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Falta de diploma barra postulantes ao novo governo…

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Camilo: faltou o diploma

O governador eleito Flávio Dino (PCdoB) criou uma espécie de barreira técnica para minimizar a pressão de aliados por cargos no primeiro escalão do futuro governo.

Está exigindo dos indicados, pelo menos, o nível de mestrado acadêmico.

Trata-se, na verdade, de uma forma de afastar os indesejáveis, já que o critério não servirá para todos.

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Rubão: só no 2º escalão

Mas já tirou do páreo gente como o ex-deputado Rubens Pereira – pai do federal eleito Rubens Pereira Júnior (PCdoB) – e os deputado derrotado Camilo Figueiredo (PSD), que só têm o Ensino Médio- ou, no caso deles, antigo Segundo Grau.

Obviamente que no grupo de Dino não tem tanta gente com qualificação tão alta, preparado para o exercício do poder e disponível para atuar no governo.

Por isso, deverá haver flexibilidade em alguns casos.

Sobretudo por que, quem ele não quer, já está ciente de que não poderá assumir.

É simples assim…

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O projeto de 20 anos de Holandinha e Flávio Dino…

Dino e Holandinha

Dino e seu pupilo: o objetivo é poder por, no mínimo, 20 anos…

Com seus laranjas – Ednaldo Neves (PRTB), por exemplo – e seus agentes infiltrados, como José Reinaldo Tavares (PSDB), o candidato Edivaldo Holanda Júnior (PTC) e seu padrinho, Flávio Dino (PCdoB), já definiram o mapa de poder que pretendem ocupar no Maranhão nos próximos 20 anos.

Tudo começa com as eleições de 2012 em São Luís.

Eleito prefeito, Holandinha criaria as bases – financeiras e políticas – para garantir a eleição de Flávio Dino para o Governo do Estado, em 2014. Depois, o próprio Holandinha buscaria sua reeleição de prefeito, garantindo também mais um mandato de governador a Dino.

Em 2022, seria o próprio Holandinha a suceder Flávio no governo, após ter elegido o sucessor em São Luís, nas eleições de 2020.

Tanto Flávio quanto Holandinha conversam abertamente sobre o projeto com os aliados mais próximos.

A dupla pensa ficar no poder estadual até, pelo menos, 2030 – comandando o Maranhão por quase 20 anos.

Uma oligarquia em todos o sentidos, exatamente o que Dino diz combater hoje.

Num ciclo que se repetirá em nome do poder – apenas o poder.

Só falta combinar com o eleitor…

Texto publicado originalmente em 18/09/2012
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Flávio Dino e os seus…

Figuras como Raimundo Cutrim, Simplício Araújo, Waldir Maranhão e Domingos Dutra – ou adesistas como Marcos Caldas, Camilo Figueiredo e Hélio Soares – ficam de fora do projeto comunista, formatado para manter apenas o chefe e os antigos aliados no poder

 

Quem observa com mais atenção as indicações do governador eleito Flávio Dino para o seu secretariado, percebe claramente que nos círculos de poder comunista não há espaço para apoiadores indesejáveis ou aliados de última hora.

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Com Jerry: ninguém é mais forte que ele

Está cada vez mais claro que Flávio Dino exerce o poder com os seus e para os seus.

Os indicados para o secretariado, até agora, compõem exatamente os círculos de relações mais próximas do governador eleito e aqueles com os quais ele mantém relação afetiva.

Cita-se, por exemplo – e pela ordem de proximidade com o chefe –  os indicados Márcio Jerry, Chico Gonçalves, Bira do Pindaré, Jefferson Portela, Rodrigo Lago, Clayton Noleto e Marcelo Tavares.

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Com Gonçalves a relação é antiga e respeitosa

Dino, desde sempre, nutriu antipatia pelo estilo dos deputados Simplício Araújo (SDD), Waldir Maranhão (PP) e Domingos Dutra (PT).

Nenhum deles, portanto, parece ter chances de assumir postos de importância no primeiro escalão do governo dinista.

O governador eleito vai fechando cada porta de interesses dessas figuras.

Até a nomeação de Neto Evangelista (PSDB) visou proteger um aliado, Chico Leitoa (PDT), dando ao seu sobrinho, Rafael, vaga na Assembleia Legislativa.

Os adesistas também parecem não merecer atenção do comunista.

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Tavares: respeito e admiração

Sejam os antigos, como o deputado Raimundo Cutrim, sejam os de última hora, como  os colegas dele Marcos Caldas (PRB), Camilo Figueiredo (PSD) e Hélio Soares (PMDB).

