandão mostra-se mais promissora em relação à disputa, sobretudo pelo fato de ocupar o segundo lugar com altos índices de intenção de votos.

Sentando na cadeira de governador, portanto, ele passa a ser o favorito no pleito.

E os Leões do Palácio nunca rejeitaram os que conseguem sentar neles…

Exclusivo!!! a pergunta reservada de Brandão aos prefeitos…

Governador tem questionado os gestores municipais que são recebidos no Palácio dos Leões sobre temas relacionados às possíveis candidaturas nas eleições de 2026

 

PERGUNTINHA BÁSICA. O prefeito Gentil Neto e o agora secretário Fábio Gentil foram uns dos que trataram com Brnadão sobre as eleições 2026

Exclusivo

O governador Carlos Brandão (PSB) decidiu incluir uma nova pergunta nas conversas reservadas que tem mantido regularmente com prefeitos no Palácio dos Leões; ele agora quer saber, também, se terá apoio dos gestores em caso de candidatura ao Senado.

“Se eu me candidatar a senador, tenho a garantia do seu apoio?!?”, questiona o governador, segundo apurou este blog Marco Aurélio d’Eça; a informação foi confirmada por pelo menos quatro dos 11 prefeitos presentes na reunião da quarta-feira, 2.

Neste dia, Brandão recebeu Bruno Silva (Coelho Neto), Henrique Guerra (Penalva), Simplesmente Maria (Arari), Gilson Guerreiro (Grajaú), Gentil Neto (Caxias), Fábio Holanda (João Lisboa), Enoque Mota (Pastos Bons), Raimundinho da Audiolar (P. Dutra), Emanuel Ricardo (Tufilândia), Kleber Tratorzão (São Domingos do MA) e Alex Almeida (Lago Verde). (Veja vídeo abaixo)

MARATONA DE CONVERSAS. Brandão passa o dia inteiro com prefeitos durante agenda municipalista

Na verdade, há dois momentos na relação de Brandão com os prefeitos: um antes do carnaval e outro depois do carnaval, quando o governador  começou a acertar os ponteiros com os chamados dinistas.

Naquela época, até fevereiro, as perguntas aos prefeitos eram:

  • 1 – “se por acaso houver rompimento, de qual lado você fica?!?”;
  • 2 – “qual o seu candidato a senador, deputado federal e estadual?!?”;
  • 3 – “existe possibilidade você apoiar alguém indicado pelo Palácio ?!?”.

Os prefeitos são chamados ao Palácio dos Leões para a conversa com o governador sobre obras e serviços nos municípios.

Na primeira parte ele conversa na sala de reunião, geralmente com a presença dos secretários Sebastião Madeira, da Casa Civil, Luiz Fernando Silva, de Assuntos Estratégicos, Rubens Pereira, de Articulação Política e, eventualmente, Júnior Viana e Orleans Brandão.

Em seguida, o governador chama o prefeito para uma sala reservada, onde poucos dos auxiliares têm acesso; e é lá que ele faz as perguntas.

Que agora inclui, também, a nova, sobre sua candidatura ao Senado…

Fala de Orleans indica decisão de Brandão só em 2026….

Secretário de Articulação Municipalista desconversou em entrevista sobre o candidato do governo e apontou que o governador deve tomar a decisão apenas às vésperas de sua saída do cargo

 

CANDIDATO SÓ EM 2026. Orleans Brnadão diz que o ano de 2025 é para fortalecer as políticas de governo

Ganhou forte repercussão na mídia digital maranhense a entrevista do secretário de Articulação Municipalista Orleans Brandão (MDB) ao jornalista Carlinhos Filho, em que falou sobre o eventual candidato do governador Carlos Brandão nas eleições de 2026.

Na conversa, Orleans apontou que esta decisão deve mesmo ser tomada apenas em 2026.

“O governador Carlos Brandão é quem lidera esse grupo. Em 2026 a gente vai conversar sobre majoritária, vai colocar o nome à disposição do povo do Maranhão pro povo escolher quem realmente vai dar continuidade ao trabalho do governador Carlos Brandão”, frisou o secretário, que é sobrinho do governador.

