Polícia Militar

Policiais treinados para atuação na Rotam

A Rotam foi uma das forças policiais mais importantes dos anos 90 no Maranhão. (Leia aqui)

Com policiais treinados nos moldes do Bope, do Rio de Janeiro, o grupo agiu no combate a violência no grandes centros urbanos, e foi decisivo na diminuição dos índices de violência.

Agora, a Rotam vai voltar a operar, principalmente em São Luís.

O grupo que será batizado com este nome é o mesmo que passou os últimos 30 dias em treinamento de guerra, com policiais do Bope carioca.

– Vamos formar uma força de pronto-emprego rápido, que irá ficar à disposição dos comandantes de batalhões. Queremos, com isso, ter a presença desse grupo no dia-a-dia nas ruas, e mesmo em casos onde se necessite a presença do Choque, que esses homens possam chegar ao local, e fazer frente a quaisquer situações que possam aparecer – ressaltou o coronel Ivaldo Barbosa.

Os policias da nova Rotam passaram por treinamento anti-sequestro relâmpago, contra assalto a banco, para aplicação em rebeliões em unidades prisionais e distúrbios civis, entre outros crimes que exigem dos policiais melhores técnicas combativas.

PMs conversam com diretores do presídio: rigor e disciplina

A presença da Polícia Militar no Complexo Penitenciário de Pedrinhas começou a dar uma nova perspectiva para a situação de caos vivida nos últimos meses.

O controle do presídio por facções criminosas se dá por duas questões básicas: a falta de comando da polícia civil e a absoluta incapacidade das empresas de segurança privada garantirem o funcionamento do sistema penitenciário.

A PM, apesar de vinculada à SSP, tem comando próprio – aliás, fortalecido com a troca de guarda no Comando Geral.

A presença de policiais já alterou alguns procedimentos no complexo.

As vistorias nas celas estão sendo feitas com mais frequência e as medidas de segurança estão ainda mais rigorosas. Além disso, para reforçar a segurança noturna, a cavalaria da Polícia Militar fará rondas constantes nos presídios.

Uma medida acertada da governadora Roseana Sarney para retomar o controle do complexo.

Que pode resultar em controle também da segurança nas ruas de São Luís…

Capita: advogado nega participação em caso das pick-ups

O advogado Flávio Veracruz Borges Marques garantiu ontem ao blog que o caso envolvendo provável apropriação indébita de veículos e motos da Polícia Militar não teve participação do capitão Fábio Aurélio Saraiva, o Fábio Capita.

Capita está preso desde junho do ano passado, acusado de envolvimento na morte do jornalista Décio Sá.

Segundo o advogado, o capitão não responde a qualquer tipo de inquérito sobre desvio de veículos aberto na PM.

– Quando se diz que uma das motos foi apreendida na casa dos policiais, não pode ser na dele, já que ele está preso desde junho e tudo o que precisava ser catalogado foi feito em sua prisão – explicou o advogado.

O blog apurou que o Comando Geral da PM tem uma investigação sobre o caso em andamento.

Que deve ser concluída em uma semana…

Pick-ups como estas foram apropriadas por oficiais PMs

O capitão PM Fábio Aurélio Saraiva, o Fábio Capita, está preso no quartel da Polícia Militar desde junho do ano passado, acusado de participação no assassinato do jornalista Décio Sá.

Segundo o relatório da polícia, pertencia a Capita a arma usada pelo pistoleiro Jhonatan de Souza, que executou o jornalista.

Muita gente considera inconsistente a acusação contra o policial – mesmo por que, a polícia nunca divulgou o laudo da perícia na arma achada algum tempo depois do crime, nos morros do Calhau.

Mas a polícia tem outra acusação contra Fábio Capita, que nada tem a ver com a morte de Décio – mas que pode ser também a razão da antipatia da cúpula da Segurança Pública.

As motos usadas por eles eram iguais a estas, modelo Falcon, da Honda

Juntamente com outro oficial PM, o capitão Capita é acusado de se apossar de duas motos e duas pick-ups da polícia.

Os dois oficiais descaraterizaram os veículos e usavam como se fossem de sua propriedade. As caminhonetes, nem placas tinham – algumas vezes, eram usadas em treinamentos de rally.

O esquema só foi descoberto por que uma das pick-ups foi emprestada a um irmão de um dos oficiais, que a levou a Fortaleza (CE), onde se envolveu em um acidente.

De volta a São Luís, foi levada a uma oficina no João Paulo, que pertencia a um dançador de boi amigo do coronel Frankin Pacheco. O comandante da PM estranhou quando o colega disse estar “consertando uma das suas caminhonetes”. 

Quando apreendidas, as motos estavam na casa dos policiais.

O comando da PM preferiu manter o caso abafado.

Mas pode ter sido um dos motivos que despertaram a antipatia por Capita e seus aliados de farda…

Uma promoção abrupta na Polícia Militar, às vésperas do carnaval, passou despercebida pela maioria da população, mas encerra uma suspeita de “queda pra cima” na corporação.

Dias antes do Carnaval, o Batalhão Florestal, comandado pelo capitão Veracruz, apreendeu uma carreta com grande quantidade de madeira considerada clandestina.

O motorista foi preso e o veículo foi levado para a sede do BPFlo, na reserva do Batatã.

A apreensão foi notícia em toda a mídia na manhã daquele dia. E o capitão Veracruz deu entrevista a emissoras de rádio, de TV e a jornais. (Leia aqui)

Horas depois da operação, no entanto, Veracruz foi chamado ao Comando Geral da Polícia Militar. Lá, foi informado de que estava sendo transferido, já naquele momento, para ser o sub-comandante do quartel de São José de Ribamar.

Não está claro se a promoção foi determinada pelo QG da PM ou pelo próprio secretário de Segurança, Aluísio Mendes – mas que é de estranhar, ah, isso é!

E a carreta de madeira???

Está é uma outra história…

Do blog de Gilberto Léda

O major Brandão, acusado de agredir a socos o comandante-geral da Polícia Militar do Maranhão, coronel Franklin Pacheco, numa partida de futebol semana pasada (relembre o caso) acaba de se apresentar no Comando Geral da PM.

Ele está acompanhado de um advogado e é ouvido, neste momento, pelo coronel Nepomuncena.

Extra-oficialmente, Brandão já afirmou aos superiores ter sido pego de surpresa com a notícia de que seria preso por “coisa de bola”, como ele avaliou o episódio. Continue lendo aqui…

Desde a semana passada o comando geral da Polícia Militar decidiu suspender o acautelamento permanente de pistolas “Ponto 40” a todos os policiais de São Luís.

Cautela permanente é a posse que o PM tem da arma mesmo quando está fora de serviço.

Agora, os policiais só podem usar as pistolas durante o serviço. Ao entrar de folga, deve devolvê-la nos quarteis.

Apenas coletes são liberados.

O motivo da não liberação das armas, segundo apurou o blog, foi a prisão de um oficial PM após ser descoberto que ele cedia sua pistola a um traficante.

O comando da PM mantém a prisão sob sigilo, mas determinou o fim da cautela permanente – sob a alegação de que outros policiais podem estar usando as armas para ganhar dinheiro ao ceedê-las a bandidos.

Esta semana, a polícia maranhense recebeu 4,5 mil pistolas “Ponto 40” por intermédio de um convênio com a polícia de São Paulo.

As armas, no entanto, só serão liberadas durante o serviço do policial…