Author: Marco Aurélio D'Eça

Já está desativado o “Comitê Militar de Apoio a Edivaldo Holanda”, local onde foi gravado o vídeo com imagens e discurso de militares que sugerem a formação de uma milícia para atuar em favor do candidato.

No início da semana, este blog conseguiu a imagem do comitê, totalmente montado, com letreiro e cartazes – e em pleno funci0namento.

Era o primeiro dia a repercussão do vídeo da milícia.

Ontem à noite, o titular do blog voltou ao local, que fica em frente ao prédio do Ifma (antiga Escola Técnica).

Constatou que o comitê já estava totalmente desativado.

Como mostram as imagens, foram retirados o letreiro, as placas de identificação e os cartazes de Holandinha, Flávio Dino (PCdoB) e Roberto Rocha (PSB).

Nem os bonequinhos de Flávio e Holandinha, que ficavam na calçada, foram deixados.

É claro o objetivo do desmonte do comitê das milícias: atingido em cheio pela repercussão do vídeo em que militares sugerem um grupo “pior do que o que matou Osama Bin Laden” para atuar em favor de Holandinha,  os aliados do candidato – na política e na polícia – querem destruir qualquer tipo de prova.

A imagem do comitê é uma prova cabal do crime eleitoral cometido por Holanda Júnior – o uso de servidores militares em eventos políticos, o que caracteriza conduta vedada pela Lei Eleitoral.

Felizmente, para a Justiça, a imagem agora está eternizada neste blog…

O vereador eleito Fábio Câmara (PMDB) realizou ontem uma nova caminhada de adesão dos seus eleitores à campanha do prefeito João Castelo (PSDB). Ao lado do candidato a vice de Castelo, deputado estadual Neto Evangelista (PSDB), Câmara visitou casa por casa e pediu a eleitores que seguissem seu apoio ao prefeito.

– Fomos de casa em casa. Boa parte já votava em Castelo. A outra parte, que estava com Holanda Júnior, quando soube que eu apoiava Castelo, decidiu trocar o voto – contou o vereador eleito.

O prestígio de Fábio Câmara impressiou o deputado Neto Evangelista.

– Quando ele chegava às casas, os eleitores diziam: “Se o Fabinho está com Castelo, então nós também estamos”. E pediam para que trocássemos os cartazes da frente das casas – disse Evangelista.

A foto ao lado mostra o momento em que Evangelista e Câmara são autorizados a substituir o cartaz de Holandinha pelo de Castelo. Ao lado dos dois políticos, estão alguns militantes e os donos da casa, que sorriem diante da mudança de voto.

– Tem sido assim em todo lugar por onde passamos. O povo não aceita esta história de milícia, de agressão a juiz eleitoral e de ausência dos debates. Quando o povo vê que a mudança pode ser para o autoritarismo, então ele resolve continuar com Castelo – disse Fábio Câmara.

O vereador do PMDB está com Castelo desde domingo. Já realizou várias carreatas pelas ruas do Centro e da região do Lira, Madre Deus e São Pantaleão, suas bases eleitorais.

Também vai estar com Castelo na Zona Rural.

– Vamos vencer a eleição. O clima de virada já é evidente na cidade – concluiu ele…

 

O prefeito João Castelo (PSDB) mostrou forte reação nos últimos dias e já encostou no adversário Edivaldo Holanda Júnior (PTC) de forma a registrar um empate técnico na reta final do 2º Turno.

De acordo com pesquisa Escutec divulgada hoje pelo jornal O EstadoMaranhão, a diferença entre Holandinha e Castelo – que já foi de mais de 20 pontos – agora é de apenas 4,7 pontos percentuais, o que caracteriza empate técnico entre os dois.

Holanda tem 46,3% das intenções de votos, contra 41,6% de Castelo.

O resultado da pesquisa mostra que a eleição em São Luís está absolutamente indefinida – e Castelo vive melhor momento, com clara tendência de virada até domingo.

Todos os aspectos da pesquisa Escutec mostram momento positivo para Castelo.

Ele aumentou a aprovação em seu governo, diminuiu drasticamente a sua rejeição e viu a insegurança dos eleitores de seu candidato chegar a níveis quase irreversíveis.

Tanto que, faltando três dias para a eleição, ainda existem pouco masi de 10% de eleitores que admitem mudar de candidato até domingo.

Desde ontem, o desânimo marcava a opinião dos principais aliados de Holandinha.

Embora não admitam publicamente, eles reconhecem o estrago do vídeo das milícias, um dos episódios mais nebulosos que uma campanha eleitoral já registrou em São Luís.

Holandinha ainda mantém a liderança na disputa – e ainda tem mais chance de vencer o pleito – mas sabe que a tendência de avanço de Castelo é clara e acelerada.

Por isso, holandistas torcem para que a eleição acabe logo…

Os partidos que compõem a coligação do candidato Edivaldo Holanda Júnior  – PTC, PDT, PCdoB e PSB – solicitaram hoje uma investigação da Polícia Federal sobre a autoria do chamado “vídeo da milícia 36”.

Segundo os partidos,  o vídeo tem “clara utilização de recursos eletrônicos que importaram em alteração do material veideográfico, afim de desvirtuar a realidade e causarimpacto no eleitorado ludovicense”.

Deixando claro os estragos que o vídeo causou na candidatura, os partidários de Holandinha alertam ainda a  PF sobre a proibição de propaganda eleitoral anônima na rede mundial de computadores, o que, segundo eles, pode configurar “delitos de calúnia e difamação contra o candidato a prefieto da coligação peticionante”.

