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Mais dois hospitais em construção…

Hospital de Magalhães de Almeida: praticamente construído

Este blog publica hoje imagens de mais dois hospitais, dos 72 que a governadora Roseana Sarney (PMDB) está construindo no Maranhão – a maioria já em fase de acabamento.

A primeira imagem mostra as obras do hospital do município de Magalhães de Almeida.

A obra civil está praticamente concluída, com estrtura já toda pintada, área interna pronta. Faltam apenas a pavimentação da área externa e a montagem dos equipamentos.

Obras em Alto Alegre do Pindaré no estágio da laje

A segunda imagem é da obra em Alto Alegre do Maranhão. Em estágio pouco inferior à obra de Magalhães de Almeida, o hospital de Alto Alegre deve estar concluído ainda no primeiro trimesre de 2011.

Roseana pretendia inaugurar alguns destes hospitais no final de 2010, mas optou por aguardar a definição do sistema de gerenciamento, além da contratação de funcionários.

De acordo com a Secretaria de Saúde, nenhuma das obras está parada – algumas já foam, inclusive, entregues pelas construtoras.

Todos os hospitais, portanto, serão entregues à população…

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Hospitais em fase de acabamento…

Em Matões do Norte, o hospital aguarda apenas os equipamentos

Pelo menos 35 dos 72 hospitais que o Governo do Estado constrói em vários municípios maranhenses estarão prontos até o final de dezembro.

Este blog inicia hoje a publicação das imagens que mostram o estágio em que cada um se encontra. São as unidades de Jenipapo dos Vieiras e Matões do Norte.

Os mais adiantados estão aguardando apenas a instalação dos equipamentos para serem inaugurados.

Em Jenipapo dos Vieiras, as obras estão na fase final

A inauguração de todos estes já construídos só não foi feita ainda por que a governadora Roseana Sarney (PMDB) espera definir o modelo de gestão de cada unidade de saúde – se compartilhada com as prefeituras ou se integralmente do estado.

Não há um hospital sem obras. Todas as unidades estão com algum tipo de obra civil. O governo explica, no entanto, que não se tratam apenas de obras, mas de todo um processo, que envolve contratação de funcionários, definição do modelo de gestão, compra de equiamentos, etc…

Muitos já poderiam até ser inaugurados, mas a governadora preferiu aguardar.

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João Castelo e um hospital de problemas…

Castelo precisa decidir entre o benefício e a imposição

Não se pode negar a determinada vontade do prefeito João Castelo (PSDB) de implantar um novo hospital de emergência em São Luís.

O problema é que, sem planejamento, nenhuma vontade prevalece. E por falta dele, até agora, o novo hospital só trouxe dores de cabeça para o tucano.

A mais nova surgiu com a decisão de construir o complexo hospitalar no Sítio Rangedor, às margens da Avenida Luís Eduardo Magalhães.

Nada mais despropositado, sob todos os aspcetos.

A construção de um hospital de emergência em área de trânsito caótico, como a do Calhau, é brincar com os riscos à vida dos pacientes – seja pela ameaça de acidentes, seja pela dificuldade de atendimento em situação graves.

Imagine alguém da zona rural ou da periferia de São Luís – foco maior da saúde pública municipal – ter que atravessar toda a cidade para receber atendimento? Imagine a dificuldade de transporte que terão estas pessoas?

Novo hospital de emergência; onde construí-lo?

Outro aspecto: além de não servir em sua função básica, de atender à população mais carente, o hospital da região do Rangedor terá o efeito colateral de desvalorizar a área do rangedor, inviabilizando os projetos imobiliários e de lazer previstos para a região.

Em outras palavras, o hospital que o prefeito mostra boa vontade de construir não atingirá os objetivos e ainda prejudicará o crescimento da cidade – prejudicando ricos e pobres ao mesmo tempo.

O vereador Chico Viana (PSDB), aliado de Castelo, já propôs uma área alternativa: a Avenida dos Africanos. Desde o bairro do Sacavém até próximo ao Bairro de Fátima há áreas disponíveis que garantiriam o básico em questões de atendimento de saúde: a facilidade de acesso.

E com um atrativo a  mais, segundo Viana: na área do Rangedor, os custos, só com terreno, não sairiam por menos de R$ 1 milhão. Às margens da Africanos, por outro lado, ficariam em, no máximo, R$ 400 mil.

Moradores de bairro como Cidade Operária, São Cristovão, Zona Rural, e toda a periferia da Zona Norte, desde o Anil até o Centro, passando pelo Itaqui-Bacanga e mesmo as áreas após a Ponte do São Francisco, teriam maior facilidade de acesso.

Cabe a Castelo escolher:

Quer resolver o problema e implantar um hospital de fácil acesso à população mais carente ou quer mostrar que tem força e construir um elefante branco na área nobre?