  • são cotados como sucessor o próprio Orleans e o vice-governador Felipe Camarão (PT);
  • Brandão tem até o dia 4 de abril de 2026 para decidir se sai ou continua no governo.

COM PRÉ-CAMPANHA EM ANDAMENTO, Orleans entende que decisão de Brandão sairá apenas em 2026

Apesar de ter recebido apoio de dezenas de prefeitos, e de estar sendo fortalecido pelo próprio Palácio dos Leões, Orleans Brandão tem mesmo adotado uma postura de cautela em relação a uma eventual candidatura; dentro do governo, ele tem manifestado preferência pela candidatura de deputado federal, liberando o tio para disputar o Senado.

O próprio Brnadão evita manifestar-se sobre a sucessão, embora discuta fortemente nos bastidores a reunificação do seu grupo político com o dos remanescentes do governo Flávio Dino.

Enquanto não há uma definição – nem de candidato e nem de reunificação com os dinistas – o vice-governador Felipe Camarão segue a mesma rotina de Orleans Brandão, conversando com prefeitos e fortalecendo a base parlamentar.

Camarão espera estar no comando do governo para disputar a reeleição em 2026…

O paradoxo de Eduardo Braide…

Favorito nas pesquisas de intenção de votos, com forte aceitação popular em São Luís e agora controlador do próprio partido, prefeito de São Luís ainda depende da decisão do governador Carlos Brandão para ser candidato

MUITAS POSSIBILIDADES, APENAS UMA CHANCE. Para correr o risco de deixar a prefeitura, Braide depende de Brandão ficar no governo

Análise da Notícia

O prefeito de São Luís Eduardo Braide (PSD) vive um paradoxo na sucessão estadual de 2026.

Ele lidera todas as pesquisas de intenção de votos, tem forte aceitação popular em sua gestão e agora vai comandar o PSD, um dos maiores partidos do Brasil; mesmo assim, o prefeito só tem uma chance no pleito.

  • Braide depende da decisão do governador Carlos Brandão (PSB) para ser candidato;
  • ele só arriscará deixar a prefeitura em abril de 2026 se Brandão permanecer no governo;
  • caso o governador passe o cargo para o vice Felipe Camarão (PT), o projeto de Braide esvai-se.

O problema é que a data de decisão de Braide é a mesma de Brandão; para concorrer nas eleições, ambos precisam estar fora do cargo até às 23h59 do dia 4 de abril de 2026.

O próprio Braide reconhece a dificuldade de enfrentar um candidato sentado na cadeira de governador, como já ponderou a aliados na Assembleia Legislativa e na própria prefeitura.

E essa questão se desdobra para além das próprias eleições de 2026:

  • se renunciar à prefeitura e perder o governo, o prefeito só poderá disputar outra eleição em 2030;
  • ele fica automaticamente inelegível para 2028, a menos que decida concorrer a vereador em SLZ;
  • serão quatro anos de ostracismo, em um ambiente de oposição que tende a esvaziá-lo politicamente.

Com Brandão no cargo de governador, suas chances aumentam consideravelmente por que não haverá nenhum candidato sentado na cadeira do Palácio dos Leões.

Além disso, com prováveis quatro candidatos – um do governo, outro da dissidência do governo, ele próprio e Lahésio Bonfim (Novo) – fatalmente a eleição se decidirá em dois turnos.

É, portanto, uma decisão paradoxal de Eduardo Braide

Ele tem fortes chances de ser governador, mas depende que o atual governador fique no cargo

Qualquer outro cenário pode por em risco toda a sua carreira política.

