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Braide confirma este blog: cai o titular da Semapa…

Quatro dias depois de Marco Aurélio d’Eça revelar esvaziamento do secretário de Abastecimento Liviomar Macatrão, o prefeito Eduardo Braide confirma a crise e demite o auxiliar, mais um dos que começaram a gestão ao seu lado; para a pasta foi anunciada Alessandra Pontes, que ocupava a Superintendência de Inspeção e Defesa Sanitária

 

Liviomar Macatrão caiu quatro dias depois de este blog Marco Aurélio d’Eça mostrar a crise entre ele e Eduardo Braide

Este blog Marco Aurélio d’Eça publicou no último sábado, 24, o post “Braide esvazia titular da Semapa, que suspende Feirinha São Luís…”.

O texto mostrava a forma como Braide frita seus auxiliares até afastá-los do cargo.

– Após esvaziar os titulares da Secretaria da Criança e Assistência Social, Ana Carla Furtado, e o titular da Comunicação, Igor Almeida – e de crucificar publicamente o secretário de Cultura Marquinho Duailibe – até demiti-los, o prefeito Eduardo Braide (PSD) iniciou mais um processo de fritura dos auxiliares que iniciaram a gestão ao seu lado, em 2021 – revelou o texto.

Nesta quarta-feira, 28, Braide confirmou a crise com o auxiliar e anunciou sua demissão; no lugar de Liviomar Macatrão entrou a atual superintendente de inspeção e defesa sanitária da própria Semapa, Alessandra Pontes.

De acordo com o blog do jornalista Jorge Aragão, outras mudanças devem ser feitas no secretariado de Braide. (Leia aqui)

Pelo menos até a data de desincompatibilização para quem quer concorrer às eleições de outubro…

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Braide esvazia titular da Semapa, que suspende Feirinha São Luís…

Relação de bastidores entre o prefeito de São Luís e seu auxiliar Liviomar Macatrão – que tem como padrinhos o ex-senador Roberto Rocha e o deputado federal Aluísio Mendes – vem se desgastando sistematicamente; a pressão na Semapa prejudica o setor de abastecimento e já inviabilizou o tradicional espaço gastronômico-cultural que ocorre aos domingos no Centro Histórico desde a gestão Edivaldo Júnior

 

Feirinha foi suspensa sem data definida para retorno; crise na Semapa pode gerar novas demissões na prefeitura

Após esvaziar os titulares da Secretaria da Criança e Assistência Social, Ana Carla Furtado, e o titular da Comunicação, Igor Almeida – e de crucificar publicamente o secretário de Cultura Marquinho Duailibe – até demiti-los, o prefeito Eduardo Braide (PSD) iniciou mais um processo de fritura dos auxiliares que iniciaram a gestão ao seu lado, em 2021.

É cada vez mais distante e difícil sua relação com o titular da Secretaria Municipal de Abastecimento (Semapa), Liviomar Macatrão.

Um dos resultados mais graves desta quedra-de-braço é o cancelamento da Feirinha São Luís, projeto gastronômico-cultural iniciado na gestão Edivaldo Júnior e que movimenta artistas, produtores rurais, turistas e populares todos os domingos no Centro Histórico.

Liviomar Macatrão (de máscara à direita) é mais um que iniciou a gestão com Braide e vem sendo fritado pelo prefeito

Este blog Marco Aurélio d’Eça apurou que Braide já nem atende o auxiliar, e chegou a falar em exoneração, mas busca criar uma situação que justifique essa mudança, sem desgate político; Macatrão tem como padrinhos o ex-senador Roberto Rocha (PTB) e o deputado federal Aluisio Mendes (PSC)

Há meses, a prefeitura vem atrasando o pagamento dos fornecedores e montadores das estruturas das feiras livres que ocorrem semanalmente, o que prejudicou, na sexta-feira, 23, as feirinhas dos bairros São Francisco e João de Deus.

Mais grave: neste sábado, 24, a Semapa anunciou a suspensão da Feirinha São Luís, sem data definida para retorno.

E a semana promete na gestão de Eduardo Braide…

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Braide pagou quase R$ 900 mil por shows que não ocorreram em São Luís….

Apresentações de Chicabana e de Maiara e Maraisa durante o período de carnaval foram canceladas por motivos alheios à vontade da prefeitura, mas o prefeito ainda não se manifestou como pretende reaver os valores pagos, se em novos shows ou por devolução do que foi pago

 

Nota de liquidação da Prefeitura de São Luís com o pagamento do show de Chicabana, três dias depois a banda não ter se apresentado em São Luís

Pelo menos R$ 890 mil dos valores que foram gastos pela Prefeitura de São Luís no período de carnaval estão ainda sem atender o objetivo; são dois shows pagos pelo prefeito Eduardo Braide (PSD) e não realizados.