Tanto estes quanto os que já se movimentam nos pós-eleição são vistos como meros “oportunistas do poder”, pra usar uma expressão dos próprios dinistas.

Cutrim transferiu-se para o PCdoB ainda em 2013, após conflito de interesses com o então secretário de Segurança, Aluísio Mendes.

Apostou que, entre os comunistas, teria espaço na Segurança Pública. Não teve.

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Bira: ouro amigo do peito

Marcos Caldas, Hélio Soares e Camilo Figueiredo tomaram decisões precipitadas, tentando salvar o mandato na Assembleia.

Aderiram sem necessidade e estão agora na fila de espera dos possíveis agraciados com cargos ou espaços de poder no futuro governo.

Quem conhece o governador eleito desde as suas origens políticas, sabe do tipo de liderança que ele é:  espaçoso e generoso em larga medida com os que o agradam. Mas rancoroso, vingativo e  impiedoso na mesma medida com quem ele não nutre simpatia.

Quem aderiu por interesses ou faz gracejos para se proteger, portanto, tem que ter consciência disto.

Por que sempre estarão no rabo da fila…

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Holandinha versus Eliziane Gama…

Com a saída de Neto Evangelista e Bira do Pindaré do jogo da sucessão a disputa em 2016 caminha para uma polarização entre o prefeito e a deputada mais votada

 

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Dino dá cada vez mais sinais de que vai tutelar Holandinha

A eleição de 2016 caminha para uma disputa polarizada entre o prefeito Edivaldo Holanda Júnior e a futura deputada federal Eliziane Gama (PPS).

O jornal o EstadoMaranhão publicou hoje entrevista em que o deputado estadual Neto Evangelista (PSDB), outro cotado para a disputa (já havia, inclusive, aparecido em pesquisas) declarou que vai se dedicar exclusivamente à sua atribuição no futuro governo Flávio Dino (PCdoB).

Ontem, o deputado Bira do Pindaré (PSB) foi confirmado como futuro secretário de Ciência e Tecnologia. Como Evangelista diz ao jornal que há um compromisso de os auxiliares de Dino não sair para disputar eleições, significa dizer que Bira também está fora do páreo.

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PSB de Rocha é opção para Eliziane

Eliziane Gama é hoje a principal candidata à prefeitura.

Qualquer pesquisa sobre o assunto achará a parlamentar à frente – bem à frente – de Holandinha. Mas ela carece de estrutura partidária e de grupo para sustentar o embate.

O prefeito, por sua vez, apesar de desgastado em níveis estratosféricos na opinião pública, terá o amparo do governo Dino e uma estrutura partidária importante, sobretudo se for consolidada uma aliança entre PDT e PT.

A saída de Neto Evangelista tira também o PSDB do páreo, pelo menos por enquanto.

A polarização só não ocorrerá se partidos com força eleitoral, como o PMDB entrar no jogo.

Carece o partido, no entanto, do surgimento de novas lideranças, uma vez que, tanto a governadora Roseana Sarney quanto o ex-candidato a governador Lobão Filho parecem cansados da batalha.

O PSB também está à espreita, apesar de suas divisões internas de interesses.

Até por que, para sobreviver em 2018, os socialistas precisam marcar bem a posição em 2016.

Mas esta é uma outra história…

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Imagem do dia: 2016 já começou para Dino…

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O governador eleito Flávio Dino (PCdoB) acabou de tirar dois possíveis adversários do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) do jogo da sucessão de 2016. Ao nomear Neto Evangelista (PSDB) e Bira do Pindaré (PSB) para seu secretariado, Dino mostra a Holandinha que fará sua parte pela sua reeleição. caberá ao prefeito fazer a dele.

Em tempo: há um compromisso dos secretários do novo governo para que nenhum deles dispute as eleições municipais.

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Flávio Dino: erros e acertos nas escolhas…

Até agora, o governador eleito Flávio Dino (PCdoB) mais acertou que errou na escolha do seu secretário – pelo menos teoricamente, já que, apenas a partir de 2025, se terá o efeito prático destas escolhas.

Os nomes do jornalista Chico Gonçalves, para a pasta dos Direitos humanos, e o do médico Marcos Pacheco para a Saúde são corretos do ponto de vista da atuação de cada um.

Apesar de atuar mais na área da comunicação – sobretudo na academia – Gonçalves é um militante do PT envolvido diretamente nas lides dos movimentos sociais.

Ex-adjunto da Prefeitura de São Luís, Pacheco tem a experiência administrativa necessária e o traquejo político de ex-deputado para comandar a Saúde.

Em síntese, apenas três indicações de Dino parecem equívocos.

O advogado Rodrigo Lago não tem o lastro necessário para ser o responsável pela transparência do novo governo.

O representante comercial Clayton Noleto parece mais um operador político do PCdoB que um coordenador do setor de Infraestrutura.

E o chefe da Empresa de Transporte Urbano, José Arthur Cabral Marques carrega consigo a polêmica do VLT, inventado na gestão do ex-prefeito João Castelo (PSDB) em São Luís.

No mais, Flávio Dino vai construindo seu secretário e submetendo os nomes ao crivo da opinião pública, um por um, de forma gradual.

para que, quando o governo começar, tudo o que tiver de ser dito sobre eles, já terá sido dito.

E e só esperar os resultados…

 

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Edivaldo Júnior e as tomadas de decisões em 2015…

edivaldohPor Jorge Aragão

O prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), que já queria fazer algumas modificações na sua equipe de governo para 2015, mais do que nunca será obrigado a fazer uma minirreforma na sua equipe para os dois próximos anos.

Edivaldo Júnior já perdeu dois secretários para o futuro governo Flávio Dino (PCdoB), já que Chico Gonçalves (Cultura) vai para a secretaria de Direitos Humanos do Maranhão e Rodrigo Maia (Meio-Ambiente) vai para a Procuradoria Geral do Estado. Além disso, outros nomes como: Geraldo Castro Sobrinho (Educação) e Lula Fylho (Turismo) são cotados para integrar a futura equipe de Dino.

No entanto, a minirreforma de Edivaldo Júnior não deve parar por ai, pois o gestor anda insatisfeito com alguns setores do seu governo que não conseguem deslanchar e outras mudanças devem ocorrer já em janeiro do ano que vem.

Sabedor que o ano de 2015 é primordial para a sua reeleição em 2016, Edivaldo Júnior tem a consciência que precisará colocar nomes certos nos locais exatos, pois com a parceria que fatalmente virá do Governo do Maranhão, afinal o governador eleito Flávio Dino é aliado e já sinalizou para isso, o prefeito tem tudo para ter um ano bem mais tranquilo do que teve em 2014.

Edivaldo Júnior também terá que tomar outra decisão importante, a mudança de partido. Já é certo que o prefeito deixará o pequeno PTC para chegar numa legenda mais forte e o caminho natural seria o PDT. Só que, após a postura correta e fiel de Edivaldo com Dilma e o PT, o prefeito tem sido convidado insistentemente a se filiar no partido da presidente reeleita Dilma Rousseff.

São decisões fundamentais que serão tomadas em 2015, mas com reflexos em 2016.

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Weverton Rocha propõe investimentos na duplicação da BR-136…

weverton-rocha

Weverton : primeiras indicações

O deputado federal Weverton Rocha (PDT) participou, quarta-feira, de reunião com a bancada maranhense, iniciando o debate sobre a indicação de Emendas de Bancada ao Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2015.

As primeiras indicações apontaram para investimentos na preservação das Bacias Hidrográficas maranhenses, para a construção da Ponte sobre o Rio Pericumã, na cidade de Pinheiro, a construção dos diques da Baixada maranhense e, ainda, iniciar a duplicação da BR-316, que liga São Luís a Teresina, sugestão apontada pelo deputado Weverton.

Unir as duas capitais com uma grande rodovia trará desenvolvimento a inúmeras cidades e aumentará a união com nossos irmãos piauienses – destacou o parlamentar.

A próxima reunião com a bancada está prevista para ser realizada no dia 12 de novembro e contará com a presença do governador eleito, Flavio Dino.

 

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Hildo Rocha entra no debate da reforma política…

Hildo Rocha, já inserido no debate em Brasília

Hildo Rocha, já inserido no debate em Brasília

O deputado federal eleito Hildo Rocha (PMDB) participou, em Brasília, de reunião da bancada peemedebista e deu seu posicionamento em relação à reforma política, que começa a ser novamente debatida no país.

– Opinei pela reforma urgente, já a partir de 2015 – disse o parlamentar, que está na capital federal organizando as questões ligadas ao futuro mandato.

Para o deputado Hildo Rocha, a realização de Plebiscitos ou referendos sobre o tema reforma política pode atrasar ainda mais o debate  e inviabilizar a implantação de mudanças.

– Os deputados federais não podem fugir a este debate – pregou.

Na reunião do PMDB, foi discutido também o posicionamento do partido na próxima legislatura. O parlamentar maranhense defendeu a participação peemedebista em blocos, como forma de fortalecer a legenda.

Em Brasília, Hildo Rocha participou também da reunião da bancada federal maranhense, que começou a discutir as emendas para o orçamento federal de 2015.

Mas esta é uma outra história…