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Manoel Ribeiro volta à carga: “Estão de braços cruzados para o turismo maranhense”

Ribeiro: preocupação com Barreirinhas

O líder do governo na Assembléia Legislativa, deputado Manoel Ribeiro (PTB) denunciou hoje o abandono do setor de Turismo no Maranhão.

Em discurso na tribuna, o parlamentar lamentou a situação atual de Barreirinhas, que já foi polo de Turismo, e de eventos como o Divino Espírito Santo, sem Alcântara, sem incentivos do setor.

Sem apontar culpados diretamente, Ribeiro encaminhou Indicação ao ministro do Turismo, Pedro Novais, ao secretário de Turismo, Tadeu Palácio, e à governadora Roseana Sarney (PMDB), em que pede seja construída, pelo menos, “uma pista de pouso e decolagem em Barreirinhas, para operações de aeronaves de pequeno porte”.

–  O turismo de Barreirinhas cresceu muito, quando a governadora fez a estrada Rosário/Barreirinhas. Naquela época o que víamos era fartura, não tinha problema de emprego. Hoje, nós estamos vendo miséria, por que a falta de turismo, de turistas, está acontecendo em Barreirinhas – disse o parlamentar.

Aeroporto de Barrerinhas não passou de maquete virtual

O discurso do líder governista recebeu apoio de vários parlamentares.

Para César Pires (DEM) o conceito de que o Maranhão tem vocação para o turismo está se tornando falácia. Segundo o deputado, o que existe é uma benevolência da natureza com o estado, que criou os cenários, sem que se acompanhasse com a estrutura necessária.

– Em tono de R$ 100 milhões a R$ 150 milhões que se gasta, às vezes, em determinadas banalidades. Se vê jogado fora um cento de recursos do Maranhão, que a natureza nos deu e que nossa incompetência destrói – disse Pires.

O deputado Carlos Alberto Milhomem (DEM) foi ainda mais duro:

–  Existem várias palavras em português que eu poderia dizer aqui para o que está acontecendo com Barreirinhas: vergonha, inépcia, incúria, incompetência … – definiu o parlamentar. Para M ilhomem, vendeu-se a idéia de que o turismo maranhense teria um boom com Barreirinhas, sem que se criasse as condições para que acontecesse.

Alcântara não oferece estrutura a turistas

Antonio Pereira (DEM) chegou a propor que se recomeçasse do zero toda a história do turismo maranhense.

– O que precisa é realmente fazer uma infra-estrutura do zero, começar do zero ali com infra-estrutura de Barreirinhas – pregou.

Os deputados Magno Bacelar (PV) e Eduardo Braide (PMN) também se manifestaram no apoio ao discurso e à iniciativa de Manoel Ribeiro.

O líder do governo encerrou com um desabafo:

– Essas coisas têm que ser ditas e eu não posso mais esconder; eu convoco esta Casa para que nós possamos levantar o turismo, em Barreirinhas.

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A Cidade Perdida…

Do blog de Ed Wilson Araújo

A semana que vai chegando ao fim foi marcada pela greve dos motoristas de ônibus e pela guerra do IPTU. Duas situações diretamente ligadas ao solo urbano, à mobilidade, ao direito à cidade, à vida dos pedestres, ciclistas e motoristas.

Os ônibus caindo aos pedaços, circulando pelas ruas e avenidas esburacadas, com motoristas estressados no trânsito caótico, pararam de vez.

E o dinheiro arrecadado pelo IPTU, que em tese serviria para melhorar a cidade, está praticamente inviabilizado na forma programada pela Prefeitura.

A GREVE E A GUERRA
Os rodoviários paralisaram toda a frota desde segunda-feira, contrariando a determinação do TRT, que obrigava a categoria a manter 80% em circulação. Decisão absurda porque inviabilizaria a greve.

O Sindicato dos Rodoviários desobedeceu a orientação do tribunal e manteve toda a frota parada.

Há também uma forte suspeita de que por trás da greve haja um acordo entre o sindicato e os empresários, que estão de olho na próxima licitação da linhas de transporte.

Sempre que há paralisação dos rodoviários fica a suspeita de um acordo prévio com os empresários para aumentar o preço das passagens e em contra-partida oferecer reajuste aos cobradores e motoristas.

Agora, os indícios levam à licitação das novas linhas. É uma mina de ouro ter ônibus coletivo em São Luís. A empresa coloca qualquer sucata para circular, presta um péssimo serviço à população e fatura alto. Além da crise no transporte coletivo a cidade vive a guerra do IPTU.

