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PDT maranhense ganha força nacional com vitória de Dilma…

Partido conseguiu mobilizar sua militância, sobretudo em São Luís e Imperatriz; e ainda arrastou para a campanha o vacilante prefeito Edivaldo Júnior (PTC), que passou incógnito todo o primeiro turno

 

Não há dúvidas de que o PDT maranhense, ao lado dos petistas e da governadora Roseana Sarney (PMDB), foi um dos principais atores da consagradora vitória da presidente Dilma Rousseff (PT) no Maranhão.

Sob o comando do deputado federal reeleito Weverton Rocha, o PDT mostrou que sua militância ainda é muito poderosa, sobretudo

Weverton Rocha com Berzoini e Holandinha em caminhada de Dilma organizada por PDT e aliados

Weverton Rocha com Berzoini e Holandinha em caminhada de Dilma organizada por pedetistas e aliados

em São Luís, onde Dilma superou a casa dos 70% de votos.

Os pedetistas foram às ruas desde o primeiro turno pedir votos para Dilma.

Mesmo numa coligação diferente da do PT no estado, Weverton e Cia. fizeram campanha aberta para Dilma, no mesmo palanque de Flávio Dino (PCdoB)  em que estavam também tucanos, socialistas e popular-socialistas, defendendo o voto em Aécio Neves (PSDB).

No segundo turno, quando Dino preferiu se ausentar do Maranhão, o PDT decidiu mobilizar-se ainda mais.

Foi de Weverton Rocha a articualçao para a vinda a São Luís do ministro de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini. Foi graças a ele, também, a mobilização do prefeito Edivaldo Júnior (PTC), até então sumido da campanha.

O líder do PDT em reunião pró-Dilma com petistas e comunistas

O líder do PDT em reunião pró-Dilma com petistas e comunistas

Ontem, durante o discurso de saudação e agradecimento pela vitória, o presidente do PDT, Carlos Lupi, foi o segundo aliado a ser citado nominalmente pela presidente Dilma.

A mobilização da militância credencia o PDT maranhense a maior espaço no futuro governo Dilma.

E mostra também a força do partido.

Sobretudo em São Luís…

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As ações do PT unificaram o país; interesses de grupos, preconceitos e corporativismo querem agora dividir…

A vitória de Dilma Rousseff (PT) reacendeu o debate sobre a divisão do país em dois pólos – ricos e pobres, sulistas e nordestinos; muroevangélicos e homossexuais, filhinhos-de-papai e beneficiários do bolsa-família; médicos e pacientes.

Mas, na verdade, não é a vitória do PT, muito menos seus programas sociais, que dividem o país.

O que divide o Brasil em dois é a defesa de privilégios de classe, o corporativismo profissional, a segregação racial, social e de gênero, e a ideia de que apenas os ricos e bem-nascidos podem ter acesso aos bens de consumo.

E ao contrário do que pregam os defensores destas teses estapafúrdias, longe de separar, as propostas do PT têm o objetivo de unir, juntar e garantir direitos, deveres e benefícios a todos, sem distinção.

Por que médicos, corporativistas, só votaram em Aécio Neves (PSDB) pela defesa dos seus interesses pessoais, pouco preocupados com a melhoria do sistema de saúde no país.

Por que os crentes, protestantes e evangélicos, preconceituosos, só votaram em Aécio Neves por que não querem benefícios sociais e civis aos homossexuais e simpatizantes.

Por que os ricos, racistas, do Sul e Sudeste – e até do Nordeste – só votaram em Aécio Neves por que se incomodam com o trabalhador que anda de carro, como eles; ou que agora pode estar no mesmo avião que eles, numa viagem pelo Brasil ou mesmo ao exterior.

As propostas de Lula, Dilma e do PT têm o condão de unificar o país – não de dividir.

De garantir acesso de todos a tudo o que for de bom para o conjunto da população.

Mas as elites, as categorias corporativistas e os segmentos segregacionistas se incomodam com essa unidade, não aceitam a ideia de dividir seus privilégios ou espaços.

Por isso tentou-se, nesta eleição, a divisão entre classes, entre raças e entre regiões.

Felizmente, venceu as ideias de unidade e não aquelas que separam.

E o Brasil continuará um só, cada vez mais beneficiando mais gente; cada vez mais unificado em seus benefícios.

