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Holandinha, o evangélico…

Programa “Bom Peixe”: opção de pescado na Semana Santa para famílias pobres

Definitivamente, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC), na condição de evangélico, parece ter dificuldade em assimilar questões públicas e administrativas que não tenham relação com a sua profissão de fé.

Ele nunca conseguiu desmentir, por exemplo, que o cancelamento dos investimentos no carnaval de 2013 foi levado pela antipatia que tem da festa, considerada mundana no seu meio.

Na época, usou a desculpa de que a prefeitura estava quebrada, sem convencer ninguém – sobretudo depois da descoberta de que havia prometido patrocínio para um baile no Rio de Janeiro.

Agora vem a Semana Santa, tradicional festa católica, criticada e combatida pelo movimento evangélico.

E o que fez Holandinha?

Cancelou o programa “Bom Peixe”, que vende pescado a preços populares nas comunidades carentes.

O programa, implantado na gestão de Tadeu Palácio (PP), foi mantido e ampliado na gestão de João Castelo (PSDB), mas Holandinha decidiu simplesmente acabar com ele, como revelou o blog do jornalista Martin Varão.

A justificativa, ainda não oficial, é a de que a prefeitura deve R$ 2 milhões a fornecedores.

saoraimundo

Estrada do São Raimundo: mesmo em débito, a prefeitura resolveu a questão numa tarde

Esta desculpa não cola, observando-se outro fato relacionado à própria gestão holandina:

A prefeitura deve milhões às empresas responsáveis pela fabricação de asfalto e pela operação tapa-buracos. Mesmo assim, Holandinha conseguiu resolver o problema da avenida principal do São Raimundo em apenas uma tarde, após ameaça dos moradores de interditar a via. (Relembre aqui)

Fez isso por que era do seu interesse.

A semana Santa não é de seu interesse, por isso não fez a menor questão de garantir o pescado mais barato.

Deu de ombros, como deu no carnaval.

Como evangélico, Holandinha tem obrigação de ter ações cada vez mais desligadas da sua condição religiosa, sob pena de ser acusado de proselitismo religioso  na administração de São Luís, que deve ser laica em essência.

O programa do peixe é um exemplo.

Ele jamais poderia negligenciar o “Bom Peixe”, esperado pelas comunidades carentes.

Negligenciando, deu margens a interpretações como a deste blog, de que age influenciado pela fé evangélica.

Cabe a ele desmentir com ações, não com palavras.

Estas, soam como mero blábláblá…

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A vitória de Holandinha e seus paradoxos…

untitledDo blog de Caio Hostílio

Às vezes me pergunto por que se fala tanto em “vitória” na política, quando a realidade é outra?

São frases como “Ganhei, fui o grande vitorioso!!!”

Os políticos gostam muito de falar de vitória ou em ser vitorioso, sem falar que essa é a temática preferida da maioria da mídia.

Depois da disputa pela Prefeitura de São Luís, o que mais se ouviu tal vitória pra cá e vitória pra lá e que a “oposição” saiu vitoriosa, quando na verdade a vitória só poderia se confirmar com ações de modernidade em gestão pública que impactasse de fato as principais áreas, tais como: saúde, educação, transporte coletivo, engenharia de transito e viabilidade tributária.

Não houve nada!!!

Apenas um prefeito novo na idade substituindo um prefeito velho na idade. E em mudanças? Nada!!!

Tudo continua com dantes no Quartel de Abrantes… (Continue lendo aqui)

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Ações contra Holandinha começam a chegar à Justiça…

Aterro da Ribeira (25)

Acabou a paciência com o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC).

E isso pode ser medido com o aumento da insatisfação popular, da cobrança política e, principalmente, das ações de obrigação de fazer que começam a pipocar na justiça e nos órgãos de controle.

O Ministério Público Federal decidiu acionar a prefeitura para que ela dê um jeito na situação do Lixão da Ribeira, que causa riscos ao aeroporto de São Luís.

Esta situação já foi denunciada neste blog. (Relembre aqui)

– As atividades de limpeza pública e destinação adequada dos resíduos sólidos são de responsabilidade da prefeitura. a quem cabe tomar providências que melhorem a condição das vias adjacentes ao aeroporto – justifica o MPF.

Em outra ação, esta de autoia do vereador Fábio Câmara (PMDB), presidente da Comissão de Transportes da Câmara Municipal, Holandinha vai ter que se explciar no Cade sobre a denúncia de que favorece um monopólio no transporte público de São Luís, comandado pela empresa Primor/TCM, ligada à secretária de Trânsito e Transportes, Míriam Aguiar.

