Site Maranhão Hoje, do jornalista Aquiles Emir, destaca rede de combustíveis que era conhecida por Rede Joyce e passou a se chamar Júlia Campos, com diversas unidades em São Luís e Paço do Lumiar, onde o empresário de Macapá é candidato a prefeito
Vídeo de Aquiles Emir relaciona a rede de postos de Fred Campos ao agiota assassinado Pacovan
Começou a circular nas redes sociais de internet e em aplicativos de troca de mensagens vídeo gravado pelo jornalista Aquiles Emir, do portal MaranhãoHoje, que faz uma relação entre a rede de postos de combustíveis do empresário Fred Campos e o agiota Josival Cavalcante Silva, o Pacovan, assassinado em Zé Doca no mês passado.
A rede de postos de combustíveis Joyce, que pertencia ao empresário Josival Cavalcante da Silva, Pacovan, agora chama-se Júlia Campos”, afirmou Emir, no short intitulado “Giro Econômico”.
Uma das unidades e postos de Fred Campos, que pertenciam a Pacovan, na ilha de São Luís
O jornalista conta que essa rede de postos havia sido adquirida por dois influentes políticos maranhenses, que optaram por arrendar todos eles à rede de Fred Campos.
natural do Amapá, Fred Campos enriqueceu com empresas que prestam serviços ao Governo do Estado – sobretudo nas gestões Flávio Dino e Carlos Brandão;
com o poder econômico conseguido com contatos públicos, ele tenta, novamente, se eleger prefeito de Paço do Lumiar, onde enfrenta forte rejeição política.
A rede Júlia Campos conta com diversas unidades na capital e em cidades do interior da ilha”, revela o “Giro Econômico”, do portal MaranhãoHoje.
O assassinato de Pacovan tem repercutido nos bastidores da política maranhense, que tinha dívidas milionárias com o agiota…
Justiça marcou para o dia 4 de abril o julgamento em Conselho de Sentença de José Raimundo Sales Chaves Júnior, o Júnior Bolinha, acusado de ser o agenciador do pistoleiro Jhonatan de Sousa, que matou o jornalista em abril de 2012, em um crime que chocou toda a sociedade maranhense; o acusado pode revelar novos nomes durante o Tribunal do Júri
Jhonatan de Sousa (à esquerda) teria sido contratado por Júnior Bolinha para matar Décio Sá; agenciador irá a Júri Popular em 4 de abril
O Tribunal do Júri marcou para o dia 4 de abril o julgamento do ex-empresário José Raimundo Sales Chaves Júnior, o Júnior Bolinha, acusado de ser o agenciador do assassino do jornalista Décio Sá; Bolinha é o primeiro dos quatro acusados pela trama contra o jornalista a sentar no banco dos réus, mas ele contesta a versão da polícia e aponta outros mandantes do crime.
Décio Sá foi morto no dia 24 de abril, em um restaurante da Avenida Litorânea; as investigações da polícia – à época sob o comando do hoje deputado federal Aluisio Mendes (Republicanos) – apontou como mandantes os empresários e agiotas Gláucio Alencar e José Miranda (já falecido), tendo Bolinha como o contratante do matador Jhonatan de Souza, que este blog Marco Aurélio d’Eça também já apontou como uma farsa.
Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa identificou as tatuagens em um corpo encontrado na invasão conhecida por Portelinha, na região do São Francisco
Autor de um blog de política, Samuel Araújo era bastante ativo em grupos de jornalistas e políticos de todo o Maranhão
Delegados da Polícia Civil confirmaram na tarde desta quinta-feira, 19, ao blog Marco Aurélio d’Eça a morte do blogueiro Samuel Araújo; seu corpo foi encontrado em uma cova rasa na invasão Portelinha, na região do São Francisco.
Samuel Araújo estava desaparecido desde a última quinta-feira, 12; desde o início da semana começaram a circular rumos de que ele havia sido executado, mas só hoje a Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) identificou o corpo encontrado pelas tatuagens, que indicam ser os nomes dos filhos do blogueiro, que também era emrpesário.
A polícia identificou o corpo pelas tatuagens com os nomes dos filhos do blogueiro
A imagem das tatuagens foi publicada em primeira mão pelo blog do jornalista Domingos Costa.
O corpo estava amarrado com braçadeiras de plástico, indicativo de que a vítima, assessor ada vereadora Concita Pinto, pode ter sido executado.