Gostem ou não os separatistas, racistas e preconceituosos…

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Revoltados com a eleição de Dilma, médicos atacam nordestinos e maranhenses…

A classe médica brasileira entrará para a história como o símbolo do preconceito, do corporativismo e da defesa de privilégios medico3nestas eleições.

A onda de revolta dos profissionais da medicina após o resultado das eleições chega a ser criminosa. E os ataques a eleitores de Dilma beiram a covardia, a truculência e a alienação.

Em seu perfil no Facebook, por exemplo, Karinny Natasha Coutinho chegou a por uma fitinha de “luto” em seu perfil no facebook, e declarou desejar que “hospitais fechem suas portas, os presídios tenham mais rebeliões e as escolas públicas desapareçam de vez”.

– Só não venham pros hospitais reclamar sobre saúde pra mim – alerta ela.

médicoOutro, de nome Heliomar Pavão, chegou a desmerecer a própria origem nordestina  e disse que odeia brasileiros.

– Não tenho qualquer orgulho de ter nascido numa terra que se vende por alguns reais – desabafou ele.

A onda de revolta da classe médica não tem paralelo, sequer, na elite paulista-quatrocentona-e-antinordestina, que parece ter absorvido melhor a quarta vitória consecutiva do PT no país.

medico2Moradora do Maranhão (não é possível saber se ela é ou não nascida no estado) Anamada Carvalho pediu “perdão aos amigos do Sul e do Sudeste por morar no estado onde o PT ganhou a maior quantidade de votos”.

Membro de uma classe que rejeita a chegada de estrangeiros para trabalhar no país, Anamada declara, contraditoriamente, o desejo de trabalhar em outro país.

– Acho que para nós, a melhor opção é preparar o terreno e exercer a medicina dignamente em outro país – pregou ela, aos colegas que passam o tempo a praguejar contra a presença de médicos cubanos e de outras nacionalidades no Brasil.

E tem sido assim, com suas contradições, idiossincrasias, defesa de privilégios e corporativismo arraigado, que os médicos –  brasileiros e maranhenses – têm-se revelado a mais revoltada categoria com a vitória de Dilma.

E, de qualquer forma, isto é lamentável…

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De quem são os louros?!?

Maranhão deu a maior votação do país a Dilma Rousseff (PT). Muitos fatores contribuíram para isso, mas, obviamente, os grupos políticos irão reivindicar esta vitória

 

São três  fatos interrelacionados:

1 – O governador eleito Flávio Dino (PCdoB) declarou, publicamente, logo após o resultado do primeiro turno, que ficaria neutro, no segundo turno presidencial, em respeito aos seus

Roseana recebeu petistas no Palácio para comemorar a vitória

Roseana recebeu petistas no Palácio para comemorar a vitória

aliados partidários de Dilma Rousseff (PT)  e de Aécio Neves (PSDB). E desapareceu do Maranhão, aparecendo apenas para votar, declarando que seguiria posição do PCdoB.

2- A governadora Roseana Sarney (PMDB), mesmo vendo o se grupo derrotado no primeiro turno,reuniu seus aliados em todo o Maranhão – senadores, deputados federais e estaduais, prefeitos e vereadores – e pediu empenho pela vitória da presidente Dilma Rousseff, sobretudo no momento em que Aécio Neves ganhava mais volume de campanha no estado.

3 – O prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PTC), vendo seus prováveis adversários em 2016 ocupando espaços na campanha de Aécio Neves, decidiu assumir, de uma vez por todas, o apoio a Dima Rousseff. Recebeu o ministro Ricardo Berzoini no Palácio La Ravardiere e participou de das caminhas, no Turu e na Rua Grande.

Dilma teve nada menos que 78,76% dos votos no Maranhão, a maior votação proporcional do

Flávio Dino apareceu apenas para votar

Flávio Dino apareceu apenas para votar

país.

Quem pode reivindicar participação direta nesta vitória?

A definição dos louros a que cada um tem direito é fundamental para o futuro político de cada um destes personagens.

A grande votação no Maranhão deve ser reconhecida por Dilma Rousseff. E o empenho público de Roseana e do seu grupo certamente os fortalece em m futuro governo.

A posição política de Holandinha também abrirá portas importantes em Brasília, sobretudo com a aproximação do PDT e o namoro aberto com o PT de Dilma.

