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Enfraquecido, Bolsonaro vira ótimo negócio para o centrão…

Enredado nas teias da corrupção, sem partido, com gestão incompetente, sem apoio político e alvo de centenas de pedidos de impeachment, presidente fica cada vez mais nas mãos do conglomerado partidário que controla a Câmara dos Deputados como uma banca de compra e venda

 

Bolsonaro e os filhos às voltas com o centrão; controle de R$ 73 bilhões e muita, mas muita corrupção

Ensaio

Em processo de derretimento, o presidente Jair Bolsonaro virou uma espécie de banca de negócios prósperos para o centrão, conglomerado partidário e ideológico que reúne aquilo que se acostumou chamar de “o pior que a Câmara pode produzir”.

Está nas mãos do centrão – de onde brotou o atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP) – o avanço das centenas de processos de impeachment contra Bolsonaro.

Quanto mais fraco Bolsonaro fica, mas negócios surgem para os membros do baixo clero do Congresso, interessados em verbas, verbas e mais verbas.

Para se ter ideia do tamanho do butim, são R$ 73 bilhões em orçamento e 200 mil cargos á disposição deste conglomerado de deputados de todos os estados.

O próprio Bolsonaro saiu do centrão, onde vivia obscuro, praticando pequenos golpes contra o próprio gabinete e esqueminhas que rendiam alguns milhares.

Despreparado, incompetente, mercurial e agora envolto em denúncias de corrupção pra valer – aquelas que movimentam milhões e até bilhões – o presidente se vê nas mãos dos seus ex-parceiros de Câmara.

E vai sangrar muito até as eleições de 2022, na qual, esvaziado, já corre o risco se sequer figurar entre os principais candidatos.

A menos que a banda mais séria da Câmara consiga amenizar sua sangria, votando o impeachment.

De uma forma ou de outra, Bolsonaro já é apenas um arremedo de presidente.

Um espectro que caminha para a escuridão…

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Bolsonaro cometeu 23 crimes de responsabilidade, diz Impeachment

Superdocumento apresentado nesta quarta-feira, 30, à Câmara dos Deputados – com argumentos e um grupo de juristas – pede urgência no julgamento do afastamento do presidente

 

Impeachment gigante protocolado na Câmara por entidades e lideranças políticas e institucionais

Uma comissão formada por deputados, dirigentes partidários, juristas, representantes de instituições classistas, entidades, personalidades públicas e representantes populares apresentou nesta quarta-feira, 30, um superpedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro.

O documento, assinado por um grupo de renomados juristas brasileiros, aponta nada menos que 23 crimes de responsabilidade cometidos por Bolsonaro desde o início do seu governo.

O superpedido de impeachment reúne argumentos de outros 122 pedidos já protocolados no Congresso Nacional.

No documento, os signatários cobram da direção da Câmara a imediata votação para abertura do processo.

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A propina de R$ 1 bilhão do governo Bolsonaro

Auxiliares do presidente eleito com o discurso da não-corrupção bateram todos os recordes da cretinice ao tentar ganhar fortunas em meio ao luto de milhares de famílias que perderam vidas para a CoVID-19

 

Bolsonaro: doido, incompetente, despreparado, autoritário; e também corrupto

O governo Jair Bolsonaro entraria de qualquer jeito par a história política brasileira por incompetência, despreparo e truculência em todos os setores da gestão.

Agora, entrará para a história, também, pelo recorde da corrupção.

Auxiliares do presidente que se elegeu com o discurso do “pode ser tudo, menos corrupto”, queriam arrancar nada menos que R$ 1 bilhão para garantir vacina contra a CoVID-19 à população brasileira.

Em outras palavas, essas pessoas que auxiliam o presidente queriam roubar de quem mais precisava; e no momento mais difícil do país.

É um escândalo sem precedentes na história política brasileira.

O Brasil já estava estarrecido com a revelação de que o Ministério da Saúde – com o conhecimento do próprio Bolsonaro – pressionou para superfaturar em quase mil porcento o valor de uma vacina indiana.

Agora, sabe-se que agentes do mesmo Ministério da Saúde cobraram propina que chegaria a R$ 1 bilhão para comprar vacinas AstraZêneca.

O próprio governo Bolsonaro sabe da gravidade do escândalo; tanto sabe que demitiu o servidor acusado da negociação de propina menos de 24 horas depois da revelação do escândalo pelo jornal Folha de S.ç Paulo.

E também já havia suspendido o contrato com a representante indiana dias após vir à tona o superfaturamento.

Não há precedentes de corrupção deste tamanho na política brasileira.