Este também já denunciou este monopólio, revelando, inclusive, reuniões do pai do prefeito, Edivaldo Holanda, com o diretor da Primor, Romeu Aguiar, na sede da empresa, nas semanas que antecederam a posse de Holanda filho. (Releia aqui)

– O governo municipal mente e mentiu para o povo de São Luís. O grupo Primor/TCM ganhou de prsente mais uma linha no eixo Itaqui-Bacanga, sem critério e sem licitação – disse Fábio Câmara

Às investigações do Cade se somam a reclamação popular pela falta de ação da prefeitura contra as enchentes causadas pelas chuvas, pela buraqueira em várias avenidas e bairros de São Luís e pelo aparelhamento da Secretaria de Educação.

Já passou o tempo de ficar jogando a culpa na gestão anterior por tudo que acontece em São Luís…

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A inversão de questões…

“Pode o prefeito Edivaldo Holanda pensar em efetivar a criação de secretarias e subprefeituras sem que o município tenha condições financeiras de bancá-las?” questionou ontem (24), o blogueiro Jorge Vieira em texto reproduzido pelo jornalista Raimundo Garrone também em seu blog.

O texto de título “Jornal de Roseana inverte fatos para atacar administração Edivaldo Júnior” chega a ser desrespeitoso com todos os profissionais que ali trabalham ao usar uma imagem pejorativa para emblematizar o Sistema Mirante de Comunicação.

Ora, além de desrespeitoso, inverte a questão central: o cumprimento de promessas por parte do senhor prefeito Edivaldo.

Pode ele pensar na criação de subsecretarias? Agora realmente é impensável, mas, que pensasse no que prometesse antes.

Pensasse sim, pois o caos financeiro que atual gestão tanto reclama de São Luís já era anunciado meses antes de Holandinha assumir a prefeitura.

O próprio prefeito, assim que tomou posse, assumiu que não tinha noção da grande dificuldade que estaria por vir.

Noção que lhe faltou na hora de prometer aquilo que hoje alega ser inviável por hora.

Mas, realmente, como Jorge Vieira mesmo alegou, não há como pensar em criação de subprefeituras se nem da saúde e da educação conseguem dar conta.

Mesmo com recursos disponíveis à prefeitura.

Quem sabe um dia…

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Holandinha trouxe o caos ao Transporte, Saúde e Educação…

socorrao

Com quase três meses de gestão, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) tem três pontos fracos evidentes em sua gestão: Educação, Saúde e Transporte.

Isso não significa que os demais setores estão às mil maravilhas. Ao contrário, com ações tolas e amadoras, vão claudicando nestes quase 100 dias de governo.

Mas os três setores citados acima representam  símbolo maior do caos estabelecido numa gestão que se propôs moderna, prometeu avanços imediatos e se vendeu como esperança de melhores dias “já no primeiro dia de governo”.

A saúde é um feudo do reitor da Ufma, Natalino Salgado, que controla o secretário Vinícius Nina pelas mãos do ex-secrtário Edmundo Gomes.

Desde a coleta de alimentos promovida no Hospital Djalma Marques – passando pela tentativa de fazer uma empresária reformar o prédio – até o fechamento das demais unidades, a Saúde sob Hoandinha é a pior já registrada na história de São Luís. (na imagem, Yglésio Moyses mostra o Socorrão a vereadores)

chaguinhas

A Educação também tropeça em contratos mal explicados de prestação de serviços “voluntários”, e uma relação obscura com a cooperativa Multicooper, que pode gerar uma CPI na Câmara Municipal. (Imagem: vereador fala de uma CPI para apurar a Educação)

Além disso, a Semed é o centro do aparelhamento político da prefeitura pelo PCdoB, que gera ciúmes no PDT e demais partidos da aliança Holandina.

A incompetência no setor de Transportes veio à tona com a primeira tentativa de ação da secretária Míriam Aguiar, tida como o braço do Sindicato das Empresas de Transporte na prefeitura.

259966_430984180320456_2024034242_nA comunicação holandista – outra que parece comandada por adolescente de rede social – tentou vender como ação inédita, uma suposta quebra de monopólio nas linhas da área Itaqui-Bacanga, já desmascarada por este blog.

A tal quebra de monopólio serviu apenas para garantir linhas de ônibus ao grupo Primor, cujo marido da secretária foi um dos diretores.