Governador-tampão só falou uma verdade no debate da TV Mirante: admitiu a presença de Daniel Brandão na cena do crime; fora isso, mentiu sobre a prisão do assassino, sobre os motivos da presença do sobrinho-secretário e até sobre o que o levou a mandar pagar R$ 778 mil que estavam retidos desde 2014 na Secretaria de Educação
Carlos Brandão também tentou proteger o sobrinho envolvido em divisão de propina que resultou em assassinato, mas acabou por mentir durante o debate da TV Mirante
O governador-tampão Carlos Brandão (PSB) foi obrigado no debate da TV Mirante a falar sobre o assassinato do empresário João Bosco, crime resultante da desavença na partilha de propina de recursos da Secretaria de Educação.
E mentiu o governador, mas mentiu muito mesmo, segundo apontou o blog do jornalista Gláucio Ericeira. (Leia aqui)
Ao admitir na cena do assassinato a presença do seu sobrinho Daniel Brandão – secretário do seu governo – Brandão mentiu a primeira vez, ao dizer que sua presença ali se deu por acaso.
A tentativa de explicação do crime envolvendo recursos do seu governo encerrou outras mentiras de Brandão; a mais grave, porém, foi a relacionada com o pagamento dos R$ 778 mil que resultaram na morte de João Bosco.
De acordo com o governador-tampão, o dinheiro só foi pago por determinação do Ministério Público do Trabalho (?).
Ora, não há na enciclopédia jurídica mundial nada que possa apontar que o ministério público, seja ele qual for, tenha o poder de determinar alguma coisa ao Poder Executivo.
Pior: os R$ 778 mil estavam represados na Seduc desde o governo Roseana, há mais de oito anos; e foi pago por Brandão em um processo que durou menos de 24 horas.
O governador-tampão Carlos Brandão sabe que não tem como explicar o pagamento deste dinheiro a não ser pela via do esquema de corrupção eleitoral.
E sabe também que seu sobrinho agiu para liberar os recursos na Seduc e para fazer a divisão do dinheiro.
Mesmo após mais um fracasso do governador-tampão em debates – pela falta de preparo e falta de capacidade de raciocínio – Palácio dos Leões vai insistir na narrativa de vitória no primeiro turno para tentar minimizar a repercussão negativa de suas falas no programa da TV Mirante
Flávio Dino e seus auxiliares já sabem que não conseguiram evitar o temido segundo turno entre Brandão e Weverton, mas vão insistir nas estratégias até domingo
Para tentar evitar este confronto direto, o Palácio dos Leões vai usar de todos os estratagemas disponíveis para a máquina do estado até o dia da eleição, no próximo domingo, 2.
Nem Brandão, nem o Palácio dos Leões nem seus aliados querem o confronto direto com Weverton, que mostrou estar muito mais preparado; o problema é que todas as artimanhas já se esgotaram sem surtir qualquer efeito na campanha do pedetista.
E o fracasso no debate contribuiu para consolidar o segundo turno.
Brandão mostrou absoluto desconhecimento do funcionamento do governo, atrapalhou-se com perguntas e respostas, mostrou-se perdido no tempo e no espaço e, principalmente, mentiu sobre números do governo.
O mais grave foi a revelação de que sabia mesmo que o seu sobrinho estava na cena do assassinato de um servidor da Secretaria de Educação após desavenças na divisão de propina de pagamentos da pasta.
Pagamento de R$ 788 mil, do exercício de 2014, ainda no governo Roseana, atravessou todo o governo Flávio Dino esquecido nas gavetas da Secretaria de Educação, foi descoberto e liberado pelo governo Carlos Brandão em plena campanha eleitoral e levou ao assassinato de João Bosco Pereira Oliveira, em crime envolvendo o próprio sobrinho do governador
O sobrinho de Brandão, Daniel, ainda pode dar muita dor de cabeça ao tio governador por causa do pagamento mal explicado de R$ 788 mil, que resultou na morte de um empresário
Os R$ 788 mil pagos pela Secretaria de Educação ao empresário Gibson César Soares – num processo que durou menos de 24 horas – passaram nada menos que oito anos esquecidos nas gavetas do governo Flávio Dino (PSB).
O suposto contrato era referente ao exercício de 2014, ainda do governo Roseana Sarney (MDB); e a empresa que recebeu nem tinha mais registro na Junta Comercial.
Sabe-se lá como, Gibson César conseguiu reabilitar a empresa e encontrar gente disposta a ajudá-lo a receber o dinheiro, a jato.
Mas acabou sendo obrigado a dividir metade do pagamento com outras pessoas, numa negociação articulada pelo sobrinho do próprio governador Carlos Brandão (PSB), o secretário de monitoramento das ações governamentais, Daniel Itapary Brandão.
