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Flávio Dino vê “especulações irresponsáveis” no caso Marielle…

Ainda no comando do Ministério da Justiça, maranhense diz não haver nenhuma informação oficial ou encaminhamento de homologação sobre delação premiada de Ronni Lessa e diz que as histórias espalhadas sem critério visam “embaraçar ou macular o trabalho investigativo”

 

Flávio Dino assumiu o Ministério da Justiça com a missão de desvendar o caso Marielle Franco, que já dura mais de cinco anos

O ainda ministro da Justiça Flávio Dino afirmou nesta quarta-feira,24, não haver qualquer informação oficial sobre homologação de delação premiada do ex-militar Ronni Lessa no caso de assassinato da ex-vereadora Marielle Franco.

– O que eu creio que há, infelizmente, são especulações. Especulações que, às vezes, são irresponsáveis – afirmou.

Entre e a terça-feira, 23, e esta quarta-feira, 24, surgiram diversas especulações na imprensa apontando que Lessa havia delatado o mandante do crime, o que não se confirmou por nenhuma fonte oficial; os nomes citados nas especulações são os mesmos que sempre surgiram nesses cinco anos passados do crime. 

– Às vezes, são especulações interesseiras de quem quer, de algum modo, embaraçar ou macular o trabalho investigativo – declarou Dino.

– Há uma expectativa geral, mas não há neste momento algo que confirme isso e, ao mesmo tempo, não há prazo – frisou.

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Jornalista diz que polícia já liga Carlos Bolsonaro a assassinato de Marielle…

Kennedy Alencar, um dos mais respeitados analistas do Brasil, diz que já existe esta linha de investigação na Polícia Civil do Rio de Janeiro, mas caso está sendo mantido em absoluto sigilo

 

Carlos Bolsonaro e Marielle Franco viviam às turras na Câmara do Rio; o filho do presidente Jair Bolsonaro se recusava a dividir elevador coma colega

O jornalista kennedy Alencar, comentarista do Sistema Globo de Rádio, informou nesta quarta-feira, 20, uma linha de investigação da Polícia Civil do Rio de Janeiro que aponta ligação do vereador Carlos Bolsonaro (PSC) ao assassinato da também vereadora Marielle Franco.

De acordo com Alencar, a polícia levanta hipóteses de participação do filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a partir das suas relações com Ronnie Lessa, apontado como assassino de Marielle.

Lessa mora no mesmo condomínio de Bolsonaro e do filho.

Em, outubro, a polícia vazou informação de que um porteiro do condomínio afirmou em depoimento ter recebido autorização “do seu Jair” para que outro acusado, Anderson Gomes, entrasse no condomínio. 

Como o presidente estava em Brasília no dia do crime, foi descartada que a autorização tenha partido dele.

Desde então, no entanto, Carlos Bolsonaro passou a se recolher.

Há duas semanas, cancelou suas contas nas redes sociais, onde era ativo desde a campanha do pai.

A hipótese da participação do vereador na morte da colega está mantida em sigilo pela polícia..