O deputado Roberto Costa (PMDB), cria do senador João Alberto (PMDB), é o porta-voz dos contrários às novas regras do imposto.  A última batalha foi vencida pelo parlamentar, com a decisão do Tribunal de Justiça (TJ) suspendendo a cobrança do IPTU.

Em decorrência da liminar do TJ, a audiência pública prevista para hoje [sexta-feira] na Assembléia Legislativa foi inviabilizada, em meio à troca de acusações entre o deputado Roberto Costa e a secretária municipal de planejamento Maria do Amparo.

E assim segue a cidade.

Os rodoviários mantêm a greve e a Prefeitura não tem interesse em mediar, porque a licitação das novas linhas mexe com grandes interesses financeiros.

Um dos operadores no negócio das linhas é o poderoso SET (Sindicato das Empresas de Transporte).

A Câmara dos Vereadores é inespressiva.

Salvo um ou dois parlamentares, nada de interessante é debatido ou encaminhado no legislativo municipal. O Prefeito João Castelo (PSDB) é um administrador sórdido e perverso. Não dá a mínima para a situação da cidade.

A única obra de Castelo foi eleger a filha Gardeninha (PSDB) deputada estadual. Tucanagem dupla e nada mais. Mesmo assim, ele é um candidato forte em 2012.

Castelo representa o voto malufista ludovicense.

em muita gente ainda que lhe é fiel.

Por enquanto ele vai traindo até seus discípulos, que, como ratos, esperam o navio ir a pique para pular fora.

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Estádio Castelão: só três anos em trinta…

Castelão: elefante branco inútil e gastador

O Estádio Estadual João Castelo, o Castelão, completa trinta anos de existência neste domingo.

Mas é um elefante branco em meio à selva de pedra de São Luís.

Contados todos os períodos em que a casa de esportes serviu ao esporte maranhense, dá, no máximo, três anos de práticas esportivas na principal praça esportiva do Maranhão.

Traduzindo: mos trinta anos de existência, o Castelão só serviu, efetivamente, em três anos.

São 27 anos de inutilidade, de desperdício completo do dinheiro público.

Governo após governo.

Para fazer uma ciomparação: o Flamengo deve disputar a próxima partida da Copa do Brasil, contra o Ceará, no Albertão, em Teresina (PI). Isto por que o Castelão cearense está em reforma para a Copa do Mundo.

No Castelão, só o gramado presta. Será?

Mais uma ótima oportunidade perdida por São Luís.

O vasco da Gama também disputa a sua primeira partida pelo Campeonato Brasileiro contra o Ceará. E também dve jogar em teresina, mas poderia ser em São Luís.

Desde o último fechamento do Castelão já se vão seis anos.

gastaram-se R$ 50 milhões no governo Jackson Lago (PDT) e só conseguiram recuperar o campo de jhogo do estádio.

Agora, o governo Roseana Sarney (PMDB) anuncia gastos de mais R$ 50m milhões para concluir a obra.

Mesmo assim, Roseana quer ver um jogo Brasil e Françã no aniversário de São Luís.

Será que vai esperar sentada???

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Um desafio para Joaquim Haickel: áreas de Lazer estão abandonadas

Professo Hostílio Caio

A procura de contatos face a face, o estabelecimento de vínculos afetivos e uma série de outras formas de relacionamentos sociais também se manifestam no lazer das pessoas. Deixar de considerar esse aspecto das atividades de lazer pode contribuir para constatações não muito precisas nas questões que envolvem o associativismo da população. 

Os chamados interesses sociais no lazer podem encontrar seu campo de satisfação nas praças, na freqüência a clubes e associações, nas praias e até mesmo nos estabelecimentos comerciais, que não raro, servem como ponto de encontro.

Os pontos de encontro manifestam-se de formas diferenciadas, variando de acordo com as características gerais da sociedade. Assim, no decorrer dos governos anteriores ao de Roseana Sarney, verificamos que os VIVAS e as praças esportivas, o Ginásio Costa Rodrigues e o Castelão ficaram abandonadas, restringindo o lazer aos shoppings, onde só freqüentam os jovens de classe média para alta, ficando, com isso, os mais pobres sem um lazer que possa preencher de fato seus tempos para o prazer e, principalmente, para sua sociabilidade. Continue lendo aqui…