Chamado por Daniel para uma conversa com os envolvidos, no dia 19 de agosto, Gibson não aceitou a pressão pela divisão do dinheiro e acabou matando o empresário João Bosco Sobrinho Pereira Oliveira, em local público e à luz do dia.
Apesar de abafado pela cúpula da Segurança Pública, o crime tem todos os sinais de quadrilha e de corrupção ativa e passiva.
E ainda vai dar muita dor de cabeça ao governador Carlos Brandão e aos seus familiares…
Abordados pela imprensa quando participavam de uma Plenária da Segurança em favor da candidatura do candidato do Palácio dos Leões, secretário de Segurança Sílvio Leite e delegado-geral da Polícia Civil Jair Paiva, tentaram enrolar sobre o crime, mas emudeceram quando perguntados sobre a participação de Daniel Itapary Brandão
Coronel Sílvio Leite e delegado Jair Paiva se esquivam de perguntas sobre Daniel Brandão em cena de assassinato
O secretário de Segurança, coronel Sílvio Leite, também recusou-se a falar, e chegou a dizer que falaria caso o jornalista marcasse uma audiência com ele; mas recusou-se a marcar dia e horário naquele momento.
– Tem que ser formalmente – fugiu o coronel, em plena campanha de Brandão.
Banner do evento político em que toda a cúpula da segurança pública estava reunida com Brandão, mas silenciaram sobre morte de João Bosco
A presença do secretário de Segurança e do delegado-geral da Polícia Civil em um evento de campanha já é algo inusitado, uma vez tratar-se de um agente do estado, não de governo.
O assassinado de João Bosco e a presença efetiva de Daniel Brandão na cena do crime tem sido abafado pela polícia e tratado com silêncio absoluto pela cúpula da Segurança Pública e pelo próprio governo.
Mas o silêncio do governador poderá ser quebrado na noite desta terça-feira, 27, durante o debate da TV Mirante.
Precisando dar explicações sobre a presença ativa do seu próprio sobrinho em uma cena de assassinato envolvendo divisão de propina do seu governo, candidato do Palácio dos Leões vice a dúvida de participar do programa e ter que responder sobre esse crime ou fugir, mais uma vez, e perder pontos na reta final da campanha
O estúdio da TV Mirante já está pronto para receber os principais candidatos ao governo, mas ainda há dúvidas sobre a participação de Brandão
Análise de conjuntura
Há uma dúvida pairando sobre o Palácio dos Leões nesta reta final de campanha.
Aliados do governador tampão Carlos Brandão e do ex-governador Flávio Dino (ambos do PSB) se dividem entre participar do debate na TV Mirante nesta terça-feira, 27 – e ter que explicar a presença do próprio sobrinho do governador em uma cena de assassinato envolvendo propina do governo – ou fugir mais uma vez e perder pontos preciosos às vésperas do primeiro turno.
Embora a agenda oficial do candidato já aponte para a presença no debate, assessores de campanha e do Palácio dizem ainda “estar avaliando a participação”.
Para quem diz estar com quase 50% dos votos válidos – a um passo de vencer no primeiro turno – a melhor estratégia para Brandão era não ir ao debate. Mas isso, apenas se fossem verdadeiras as dezenas de pesquisas desconhecidas que o Palácio dos Leões tem feito publicar nesta reta final.
Como Brandão sabe que não tem vantagem alguma para vencer em primeiro turno e precisa chegar ao menos 10 pontos percentuais à frente no segundo turno, a melhor maneira de forçar essa vantagem era a presença no debate, independentemente do desempenho.
O problema é exatamente este crime envolvendo o sobrinho Daniel Brandão, que é secretário do seu governo;
Todos os candidatos estão preparados para questionar o governador Brandão sobre este assassinato e este pagamento estranho de uma fatura que venceu desde 2014; e é um caso que tem potencial nacional para fazer estrago.
O governador-tampão, portanto, não tem escolha: se não for ao debate da Mirante, perde; se for, também perde.
saída, portanto, seria convencer a direção da TV Mirante a cancelar o programa…
Para candidato do Solidariedade, governador-tampão “só prega para ‘convertido'” e “vai tentar levar no blefe e nas pirotecnias de campanha de 40 anos atrás”; último confronto entre os candidatos ocorrerá na TV Mirante, na próxima terça-feira, 27
Simplício tem sido um dos principais críticos do governo e da campanha de Carlos Brandão, apontado como despreparado para o cargo
O candidato do Solidariedade ao Governo do Estado, Simplício Araújo, não acredita na presença do governador-tampão Carlos Brandão (PSB) nos debates da reta final do primeiro turno.
