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Um presente de 6 milhões de reais

Que o sistema de transporte em São Luís está falido, todo mundo já deve ter percebido.

Percebe-se ainda que Holandinha ainda não sabe o que fazer com ele, fato que também foi mostrado aqui no blog.

Ainda assim, quase R$ 6 milhões de reais em indenizações foram pagos às empresas de ônibus para compensar o alto índice de gratuidades e subisídios que existem nas tarifas da capital (reveja aqui).

Contudo, o que vemos é muito dinheiro investido em compensação para um péssimo serviço no transporte público.

Uma indenização que presenteia as empresas e, para a população fica o serviço sucateado dos ônibus coletivo.

Como pode-se ver na foto abaixo. Uma cena extremamente comum no cenário da capital.

A assim, ainda espera-se a mudança…

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Foto tirada pelo vereador Fábio Câmara. Ônibus estava parado desde às 7h da manhã com problemas mecânicos. Passageiros aguardavam em pé a chegada de outro coletivo.

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Por uma padronização dos ambulantes nos Terminais de Integração

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Terminal de Integração da Cohab é um dos terminais de São Luís aglomerado de ambulantes

Ambulantes tomam conta dos terminais de integração de São Luís há pelo menos 5 anos.

Até hoje, uma das poucas medidas tomadas foi fazer a retirada dos vendedores informais, até o momento de estabelecer horários de comercialização.

Com a falta de fiscalização, não demorou muito a tudo voltar “ao normal”.

Devido ao grande poder de influência do blog, este oferece uma sugestão bem simples: novamente sugere-se seguir o exemplo que a universidade dá.

Assim como os pontos para usuários do transporte coletivo dão exemplo quando se compara aos de São Luís (reveja aqui), também merece destaque os pontos de venda reformados pela UFMA.

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Venda de lanches atualmente no Campus Cidade Universitária da UFMA

Antes das reformas, ainda em fase de conclusão em alguns pontos da Universidade. Barraquinhas de lanches disputavam espaços em frente há alguns prédios.

Um exemplo, eram as barracas de lanche em frente ao Centro de Ciências Tecnológicas. Com a reforma, um quiosque foi construído para que eles continuassem a oferecer seus serviços.

Uma medida que agradou a todos, visual e organizadamente.

Apenas uma dica à prefeitura de São Luís.

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Sinais sem planejamento

Foto do jornalista e internauta, José Cordeiro Filho

Não é de hoje que São Luís conta com uma instalação desenfreada de semáforos nas avenidas.

Muitos ao invés de ajudar, só atrapalham. Uns que demoram demais a abrir, outros de menos. Fica explícita a falta de planejamento para as instalações.

E, pra completar, existem ruas que tem semáforos em dobro, causando mais congestionamento.

É o caso da Rua das Hortas esquina com a Rua dos Afogados (foto), situadas no Centro da cidade.

Este é um dos tantos sinais instalados na gestão passada e que, pelo visto, foram de sobra.

Mais do que a cidade presida na realidade.

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Nova titular da SMTT confirma: ainda não há planejamento da prefeitura para o trânsito de São Luís…

Foi assim que a nova titular da Secretaria de Trânsito e Transporte, Fabíola Aguiar, iniciou sua gestão na SMTT:

– A ideia é criar um planejamento para a cidade, baseado no plano de mobilidade e abrir licitação para novo sistema de transporte. Estamos elaborando um termo de referência para o lançamento do edital até o fim do ano – afirmou a nova secretária, segundo texto publicado no portal da Prefeitura.

Ficou claro, portanto, que, mesmo após quase seis meses de gestão, a equipe do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) ainda não tem um planejamento definido para o trânsito de São Luís.

Ficou claro também que Myrian Aguiar passou quase seis meses no comando da pasta sem saber o que fazia ali.

Fabíola é arquiteta, com Mestrado em Engenharia Urbana e Doutorado em Engenharia de Transporte, além de vários outros aditivos curriculares na área acadêmica.

Mas só currículum não resolve.

Um secretário, seja ele de que pasta for, precisa casar o conteúdo teórico com o dia-dia da prática. Há doutores de Havard ou do Japão que simplesmente não sabem lidar com as rotinas administrativas.

O que o trânsito e o transporte de São Luís precisam é de um choque de gestão.

Choque que o prefeito deveria ter dado logo no início do seu governo. Choque que Myriam Aguiar deveria dar logo que assumiu  a pasta.

Mas o prefeito – e sua ex-auxiliar – preferiram se esconder nos gabinetes, analisando planinhas e conceitos teóricos, enquanto a realidade tomava conta do trânsito e das empresas de transporte.