É simples assim…

Brandão emite o terceiro sinal pró-Orleans 2026…

Embora não tenha dado declarações públicas sobre a eventual candidatura do sobrinho e secretário de Articulação Municipalista, governador sinalizou claramente sua opção para a sucessão estadual

 

TODO PODER A ELE. Orleans Brandão deve assumir uma pasta turbinada nesta primeira etapa da pré-campanha ao governo

O governador Carlos Brandão (PSB) publicou na segunda-feira, 24, Decreto que transfere atribuições da Secretaria de Infraestrutura e da Caema para  Secretaria de Governo; a decisão dá mais poderes à Segov, que deve ser ocupada pelo atual secretário de Articulação Municipalista Orleans Brandão (MDB).

É o terceiro sinal emitido por Brandão apontando para a candidatura do sobrinho a governador.

  • há duas semanas, o Palácio dos Leões fez publicar pesquisa que aponta Orleans com 16,7% das intenções de votos; 
  • dias depois, o governador reuniu prefeitos no Palácio dos Leões com a presença do secretário, para falar de ações;
  • o fortalecimento da Secretaria de Governo é o terceiro ato, já que Orleans vem sendo cotado para assumi-la.

Brandão nunca falou sobre seu futuro no governo, o que tem ligação direta com o futuro do próprio sobrinho-candidato.

No início de 2025, no entanto, vem dando cada vez mais sinais de que ficará no cargo.

De onde pretende embalar a candidatura do secretário municipalista…

Brandão volta atrás da “volta atrás” sobre assessor do seu vice…

Menos de 24 hora depois de ter “desnomeado” o procurador Rodrigo Maia do corpo de auxiliares da vice-governadoria, governador reconsiderou de novo e o devolveu ao mesmo lugar de antes

 

LIGADO A FLÁVIO DINO, Rodrigo, foi, voltou e foi de novo nos planos de Carlos Brandão

O governador Carlos Brandão (PSB) promoveu nesta terça-feira, 18, uma espécie de “volta dos que não foram” no caso envolvendo o procurador do estado Rodrigo Maia; em menos de 24 horas, ele voltou atrás da volta atrás e recolou novamente o auxiliar à disposição da vice-governadoria.

  • Rodrigo Maia havia sido posto à disposição do vice-governador Felipe Camarão na semana passada;
  • nesta segunda-feira, 17, Brandão voltou atrás e desconsiderou a decisão, tirando Rodrigo da vice;
  • mas nesta terça-feira, 18, ele mudou novamente de ideia e devolveu o procurador ao posto anterior.

As idas e vindas do governador foi tratada neste blog Marco Aurélio d’Eça, no post “Camarão sobre exonerações na vice-governadoria: “movimentos normaiss de cargos…”; Brandão explicou que a devolução de Rodrigo Maia para a Procuradoria atendeu a um pedido do procurador-geral Valdênio Caminha.

Questionado sobre o assunto, o vice-governador Felipe Camarão (PT) disse ter visto o fato como uma “decisão natural do governador sobre cargos e peças do governo.”

MENOS DE 24 HORAS. A renomeação de Rodrigo Maia foi publicada no Diário Oficial do Estado

Este blog Marco Aurélio d’Eça apurou que a “desnomeação” do delegado Jefferson Portela  – que viveu a mesma situação de Rodrigo Maia – também está sendo reavaliada no Palácio dos Leões.

Mas esta é uma outra história…

Felipe Camarão vai ocupando espaços próprios de poder…

Em meio à batalha fratricida entre dinistas e brandonistas, vice-governador decidiu construir a própria ponte com o governador Carlos Brandão e uma agenda política própria no interior e em Brasília

 

CAMARÃO EM DOIS MOMENTOS NO INTERIOR: em Imperatriz, no ato de regularização fundiária, e em Amarante, com título de cidadão do município

Em meio à batalha quase campal que deputados chamados dinistas travam na Assembleia Legislativa com a ala brandonista do governo Carlos Brandão (PSB), o vice-governador Felipe Camarão (PT) começou a trilhar uma agenda própria, tanto na política quanto na relação institucional.