– Se Brandão for nos debates, termina de implodir sua imagem e sua candidatura – diz Simplício, para quem o tampão é despreparado para o cargo que ora ocupa.
Esse assunto pode levar a mais uma fuga do governador; o último debate do primeiro turno está marcado para a próxima terça-feria, 27, na TV Mirante.
– Brandão só prega para “convertido”, como nos encontros de funcionários públicos estaduais. Se o barco dele afundar, leva junto várias candidaturas de deputado, com risco até para o senado – afirmou o candidato do Solidariedade.
Na avaliação de Simplício Araújo, o candidato do Palácio dos Leões vai tentar empurrar a campanha em silêncio, usando métodos ultrapassados de política.
– Ele vai tentar levar no blefe e nas pirotecnias de campanhas de 40 anos atrás, calado em cima de carro de som, caminhando com militância “remunerada” ou até com dancinha. O Maranhão precisa de liderança capacitada para gerar empregos e trazer desenvolvimento para nossa gente, chega apenas da classe política deitar e rolar por aqui – concluiu o candidato…
João Bosco Sobrinho Pereira Oliveira – que mostrava intimidade com o grupo Flávio Dino e com o ex-secretário de Educação – recebeu salário até mesmo depois de morto; ele foi vítima de um crime que tem relação com a divisão de recursos pagos irregularmente pela própria secretaria onde trabalhava, e que envolve também o sobrinho do próprio governador Carlos Brandão, o secretário Daniel Itapary Brandão
Diário Oficial do dia 14 de dezembro retifica a nomeação de João Bosco Pereira na Secretaria de Educação, pasta comandada pelo hoje candidato a vice, Felipe Camarão
Assassinado em 19 de agosto na frente do próprio sobrinho do governador-tampão Carlos Brandão, o empresário João Bosco Sobrinho Pereira Oliveira era funcionário da própria Secretaria de Educação, pasta de onde saíram os R$ 778 mil que resultaram em sua morte.
Bosco foi nomeado pelo então secretário de Educação Felipe Camarão (PT) – hoje candidato a vice na chapa de Brandão – e teve inclusive o pagamento de agosto efetuado, mesmo depois de morto; não consta, ainda, nas edições do Diário Oficial do Estado nenhuma portaria com sua exoneração.
A revelação da nomeação do empresário assassinado por desacerto na divisão de propina da Seduc – segundo contou o próprio assassino – aponta para duas sentenças:
1 – A relação da vítima com a Seduc – que, segundo o próprio assassino, motivou o assassinato – era anterior ao pagamento de R$ 778 mil referente a um resto a pagar de 2014;
2 – Nenhum dos envolvidos no caso – incluindo o sobrinho do governador Brandão, o secretário Daniel Brandão – estava ali por mero acaso.
João Bosco Sobrinho Pereira Oliveira foi nomeado por Felipe Camarão no dia 30 de novembro para o cargo de Auxiliar Técnico II, símbolo DAI-5, com proventos de R$ 1.212,00;
Em 14 de dezembro, foi publicada nova Resolução do secretário, “retificando a nomeação para o cargo de Auxiliar Técnico.” (veja documento que ilustra este post)
Em 10 de novembro, Bosco anuncia que está indo tomar posse no cargo na Seduc, mesmo recebendo apenas salário mínimo como proventos
Em um vídeo gravado em novembro de 2021, provavelmente no dia da posse, o próprio Bosco anuncia que “tô indo agora ser nomeado a superintendente junto à Secretaria Estadual de Educação do nosso querido estado do Maranhão”.
Recorte de vídeo em que Bosco aparece ao lado de Flávio Dino, de Beto Castro e do seu ex-chefe na Seduc, Felipe Camarão
Bosco foi assassinado no dia 19 de agosto, após sentar-se na mesma mesa com o sobrinho de Brandão, Daniel Brandão, que chamou o assassino Gibson César Soares para a reunião, onde seria definida a divisão dos R$ 778 mil recebidos da Seduc, segundo depoimento do próprio Soares.
O sobrinho do governador presenciou o assassinato e foi citado por todos os depoentes do caso, mas a polícia, até agora, faz de conta que ele não existia na cena do crime.
Os proventos de agosto caíram na conta do empresário assassinado com os descontos de praxe: R$ 90,90…