Não ficou claro se Fabíola Aguiar será efetiva ou temporária, mas, sendo doutora ou não, ela tem a chance agora de arregaçar as mangas, ir às ruas, analisar cada pedaço do trânsito em São Luís e apresentar respostas imediatas.

E isso é para ontem.

Uma coisa pelo menos, ela já disse que tem: “a idéia de criar um planejamento para a cidade” .

Por mais óbvio que isso possa parecer já é um começo, mas ela precisa por a mão na massa.

Por que intenção, sem ação, é ilusão…

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Transporte: Repasse da prefeitura às empresas é de R$ 5,5 milhões apenas nos três primeiros meses de 2013…

Holandinha: dinheiro para as empresas; e o povo é quem paga

O prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) terá que desenbolsar R$ 5.542.543,48 para cobertura dos custos operacionais do sistema de transporte de São Luís, apenas nos três primeiros meses do ano.

O valor representa os 6,60% que o Ministério Público estabeleceu como índice de indenização da prefeitura às empresas de ônibus.

O percentual foi estabelecido em um Termo de Ajustamento de Conduta, assinado pela prefeitura, empresas e representantes do Ministério Público. É uma forma de compensar as empresas, que vão arcar com o aumento de salário de motoristas e cobradores.

Empresas de ônibus têm recursos garantidos pela prefeitura

Holandinha aceitou repassar a “indenização” para não ter desgaste público com um inevitável aumento de passagem.

O custo operacional das empresas de ônibus em janeiro, fevereiro e março de 2013 girou em torno de R$ 84 milhões, para uma receita de R$ 62,1 milhões.

O déficit para o sistemafoi da ordem de R$ 21,8 milhões no trimestre, resultado direto do grande número de gratuidades e tarifas subsidiadas no transporte da capital maranhense, segundo dados do Sistema de Bilhetagem Automática (SBA).

Este déficit – que passou pelas administrações de Jackson Lago (PDT), Tadeu Palácio (PP) e João Castelo (PSDB) – seria resolvido com uma maior fiscalização da própria prefeitura e maior rigor na concessão dos benefícios, que reduziria as fraudes.

Mas, assim como os seus antecessores, Holandinha – que se elegeu anunciando-se como mudança – prefere manter as irregularidades do sistema (fraudes, benefícios indevidos e usos irregulares de benefícios)  para não se desgastar eleitoralmente.

E manda a conta – hoje na casa dos R$ 5,5 milhões – para o povo que o elegeu pagar.

É simples assim…

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MP confirma: prefeitura vai bancar empresas de ônibus com dinheiro público…

Município terá que indenizar empresas com o equivalente a 6,6% do custo total de operação. Baseado no custo operacional do ano passado, de mais de R$ 300 milhões, a indenização seria de quase R$ 20 milhões. População pagará duas vezes pelo mesmo serviço*

 

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ônibus em São Luís: o povo agora é quem paga a conta

Uma nota da Assessoria de Comunicação Social do Minsitério Público confirmou nesta tarde o que este blog vem dizendo desde a semana passada: a Prefeitura de São Luís vai ter que indenizar as empresas de ônibus pelos prejuízos do sistema de transporte na capital.

O valor repassado pela prefeitura será o equivalente a 6,60% do custo total da operacionalização do sistema.

Em outras palavras, significa dizer que, mesmo não tendo que arcar com um reajuste de tarifas, a população de São Luís terá que bancar, via recursos públicos arrecadados com seus impostos, as empresas que operam o sistema de transporte na capital.

O Termo de Ajustamento de Conduta foi firmado ontem à tarde pelas partes, com o aval do Ministério Público.

Em 2012, o custo total das empresas qeu operam o transporte público em São Luís chegou a R$ 301.603.681,92. Baseado somente neste valor o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) teria que passar às empresas quase R$ 20 milhões a título de indenização de 6,6%.

Com este dinheiro garantido, as empresas nem precisam de reajuste de passagem.

Afinal, o povo paga ou não pága a conta?

E agora duas vezes…

Com informações da Ascom MP

*Fonte:  Sistema de Bilhetagem Automática da Prefietura de São Luís
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A população vai pagar a conta…

As empresas darão aumento, mas querem “compensação”

Desde a semana passada, este blog recebe informações de gente dos bastidores da gestão de Edivaldo Holanda Júnior (PTC) dando conta de um tal “incentivo” que a prefeitura dá às empresas de ônibus como compensação para as gratuidades no sistema de transporte.

– Não tem aquela contrapartida que a prefeitura paga? Todo mês depositam? Deve passar para R$ 2 milhões – disse uma das fontes.