Ainda no período de pré-carnaval, Braide pagou R$ 300 mil para apresentação da banda bahiana Chicabana, uma espécie de cover do Chiclete com Banana; a banda se apresentaria no sábado, 20 de janeiro, na Cidade do Carnaval, mas perdeu o voo para a capital maranhense; mesmo assim, a prefeitura fez o pix do valor do contrato na segunda-feira, 22, após a data evento.

Já na segunda-feira de carnaval estava prevista a apresentação da dupla sertaneja Maiara e Maraisa, que chegaram a vir para São Luís, mas não puderam se apresentar por causa do temporal que caiu na cidade naquele dia. Foram R$ 590 mil pagos pela prefeitura sem que houvesse o show.

Agenda de Maiara e Maraisa divulgada em suas redes sociais em 1º de fevereiro; perceba que não há data reservada para São Luís na segunda-feira, 12

Mas neste caso, um detalhe da página oficial das cantoras no instagram chamou a atenção deste blog Marco Aurélio d’Eça: estranhamente, nem na agenda da dupla, publicada no início de fevereiro, constava a apresentação em São Luís. (veja print acima)

Em nenhuma publicação oficial, a Prefeitura de São Luís ou o prefeito Eduardo Braide disseram como pretendem reaver o dinheiro público pago pelos dois shows que não ocorreram; no contrato, há a previsão de devolução do valor recebido – com eventual multa e for o caso – ou a marcação de outro show.

Nem Chicabana e nem Maiara e Maraisa anunciaram outro show na capital maranhense…

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A disputa de Brandão e Braide agora é pelo maior mico do carnaval…

Governador foi exposto pela produção ao anunciar várias vezes o show de Wesley Safadão sem que o artista entrasse em cena no Circuito Beira-Mar; o prefeito, por sua vez, mostrou toda a sua absoluta desafinação ao tentar entonar um dos sucessos da cantora paraense Manu Batidão; e ainda tem duas noites de carnaval para a competição do ridículo entre os dois gestores

 

Competindo abertamente para ver quem faz o maior carnaval de São Luís, o governador Carlos Brandão (PSB) e o prefeito Eduardo Braide (PSD) já não se incomodam em se expor ao ridículo durante a folia; além da disputa pelo melhor carnaval, governador e prefeito disputam também o maior mico do carnaval.

Primeiro foi Eduardo Braide, que se expôs abertamente no sábado, 10, na Cidade do Carnaval, ao tentar cantar um dos sucessos da cantora paraense Manu Batidão; a desafinação foi cruel, mas o prefeito nãos e fez de rogado e seguiu; além do canto com a voz de “taquara rachada”, Braide e a esposa, Graziella, dançaram agarradinhos, trocaram carinho no palco e bateram tambor com o Olodum.

Braide e a esposa, Graziella, tocaram também tambor do grupo baiano Olodum

A equipe do governador Carlos Brandão parece ter-se incomodado com a viralização do mico de Braide e decidiu expor também o governador  ao ridículo.

Acompanhado da esposa, Larissa, Brandão subiu ao palco do Circuito Beira-Mar para anunciar o show de WS, com o famoso bordão “Vai Safadão”; chamou uma, duas, três vezes, e nada do  cantor; a princípio, o governador tentou levar na esportiva. Mas quando viu-se exposto, cobrou, irritado, da organização do evento. (Veja o vídeo abaixo)

Tato Braide quanto Brandão são presentes no carnaval de São Luís: brincam, se divertem e pagam mico, se for preciso; e ainda oferecem atrações ao público, que lota os circuitos do Centro Histórico e da Litorânea.

Presente diariamente nos dois circuitos do governo, Brandão se oferece para selfies em suas redes sociais

Nos primeiros três dias, Carlos Brandão levou a melhor, com apresentações de Gusttavo Lima, Wesley Safadão, Chiclete com Banana e Cláudia Leite; mas Braide espera dar o troco com Mayara e Maraysa, nesta segunda-feira, 12, e, principalmente, com o DJ Alok, na última noite do carnaval.

E aí é esperar quem vai rir por último…

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Mas, afinal, por que Braide demitiu seus auxiliares na Cultura?!?

