Marco Aurélio D'Eça

Por Bruno Mezenga*

É inegável todo o desejo e energia que a Deputada Eliziane Gama dedicou até o momento ao projeto político da sucessão estadual.

Pelo olhar de Eliziane mais que um projeto de poder, passa um projeto de nova política.

Muitos intelectuais, artistas, membros dos movimentos sociais, jovens e trabalhadores entendem que a sociedade brasileira chegou a um impasse; evoluiu, sem dúvida, economicamente, mas socialmente ainda nos encontramos amarrados a estruturas perversas de segregação social.

Para se ir além, para transcender essas amarras, para desatar estes nós que nos impedem de desfrutar os benefícios da verdadeira cidadania precisamos superar a questão política. Este é o Desafio. Ou se muda a forma como se faz política no Brasil, ou continuaremos atados a realidade cruel da falta de Educação, de Saúde, de Infraestrutura, da corrupção endêmica (dentro e fora do governo), da carga tributária imoral, da falta de cidadania.

Esse movimento de mudança, capitaneado nacionalmente por Marina Silva e consubstanciado na candidatura presidencial de Eduardo Campos, tem sua expressão local materializada na pré-candidatura da Deputada Eliziane Gama.

A Nova Política contrapõem-se ao pragmatismo fisiológico e patrimonialista vigente desde sempre, mas também não aceita se apequenar em um projeto de “poder pelo poder” com matizes ideológicas anacrônicas e visões quase messiânicas de lideranças salvadoras.

Eliziane encarna o desafio, se coloca entre duas grandes estruturas de poder e diz, claramente ao Maranhão que é chegada a hora de evoluir politicamente através de uma pré-candidata que tem a cara e o jeito de nossa gente.

Política como deve ser, e não como é. Política como deve ser, e não como é possível fazer.

Para concretizar o projeto de pré-candidatura e fazer com que este projeto alcance seu objetivo (o de levar às massas a ideia da Nova Política) é necessário a formação de uma coligação que viabilize tempo mínimo de televisão, afinal Eliziane tem algo a dizer, mas precisa dos meios para se comunicar.

Muitas e frustrantes tentativas de coligação foram tentadas, todas devidamente rechaçadas ora pelo grupo político da “política como ela é”, ora pelo grupo da “política como pode ser”…

Assim, chega-se ao momento atual.

Eliziane está neste sábado, 22, na cidade de (e que nome de cidade mais apropriado para este momento) SALVADOR.

Vai encontrar com Marina e Eduardo, vai escorada por Roberto Freire, e terá que, claramente, dizer aos mentores e capitães do projeto nacional de NOVA POLÍTICA, que, agora, depende deles.

Ela fez sua parte. Foi até aonde teve forças para ir, foi além de onde muitos imaginavam que ela poderia ir…

Agora veremos se Marina Silva e Eduardo Campos permitirão que o sonho da Nova Política se torne realidade no Maranhão, ou se partiremos para a “política como pode ser”.

Com a palavra Marina Silva e Eliziane Gama.

*vice-presidente do PPS em São Luís

Do blog de Roberto Kenard

O filho do ex-governador Jackson Lago (PDT), médico Igor Lago (PPS), desde 2012, quando entrou a debater mais assiduamente a política maranhense, passou a sofrer ataques de bandalhos a soldo na internet.

Como sempre digo, ninguém precisa concordar com fulano ou sicrano, o que é reprovável é a ação dessa turma que quer porque quer impor o pensamento único.

Quem acompanha o blog sabe que já discordei de Igor Lago, mas o fiz no campo das ideias.

Não o conheço pessoalmente e nem tenho procuração para defendê-lo. Mas sou da opinião de que os ataques rasteiros ultrapassam a figura de Igor Lago e demonstram do que são capazes os adversários das ideias de Lago.

Há poucos dias, por exemplo, comentei aqui a matéria que encontrei no blog de Hugo Freitas. A matéria versava sobre um projeto com odor autoritário da Prefeitura de São Luís, nascido na Secretaria de Comunicação, comandada pelos comunistas do PCdoB.

O que fez a turma de Flávio Dino? Não mostrou por A mais B que o projeto não tem um olho na censura, no ataque à liberdade de expressão. Nada disso.

Tratou-se de dizer que o blogueiro em questão não merecia crédito. Por quê?

Não estaria levando dinheiro da Secretaria Municipal de Comunicação, tratando-se, portanto, de sem escrúpulo.

Entre parênteses, registre-se que essa turma é também absolutamente incompetente até para atacar a honra alheia.

Ora, se Freitas reclama por não levar dinheiro público para aplaudir, é porque há quem leve e aplauda.

Essa a turma que se passa por defensora de Flávio Dino (PCdoB). Continue lendo aqui…

Yglésio: ascensão acelerada

Quem observar a chapa de candidatos a deputado federal e estadual do Partido dos Trabalhadores, perceberá, de imediato, a ausência de figuras carimbadas da legenda.

Honorato: renovação na CNB

A chapa do PT deve ter o maior número de caras novas com chances de se eleger dentre todos os partidos que disputarão as eleições no estado.

São nomes como Ignácio Rodrigues, Yglesio Moyses, José Antonio Heluy e José Henrique Souza.

Já não há no PT as mesmas caras de sempre.

Tipos como Márcio Jardim, Raimundo Monteiro, Domingos Dutra, Washington Oliveira, Bira do Pindaré já são cartas fora do baralho no partido.

Estes já passaram.

Zé Heluy: tradição com nova cara

Zé Ignácio: provável puxador de votos

Os novos petistas somam-se a importantes quadros que ascenderam nas  últimas eleições, como o deputado estadual José Carlos e o vereador de São Luís Honorato Fernandes, que disputarão vagas na Câmara Federal.

A renovação nos quadros do PT é importante para a perenização da legenda na disputa de poder.

E sobretudo para escapar da dicotomia e autofagia perniciosas.

Que marcaram a agremiação nos últimos trinta anos…

Roseana Sarney: imbatível em qualquer circunstância

É uma tolice acreditar que a oposição possa vencer a disputa para o Senado no Maranhão.

O argumento dos oposicionistas – de que um candidato a senador atrelado a um candidato a governador que lidera as pesquisas tem ampliadas as suas chances de vitória – é tão pueril que não se sustenta na primeira análise.

Quem ganha a eleição de senador é a estrutura política de um grupo consolidado, as lideranças políticas do interior.

Por isso é que a oposição não tem chance alguma na disputa pelo Senado.

Edinho retira de Rocha lideranças ligadas ao ministro Lobão

Se a candidata do governo for Roseana Sarney (PMDB) um passeio será dado em todos os municípios do estado. Se, por outro lado, for Edinho Lobão (PMDB), a oposição não segurará sequer uma das lideranças alinhadas ao ministro Edison Lobão.

E se for Gastão Vieira (PMDB), o próprio deputado já mostrou na sua força pessoal, reunindo mais de 40 prefeitos e outras 50 lideranças políticas do interior em encontro em São Luís.

Essa força, somada à estrutura do grupo, garantirá a vitórias nas urnas.

Gastão Vieira: força pessoal consolidada

A oposição sabe que não tem chances para o Senado, por isso insufla Roberto Rocha (PSB) a continuar candidato.

Fosse o contrário, a vaga não seria de Rocha, mas de José Reinaldo Tavares (PSB).

As pesquisas encomendadas pelo próprio Rocha podem dizer o que quiser, mas a vaga de Senador tem ocupante garantido no grupo da governadora.

Seja Roseana, Edinho Lobão ou Gastão Vieira.

É simples assim…