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O tamanho do PSDB…

24Principal opositor do PT em âmbito nacional, o PSDB iniciou o ano em clima de despedaçamento no Maranhão.

A previsão era a de que reduziria a bancada federal e a estadual e chegasse ao fim do ano como uma legenda menor no cenário político.

Com a ajuda do desempenho presidencial do senador mineiro Aécio Neves, os tucanos maranhenses conseguiram respirar na campanha eleitoral: emplacaram o candidato a vice na chapa vencedora de Flávio Dino (PCdoB) e ainda o primeiro suplente do senador eleito Roberto Rocha (PSB).

Em que pese a vitória majoritária agregado aos comunistas e socialistas, o resultado das urnas foi o previsto para o partido: um deputado federal eleito, João Castelo, e a redução da bancada na Assembleia, com a eleição apenas de Neto Evangelista.

A eleição passou e o governador eleito Flávio Dino tratou de reposicionar sua relação política, se realinhando à base da presidente Dilma.

E ainda tirou o PSDB da Assembleia, levando Evangelista para a Secretaria de Desenvolvimento Social, única destinada ao PSDB até agora. E com a condição de afastar o tucano das eleições de 2016.

O saldo político-eleitoral do PSDB em 2014, portanto, adequa-se à previsão inicial: um partido menor, sem bancada estadual e com reduzidíssima bancada federal.

E o pior: sem nenhuma perspectiva para a sucessão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC).

Da coluna Estado Maior, de O EstadodoMranhão, com ilustração do blog

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O duro recado de Mercadante…

O ministro Aloizio Mercadante foi aplaudido com entusiasmo pelos deputados petistas.

Foi quando disse que “a política econômica do segundo governo não pode ser a que foi derrotada. A nossa prioridade é emprego e renda. A nossa agenda não é a do mercado”.

Explicou que serão feitos ajustes, mas que não haverá mudança da política econômica. Conclamou os petistas a irem para cima da oposição e cobrar dela se defende cortar investimento ou desonerações para manter a meta de superávit.

– O FMI reviu cinco vezes, todas para baixo, a previsão de crescimento da economia mundial para este ano. Essa realidade também se impôs ao Brasil – disse.

Da coluna Panorama Político, de O Globo

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Imagem do dia: diálogos pelo Maranhão…

dinosO governador eleito Flávio Dino (PcdoB) e o prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PTC), estiveram hoje com abancada maranhense no Congresso Nacional. Foram recebidos pelo coordenador Sarney Filho (PV).

unnamedEm clima de cordialidade, Dino garantiu governar com todos, “independentemente de posição político-partidária. A relação amistosa aponta para o que se pode chamar de o verdadeiro diálogo pelo Maranhão.

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PMDB aposta em Lobão Filho como nova força política…

Presidente do partido no Maranhão conversou com o senador e mostrou a ele a importância de seus quase 1 milhão de votos para o futuro da legenda

 

O presidente em exercício do PMDB, ex-senador Remi Ribeiro, reuniu-se ontem com o senador Lobão Filho e fez um apelo para que ele repense seu projeto de deixar a vida pública.

Edinho com Remi: conversa sobre o futuro...

Edinho com Remi: conversa sobre o futuro…

– Disse a ele que o povo do Maranhão o tinha levantado como nova força política de nosso Estado. Portanto, eu, na condição de presidente do PMDB, o conclamei a não desistir da política, mas lembrar dos quase 1 milhão de votos que recebeu – afirmou Ribeiro.

O líder peemedebista disse ter sentido empolgação na reação de Edinho, o que abriu novas perspectivas do PMDB para os próximos embates políticos e eleitorais.

– O senador foi uma grata surpresa para todos que o acompanharam nesta eleição. Sua garra, força de vontade, sua visão das coisas, nos motivaram mesmo em meio as dificuldades – destacou Ribeiro, lembrando da campanha eleitoral, que Lobão Filho praticamente carregou nas costas, mesmo em situação absolutamente adversa em relação ao adversário.

Por ocasião do segundo turno, Edinho Lobão demonstrou certa decepção com a vida política e chegou a cogitar, inclusive, deixar o mandato que ocupa no Senado. (Leia aqui)

Para Remi Ribeiro, no entanto, hoje, a disposição do senador parece ser outra.

– Mesmo tendo perdido a eleição, ele saiu mais forte e vitorioso. Muito me animei com nossa conversa. Esperemos! – concluiu o presidente do PMDB.

