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Clientes denunciam preços abusivos de cloroquina em farmácias…

Produto usado por pacientes de diversas doenças faz parte do protocolo da rede pública de Saúde no tratamento da coVID-19 e passou a sumir do mercado por causa da grande demanda de gente infectada; preço em farmácias de manipulação subiu de R$ 70,00, antes da pandemia, para R$ 420,00

 

As versões do medicamento hidroxicloroquina estão em falta nas farmácias de São Luís, sem previsão de quando voltará ao mercado

Pacientes de doenças como Lúpus e Artrite reumatoide, que são usuários do medicamento hidroxicloroquina denunciam cobrança abusiva do produtos nas farmácias de São Luís.

Na semana passada, um homem chegou a divulgar um vídeo na internet, revelando que a Farmácia Drogasil não tinha o medicamento por que o Governo do Estado havia solicitado todo o estoque para doação.

Este é o homem que espalhou vídeo em aplicativo de trocas de mensagens acusando o governo maranhense de confiscar a cloroquina no mercado

 Em visita a uma das farmácias da rede (unidade Cohama), o titular do blog Marco Aurélio D’Eça foi informado que, de fato, não há a hidroxicloroquina à disposição, mas o atendente não soube informar se houve confisco do governo.

O blog também acionou auxiliares do governo e parlamentares aliados, que negaram confisco ou doação de farmácias.

O perfil do instagram chamado @verdadecovidma publicou horas depois, banner de internet alegando ser fake news a informação de que o governo havia confiscado os estoques do medicamento.

O banner publicado no perfil “verdadecovidma” classificando de fake news a acusação contra o governo Flávio Dino

Nesta quarta-feira, 6, nova denúncia. Uma paciente de lúpus procurou a hidroxicloroquina 400mg na ExtraFarma e na Drogaria Globo e recebeu a informação de que o produto está suspenso por tempo indeterminado.

– Achei apenas na Farmácia Garrido, pelo valor de R$ 420; isso hoje – afirmou a paciente, que encaminhou conversas e áudios ao blog. 

Tanto a rede estadual quanto a municipal têm seguido o protocolo do Ministério da Saúde – endossado pelo Conselho Regional de Medicina – no que diz respeito ao uso da Hidroxicloroquina.

Recorte do Ofício do CRM com o Protocolo de Atendimento para coVID-19 editado pelo Ministério da Saúde e seguido nas redes estadual e municipal 

De acordo com este protocolo, a que o blog teve acesso, a substancia deve ser usada  por “todas as pessoas idosas e portadoras de doenças crônicas que apresentem sintomas gripais”.

Ressaltando que “os melhores resultados ocorrem com tratamento o mais precoce possível”, o protocolo estabelece até 10 dias para o uso da cloroquina. (Veja publicação acima)

Como já se sabe que o número de pacientes está subindo no Maranhão, e a rede pública está usando o produto, é provável que a Hidroxicloroquina continue em falta no comércio.

O que é ruim para pacientes de outras doenças que necessitam do seu uso contante…

Rafael Leitoa quer discutir funcionamento de pequenas farmácias no MA

Líder do governo na Assembleia organiza nova reunião na Procuradoria Geral de Justiça para tratar do assunto

 

Em reunião convocada pelo deputado Rafael Leitoa (PDT), no Ministério Público Estadual, na tarde desta segunda-feira (11), em São Luís, representantes das associações de Farmacistas de  Caxias e Timon, Vigilância Sanitária, Conselho Estadual de Farmácia e Sindicato dos Farmacêuticos do Maranhão, discutiram com o procurador-geral de justiça, Luiz Gonzaga Martins Coelho e assessoria técnica, o cumprimento da Lei Federal 13.021/2014 que torna obrigatória a presença de um farmacêutico durante o funcionamento das farmácias.

Desde 2017, o deputado Rafael Leitoa vem buscando uma solução para esse problema. Nas cidades do interior do Maranhão a maioria das farmácias são de pequeno porte e necessitam de tempo para se adequar à Lei, sancionada em 2014. Em Timon, as farmácias pequenas, com menor faturamento e estrutura que as grandes redes, buscaram a formação de familiares para a adequação necessária à Lei, porém, mesmo assim o prazo se mostrou curto.