Inseguro pela simples divulgação de que havia feito um contrato com o “Instituto Juju e Cacaia” prefeito demitiu chefe de gabinete, assessor jurídico e até o próprio secretário da pasta, sem que nenhuma revelação tenha sido feita sobre irregularidades; agora, o próprio prefeito revalida o contrato com a instituição; e Marquinho Duailibe, Aulinda Lima e Jean Felipe Martins serão recontratados?

 

Marquinho Duailibe foi uma das vítimas da reação de Eduardo Braide a um contrato que nem o próprio prefeito sabia por que existia

Análise da Notícia

O prefeito Eduardo Braide (PSD) não consegue explicar sua reação ao contrato de sua gestão com o “Instituto Juju e Cacaia” para gerenciamento do carnaval 2024 em São Luís; desde a simples revelação de que o acordo existia – no valor de quase R$ 7 milhões – o prefeito entrou em parafuso e tomou diversas atitudes tresloucadas. (Relembre aqui, aqui, aqui e aqui)

Repita-se: nenhum órgão de imprensa, nenhum blog ou jornal, nenhuma instituição de controle ou de investigação apontou qualquer irregularidade no contrato, apenas fez a divulgação.

Mesmo assim, o prefeito primeiro determinou a suspensão do contrato, depois demitiu dois auxiliares da Secretaria de Cultura – a chefe de gabinete Aulinda Lima e o assessor jurídico Jean Felipe Martins; por último, exonerou o próprio secretário de Cultural Marco Duailibe, sem nenhuma explicação para as demissões.

Nesta quinta-feira, 8, o Ministério Público decidiu recomendar à prefeitura que recontratasse a “Juju e Cacaia”, após não encontrar nenhuma irregularidade em seu cadastro e nem no contrato com a prefeitura; e a imprensa noticia nesta sexta-feira, 9, que Braide aceitou sem questionar recontratar o instituto e revalidar o contrato de quase R$ 7 milhões.

Conclusão: o prefeito de São Luís expôs, de uma só vez, tanto o “Instituto Juju e Cacaia” quanto três dos mais graduados auxiliares de sua gestão; por isso, o prefeito tem obrigação de explicar à opinião pública:

Por que demitiu Marco Duailibe, Aulinda Lima e Jean Felipe Martins????

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Para encerrar greve, Braide quase dobrou valor do repasse às empresas de ônibus…

Valor do repasse da prefeitura por passagem – que era de R$ 0,70 – passou para R$ 1,35, o que representa um aumento de R$ 0,65 por passagem; levando em conta a Nota de Empenho de R$ 36 milhões de repasse já estabelecida para 2024, significa dizer que o contribuinte de São Luís arcará com mais de R$ 70 milhões para bancar o transporte público na capital este ano

 

A Nota de Empenho da prefeitura, com repasse de R$ 36 milhões para as empresas, terá que ser refeita com mais que o dobro do valor em 2024

O prefeito Eduardo Braide (PSD) foi obrigado a aceitar um aumento de R$ 0,65 no repasse mensal por passagem às empresas de ônibus de São Luís, para que a greve fosse suspensa nesta quinta-feira, 8; o subsídio, que era de R$ 0,70, passa para R$ 1,35 a partir de agora.

A Prefeitura de São Luís já tem uma Nota de Empenho de R$ 36 milhões para repasse às empresas do sistema de transporte em 2024, publicada por este blog Marco Aurélio d’Eça no post “Em três anos, Braide deu R$ 66 milhões às empresas de ônibus…”.

Levando em conta esta Nota de Empenho – Número 19/2024 – é possível estabelecer que o contribuinte da capital maranhense arcará este ano com mais de R$ 70 milhões entregues para as empresas fazerem o transporte coletivo na cidade; é preciso dizer que boa parte deste mesmo contribuinte já arca com passagens diárias, que chegam a R$ 4,20.

Ou seja: pagam duas vezes pelo mesmo serviço.

As empresas de ônibus armaram o teatro manipulando trabalhadores para conseguir o seu objetivo: dobrar o subsídio repassado pela prefeitura

A imposição das empresas deixou claro também que são elas que controlam o sistema de transporte; mesmo após os rodoviários aceitarem o reajuste proposto pelo Sindicato das Empresas (SET), a greve só acabou quando a prefeitura e a Agência de Mobilidade Urbana (MOB) do Governo do Estado, aceitaram pagar o aumento de R$ 0,65 por passagem.

Exatamente como este blog Marco Aurélio d’Eça mostra há anos. (Relembre aqui,  aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e também aqui.)

