Religião

Abaixo, imagem do ministro do Turismo, Gastão Vieira, sendo cumprimentado pelo papa Francisco, durante a Jornada da Juventude, no Rio de Janeiro. Gastão não precisou anunciar ao quatro cantos que se encontrou com o papa. Muito menos fez discursos políticos com o Sumo Pontífice. Gastão foi abençoado na ala reservada às autoridades na Missa do Envio, na Praça de Copacabana (RJ).  Seria bom que imagens de outros “abençoados” também fossem divulgadas.

“Deus” anunciou, no fim de semana, uma conversa com o papa Francisco, em visita ao Rio de Janeiro.

Em meio ao tumulto e à pressa dos compromissos do sumo Pontífice, apenas “Deus” seria mesmo capaz de engatar uma conversa tão demorada, falando de parábolas e até do Maranhão.

Mas “Deus” é “Deus”, quem irá contestar?

Os que têm fé em “Deus” são até capazes de imaginar o papa ouvindo e falando sobre o Maranhão, com seu italiano castiço, e pedindo ao “Pai” que rezasse por ele.

– Pregate per me. Pregherò per Marañon – é o que deve ter dito o papa a “Deus”.

A força de “Deus” é tamanha, em meio a centenas de autoridades, que o papa nem se importou que “Ele”, “Deus”, tenha confundido parábolas bíblicas.

Afinal, “Ele” criou tantas que até se confunde.

A emoção do pontífice foi maior diante deste detalhe insignificante – e que só serve àqueles que se dedicam ao estudo da Religião, o que não é o caso de “Deus”, ele próprio acima das religiões.

Não há nenhuma imagem, nem foto, nem nada que prove a pretensiosa conversa de “Deus” com o papa, mas nada disso é necessário ao que têm fé. Há tantas outras passagens sem imagens, sem comprovação, que diferença faz mais esta?

Afinal, “Deus” é “Deus”.

Quem irá contestar???

As primeiras imagens da chegada do Papa Francisco ao Brasil, na tarde de hoje, provaram que nem R$ 118 milhões de reais foram suficientes para garantir a segurança do pontífice no Rio de Janeiro.

Em meio ao típico engarrafamento da cidade, simplesmente as janelas do Papa móvel ficaram abertas para que Francisco pudesse cumprimentar os que passavam por perto.

Seria lindo se o risco não fosse possível.

Foto: G1

Casa da Moeda lança medalhas em homenagem ao papa Francisco Reprodução/Agência Brasil

O Papa Francisco chega ao Brasil na próxima segunda-feira e receberá todas as pompas possíveis em sua visita.

Brasileiros já se preparam para recebê-lo. Alguns de uma forma especial.

Na terça-feira, a Casa da Moeda do Brasil lançará, às 09h, 10 mil medalhas comemorativas da visita do papa Francisco ao Cristo Redentor.

Até na gastronomia o pontífice terá destaque. Uma hóstia gourmet será preparada para ele. Chamando-a de ghóstia, o chef confeiteiro Lucas Corazza irá preparar duas hóstias recheadas com chocolate amargo e doce de leite.

E por aí vai nos excêntricos preparativos para a chegada do Papa Fracisco ao Brasil.

Parece que este agradou tanto quanto João Paulo II.

Amém.

Era um almoço familiar de aniversário.

E, como sempre, a conversa descambou para o debate jurídico-religioso, diante das posições fundamentalistas do pastor evangélico membro da família.

Depois de esbravejar toda sorte de impropérios contra a homossexualidade – que ele considera desde “vício” até “doença que precisa ser tratada” – o pastor revelou os motivos de tanto temor, dele e de outros líderes evangélicos, com a PL-122, que regulamenta o direitos civis homoafetivos.

– O problema é que esta Lei vai nos proibir de pregar, biblicamente, sobre a rejeição divina ao homossexualismo. E isto é uma perseguição ao evangelho – revelou o reverendo.

Depois de ler e reler o texto do projeto de lei sem encontrar qualquer indicativo de que as igrejas e os evangélicos serão criminalizados se pregarem sua fé bíblica neste aspecto, o pastor saiu-se com esta:

– Já imaginou, depois d a lei aprovada, se um casal gay quiser ir para a igreja e, lá, começar a se esfregar na frente de todos?! A gente não vai poder fazer nada, sob pena de ser preso por discriminação!!!.

Perplexo com o que acabara de ouvir, o outro membro da família, progressista, perguntou, serenamente, ao pregador evangélico:

– Mas pastor, por qual motivo – que não seja provocação pura e simples – um casal gay iria entrar em uma igreja para se agarrar lá dentro? Só se fosse para provocar o crentes ou o pastor. E, fazendo isso, o casal gay – ou qualquer casal que fosse – estaria cometendo o crime de ofensa religiosa, perturbação à ordem e  e até de atentado ao pudor , todos passíveis de prisão.

Diante da ponderação, o pastor ficou um tempo em silêncio, como que se refletisse, até emendar outra pérola:

– Mas e se o deelgado entender que eles é que estavam sendo discriminados?

– Basta mostrar provas de quele pertubaram a igreja…- respondeu o parente.

– E se o juiz entender que eles têm o direito de fazer isso? – retrucou o pastor, numa evidência de que busca motivos para ser contra a união civil homossexual.

Ainda espantado com a capacidade do líder religioso de criar perseguições, o outro membro da família não teve dúvidas.

– Peraí, pastor! O senhor está se pondo contra um provável avanço jurídico no país baseado em meros “se…” ??? Aí não dá, meu caro reverendo. Todas as suas questiúnculas foram derrubadas e o senhor vai criando motivos atrás de motivos para justificar sua antipatia gay.

O pastor calou-se, demonstrando que não se dobrou aos argumento e que continuará bradando contra a aprovação de direitos legais para os homossexuais, por dever de ofício.

Mas pelo menos estes argumentos ele não deverá usar mais….