É aguardar e conferir…

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PCdoB maranhense diz que débitos de campanha de Flávio Dino serão pagos pela direção nacional do partido…

De acordo com dados da Justiça Eleitoral, governador eleito Flávio Dino saiu da campanha devendo R$ 940 mil; no comitê do PCdoB, o débito é de R$ 3,7 milhões

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Comunista terá contas pagas pelo PCdoB

Em nota encaminhada à reportagem do jornal O EstadoMaranhão, ontem, a assessoria do PCdoB no Maranhão declarou que a dívida da campanha do governador eleito Flávio Dino será assumida pela direção nacional do partido.

– O Diretório Estadual do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) esclarece que diretório nacional assumirá a diferença entre os valores arrecadados e gastos durante a campanha de governador do Maranhão – diz a nota comunista.

Ainda de acordo com o documento, todos os credores da campanha já assinaram acordos para assunção da dívida.

Na nota, o PCdoB afirma ainda que a diferença entre receita e despesa na campanha maranhense é “uma das menores diferenças entre os candidatos que disputaram o mesmo cargo”.

De acordo com os comunistas, há uma resolução da Justiça Eleitoral que permite que os débitos de campanha não quitados até a data da prestação de contas sejam assumidos pelos partidos políticos.

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E quem vai pagar a conta???

Déficit de quase R$ 1 milhão nas contas de campanha do governador eleito Flávio Dino (PCdoB)  é comum na política; o problema é que, cedo ou tarde, os “doadores” vão querer de volta o dinheiro “investido”

 

O governador eleito Flávio Dino (PCdoB) arrecadou, oficialmente, mais de R$ 8 milhões na campanha eleitoral deste ano, segundo dados da Justiça Eleitoral. E gastou mais de R$ 9 milhões, gerando um déficit de quase R$ 1 milhão em suas contas.

De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, a dívida de campanha do governador eleito é de cerca de R$ 940 mil.

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Flávio Dino: dívida de quase R$ 1 milhão na campanha

E este déficit é ainda maior se verificado pelos dados do Comitê Financeiro do próprio PCdoB, que arrecadou R$ 3,7 milhões e gastou o dobro, cerca de R$ 6,5 milhões.

Candidatos a cargos eletivos fazem campanha às custas, principalmente, da doação de empresas. Mas têm que pagar fornecedores, trabalhadores e prestadores de serviços.

A dívida de Flávio Dino é relacionada a serviços prestados por terceiros nas atividades de promoção de sua candidatura.

É comum as campanhas gerarem débitos milionários para os partidos e candidatos. Quem perde a eleição, dificilmente honra o débito. Mas quem vence, ganha uma espécie de anuência dos próprios credores.

O problema é que, cedo ou tarde, estes prestadores de serviços, fornecedores e doadores de campanha irão cobrar a fatura.

E quem vai pagar a conta?!?

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Alexandre Almeida no centro do debate político…

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Almeida: incansável na articulação

O deputado Alexandre Almeida (PTN) é hoje o principal membro da bancada governista na Assembleia Legislativa.

Diante de deputados apáticos – e alguns com clara tendência adesista ao futuro governo – o parlamentar tem crescido como liderança na Casa, ao articular opções de jogo capazes  de modificar o xadrez político a curto, médio e longo prazos no Maranhão.

Reeleito para o segundo mandato na Assembleia, o deputado da região de Timon parece consolidado como liderança.

E ao contrário de algumas raposas carcomidas, inseguras e temerosas do próprio futuro, ele age como um verdadeiro líder, buscando opções ao invés de se entregar de qualquer jeito, apesar de manter o bom relacionamento com membros do atual e do futuro governo.

– A Assembleia precisa ter uma postura independente. E é por isso que luto. Tento dar alternativas para que o jogo de poder não fique desequilibrado – explica o deputado.

É de Almeida, por exemplo, o projeto que garante ao presidente da Assembleia Legislativa a ascensão imediata – sem necessidade de eleição indireta – ao cargo de governador, numa eventual renúncia do titular em um prazo inferior a 30 dias do fim do mandato.

A simples reação da ainda oposição, contrária ao projeto, mostra que Alexandre Almeida conseguiu, no mínimo, abrir um debate para alegar o plenário neste fim de ano.

E o leva diretamente para o centro deste debate…

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Contra o paulistério…

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Os petistas paulistas: derrotados

Os petistas do Nordeste, do Rio e de Minas estão resmungando nos dias que antecedem o anúncio do Ministério da presidente Dilma.

Dizem que o PT vencedor, o deles, merece estar melhor representando na Esplanada.

Temem que o PT derrotado, o paulista, que perdeu seis deputados e um senador, seja privilegiado.