Segundo apurou o blog, esta seria a proposta de Holandinha para os empresários. Em troca, eles garantiriam o aumento dos motoristas, mas evitariam o reajuste das passagens, que desgastaria o já desgastado prefeito.

Para esclarecer sobre esta “contrapartida”, o titular deste blog entrou em contato com um diretor do Sindicato das Empresas de Transporte ainda na segunda-feira.

– O que existe é um acordo, um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com o Ministério Público, que obrigaria a prefeitura a pagar uma diferença em seis parcelas. Ela pagou uma e nunca mais pagou – disse o diretor, conforme o que se pôde compreender.

E a conta vai para a população

O representante do SET não falou, mas também ficou claro que estava se referindo à gestão de João Castelo (PSDB).

Travou-se, então, o seguinte diálogo:

Titular do Blog: – Mas o pessoal da prefeitura fala neste “reajuste de incentivo” como forma de evitar a greve sem onerar a passagem…

Interlocutor do SET: só se eles têm essa proposta na manga para apresentar amanhã [ontem].

Parece que tinham.

Ontem, empresários e motoristas chegaram a um acordo de reajuste de 8% nas passagens e os empresários nem cobraram aumento de tarifas, embora deixassem claro que precisariam ser ter uma “compensação financeira”.

Logo depois do aumento, surgiu a história de que a prefeitura iria pagar R$ 2 milhões por mês ao SET como “compensação”.

Será???

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Exemplo em turismo: Rosário terá Estação Ferroviária revitalizada

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Reunião entre a prefeita de Rosário, Irlahi Linhares, grupo de vereadores do município, o ministro do Turismo, Gastão Vieira e o senador João Alberto de Souza, em Brasília.

A prefeita de Rosário, Irlahi Linhares e um grupo de vereadores do município agradeceram o empenho do ministro do Turismo, Gastão Vieira e do senador João Alberto de Souza.no projeto de revitalização da Estação Ferroviária da cidade.

Agora tenho certeza que a revitalização da antiga Refesa vai sair e isso vai ser muito importante para Rosário porque a cidade é o portal de entrada da Região do Munim e dos Lençóis Maranhenses. Ali o turista vai poder conhecer tudo que temos nessa região, que inclui ainda Morros, Icatu, Presidente Juscelino e Barreirinhas – disse Irlahi.

Para o ministro Gastão Vieira, a revitalização da Estação Ferroviária de Rosário vai dar à entrada da região dos Lençóis Maranhenses uma dimensão estética, turística e urbanística extremamente importante.

Além da estação, as obras incluem a recuperação das avenidas e praças do entorno. O turista que for aos Lençóis Maranhenses passa obrigatoriamente em Rosário e lá vai encontrar toda uma estrutura com conforto, internet grátis, caixas eletrônicos, além de um auditório onde serão exibidos vídeos sobre as potencialidades turísticas da região.

É um mundo novo que se abre e o ministério do Turismo tem obrigação de apoiar o desenvolvimento turístico dos Lençóis Maranhenses, do Parque Estadual dos Lençóis e é por essa razão que vamos financiar esta obra – finalizou o ministro.

A extinta Estação Ferroviária situada na Refesa de São Luís bem que poderia receber a mesma atenção para impulsionar o turismo local, como já foi dito neste blog anteriormente.

E talvez, não só o ministro possa se dedicar a um projeto deste porte, mas também o presidente da Embratur, Flávio Dino, poderia se sensibilizar mais com o turismo na cidade de seu aliado, Edivaldo Júnior.

Ao invés de dá tanta importância à campanha para 2014…

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Destino ao VLT: caixa de arquivo

vltO VLT será desmontado.

Muito bom pelo seguinte motivo: já estava entregue completamente ao descaso. Era desperdício do investimento feito no vagão: 95% dos 7 milhões já foram pagos.

Mas a decisão da prefeitura motra o quanto este blog antecipa os fatos.

Este blog já havia apontado esta possibilidade, no post “Prefeitura ainda não sabe o que fazer com o VLT…”.

Contudo, será que o tal destino ao VLT, que por acaso, até hoje a SMTT avalia as condições, será novamente discutido pela prefeitura?

A fornecedora dos vagões, Bom Sinal Indústria e Comércio Ltda., sediada em Barbalha (CE), ainda aguarda os R$ 350 mil que faltam ser pagos.

O grande questionamento então se volta para o orçamento que a prefeitura tanto reclama em nunca ter.

Será que o VLT entrará na lista dos “não há verba para a implantação”?

É aguardar e conferir…