Month: março 2013

Trasnporte caótico, caro e de péssima qualidade em São Luís

O sistema de bilhete único no transporte coletivo de São Luís foi uma das principais bandeiras de campanha do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC). O projeto foi garantido já para os primeiros meses de administração, em vídeos quase onipresentes na propaganda eleitoral.

Mas Holandinha sabe que não terá condições de implantá-lo.

Os custos de operação do bilhete único – que garante ao usuário de transporte percorrer vários pontos da cidade pagando apenas uma passagem – são milionários e podem quebrar a prefeitura.

Para efeito de comparação, em São Paulo, a prefeitura terá que subsidiar mais de R$ 700 milhões em 2013 para manter o sistema de bilhete único e outros apêndices do transporte público.

De acordo com o presidente da Comissão de Transporte da Câmara Municipal, vereador Fábio Câmara (PMDB), a prefeitura terá que arcar com quase R$ 100 milhões/ano – cerca de R$ 8 milhões por mês – apenas para bancar o bilhete único, um custo altíssimo para a capital maranhense.

Desde a eleição, EdiH Júnior nunca mais falou em bilhete único.

 A única referência foi feita pelovice, Roberto Rocha (PSB). que admitiu, ainda no período da transição, ser difícil implantar o projeto sem reajujste de tarifa e investimentos no setor de transporte.

Depois das declarações, Roberto Rocha foi escanteado na prefeitura e o assunto bilhete único passou a ser assunto proibidio na gestão de EdiH Jr.

E se tornou mais uma mentira de campanha eleitoral…

MIosótis e Flávio: de admiração a decepção

Causou forte repercussão entre os oposicionistas maranhenses o desabafo da professora Miosótis Lúcio, reproduzido ontem no blog do professor Caio Hostílio. (Leia aqui e também aqui)

Entre outras coisas, Miosótis reafirmou uma constatação, já revelada por outros membros do próprio grupo que tenta tomar o poder no Maranhão.

– Em circunstância nenhuma vi qualquer um deles falar em projeto para o município, o estado. Essa política anti-sarney é simplesmente abusar de nossa inteligência e da boa fé do povo – disse a professora.

Pelo que disse a professora, é de se raciocinar que: Flávio Dino entrou na política em 2006, passou quatro anos na Câmara e, em 2010, ainda não tinha projeto para o Maranhão, como constatou sua vice. E ainda não tem em 2012.

O caldo entornou para os aliados do ex-deputado Flávio Dino (PCdoB) por que a declaração da professora veio de alguém que conviveu nas entranhas do grupo – foi candidata a vice-governador na chapa de Flávio Dino, em 2010.

“Terceira Via” também já descobriu quem é Flávio

Mas ela não é a única a se decepcionar ao conviver com Dino e Cia.

Outros, como Clodomir Paz (ex-PDT), Luiz Carlos Porto (PPS) e Sebastião Madeira (PSDB) também sabem da falta de projeto dos dinistas.

Outros ainda, como Cândido Lima (Rede), Deoclides Macêdo (PDT), Domingos Dutra (PT), Eliziane Gama (PPS), Igor Lago (PDT), Tadeu Palácio (PP), Ribamar Alves (PSB), Waldir Maranhão (PP) e Hilton Gonçalo (PDT), apesar de manter relação com o comunista e seu grupo, têm as mesmas críticas à falta de projeto e à sede de poder que os comunistas demonstram.

São pessoas públicas que se manifestam assim.

São todas sarneysistas???

Ao contrário do que esperam os oposicionistas que torcem pela candidatura do comunista Flávio Dino – e que vivem, ele próprios, processo de constante autofagia e disputas internas – o grupo da governadora Roseana Sarney (PMDB) já decidiu marchar unido, seja qual for o candidato escolhido para a sua sucessão.

Roseana com Lobão e Luis Fernando

Exemplo disso é a declaração do senador Edison Lobão Filho (PMDB), hoje pela manhã, na rádio Difusora AM, ao comentar a pré-candidatura do secretário de infraestrutura, Luis Fernando Silva.

– É um dos melhores valores técnicos do nosso estado. Se for candidato, será um ótimo governador – afirmou Lobão Filho.

Já na convenção de sábado, do PMDB nacional, qaundo foi confirmada a filiação de Luís Fernando Silva, os senadores Lobão Filho e João Alberto de Sousa demonstravam abertamente a unidade do grupo. Os ministros Edison Lobão e Gastão Vieira, também reafirmaram a unidade do PMDB maranhense.

A unidade do grupo de Roseana Sarney – em torno de Luis Fernando, Gastão, Lobão ou João Alberto, tanto faz – é um dos trunfos para fortalecer, também, a unidade com os demais paetidos da base governista, incluindo o PT.

Unidade que poderá atrair também partidos que hoje estão em outros rumos, como PP, PR, PSDB, PSB e até o PDT.

É aguardr e conferir…

Luis Fernando disputará eleição pelo PMDB

O secretário de infraestrutura Luis Fernando Silva voltou de Brasília oficialmente filiado ao PMDB.

