Apesar de fortemente vinculados às igrejas, candidatos do PDT e do PPS não conseguem agregar a totalidade dos crentes, que veem opção também em Wellington do Curso ou se diluem entre outras candidaturas
A última pesquisa do Instituto Escutec, divulgada no início de agosto, mostrou um dado curioso no segmento evangélico, faixa importante do eleitorado de São Luís.
Declaradamente evangélicos, orgânicos no segmento e fortemente vinculados às suas igrejas, os candidatos Edivaldo Júnior (PDT) e Eliziane Gama (PPS) não conseguem, mesmo assim, alcançar a totalidade deste público.
Edivaldo registrou 28% de intenções de votos entre os evangélicos; Eliziane aparece logo atrás, com 26,7%.
Os dois somam 54,7% dos votos deste segmento, pouco mais da metade do eleitorado, índice baixo para candidatos totalmente vinculados ao setor, tanto ideológica quanto politicamente.
Para efeito de comparação, o candidato Wellington do Curso (PP), que não se declara vinculado à religião, aparece com 20,2% no eleitorado vinculado a Edivaldo e Eliziane.
Rose Sales (PMB), outra evangélica, apareceu na Escutec com 8% do eleitorado evangélico; Eduardo Braide (PMN) e Fábio Câmara (PMDB) têm 3,1% cada, e os ultraesquerdistas Cláudia Durans (PSTU) e Valdeny Barros (PSOL) não registram votos neste segmento religioso.
No total, há ainda 15,7% de eleitores evangélicos indefinidos quanto aos candidatos a prefeito na capital maranhense.
Um verdadeiro exército à espera de ser convencido – ou convertido – pelos irmãos candidatos…