E a troca se revelou pior do que o serviço anteriormente prestado. (Na imagem, usuários abrem guarda-chuvas para se proteger das goteiras no ônibus)

As linhas trocadas agora servem apenas à margem da Avenida dos Portugueses, não entram mais nos bairros, como acontecia antes.

O resultado é o protesto da população e uma inusitada decisão judicial, que liberou o serviço clandestino de taxi-clandestino por que a prefeitura não consegue cumprir com sua obrigação.

Holandinha está próximo de chegar aos 100 dias em meio a um caos gerado pela própria incapacidade de sua equipe.

E são os fatos demonstram isso…

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E o GPS?

Só pra lembrar uma das promessas de campanha do prefeito Edi-H.

Criaremos a Companhia de Engenharia de Tráfego e colocaremos GPS nos ônibus, para que a população saiba onde eles estão. Iremos fazer licitações para as linhas de ônibus, faltou coragem para fazer, mas nós faremos – disse em entrevistas à mídia local durante a campanha e veiculada no blog de Robert Lobato.

Além do bilhete único, parece que o GPS vai ficar esquecida mesmo. Pior que, ao contrário do bilhete único, quase ninguém, nem mesmo a SMTT está lembrando para ao menos dar justificativas.

Mas os motivos do não cumprimento da promessa devem ser os mesmos: assim como o bilhete único, o GPS também requer um alto custos para ser implantado, pois é uma ferramenta moderna que exige uma central de monitoramento.

E alto custo é o que a prefeitura mais chia ultimamente.

Mas não tem problema, haja vista que, por enquanto, de nada adianta um GPS avisando ao usuário quando seu ônibus vai passar, se praticamente todos passam lotados e às vezes nem param.

Bem avisou o também candidato na época, Haroldo Saboia.

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Prefeitura tem cerca de 1,5 mil trabalhando de graça na Semed…

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Mesmo sem ser sócio, Ricardo Diniz explica situação da Multicooper

A Secretaria Municipal de Educação tem cerca de 1,5 mil trabalhadores exercendo suas funções há quase um ano sem reeber nenhum tostão da Prefeitua de São Luís.

Todos eles eram associados da Multicooper, cooperativa que prestava serviços à secretaria na área de serviços gerais e apoio administrativo, e que teve o contrato rompido em maio de 2012.

Curiosamente, a Multicooper não pagou indenização a nenhum deles. Também não foram absorvidos pela prefeitura.

Mesmo assim, continuaram trabalhando de graça durante todo o último ano do governo João Castelo (PSDB) e nestes primeiros meses da gestão de Edivaldo Holanda Júnior (PTC).

É o que comprovam declarações datadas de 18 de março, assinadas pela Gestora Geral da U.E.B. José Ribamar Bogéa, Rosana Cristina Braga Paixão, confirmando que os trabalhadores atuam de forma voluntária na escola.

Marco 01Ex-sócio da Multicooper, o vereador Ricardo Diniz (PHS) informou ao blog que os antigos colaboradores permaneceram atuando na Secretaria de Educação por decisão própria.

– O nosso contrato terminou e eles continuaram. Ainda não pagamos as indenizações por que usamos nosso lastro para pagar os que atuavam na SMTT [em 2007] justificou o vereador.

De acordo com o secretário de Educação Allan Kardec Duailibe, a situação já existia quando ele chegou à pasta.

– Não confirmamos nem negamos se são 1,5 mil. Estamos fazendo o levantamento, mas já garantimos a todos que pagaremos as indenizações do período trabalhado neste governo [janeiro, fevereiro e março]. Já os orientamos a entrar com processo administrativo para receber as rescisões – afirmou Kardec. 

Outra curiosidade no caso dos “voluntários” da Semed: mesmo trabalhando sem vínculos, são obrigados a assinar o ponto, como comprovam as folhas de ponto da Unidade de Educação Básica Odylo Costa, filho. (veja reprodução ao lado)

Míriam Pinheiro Silva, foi declarada pela gestora da UEB, Kátia Regina Marques Ferreira, como “voluntária de atividades admnistrativas” desde o dia 2 de maio de 2012. Mesmo assim, a trabalhadora tem matrícula regular (nº 2671) e foi obrigada a bater ponto durante todo o ano, exigência que deveria ser cumprida apenas por servidores assalariados.

O vereador Ricardo Diniz confirma que Miriam Pinheiro foi associada da Multicooper, e também diz estranhar que ela bata ponto mesmo sendo assalariada.