Ex-membro do DEM, o secretário já tinha ficha de filiação encaminhada no partido, e teve a filiação abonada pela direção nacional do partido, durante a convenção do final de semana.

Para o presidnete municipal da legenda em São Luís, deputado estadual Roberto Costa, a filiação de Luis Fernando reforça a posição do partido no cenário estadual e consolida o projeto de aliança com o PT – agenda defendida abertamente pela presidente Dilma Ropusseff (PT), na convenção peemedebista de sábado.

O secretário de infraestrutura foi a Brasília ao lado da governadora Roseana Sarney (PMDB), que o apresentou à direção peemedebista.

E foi na condição de filiado ao partido que ele circulo por Brasília…

Membros do PSDB no Maranhão: a hora é de decisão

Um dos principais protagonistas da cena política nos últimos anos no Brasil, o PSDB nunca teve no Maranhão papel de destaque nas disputas eleitorais majoritárias.

As vitórias mais importantes ocorreram em São Luís, Imperatriz e Açailândia, em 2008.

Agora, sem o comando da capital maranhense, sem uma referência de liderança estadual, o partido se mostra dividido em relação ao futuro político-eleitoral de curto prazo.

Os tucanos têm três caminhos a seguir em 2014: apoio ao candidato do governo, com o qual nunca tiveram relação esteita (por medo ou por desinteresse de ambas a partes); aliança com Flávio Dino (PCdoB), um dos principais adversários e detratores da legenda nas últimas eleições; ou aventurar-se na chamada “via alternativa”, que, ao fim, pode garantir a reeleição dos seus quadros sem, no entanto, gaantir espaço de poder efetivo. 

Mas o partido não pode perder tempo.

Qualquer decisão política do PSDB precisa ser tomada agora, sob pena de ser levado a reboque, pelo afogadilho das circunstâncias da hora undécima.

Trunfos o partido tem de sobra.

São dois deputados federais – Carlos Brandão e Pinto Itamaraty – o prefeito da segunda maior cidade do estado, um ex-prefeito de São Luís que também já foi governador e senador, dois deputados estaduais – um deles, Neto Evangelista, com promissora carreira política – e vários prefeitos, vice-prefeitos e vereadores espalhados pelo Maranhão.

Além disso, o PSDB tem um dos melhores tempos na propaganda eleitoral gratuita, que pode somar-se a qualquer candidato ao governo ou ao Senado, garantindo espaço generoso e decisivo no rádio e na TV.

Sebasitão Madeira, uma das referências regionais

Mas seus dirigentes precisam agir rápido, sem claudicar e com a firmeza de quem sabe o que é poder.

Decidindo agora o seu posicionamento eleitoral – como, aliás, de uma forma ou de outra, todos os partidos já o fazem – o PSDB terá condições de se estabelecer melhor, de dar as cartas na décima-segunda-hora, quando as coligações estiverem sendo formadas.

O partido precisa assumir o papel de fiador de uma candidatura, seja ela qual for, e discutir logo os epsaços de poder.

Caso contrário, ficará relegado novamente ao segundo plano em 2014.

Obrigado a buscar alianças do tipo “salve-se-quem-puder”…

Flávio Dinbo diminui à medida que se dedica mais à política

São apenas seis anos de vida pública efetiva, mas a cada dia que passa, o ex-deputado Flávio Dino (PCdoB) parece cada vez menor em sua estatura política.

Dos tempos de juiz – quando não se tinha acesso suficiente ao seu perfil – aos tempos de disputas políticas, o comunista tem se mostrado, no máximo, igual aos outros.

É um político com os mesmos vícios, as mesmas atitudes e o mesmo modus operandi de muitos dos que critica – com o  agravante de ser autoritário, arrogante e agressivo quando contrariado.

Só nas últimas semanas ele deu vários exemplos de sua postura mesmerizada: atacou gratuita, injusta e covardemente a Justiça Eleitoral, desdenhou do ex-governador Jackson Lago e mostrou-se desequilibrado para o exercício pleno do poder.

Além disso, à frente da Embratur, Flávio o tem se mostrado um gazeteiro.

É pouco visto nas ações da empresa, nunca apresentou resultados satisfatórios de suas ações e parce manter o cargo apenas por status, para que possa fazer política em tempo integral.

A ausência da Embratur é tamanha que a imprensa já confunde o Paulo Guilherme de Araújo com o verdadeiro chefe da empresa.

Na semana passada, por exemplo, Flávio Dino se embrenhava no interior maranhense fazendo campanha eleitoral antecipada, enquanto Paulo Guilherme participava de evento da Embratur – e foi chamado de “presidente interino” da empresa pelos principais sites de notícia do país. (Releia aqui)

Acionado a explicar, a assessoria do comunista se limitou a dizer que se tratava de “equívoco da imprensa”, mas que nem se importaria em corrigir.

É este o Flávio Dino que vai se conhecendo cada vez melhor.

E que se mostra cada vez menor…