E Flávio Dino ainda tem o PCdoB na base do governo Dilma, pronto para reatar laços eventualmente desfeitos no Palácio do Planalto.

Os louros da vitória são, portanto, do Maranhão…

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“Valeu muito a pena trabalharmos juntas”, disse Roseana, sobre Dilma Rousseff…

 

A governadora Roseana Sarney (PMDB) comemorou agora à noite a vitória da presidente Dilma Ropusseff (PT).

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Roseana, ao deixar a cabine de votação: apoio aberto a Dilma

E destacou, sobretudo, a maior votação do país, recebida por ela no Maranhão.

– Valeu muito a pena trabalharmos juntas. Espero que nessa nova etapa o Governo Dilma se dedique ainda mais aos programas para desenvolver o Nordeste, reduzindo as desigualdades sociais na região e melhorando a qualidade de vida do povo, especialmente no Maranhão, que deu à presidenta a votação mais expressiva do país. Estou muito feliz –  declarou Roseana Sarney – disse a governadora, em nota distribuída à imprensa.

Roseana disse esperar que Dilma continue a trabalhar pelo Maranhão e atribuiu à vitória “também ao esforço do Governo do Estado em implementar os programas do Governo Federal no Maranhão”.

Roseana deve ir à Brasília para os cumprimentos à presidente reeleita…

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Reeleita, Dilma tem obrigação de agradecer aos maranhenses maior votação do país…

Estado de à candidata do PT a maior votação proporcional nas eleições de hoje, superando os 78% de votos

 

A presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) tem uma dívida com o povo do Maranhão.

por causa de ses interesses ideológico-partidários, ela esnobou o estado e não veio nem no dilmarousseff_moto_620primeiro, nem no segundo turno.

E aqueles que ela adotou como queridinhos – a exemplo do governador eleito Flávio Dino (PCdoB) – também se eximiram da campanha no segundo turno.

Mesmo assim, capitaneados pelos ses aliados do PT e do PMDB, ela obteve no Maranhão a maior votação proporcional do país, atingindo 78,77% dos votos.

Tem, portanto, compromissos com o povo maranhense, que devem ser reafirmados pessoalmente.

É o que se espera…

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TSE divulgará apenas resultado final da eleição…

Até agora, por volta das 18 horas, praticamente 65% dos votos do país já estão totalizados, mas os dados só poderão ser divulgados depois das 20h, por causa da votação no Acre

 

É muito provável que a divulgação do resultado da eleição presidencial seja dado de forma definitiva, às 20h, quando a Justiça Eleitoral divulgará oficialmente os números.

Até lá, praticamente todos os votos do país já estarão computados, mas não poderão ser divulgados por causa da votação no Acre, que só termina ás 20h, horário de Brasília.

Geralmente, uma eleição se define a partir dos 80% dos votos apurados, o qe deve ocorrer, no caso da eleição presidencial.

O sistema do TSE tirará do eleitor a expectativa e a ansiedade da apuração.

E contribuirá apenas com a explosão da vitória e da derrota…

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O meun país…

Tô vendo tudo, tô vendo tudo. Mas, fico calado, faz de conta que sou mudo.

Um país que crianças elimina, que não ouve o clamor dos esquecidos; onde nunca os humildes veja-issosão ouvidos e uma elite sem deus é quem domina.

Que permite um estupro em cada esquina, e a certeza da dúvida infeliz. Onde quem tem razão baixa a cerviz e massacram – se o negro e a mulher.

Pode ser o país de quem quiser, Mas não é, com certeza, o meu país.

Um país onde as leis são descartáveis por ausência de códigos corretos. Com quarenta milhões de analfabetos, e maior multidão de miseráveis.

Um país onde os homens confiáveis não têm voz, não têm vez, nem diretriz. Mas corruptos têm voz e vez e bis. E o respaldo de estímulo incomum.

Pode ser o país de qualquer um, mas não é com certeza o meu país.

Um país que perdeu a identidade, sepultou o idioma português. Aprendeu a falar pornofonês, bandeiraa1aderindo à global vulgaridade.

Um país que não tem capacidade de saber o que pensa e o que diz; que não pode esconder a cicatriz de um povo de bem que vive mal.