No primeiro dia do 2º turno das eleições em São Luís este blog alertou o candidato Edivaldo Holanda Júnior (PTC) sobre os erros que levaram seu padrinho, Flávio Dino (PCdoB) a ser derrotado por João Castelo (PSDB) em 2008. (Leia aqui)

De lá pra cá, Holandinha só cometeu erros, seja por arrogância, salto alto ou incompetência.

A primeira agenda negativa aconteceu logo na virada do 1º para o 2º turno. Mesmo se vendendo como o candidato da mudança, ele não conseguiu o apoio dos demais adversários – nem mesmo dos ex-parceiros de consórcio oposicionista.

Mesmo assim, Flávio Dino resolveu estadualizar a vitória, chamando dezenas de prefeitos oposicionistas para um encontro fora-de-época em São Luís que serviu para o lançamento do próprio Flávio a governador.

Um erro estratégico.

Também montou um programa incompetente do ponto de vista técnico, apelando excessivamente para o emocional  e para o clima de já ganhou.

E foi neste clima de já-ganhou que Holandinha entrou numa agenda negativa que já dura dez dias.

Desde quarta-feira, com a divulgação da pesquisa Ibope – que diminuiu para 10 pontos sua vantagem sobre João Castelo, Holandinha só enfrenta notícias negativas em sua campanha.

De cada dez entradas no programa eleitoral ou nas inserções, pelo menos 7 são para se explicar de alguma informação ou denúncia do programa de Castelo ou da imprensa.

Depois da pesquisa vieram a invasão tresloucada de Flávio Dino no TRE – com a tentativa de agressão ao juiz Sérgio Muniz -, a fuga de Holandinha de dois debates e o vídeo das milícias, a pancada mais forte até agora.

E o vídeo da milícia trouxe outra sucessão de fatos negativos, com as tentativas holandistas de se eximir do problema, que extrapola a questão eleitoral e beira as raias das varas criminais.

O fato é que Holandinha enfrenta seu pior momento na campanha, emobra ainda lidere a disputa.

Mas se não reverter o quadro até domingo…

O programa eleitoral do prefeito João Castelo (PSDDB), veiculado ao meio-dia, voltou a tratar do tema do vídeo em que militares realizam reunião para formação de uma suposta milícia em favor do seu adversário, Edivaldo Holanda Júnior.

O prefeito cobrou de Holandinha que ele disponibilize à Justiça Eleitoral a íntegra do vídeo.

– Se ele mostrou um trecho em seu programa, é por que tem a gravação completa. Então, desafiamos ele a entregar à Justiça o vídeo completo – cobrou a locutora do programa.

Além da cobrança, o programa castelista deixou no ar oito perguntas para serem respondidas por Holanda Júnior até o dia da eleição.

– A população quer saber a verdade sobre a milícia. Cabe a você, Edivaldo, responder. Tem cinco dias para isso. Vamos cobrar – disse o programa.

Entre as perguntas formuladas, o programa de Castelo quer saber de Edivaldo “se a missão era apenas pedir votos, por que ela precisava ser secreta?” Também questionou: “Se o vídeo é uma montagem, por que a Secretaria de Segurança predneu os militares envolvidos e a Justiça Eleitoral negou Direito de Reposta/“.

Entre as perguntas, está também a relacionada à comparação dos militares ao grupo que matou o terrorista Osama Bin Laden

– Se a missão era pedir votos, por que os militares disseram que a ação seria “pior do que o grupo que matou Osama Bin Laden?” – questionou o programa castelista.

Edivaldo Holanda tem cinco dias para responder ás perguntas.

E este blog também quer saber as respostas…

A exibição pelo programa de Edivaldo Holanda Júnior (PTC) de novas imagens da reunião que sugere a criação de uma milícia armada para atuar em sua campanha – obviamente, apenas a parte que eles achavam interessar ao candidato – foi, na verdade, um tiro no pé.

A exibição da reunião é uma confissão de crime eleitoral no programa do próprio Holandinha.

Com as imagens, Holanda Júnior está confirmando que houve a reunião. Ou seja, desmente ele próprio, que tentou dizer tratar-se de uma montagem pra prejudicá-lo.

Ora, se a reunião com os militares ocorreu – e o próprio Holandinha confessa isso exibindo as imagens em seu programa – está caracterizado o crime eleitoral por abuso do poder político e econômico.

A juíza Luzia Madeiro Nepomucena, que negou o Direito de Resposta a Holanda Júnior no programa de Castelo, afirmou em seu despacho haver “claros indícios de crime eleitoral na reunião com os militares”. E classificou de torpeza a presença do candidato no local.

Nenhum servidor público, seja ou não no horário de trabalho – e muito menos militares, que tem regras mais rígidas – pode usar de suas funções para fazer campanha política.

O crime eleitoral de Holandinha está caracterizado e confessado por ele próprio.

Elegê-lo, portanto, é correr o risco de perder o voto.

Simples assim…

Chama-se Seal Team Six (ST6)  a unidade da Marinha Americana responsável pela execução do terrorista saudita Osama Bin Laden.

São matadores treinados para missões altamente sigilosas.

Os Seals são parte do Comando de Guerra Especial da Marinha e também integram o Comando das Operações Especiais dos EUA. Eles são frequentemente deslocados pelo mundo em operações para proteger os interesses americanos.

Não têm rosto, nem identidade.

O presidente norte-americano sabe que existem os Seals, mas ele nunca viu qualquer dos membros do grupo.

No histórico do ST6 não existem capturas. Eles apenas matam, são treinados para isso.

O grupo de militares que se colocou à disposição da campanha de Edivaldo Holanda júnior (PT), “para o que der e vier”, segundo o próprio líder, sargento Bombeiro Jean Marry, também se declarou “pior do que o grupo que matou Osama Bin Laden”.

O que esperar deles, então???

Reveja abaixo o vídeo recuperado da milícia de Holandinha: