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Escola Crescimento diz não ter encontrado provas de maus tratos a aluna com autismo

Em nota divulgada nesta quarta-feira, 23, direção do colégio afirma ter envidado “amplo esforço”, coordenado pela direção geral e pelo departamento jurídico, mas não encontrou elementos que pudessem atestar o fato denunciado pela família da estudante; também diz que está colaborando com as autoridades

 

A direção da Escola Crescimento divulgou comunicado nesta quarta-feira, 23, em que rebate as acusações de maus tratos de uma professora contra uma aluna com transtorno do Espectro Autista, segundo denunciou a família da estudante.

De acordo com a nota, a direção da instituição não encontrou elementos para comprovar a acusação e diz que está colaborando com as autoridades.

– Tão logo tomou conhecimento do fato em questão, instaurou procedimento interno para a devida apuração do caso em um amplo esforço, liderado pela Direção Geral e Departamento Jurídico. Como resultado, não encontrou nenhum elemento comprobatório que possa sugerir que o caso citado tenha ocorrido dentro da Escola – diz a nota da Escola Crescimento.

De acordo coma  denúncia, a escola se negou a entregar imagens das câmeras de segurança e dificultou a investigação.

Ainda segundo o documento divulgado pelo Crescimento, a escola está colaborando com as investigações das autoridades.

Abaixo, a íntegra do documento:

São Luís, 22 de fevereiro de 2022.

A Escola Crescimento, em seus 38 anos de existência, é reconhecida por ser uma instituição de ensino inclusiva e com o maior percentual de alunos integrados em
ambiente comum de sala de aula.

Por esta razão, tão logo tomou conhecimento do fato em questão, instaurou procedimento interno para a devida apuração do caso em um amplo esforço, liderado
pela Direção Geral e Departamento Jurídico. Como resultado, não encontrou nenhum elemento comprobatório que possa sugerir que o caso citado tenha ocorrido dentro da
Escola.

Esclarece, ainda, que o fato também está sendo apurado pelas autoridades competentes para as quais a Escola se colocou totalmente à disposição para que os fatos sejam esclarecidos, tendo disponibilizado todas as informações requeridas pelas referidas autoridades.

Por fim, reiteramos o nosso compromisso com a educação inclusiva e com o bemestar de todos os nossos alunos.

A Direção

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Família denuncia Escola Crescimento por maus tratos a aluna com austimo…

Estudante do colégio desde os dois anos e meio, P.A.M.S.R. passou a apresentar resistência em relação ás aulas, até confessar à família, com ajuda de terapeuta, que vinha sendo agredida por professores; direção da instituição recusou-se a entregar imagens das salas de aula

 

Crescimento é acusado de maltratar aluna com Transtorno do Espectro Autista; caso já foi encaminhado ao Ministério Público

A família de uma estudante com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA) denuncia a Escola Crescimento, em São Luís, por maus tratos.

P.A.M.S.R. é aluna da escola desde o Maternal, mas passou a enfrentar resistências para ir às aulas, até que a família descobriu hematomas em seu corpo, que a adolescente, do 5º Ano, revelou ser resultado de “beliscões da tia”.

O caso já repercutiu em Brasília, com longo texto do site Ucho.info.

A mãe e a avó da estudante acusam a direção da escola de proteção à provável agressora; nem as imagens da sala de aula foram entregues devidamente à família.

Mais grave ainda: a menina revelou ter sofrido agressões também da tutora de outra criança.

Só após acionada na Justiça, a Escola Crescimento aceitou afastar as acusadas – apenas do convívio direto com P.A.M.S.R. – mas recusou-se a admitir que houve maus tratos e muitos menos pediu desculpas públicas à aluna.

Até agora, a direção da escola não deu qualquer explicação sobre o caso, que já foi encaminhado ao Ministério Público…