“Esta é mais uma reunião com o Ministério Público Estadual, convocada por nós, e recebida com atenção pelo Dr. Luiz Gonzaga, na qual conseguimos juntar mais uma vez todas as partes envolvidas. Neste encontro, afirmamos novamente que as farmácias de menor porte são essenciais para as cidades do interior e que estes estabelecimentos não querem que a Lei seja descumprida, pelo contrário, o que eles sempre pedem é um tempo maior para a adequação às necessidades. Desta vez, ficou acertada a criação de grupos de trabalho e reuniões regionais com os órgãos envolvidos, capitaneado pelas promotorias locais, com auxílio do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Saúde – CAOP/Saúde”, reforçou Rafael Leitoa.

O representante da Associação dos Farmacistas de Timon – ASFATI, Ronaldo Gonçalves, ressaltou o empenho do deputado Rafael Leitoa e se mostrou otimista com o resultado da reunião. Segundo Ronaldo, o deputado Rafael é o protagonista destas discussões, pois já se tornou o grande defensor da causa dos pequenos farmacistas do Maranhão. E que, além de defender por várias vezes a classe na tribuna, o deputado ainda viabiliza reuniões com as partes envolvidas.

“A perspectiva de um acordo para que as pequenas farmácias do Maranhão possam se adequar à exigência de assistência plena, de forma gradativa e iminente é nosso objetivo, porém, após a reunião, ficou condicionado um estudo pelas partes envolvidas, do impacto social da exigência sanitária, onde o Ministério Público será o mediador do acordo”, comemorou o farmacista timonense.

Ministério Público Estadual

O Procurador-Geral de Justiça, Luiz Gonzaga Martins Coelho, lembrou que a reunião se tratou de uma questão polêmica e que por isto, não se chegou a um consenso, apesar dos avanços.

“Continuaremos as discussões, juntamente com o CAOP/Saúde, reunindo todos os promotores dos municípios, visto que os membros do Ministério Público gozam de independência institucional, para firmarem um TAC, buscando um consenso e o cumprimento dessa Legislação Federal. Marcaremos os encontros regionalizados para buscar uma solução para este grave problema”, reforçou o Procurador.

Rafael Leitoa organiza reunião entre Ministério Público, conselho e proprietários de farmácias…

Rafael coordena reunião com interessados no debate sobre as farmácias no Maranhão

Na tarde desta segunda-feira, 23, o deputado Rafael Leitoa (PDT), participou de uma reunião no Ministério Público Estadual, em São Luís, com o Procurador Geral de Justiça, Luís Gonzaga Martins, representantes da Associação dos Farmacistas de Timon, ASFATI, e Conselho Estadual de Farmácia.

O encontro, organizado pelo deputado, teve o objetivo de traçar metas comuns para o funcionamento das farmácias de pequeno porte em todos os municípios maranhenses.

As discussões ocorreram no sentido de que o prazo para adequação à Lei 13021, de 2014, seja prorrogado aos pequenos estabelecimentos, não trazendo prejuízos ao Conselho de Farmácia e suas diretrizes, e tampouco aos farmacistas maranhenses.

“Não propomos uma desobediência à Lei. O que foi apresentado na reunião, é que o Conselho Regional de Farmácia, com a anuência de um acordo firmado através do Ministério Público Estadual, estenda o prazo para os farmácias de pequeno porte possam se adequar à Lei, tendo em seu estabelecimento um farmacêutico conforme exige a norma legal de 2014”, ressaltou Rafael Leitoa.

Segundo José Carlos Alencar, presidente da Associação de Farmacistas de Timon, a reunião foi bastante proveitosa.

“O objetivo é buscar a manutenção de nosso trabalho e conseguir um pouco mais de tempo para adequação à Lei. Para isto, ficou acertado com o Ministério Público um novo encontro para elaboração de um Termo de Ajustamento entre todas as partes envolvidas. Saímos esperançosos que as coisas se resolverão da melhor maneira”, comentou José Carlos.

Após a reunião, para uma data futura e com os mesmos integrantes deste primeiro encontro, ficou marcada uma nova rodada de proposições e busca de soluções, tendo o Ministério Público e o Procurador Geral Luís Gonzaga como mediador.

Para essa segunda reunião, o deputado Rafael Leitoa reforçou também a necessidade de que a realidade social e econômica do Maranhão seja levada em consideração, pois alguns estabelecimentos são fundamentais para bairros e povoados distantes do centro comercial dos municípios.