Três fatos dos últimos dias atestam esse novo momento vivido por Camarão:

  • 1 – ainda no fim de semana, o vice comemorou parecer da Advocacia-Geral da União contra o bloqueio de 15% dos precatórios do Fundef para pagamento de advogados;
  • 2 – neste início de semana, ele participou de importante agenda política institucional em Imperatriz, no ato de regularização fundiária entre o município e Tribunal de Justiça;
  • 3 – a confiança mútua entre o vice e o governador foi reforçada nesta segunda-feira, 10, com a cessão do delegado Jefferson Portela para sua assessoria.

“O servidor requisitado (…) fica cedido, com ônus ao órgão de origem, à vice-governadoria, a fim de que exerça função de excepcional interesse público, restando-lhe assegurados os mesmos direitos a que faça jus no órgão de origem”, diz a decisão de Brandão sobre Portela.

Este blog Marco Aurélio d’Eça já havia apontado na semana passada o novo momento político de Felipe Camarão, como líder político do seu grupo e principal nome do PT maranhense para 2026; este fato foi analisado no post “Camarão como liderança maranhense em Brasília…”.

“Decidido à unificação do seu projeto de poder com o do governador Carlos Brandão (PSB), o vice-governador Felipe Camarão (PT) passou a assumir a frente de articulações importantes do Maranhão em Brasília, sobretudo na área da Educação”, destacou este blog.

Fortalecido com deputados estaduais de uma futura base do PT, em paz com Brandão e com o Palácio dos Leões, desvinculado da guerra entre dinistas e brandonistas na Assembleia, e confirmado pela direção nacional do PT como o nome do partido no Maranhão, Felipe Camarão inicia ainda neste semestre uma nova etapa de sua pré-campanha.

Ele vai percorrer diversos municípios maranhenses, em reuniões com prefeitos e lideranças.

Mas esta é uma outa história…

Palácio dos Leões quer bancada em peso por Iracema na Câmara Federal

Governo Brandão iniciou uma ofensiva em Brasília contra a ação do partido Solidariedade que questiona no STF a reeleição da presidente da Assembleia Legislativa, o que vai expor também quem é quem entre dinistas e brandonistas

 

O TAMANHO DA BANCADA?!? Dos 18 deputados maranhenses, Duarte Júnior, Rubens Jr. e Aluisio Mendes já atenderam ao pedido do Palácio

O governo Carlos Brandão (PSB) iniciou em Brasília uma ofensiva considerada até Kamikaze, contra a ação do partido Solidariedade que questiona a reeleição da deputada estadual Iracema Vale (PSB) à presidência da Assembleia Legislativa.

O objetivo é chamar os membros da bancada federal para discursos em que denunciam o processo como ameaça à democracia:

A estratégia tem dois objetivos principais:

  • 1 – expor ao país o uso político do Supremo Tribunal Federal pelo ministro Flávio Dino;
  • 2 – revela na bancada maranhense quem é quem entre deputados dinistas ou brandonistas.

Até agora, dos 18 deputados federais maranhenses, Brandão – que esteve na capital federal na terça-feira, 17 – conseguiu discursos de Aluisio Mendes (PRB), Rubens Pereira Jr. (PT) e Duarte Júnior (PSB), como revelou este blog Marco Aurélio d’Eça nos posts ,e,e, ce e

  • Aluísio Mendes é aliado de Iracema Vale antes mesmo de ser aliado de Brandão;
  • Rubens Jr. é afilhado de Flávio Dino, mas tem o pai no secretariado de Brandão;
  • Duarte Jr. surgiu na política pelas mãos de Dino, mas hoje é aliado de Brandão.

A estratégia de Brandão – que, segundo apurou este blog Marco Aurélio d’Eça foi pensada mesmo por Marcus Brandão – dividiu opiniões tanto entre os brandonistas quanto os dinistas.

  • para muitos, tem efeito zero no STF a gritaria na Câmara;
  • para outros, a tentativa de constrangimento irrita ministros.

