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A farsa da pesquisa Econométrica…

Além da assinatura técnica de uma pessoa que já faleceu, levantamento do instituto cai em total descrédito ao se descobrir que um de seus sócios é funcionário do governo e o endereço informado é diferente do endereço comercial

 

Agentes e aliados do governo em frente da Econométrica, em 2014; hoje, a empresa faz para eles o que eles queriam proibir há quatro anos

Editorial

A descoberta de que a responsável técnica pela pesquisa da Econométrica – que aponta Flávio Dino nas alturas – havia falecido pelo menos 15 dias antes de o levantamento começar a ser feito, é apenas o mais grave dos problemas apresentados pelo instituto.

Descobriu-se antes mesmo de o instituto divulgar seu levantamento que um de seus donos era funcionário do próprio governo Flávio Dino há pelo menos quatro anos. (Saiba mais aqui) 

Além disso, o endereço informado nos formulários entregues à Justiça Eleitoral – uma casa simples no Maiobão – é diferente do endereço comercial da empresa, no São Francisco.

Ato de nomeação de Sérgio Zibicueta, sócio da Econométrica, no governo Flávio Dino, em 2015

Mas a imprensa fez e faz o seu trabalho, denunciando coisas como estas.

E a pesquisa seria fatalmente proibida se a Justiça Eleitoral não apenas fingisse que regulamenta as eleições.

Os tribunais eleitorais e seus agentes acabam fomentando a corrupção eleitoral ao deixar a fiscalização nas mãos apenas dos candidatos e adversários.

E também têm culpa no cartório pelas aberrações que surgem no processo eleitoral.

Mas esta é uma outra história…

Marco Aurélio D'Eça

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