Mesmo encurralado por uma Câmara Municipal fortemente oposicionista – e com apenas dois vereaores apostando em sua reeleição – prefeito de São Luís foca suas ações na relaçãop direta com os servidores públicos e sem serviços nas comunidades, o que lhe garante, ainda, a aprovação do seu governo e a liderança nas pesquisas
Prefeito tem estado presente nas redes sociais e fortalece relação com os servidores públicos
O reajuste dos servidores da rede municipal encaminhado à Câmara pelo prefeito Eduardo Braide (PSD) – o maior da histórica, com 8,2% – foi uma resposta direta à movimentação dos vereadores e dos partidos que lhe fazem oposição.
Em duas semanas, Braide enfrentou uma crise após crise.
Teve a morte de uma criança recusada no hospital gerido pela prefeitura, outra greve de ônibus; viu os vereadoes do PDT se afastar de sua base e a chegada forte do presidente Paulo Victor (PCdoB), que recebeu apoio de nada menos que 28 parlamentares à sua candidatura.
Mesmo assim, o prefeito manteve-se frio – curiosamente uma de suas características mais criticadas – e conseguiu enfrentar estes obstáculos.
Manteve as obras do Hospital da Criança em bairros e grandes avenidas de São Luís, fortaleceu as aparições nas redes sociais e a presença nas comunidades.
O resultado é uma popularidade quase imbatível na mais recente pesquisas encomendada pelo Palácio dos Leões, o que pode, inclusive, ter determinado as ações adversárias das últimas semanas.
O reajuste dos servidores é um aceno direto à categoria.
A votação da proposta na Câmara Municipal é mais um desafio para o prefeito; e um teste para a atual realidade que ele encontra no Legislativo.
Como aprovar a proposta com apenas dois vereadodfes aliados em plenário?!?