Reclamam que, se depender dos ministros do Planalto, “só vai ter paulista”.

 

Da coluna Panorama Político, de o Globo, com ilustração do blog

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A lição de Madeira que Holandinha deveria aprender…

Enquanto o prefeito de São Luís mostra temor em se relacionar com adversários de Flávio Dino (PCdoB), seu colega de Imperatriz se reúne com Roseana e deixa claro: “Imperatriz não gosta de capachos”

 

O prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira (PSDB), mostrou ontem porque é uma das lideranças políticas de personalidade mais fortes no Maranhão.

Um mês depois da eleição do governador Flávio Dino (PCdoB) – que ele apoiou contra o

Madeira com Roseana: e Dino só tem que respeitar

Madeira com Roseana: Dino que respeite

candidato da governadora Roseana Sarney (PMDB) – o tucano recebeu a peemedebista em Imperatriz, com todas as honras de chefe do Executivo.

– Agora sou aliado de Flávio Dino, mas isso não me impede de me relacionar com qualquer pessoa. E principalmente de agradecer – disse o prefeito de Imperatriz.

Madeira contou ao blog que sua postura independente sempre lhe garantiu relacionar-se com quem quiser, sem se submeter a caprichos pessoais ou ciúmes de aliados.

A postura do prefeito de Imperatriz deveria ser seguida pelo seu colega de São Luís.

Edivaldo Holanda Júnior morre de medo de desagradar Flávio Dino, por isso esconde suas relações com pessoas ligadas ao grupo de Roseana Sarney.

A postura insegura de Holandinha tem impedido, inclusive, a formação de uma gestão de qualidade, já que ele teme desagradar o padrinho nomeando técnicos qualificados  ligados a partidos como PV, PMDB, PTB e DEM.

Sebastião Madeira diz que não se submete a imposições deste tipo. E declara:

– Imperatriz não gosta de capachos.

Bem que Holandinha deveria aprender com o tucano…

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Manifestações anti-Dilma são golpistas…

Por Ed Wilson Araújo, com ilustrações do blog

 

A extrema direita voltou às ruas, dessa vez para contestar o resultado da eleição que renovou o mandato da presidente Dilma (PT) e pedir uma intervenção militar no Brasil.

Trata-se de uma grotesca tentativa de golpe e um retrocesso nas conquistas democráticas.

Dilma foi eleita e deve cumprir seu mandato. É a regra do jogo democrático.

Alienados paulistas pedem até golpe militar; sabem de nada, inocentes...:

Alienados paulistas pedem até golpe militar; sabem de nada, inocentes…:

Critiquemos ou não do PT, o resultado deve ser respeitado, garantindo a decisão do povo que foi às urnas e escolheu.

As manifestações anti-Dilma beiram o fascismo. São intolerantes e agridem a vontade da maioria.

Esse filme já passou, em outras épocas, com atores semelhantes.

Às vésperas do golpe militar de 1964, os setores retrógrados organizaram a Marcha da Família com Deus pela Propriedade.

Logo depois, veio a deflagração da ditadura. Seguiram-se o fechamento do Congresso, as prisões, censura, torturas e mortes.

Dezenas de livros e filmes são fartos em relatos sobre as atrocidades praticadas contra os direitos humanos nos porões da ditadura.

Na política, a melhor invenção é a democracia. O avesso disso é a negação de direitos fundamentais da sociabilidade.

Liberdade de expressão e manifestação do pensamento são conquistas da Constituição de 1988, após um longo período de luta pela redemocratização.

PSDB tenta se esquivar, mas cartazes comprovam ligação com o golpe

PSDB tenta se esquivar, mas cartazes comprovam ligação com o golpe

Podemos e devemos criticar o PT, no intuito de melhorá-lo, mas não podemos negar que esse partido foi fundamental para a retomada do processo democrático no Brasil.

Muitos militantes de esquerda sacrificaram a vida para que outros pudessem viver.

Se o petismo cometeu erros políticos e administrativos, é outro debate.

O mais importante de tudo é a garantia das liberdades individuais, inclusive o direito de se manifestar contra os governos, quaisquer que sejam.

Uma coisa é fazer oposição, protestar e cobrar. Outra, completamente diferente, é armar um golpe para derrubar a presidente eleita e impor um regime autoritário.

Na ditadura do Brasil, até o direito de reuniões foi cerceado.

Qualquer pessoa poderia ser apontada como suspeita, ser presa, torturada e morta.

A ditadura é a negação da vida.

Já viramos esta página. Que não venha nunca mais.