De qualquer forma, a quantidade de deputados federais que se manifestar até esta quinta-feira, 19, quando se encerram os trabalhos na Câmara Federal, trará à classe política uma outra revelação:

O tamanho do dinismo e do brandonismo entre os deputados federais…

Uma aposta e uma escolha para 2026…

Ex-deputado Joaquim Nagib Haickel, experiente observador da cena política maranhense não vê mais chances reais de um entendimento entre o ministro Flávio Dino e o governador Carlos Brandão; e desenha futuros prováveis para a sucessão estadual

 

EXPERIÊNCIA E HISTÓRIA. Joaquim Haickel na antiga tribuna que homenageava seu pai: conhecimento para fazer prognósticos

Analista político e autor de um dos blogs de análises mais respeitados do Maranhão, o ex-deputado Joaquim Nagib Haickel expôs suas impressões sobre a guerra fratricida envolvendo os grupos do ministro Flávio Dino e do governador Carlos Brandão (PSB). 

Caso o governador queira deixar o governo para concorrer, em seu lugar assume o vice, que neste caso pertence ao grupo de Flávio Dino, o que por si só inviabilizaria tal projeto, pois não haveria confiança suficiente entre as partes, principalmente depois do episódio da eleição na Alema”, aponta Haikel.

O ex-deputado faz uma aposta e revela uma escolha para 2026:

  • A aposta: se fosse para apostar, eu apostaria que Brandão ficará no governo até o fim de seu mandato, e fará de tudo para eleger seu sucessor, dois senadores e uma grande bancada de deputados federais e estaduais…
  • A escolha: que Brandão e Felipe se desincompatibilizassem para concorrer ao Senado, e para seus lugares fossem escolhidos, na Alema, quem pudesse fazer uma transição sem litígios e traumas; e que a sucessão deles pudessem nos trazer pelo menos alguma esperança de dias melhores.

“Se a Justiça brasileira for minimamente séria, não sofrer influência espúria ou corporativismo”, o ex-parlamentar não vê chances de prosperidade na ação de Othelino Neto (Solidariedade) contra o resultado da eleição na Assembleia  Continue lendo aqui…

Temendo nova insurgência, governo Brandão já monitora disputa na Famem…

Embora não se tenha notícia de movimentos que ameacem a candidatura do prefeito eleito de Bacabal Roberto Costa, Palácio dos Leões trabalha para não ser surpreendido pelo “mesmo time” que criou a “batalha da Assembleia”

 

BARBAS DE MOLHO. Temendo o que pode ocorrer com Roberto Costa, pelo “mesmo time” que fez com Iracema Vale, Palácio monitora eleição da Famem

O Palácio dos Leões acendeu um sinal de alerta desde a “batalha do 21X21 na Assembleia Legislativa e passou a monitorar mais de perto os movimentos rumo à disputa pela presidência da Federação dos Municípios (Famem).

  • temendo uma nova insurgência do “mesmo time” que gerou o empate duplo na Assembleia, as conversas com prefeitos se intensificaram;
  • na ausência do governador Carlos Brandão, que está de férias, este monitoramento é feito pelo Palácio dos Leões e na própria Assembleia.

É preciso deixar claro que não há no horizonte qualquer movimento político que ameace à candidatura do prefeito eleito de Bacabal, deputado Roberto Costa (MDB); mesmo assim, a cúpula do governo quer evitar surpresas como a que ocorreu na  Assembleia.

Além de Costa, também já manifestaram interesse na disputa pela Famem a prefeita reeleita de Chapadinha, Dulcilene Belezinha (PL), e o prefeito reeleito de Cantanhede, Zé Martinho, o Kabão (MDB).

Mas nenhum deles parece ter prosperado nas articulações, como já havia antecipado este blog Marco Aurélio d’Eça no post “Candidaturas de Kabão e Belezinha caem no esquecimento…”.

  • no Maranhão, são 217 prefeitos, dos quais menos de 200 são filiados à Federação municipalista;
  • neste caso, para ter maioria na eleição da entidade, são necessários pouco mais de 100 votos.

Há uma boa margem de garantia para Roberto Costa, mas a insurgência na Assembleia Legislativa levou o governo Brandão a botar as barbas de molho.

Afinal, como se viu entre os deputados, o voto secreto surpreende sempre…