Post alterado às 18h50 do dia 9/2/24 para correção de informação

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Confiando em compensação de Braide, donos de ônibus gastaram R$ 100 milhões em novos veículos

Empresários dos consórcios que operam o transporte coletivo de São Luís fecharam acordo com o prefeito no início de 2023 para renovar a frota em 128 novos ônibus – entregues pelo próprio prefeito em setembro e dezembro – em troca de aumento no subsídio repassado pela Prefeitura durante a data-base da categoria, por isso o impasse no fechamento do acordo com os motoristas para o fim da greve, só viabilizado na noite desta quinta-feira, 8

O prefeito Eduardo Braide com representantes dos dois sindicatos, em dezembro, comemorando a chegada de mais ônibus novos para o sistema

O prefeito Eduardo Braide (PSD) fechou com os empresários que operam o sistema de transporte coletivo de São Luís, em fevereiro de 2023, um acordo para renovação da frota de ônibus; em troca, os empresários teriam aumento no subsídio repassado pela prefeitura para a manutenção do sistema.

Por meio do Sindicato das Empresas de Transporte (SET), que coordena os consórcios das linhas urbanas na capital, foram investidos cerca de R$ 100 milhões, em 128 ônibus; este acordo foi confirmado pela própria prefeitura de São Luís, em matéria publicada na página da Secretaria de Trânsito e Transportes (SMTT) em 16 de setembro, durante a entrega dos primeiros 71 ônibus.

– No início do ano, um acordo com a prefeitura foi firmado, e nesse acordo estava vinculada a chegada desses ônibus novos, projetados para revitalizar o sistema – revelou a matéria da SMTT; o próprio Braide entregou os veículos.

 

Outros 57 ônibus foram entregues pelo prefeito em 20 de dezembro, fato também registrado na página da SMTT, sob o título “prefeito Eduardo Braide reforça transporte público de São Luís com entrega de 57 ônibus novos”.

Os primeiros 71 ônibus chegaram em setembro, fruto de acordo entre Braide e os empresários firmado ainda em janeiro de 2023

Nenhuma das matérias institucionais fala dos termos do acordo, mas este blog Marco Aurélio d’Eça apurou que caberia à prefeitura compensar o gasto das empresas com aportes ao subsídio que garante a manutenção do sistema; coincidência ou não, o subsídio repassado ao SET subiu significativamente na gestão de Braide, como mostrou este blog Marco Aurélio d’Eça no post “Em três anos, Braide repassou R$ 66 milhões às empresas de ônibus…”.

  • foram R$ 7,5 milhões em 2021;
  • mais R$ 16 milhões em 2022;
  • pulou para R$ 42,4 milhões em 2023;
  • e será de R$ 36 milhões em 2024.

Mesmo assim, os empresários esperam recursos maiores para compensar o investimento em 128 novos ônibus em apenas um ano; cobraram – e conseguiram – aumento de R$ 0,80 por passagem subsidiada no sistema.

O que eleva este repasse de R$ 0,70 para R$ 1,50 por passagem…

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A enrascada dos diabos em que Braide se meteu com a “Cidade do Carnaval”…

Prefeito de São Luís cancelou um contrato legítimo com uma entidade agora atestada pelo Ministério Público, contratou outra já condenada pelo Tribunal de Contas e ainda demitiu servidores da secretaria da Cultura dando a entender que cometeram irregularidades, expondo inclusive seu próprio secretário da pasta

 

Ao que tudo indica, Braide meteu os pés pelas mãos coma Cidade do Carnaval e cometeu ainda mais erros tentando juntar o caldo derramado

 

Análise da Notícia

O jornalista Clodoaldo Corrêa expôs em seu blog nesta quinta-feira, 8, que a nova entidade contratada pela Prefeitura de São Luís para organizar a Cidade do Carnaval – o “Instituto Solis” – foi condenada pelo Tribunal de Contas do Estado em 2022, o que viola os próprios termos do chamamento público. (Leia aqui)

Também nesta quinta-feira, 8, o jornalista Gilberto Léda trouxe a informação que o Ministério Público não encontrou nenhum tipo de irregularidade no “Instituto Juju e Cacaia – Tu és uma bênção” – a primeira instituição contratada para o carnaval – e recomendou que a prefeitura retome o contrato cancelado. (Leia aqui)

Está claro que o prefeito Eduardo Braide (PSD) meteu-se em uma enrascada daquelas ao montar a Cidade do Carnaval a toque-de-caixa para tentar medir forças com o governo Carlos Brandão (PSB).

Este blog Marco Aurélio d’Eça sempre questionou os motivos de Braide cancelar o contrato com a “Juju e Cacaia” e, pior ainda, demitir o próprio secretário de Cultura, Marco Duailibe, e seu dois principais auxiliares – sem dizer exatamente o que ocorreu com o contrato; esse questionamento pode ser lido no post “‘Instituto Juju e Cacaia’ diz que era tudo legal no contrato com a prefeitura…” e no post “Escândalo de R$ 7 milhões do carnaval derruba secretário de Cultura…”.

