Dirigentes partidários passaram o fim de semana em reuniões para definir a melhor forma de garantir a eleição dos candidatos à Câmara Municipal
Os nove partidos que compõem a coligação da candidata Eliziane Gama (PPS) se dividiram em três sub-coligações para a disputa das vagas de vereador.
A primeira terá, além do PPS, o PSDB e o PSDC.
Uma segunda coligação reunirá o PTdoB, o PV a Rede e o Solidariedade.
E a terceira reunirá apenas PTN e PRTB.
– Montamos toda a estrutura para que cada partido amplie suas chances de eleger vereadores, pontecializando as chapas de cada legenda – disse o presidente municipal do PSDB, Pinto Itamaraty.
PROJETO PESSOAL DE FÁBIO CÂMARA TERMINA DE
ACABAR COM O PMDB EM SÃO LUÍS.
Roseana, filha do experiente Sarney, desautorizou o PMDB, como cabeça de chapa, de concorrer às eleições municipais deste ano e indicou Wellington do Curso. Lobão, o filho e em nome do pai, colocou Eliziane Gama debaixo do braço e foi peitar Fábio no partido, irredutível, nada aconteceu. Traduzindo, Lobinho foi rifado de concorrer ao governo do Estado por antecipação.
João Alberto, o rapina, percebendo a falta de visão partidário do vereador, por diversas vezes acenou pela retirada da candidatura ao Executivo Municipal, entretanto, a promessa de ter, em São Luís, um forte coordenador de campanha ao Palácio dos Leões deixou-lhe zonzo. Como Carcará costuma dizer por onde passa; “Todos têm seus interesses…”. E pelos seus interesses o pássaro cai na arapuca.
Outros caciques, Roberto Costa e os Murads, já sabem que o projeto de Fábio vai detonar a vaga de um deles em 2018 e por isso lutaram contra a candidatura de Câmara, mas em vão. Apenas Hildo Rocha segue o caminho de João Alberto também na esperança de uma dobradinha na Capital. Hildo apenas esqueceu que João Marcelo enveredou primeiro no mesmo conto.
O projeto de Fábio Câmara não é apenas pessoal, mas pequeno. Segue peitando uns pemedebistas, ganhando outros no gogo e pisando na cabeça do restante. Pensando apenas na candidatura majoritária, semana passada, Fábio explodiu os candidatos do PMDB ao vendê-los, como bucha de canhão, por seiscentos mil reais. No pacote de negociação também entrou doze assessorias, quatro de cada futuro vereador do PRP – Afonso Manuel, Nato e Sebastião Albuquerque – o trio esta saltitantes de alegria.
O dinheiro, duzentos mil de cada, pagos por Afonso Manuel (leia-se Helena Duailibe), Nato e Sebastião Albuquerque, será usado na campanha dois de Fábio e as assessorias alimentarão parte de seu grupo nos próximos dois anos. Já para o segundo turno, com os votos trazidos pela tríade do PRP e os lisos do PMDB, Fábio Câmara pretende negociar uma secretaria em troca de apoio e assim, manter-se vivo até 2018, quando disputará uma vaga a Assembleia Legislativa. Ricardo Murad que o diga… “esse menino é de ouro”.