– Foi exatamente este questionamento que eu fiz e faço como vereador – cobrou ele.

Tramita na Câmara um requerimento do vereador Francisco Chaguinhas pedindo CPI para investigar a relação da Multicooper com a Secretaria de Educação.

Há, de fato, muito o que explicar…

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A farsa de Holandinha na quebra de monopólio do transporte…

Taguatur: pedeu um pouco aqui, mas ganhou um cadinho acolá…

É calçada em duas inverdades a propalada quebra do monopólio da empresa Taguatur no transporte coletivo da área Itaqui-Bacanga.

Primeiro, que a Prefeitura de São Luís não quebrou monopólio algum da Taguatur.

O que fez o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) foi dividir algumas linhas da empresa com o grupo mineiro  “Primor”.

Uma das empresas do grupo Primor é a Maranhense, que teve como diretor o marido de Míriam Aguiar, que só por coincidência vem a ser a secretária de Trânsito e Transporte de São Luís.

Míriam Aguiar: empresas ligadas a ela começam a aparecer

Pela “perda” de algumas linhas da região Itaqui-Bacanga, a Taguatur passou a operar também em linhas na região do Calhau, que eram da empresa maranhense São Benedito.

A segunda inverdade, e a mais grave, é dizer que a modificação no transporte da àrea Itaqui-Bacanga atendeu exclusivamente ao interesse da população.

Na verdade, a operação beneficiou a empresa mineira Primor, ligada ao presidente da União Nacional do Transporte Urbano, Otávio Cunha – que por sua vez é ligado à atual secretária Míriam Aguiar.

Para quem não se lembra, este blog revelou em post no mês de dezembro, dias antes da indicação de Míriam Aguiar para o posto, duas visitas do ex-deputado Edivaldo Holanda, o pai, à garagem da Primor, na Cohama.

Nas duas visitas, ele conversou com o homem de nome Romeu, que mais tarde este blog viria a saber tratar-se do diretor-geral do grupo Primor no Maranhão.

O fato é que, logo após as reuniões, a ex-diretora do Sindicato das Empresas de Transporte e ex-superintendente do Sest/Senat acabou virando secretária de Transporte na gestão do filho de Holandão. (Leia aqui)

Os fatos mostram que a comunicação de Holandinha pode até tentar dourar a pílula.

Mas a quebra do monopólio do transporte é, no máximo, conversa pra boi dormir…

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Falta de orçamento não é desculpa

marquinhos

Vereador Marquinhos (PRB) cobrou em plenária instalação das subprefeituras

Se depender da lei de número 180 de 2004, do então vereador Haroldo Sabóia, a promessa do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) de criação das subprefeituras é sim possível.

O motivo para não iniciarem o processo de cumprir a promessa é o orçamento que ainda não foi autorizado na Câmara.

a prefeitura deveria criar sete subprefeituras: Centro, São Francisco-Vinhais, Cohab-Cohatrac, São Cristovão-Anil, Itaqui-Bacanga, Tirirical-Cidade Operária e Maracanã-Distrito Industria.

Mas a lei é lei, segundo o vereador Marquinhos (PRB), que encaminhou ontem (19) à Casa um requerimento para a criação e implantação das administrações secundárias.

Contudo, outros dois vereadores do PDT querem barrar o requerimento alegando impossibilidade orçamentária para a implantação das subprefeituras.

Um deles chegou a declarar que o prefeito está gerindo um orçamento que não foi elaborado por ele, mas da gestão anterior, e não há previsão para esta implantação.

Então por que a promessa? O atual prefeito, desde a campanha, já sabia das dificuldades. Assim que se elegeu, ao invés de elaborar planos estratégicos para cumprir suas promessas, não o fez; viajando até o dia de sua posse.

O argumento da falta de orçamento ainda é usado pela nova gestão. Mas isso não é desculpa.

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Mais uma vez, por onde anda o prefeito?

E mais uma vez Edivaldo Holanda Júnior (PTC) parece estar fora da cena pública da capital.

O prefeito de São Luís resumiu-se a aparecer em fotos entregando ambulância em um hospital público da cidade.

Enquanto isso, seu vice-prefeito, Roberto Rocha (PSB), aparece em um evento do PCdoB em Açailândia durante o fim de semana.

A última aparição de fato de Holandinha foi durante a posse do novo presidente da Famem.

E só.

No mais o prefeito continua aparentemente sem muita ação.

A cena da atual gestão resume-se à divulgação de Flávio Dino como candidato à governador.

E a cidade continua a esperar.