Pode ser o país do carnaval, mas não é com certeza o meu país.

Um país que seus índios discrimina, e as ciências e as artes não respeita. Um país que ainda morre de maleita por atraso geral da medicina.

Um país onde escola não ensina e hospital não dispõe de raio – x. Onde a gente dos morros é feliz se tem água de chuva e luz do sol.

Pode ser o país do futebol, mas não é com certeza o meu país.

Tô vendo tudo, tô vendo tudo. Mas, fico calado, faz de conta que sou mudo

Um país que é doente e não se cura, quer ficar sempre no terceiro mundo; que do poço fatal chegou ao fundo sem saber emergir da noite escura.

Um país que engoliu a compostura atendendo a políticos sutis, que dividem o brasil em mil brasis, pra melhor assaltar de ponta a ponta.

Pode ser o país do faz-de-conta, Mas não é com certeza o meu país.

Tô vendo tudo, tô vendo tudo. Mas fico calado, faz de conta que sou mudo…

Letra e música: Zé Ramalho
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O Maranhão pós-eleição…

De O EstadoMaranhão

O resultado das eleições deste domingo terá influência direta na trajetória de algumas das principais lideranças políticas maranhenses.

A vitória de Aécio ou de Dilma produzirá resultados tanto nas eleições de 2016 quanto na de 2018. Saiba quem é quem entre dilmistas e aecistas:

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Roseana mantém apoio a Dilma. Apesar de tudo…

Roseana Sarney (PMDB): a governadora Roseana Sarney deixa o governo no final do ano ainda afirmando não mais disputar mandatos. Mas a vitória de Dilma pode levá-la, inclusive, a m ministério. E a manterá como principal líder partidária entre os aliados da presidente.

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Flávio Dino diz-se neutro. Apesar de tudo…

Flávio Dino (PCdoB): o governador eleito cruzou o braços no segundo turno da eleição presidencial e desgostou tanto os aliados de Dilma quanto os tucanos de Aécio Neves. Se der Aécio, ele dividirá espaço com o senador eleito Roberto Rocha. No caso de vitória de Dilma, terá que contar com o PCdoB para se reaproximar da presidente.

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Holandinha assumiu apoio a Dilma no 2º Turno

Edivaldo Júnior (PTC): desgastado e reejeitado pela população, o prefeito de São Luís apostou suas fichas em Dilma Rousseff. Se ela vencer, terá força no ministério, sobretudo se for mesmo para o PDT. E sabe que não poderá contar com Dino e aliados, que sonham em apeá-lo do poder.

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Rocha é Aécio desde criancinha

Roberto Rocha (PSB): eleito senador, o socialista tem relações antigas com o PSDB, por isso se transformou no maior cabo eleitoral de Aécio Neves no Maranhão. Pode até ser ministro, caso vença o tucano. Mas será um dos cabeças do PSB no Senado, qualquer que seja o resultado. E é um forte contraponto a Flávio Dino já nas eleições de 2018.

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Gastão também é Dilma

Gastão Vieira (PMDB): o deputado federal perdeu a eleição de senador, mas mantém forte relação com a presidente Dilma Rousseff. Se for a petista a presidente, tem chances de retornar ao Ministério. Caso ela perca, será importante quadro na iniciativa privada.

Da coluna Estado Maior, com ilustração do blog

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Ibope e DataFolha mostram ligeira queda de Dilma…

Instituto paulista vê petista e tucano empatados, no limite da margem de erro. Levantamento carioca aponta presidente “muito perto da reeleição”.

 

ibopeO Ibope e o Datafolha divulgaram agora há pouco as suas últimas pesquisas de intenção de  votos sobre a corrida presidencial.

Os dois institutos apontaram ligeira queda no percentual de Dilma Rousseff – um pouco maior no Ibope – mas inda abaixo da margem de erro.

datafolhaA ligeira queda torna a eleição indefinida, embora o Ibope diga que Dilma caminha para ser reeleita amanhã, enquanto o Data Folha prefira dizer que os dois candidatos estão “empatados no limite da margem de erro”.

A ligeira queda de Dilma tanto pode ser resultado do debate da Rede Globo quanto das denúncias da revista Veja, amplamente explorados pelos meios de comunicação antipetistas.

Os números tornam a eleição deste domingo a mais acirrada da história…