Trinta dias após ter sido anunciado como “escolha pessoal” do governador, tucano manteve seus índices inalterados em relação à pesquisa de setembro; e ainda convive com a ameaça direta do ex-prefeito Edivaldo Júnior na disputa pelo segundo lugar, bem atrás do senador Weverton Rocha
Foi absolutamente nulo o efeito da “escolha pessoal” do governador Flávio Dino (PSB) pelo vice-governador Carlos Brandão (PSDB), segundo revelam os números da pesquisa Escutec, divulgados nesta quinta-feira, 30, pelo Grupo Mirante.
Brandão foi apresentado por Dino no dia 29 de novembro, em reunião com a base; o Palácio dos Leões esperava, a partir daí, uma adesão em massa da base ao vice-governador e a atração de partidos, o que se refletiria imediatamente nos números das pesquisas.
Nada disso ocorreu.
No principal cenário da Escutec, Brandão manteve os mesmos 13% que apresentou há três meses, em setembro.
Os números frustraram Flávio Dino, Brandão e seus aliados na imprensa, embora os discursos sejam de otimismo para tentar virar o ano com a moral alta.
Pior: a “escolha pessoal” de Flávio Dino ainda tem que conviver com a ameaça do ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PSD), que mantém-se colado na briga pela segunda posição.
Os números da Escutec mostram o senador Weverton Rocha (PDT) isolado na liderança dos cenários em que a ex-governadora Roseana Sarney (MDB) não aparece; Weverton chega a 29% em um dos cenários, quase o dobro das intenções de votos de Brandão e Edivaldo.
No dia 31 de janeiro, Flávio Dino pretende exigir da base, definitivamente, que faça adesão a Brandão; e precisava dos números da Escutec para ajudar no “convencimento” das lideranças e partidos.
Patinando nas pesquisas, sua “escolha pessoal” não tem muito que apresentar aos aliados.
Difícil missão para o governador…
Difícil missão é a tua pilantra. Tenta turbinar esse meliante senador sem sucesso. Cria vergonha !