Bolsonaro marcará a história do Brasil por ser tudo

Inclusive um governo corrupto…

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Corrupção quebra última justificativa dos defensores de Bolsonaro…

Tido até agora apenas como boçal, ignorante, despreparado e truculento, presidente recebia defesa de alguns setores por falta de provas de seu envolvimento direto em casos de ladroagem; a história da vacina covaxim joga este argumento por terra

 

Seu despreparo e truculência já eram conhecidos; agora, a corrupção de Bolsonaro também passa a ser melhor observada pelo Brasil

Ensaio

Quem ainda consegue defender o presidente Jair Bolsonaro e seu governo usava até agora o argumento de que ele pode ser truculento, boçal, ignorante e despreparado, mas não corrupto.

Esta justificativa começa a derreter com a denúncia de corrupção direta do presidente na compra de vacinas Covaxim por preços quase mil porcento superfaturados.

O blog Marco Aurélio D’Eça sempre considerou Jair Bolsonaro – e sua família – uns ladrões de galinha.

Eram corruptos que viviam de pequenos golpes no baixo clero do Congresso Nacional, não por serem ingênuos, mas por falta de acesso aos grandes esquemas.

Agora a corrupção campeia em seu governo em alto grau, do Ministério da Saúde ao Ministério do Meio Ambiente – cujo ministro foi demitido ontem – passando por todas as áreas com influência direta ou não do presidente.

Incompetente, despreparado, truculento, autoritário e ignorante, Bolsonaro chegou ao poder com o “pacto das elites”, espécie de trato envolvendo Toga, Capital e Militares, após o golpe de 2016 contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

No último dia 21 de março, o blog Marco Aurélio D’Eça mostrou que o presidente havia perdido o apoio do mercado e já não tinha o apoio da toga. (Saiba mais aqui)

Mas pelo que a Rede Globo mostrou na última terça-feira, 22 – ao fazer chamada no Jornal Nacional de uma entrevista do vice-presidente Hamilton Mourão dada à Globonews – Bolsonaro já não tem também apoio da Caserna.

E tende a derreter até o final do mandato.

Isso não quer dizer que as elites – Capital, Toga e Militares – já encontraram o nome ideal para comandar o país; essa gente se desencantou com Bolsonaro, mas também não cogita a volta de Lula.

É óbvio que os donos do poder vão buscar um nome alternativo, embora a disputa esteja polarizada entre Bolsonaro e Lula, os dois extremos que resultaram no que se experimenta hoje no Brasil.

Com Bolsonaro agora envolto nas teias da corrupção direta em seu governo – e sendo despreparado, ignorante e truculento – a tendência é que ele nem vá para o segundo turno em 2022.

E Lula deve colocar as barbas de molho com relação à terceira via.

Ela com certeza ainda pode vir por aí…

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Bolsonaro será julgado por crimes contra a humanidade

Tribunal Internacional de Haia acatou denúncia contra o presidente brasileiro e agora analisa se sua atuação no governo pode ser apontado como genocídio; Corte recebe pressão global pelo julgamento

 

Bolsonaro teve a denúncia a contra ele aceita em Haia e terá comportamento julgado por crimes contra a humanidade

As ações do presidente Jair Bolsonaro – ou a falta delas – têm fortalecido o processo contra ele, que tramita no Tribunal Internacional de Haia, por crimes contra a humanidade.

O julgamento de Bolsonaro ganhou força depois que o Brasil alcançou a marca de 500 mil mortos pela CoVID-19.

Essa marca repercutiu no mundo inteiro, com manifestações de lideranças políticas globais, mas com absoluto silêncio por parte do governo brasileiro. 

A denúncia contra Bolsonaro foi protocolada no Tribunal Penal Internacional de Haia ainda em, novembro de 2019, pelo Coletivo de Advocacia em Direitos Humanos e pela Comissão Arns, organizações de defesa dos direitos humanos no Brasil. (Entenda aqui)

Á época, ainda nem havia se instalado no mundo a pandemia de coronavírus; de lá para cá, o crescimento no número de mortes e a postura de Bolsonaro diante do avanço da CoVID-19 só contribuíram para reforçar o processo. 

Neste domingo, 20, manifestações internacionais cobraram o julgamento do presidente brasileiro, inclusive com manifestações públicas na Europa.

A imprensa internacional também destaca cada vez mais a postura negacionista do presidente.

O processo contra Bolsonaro em Haia – o primeiro contra um presidente no exercício do mandato – está na fase da Avaliação Preliminar de Jurisdição; após esta fase, a Procuradoria do Tribunal Penal Internacional analisa a admissibilidade da denúncia.

Na terceira etapa o TPI decide se há interesse da Justiça no caso.

