Trânsito e tranportes

Fabíola com Holandinha: incapacidade gerencial

A acadêmica Fabíola Aguiar é avessa a dar entrevistas para falar de suas ações na Secretaria de Trânsito e Transporte. Nunca recebeu ninguém no gabinete, nunca discutiu os projetos de sua pasta, nunca trocou sequer comentários, nem mesmo com os colegas.

Ela age assim por que é avessa à exposição pública e detesta a imprensa.

Completamente desconectada da realidade do setor que deveria gerenciar – a despeito das centenas de cursos teóricos na área – a acadêmica Fabíola Aguiar quer fazer uma gestão fechada, isolada, para dentro de si mesma, como se quisesse esconder a própria incapacidade gerencial.

E para tentar consolidar seu perfil, começa agora a desmontar a própria assessoria de imprensa, exatamente o setor que melhor funciona na SMTT – aliás, por causa dele é que as críticas à pífia gestão da secretária são amenizadas.

Numa ação de desmonte da própria assessoria, a acadêmica exonerou o jornalista Antonio Almeida, um dos mais experientes da equipe comandada pela jornalista Josélia Fonseca.

O mais grave é que Almeida sequer foi avisado da exoneração e só soube que não pertencia mais à equipe quando tentou sacar o salário no caixa.

Fabíola Aguiar parece daquelas pessoas isoladas no mundo acadêmico das universidades, que pensa mil coisas de difícil aplicação prática, mas continua a pensar essas coisa por que, desconectada da realidade, não tem como saber que seu pensar é inútil.

Enquanto sua gestão patina, isolada no próprio gabinete, o trânsito de São Luís agoniza dia após dia e o sistema de transporte, já falido, dá sinais de colapso iminente.

Mas ela prefere esconder os fatos a encarar a realidade das ruas.

E o desmonte da assessoria de imprensa é apenas um passo nesta direção…

Nem tudo são notícias ruins na Secretaria de Trânsito e Transportes.

A pasta acaba de receber, por exemplo, 41 veículos, entre motos e automóveis, para facilitar a mobilidade dos agentes de trânsito. A equipe ganhou também 36 novos agentes designados a atuar nos chamados pontos críticos.

Os novos carros e motos que serão usados na SMTT

– Com a renovação dessas novas viaturas e a utilização das motos, o agente de trânsito vai conseguir chegar mais rápido ao local onde a via está obstruída ou onde irá realizar algum tipo de trabalho. Isso nos horários de pico é fundamental para melhorar o fluxo do trânsito. Vamos aumentar o número de efetivo para contribuir na fluidez do trânsito, já que a presença do agente inibe várias condutas irregulares dos condutores. Então, com mais agentes na rua e com mais viaturas, nós vamos cobrir uma maior área de abrangência – explicou Israel Pethros, Secretário Adjunto da SMTT.

De acordo com Pethros, o objetivo da secretaria é investir cada vez mais na reciclagem dos agentes de trânsito e viabilizar a infraestrutura necessária ao desenvolvimento do trabalho.

Como se vê, há também quem trabalhe na equipe da prefeitura…

Imagem ilustrativa

Perguntar não ofende: para onde foram as grandes manutenções dos terminais de integração de São Luís?

Pelo que se sabe e se vê de quem frequenta diariamente os locais por onde passam ônibus todos os dias, a situação não melhorou muito.

Como dizem alguns usuários, é raro ver alguém para fazer a limpeza diária dos banheiros do local.

O único que se destaca de forma relativamente positiva é o banheiro público do Terminal da Cohama.

Parece que o nome foi escolhido a dedo, pois vive em estado terminal…

Parece a dança das cadeiras, sempre um vai sobrar quando a música parar de tocar.

Mas no caso da SMTT a música mal toca.

Simplesmente, alguém fica sem lugar.

E agora, novamente recomeça o tira esse e coloca outro. Enquanto isso, o trânsito continua na mesma.

Foi esse o planejamento eficiente e o choque de gestão prometidos?

Parecem mais baratas tontas, apenas.

Como sempre foi, desde o início.

Com redação de Aline Alencar

Ainda este mês, a coluna Panorama Político do jornal O Estado Maranhão trouxe a seguinte informação: atualmente, os ônibus trafegam agora nas principais cidades brasileiras com metade da velocidade média de dez anos atrás.

Um dado que é fácil de constatar só em usar o transporte coletivo em qualquer das capitais brasileiras, incluindo São Luís.

Daí a cobrança veemente da sociedade em respostas e finalmente a instalação do VLT, já pago desde a administração passada.

Pois, mesmo que nos grandes centros do país os metrôs sejam lotados, dando a sensação de sardinha enlatada, o passageiro sabe que o trem anda e chega a seu destino no tempo imaginado.

Ao contrário do que se vivencia ultimamente em São Luís.