Este blog ainda mantém as mesmas perguntas:

  • Por que o contrato com a Juju e Cacaia foi cancelado?;
  • Por que os servidores Aulinda Lima e Jean Felipe Martins foram exonerados?;
  • Por que o secretário de Cultura Marco Duailibe foi demitido?;
  • Quem montou a estrutura para a realizaçaõ do Carnaval da prefeitura?

Braide se perdeu tentando fazer um carnaval “Pica das Galáxias” no último ano de sua gestão e agora se vê às voltas com o desgaste de ter que assumir seus erros em plena campanha.

Talvez essa situação – além da greve de ônibus que ele tentou encerrar pelo instagram – explique seu sumiço das redes sociais desde terça-feira, 6…

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Prefeito desaparece e deixa população à mercê da greve de ônibus…

Após fracasso de sua proposta de Instagram – e da liberação de R$ 3,7 milhões para tentar por fim à paralisação – o Eduardo Braide sempre ativo nas redes sociais calou-se, mantendo o histórico roteiro do aumento de passagem em São Luís

As postagens de Braide nas redes sociais pararam na terça-feira, 6, junto com a paralisação dos motoristas de ônibus

O prefeito Eduardo Braide (PSD) tentou usar sua principal ferramenta de promoção pessoal – as redes sociais – como um blefe para tentar por fim à greve de ônibus ainda na segunda-feira, 5.

Mas fracassou.

Com o fracasso de sua proposta de Instagram, Braide desapareceu das redes sociais e sumiu da mesa de negociações, usando um preposto para tratar por ele.

Sua última postagem no Instagram é de terça-feira, 6, quando, em meio ao caos no transporte, foi anunciar asfalto na Vila Nestor; desde então, o prefeito não pública nada, nem mesmo nos stories de seu perfil, sua especialidade.

A greve de ônibus continua dentro do roteiro da farsa histórica para aumento de passagem, já traçado por este blog Marco Aurélio d’Eça no post “O manjado teatro do aumento de passagem em São Luís”.

Dentro deste roteiro, a greve deve ser encerrada entre quinta-feira, 8, e sábado, 10; e o aumento de passagem – objetivo maior da paralisação – ocorrerá em pleno carnaval.

É assim desde sempre; não será diferente com Braide…

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Em três anos, Braide deu R$ 66 milhões às empresas de ônibus

Dinheiro serviria para fazer a manutenção do sistema de transporte e garantir o congelamento das passagens, além de bancar as gratuidades; outros R$ 36 milhões já estão garantidos ao SET em 2024

 

Dinheiro já garantido às empresas pela prefeitura, fora o que arrecadarão com passagens

O prefeito Eduardo Braide (PSD) distribuiu em três anos de mandato nada menos que R$ 66 milhões às empresas que operam o transporte urbano em São Luís.

Foram R$ 7,5 milhões em 2021, mais R$ 16 milhões em 2022 e outros R$ 42,4 milhões em 2023, segundo balanços de orçamento da própria prefeitura.

O salto de R$ 26 milhões entre 2022 e 2023 serviria para impedir o reajuste de passagem; mesmo assim, o aumento veio em pleno carnaval do ano passado.

Só para 2024, Braide já reservou nada menos que R$ 36 milhões para as empresas de ônibus, segundo consta da Nota de Empenho N° 19/2024. (Veja Acima)

A greve de ônibus entra em seu segundo dia, mesmo após Braide liberar R$ 3,7 milhões às empresas

Segundo o blog de Isaias Rocha, nesta terça-feira, 6 – primeiro dia de greve dos motoristas, que cobram reajuste de salários – o prefeito fez um pix de R$ 3,7 milhões ao SET, na tentativa de impedir a paralisação. (Leia aqui)

Com todo este dinheiro dado aos empresários, Eduardo Braide poderia, se quisesse, oferecer ônibus de graça à população, situação que já ocorre em diversas cidades brasileiras.

Quando encerrar este primeiro mandato, em dezembro, o prefeito terá distribuído às empresas de ônibus nada menos que R$ 102 milhões em quatro anos, fortuna que deveria servir para garantir transporte de qualidade e a preço justo à população.

No final das contas, no entanto, o usuário de ônibus acaba é por pagar duas vezes pelo mesmo serviço.

Bancando o financiamento das empresas e ainda tendo que pagar passagem.