Além da acusação direta por crimes contra a humanidade, Bolsonaro é denunciado também por incitação ao genocídio dos povos indígenas.

E a postura que ele e seu governo adotaram desde que foi denunciado só corroboram as acusações…

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A ascensão nacional de Eliziane Gama…

Presença constante na grande mídia desde o início do mandato, senadora é a representante maranhense na CPI da CoVID-19, com forte atuação e participação direta nos depoimentos dos principais expoentes do governo Bolsonaro

 

Eliziane confrontou Pazuello na CPI da CoVId-19; senadora é destaque nas intervenções no Senado Federal

Desde que assumiu mandato no senado Federal, a senadora Eliziane Gama (Cidadania) focou suas ações em uma pauta nacional, com postura independente ao governo, embora com postura crítica também em relação à esquerda.

A atuação rendeu forte participação na grande mídia, com destaque quase diário no Jornal Nacional, principal noticiário do país.

Destaque este ressaltado desde o início de sua atuação também no blog Marco Aurélio D’Eça. (Relembre aqui, aqui e aqui)

Esta posição de destaque de Eliziane se consolidou com a instalação da CPI da CoVId-19; ela tem participação efetiva, como a mais destacada representante da bancada feminina e a única representante maranhense.

Mesmo sem ser membro efetivo da comissão, Eliziane tem enquadrado expoentes do governo Bolsonaro, como o general Eduardo Pazuello, responsável por uma das piores gestões do Ministério da Saúde em todos os tempos.

Com sua postura dura e embasada, Eliziane Gama ganhou destaque na prestigiada coluna eletrônica do jornalista Ribamar Corrêa, um dos mais experientes e acreditados do Maranhão.

O blog Marco Aurélio D’Eça republica abaixo diálogo de Eliziane com Pazuello, que foi publico por Corrêa:

Senadora Eliziane Gama – Ministro, o senhor leva a sério o que o presidente da República fala nas redes sociais?

Ex-ministro Eduardo Pazuello – Eu só levo à sério quando as coisas são tratadas pessoalmente comigo, como ministro. Agora, as posições do presidente nas redes sociais, as posições de Twitter, aquilo é a figura política dele. Dali eu não extraio ordens e determinações para nada. 

Eliziane Gama – Ou seja, o senhor não leva à sério. 

Eduardo Pazuello – O termo não é ‘levar à sério’, eu não falei isso. Eu falei que dali eu não extraio ordens.

Eliziane Gama – Porque, ministro, com todo respeito ao senhor, mas a sensação que eu tenho é que parece que o senhor está meio que brincando com a cara da gente na CPI. O senhor já mentiu demais nessa comissão, ministro, mas muito mesmo!

Este diálogo ganhou os meios de comunicação nacional, sobretudo pelo fato de Eliziane estar embasada em provas documentais e mostrar firmeza diante do ex-ministro.

Claro que esta postura despertou revolta entre os bolsonaristas – sobretudo evangélicos – que tentam desqualificar a atuação da senadora.

Mas, se continuar assim, não há dúvidas de que Eliziane marcará sua história no Senado.

E na política brasileira…

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Imagem do dia: o desrespeito bolsonarista no Maranhão…

No mesmo dia em que o estado registra casos da cepa indiana do coronavírus – a mais letal – presidente e seus aliados agridem a população maranhense ao provocar aglomeração e circular pelo interior sem máscaras, debochando de quem já morreu por coVID-19

 

No toque a toque de cabeça, Roberto Rocha se deixa influenciar por Bolsonaro e aglomera sem máscaras, prática abjeta do presidente e seus auxiliares

Agindo como sempre agiu, com inexplicável desdém pela vida dos quase 450 mil mortos, o presidente Jair Bolsonaro passeia desde a manhã desta quinta-feira, 20, numa verdadeira ciranda de morte pelo interior maranhense.

Sem máscara e provocando aglomerações – no mesmo dia em qeu o estado registra casos da cepa indiana do coronavírus, a mais letal, Bolsonaro desdenha das determinações contra a CoVID-19.

Mas de Bolsonaro – boçal, ignorante, incompetente e despreparado – é esperada reação deste tipo, uma vez que ridiculariza as vítimas da covID-19 desde o início da pandemia.

Pior é ver gente como o senador Roberto Rocha (sem partido), que chega a pregar uso de máscaras em suas redes sociais, mas se deixa levar pelos arroubos autoritários do presidente.

Um triste registro de um triste momento por que passa o país…

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Esvaziado, Bolsonaro já enfrenta resistência nos partidos

Presidente teve negado o pedido de filiação ao PRTB e sofre processo de afastamento do PSD, do PP, do PR; agora corre contra o tempo para garantir legenda com tempo de TV e acesso ao fundo eleitoral

 

Incompetente, despreparado e autoritário, Bolsonaro vai ficando sozinho como opção para as eleições de 2022

Em franco processo de esvaziamento como opção ás eleições de 2022, o presidente Jair Bolsonaro começa a enfrentar resistências dos partidos que procura para filiação.

O presidente tem pouco tempo de prazo para encontrar legenda que tenha bom tempo na propaganda eleitoral e acesso ao Fundo Eleitoral.

Já recebeu não do PRTB, partido do vice-presidente Hamilton Mourão; e v~e ameças de afastamento do PP, do PSD e do PR de sua base de apoio.

Desgastado pela péssima atuação no combate  à pandemia de coronavírus, com visíveis traços de incompetência, despreparo e autoritarismo, o presidente sofre rejeição crescente e já corre risco de ficar fora de um eventual segundo turno em 2022.

E {à medida que se aproxima o pleito vai ficando menor a sua importância no processo…

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Silêncio sobre relato de atentado a Bolsonaro prejudica Roberto Rocha

Em meio à fake news espalhada pela jornalista Lêda Nagle – e já reconhecida pela própria – sobre o atentado ao presidente Jair Bolsonaro, em 2018, senador maranhense apareceu em notícia do jornal O Globo como protagonista de suposto áudio em que aponta o ex-presidente FHC e os ex-deputados Jean Wyllys e José Dirceu como alguns dos supostos mandantes do mesmo crime

 

Aliado de Jair Bolsonaro, Roberto Rocha teve o nome envolvido em história sobre o atentado de 2018; mas ainda mantém silêncio

O senador Roberto Rocha (sem partido) mantém, até agora, silêncio em suas redes sociais e inoperante sua assessoria de imprensa. Mas é fundamental que ele venha a público esclarecer a notícia revelada pelo jornal O Globo, em que aparece como protagonista de uma polêmica envolvendo o atentado contra o presidente Jair Bolsonaro, em 2018.

A matéria de O Globo surgiu no burburinho de uma declaração da jornalista Lêda Nagle – já comprovada como fake news – apontando o Supremo Tribunal Federal e o ex-presidente Lula como supostos autores da trama do atentado ao presidente. 

Na desmontagem da mentira – já reconhecida pela própria Lêda Nagle – o jornal foi além, e revelou áudio do aplicativo de mensagens Telegram, que fala de um suposto relato de Rocha – e de um integrante do Gabinete de Segurança Institucional – apontando outros mandantes, entre eles seu próprio ex-colega de partido, FHC.

– No Telegram, um áudio apócrifo contava sobre um suposto relato do senador Roberto Rocha (PSDB-MA) e de um integrante “barra pesada” do Gabinete de Segurança Institucional que “revelava” outros mandantes da falsa conspiração: Jean Wyllys, José Dirceu e Fernando Henrique Cardoso – diz textualmente O Globo.

Assim como a fake news espalhada por Lêda Nagle, o áudio do Telegram também pode ser falso, mas encerra ao menos uma pergunta: Por que o nome de Roberto Rocha, exatamente o dele, aparece como autor do relato, juntamente com um integrante do GSI?

E o senador tem, sim, obrigação de esclarecer essa questão…

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Acuado, Bolsonaro tenta envolver governadores em CPI para escapar da investigação

Presidente expôs a fragilidade do seu governo ao tentar manipular o senador Jorge Kajuru; e acabou cometendo mais um crime ao mostrar interesse na derrubada do Supremo Tribunal Federal

 

Aliado de Bolsonaro, Kajuru pretende atender aos pedidos do presidente, mas o expôs publicamente ao revelar conversas graves

A conversa do presidente Jair Bolsonaro com o senador Jorge Kajuru expôs o desespero do chefe do Executivo com a CPI da CoVID-19, também conhecida por CPI do Genocídio.

O pedido de Bolsonaro para que sejam incluídos os governadores na investigação tem objetivo de apenas frear a comissão, não de esclarecer os fatos envolvendo ações contra a pandemia.

Bolsonaro está acuado e isolado; e tenta usar aliados para impedir que as investigações avancem.

Ms a CPI deve mesmo investigar não apenas o presidente, mas também governadores e prefeitos; e quem for fraco que se arrebente.
O aspecto mais grave da conversa do presidente com o senador é a revelação de que ele tenta mesmo derrubar o Sypremo Tribunal Federal.

E essa posição é crime de responsabilidade de Bolsonaro.

Mas esta é uma outra história….