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A posição política de Bira do Pindaré…

Bira se declara de oposição, embora em bloco governista

O deputado estadual eleito Bira do Pindaré (PT) confirmou hoje que fará parte de um dos dois blocos alinhados à base da governadora Roseana Sarney (PMDB) na Assembléia Legislativa.

A informação é do blog de Roberth Lobato.

Pindaré, no entanto, diz que manterá postura de oposição, para se manter coerente com a linha adotada na campanha, quando apoiou a candidatura do comunista Flávio Dino.

– Terei que enfrentar a contradição de compor um bloco da base do governo sem me comprometer com o mesmo – disse o parlamentar.

A postura política de Bira do Pindaré revelada a Robert Lobato não é nova na Assembléia. A deputada Helena Barros Heluy (PT) também compôs blocos governistas sem, necessariamente, estar alinhada ao governo.

Isso ocorre por que os blocos partidários garantem maior acesso ao comando de comissões técnicas e da Mesa Diretora da Casa.

Além de Bira, outros dois deputados foram eleitos pelo PT – José Carlos Nunes  e Francisca Primo. Os dois são aliados da governadora Roseana Sarney (PMDB) e deverão apoiar o governo. Primo deverá, compor, inclusive, a Mesa Diretora.

Quanto a Bira do Pindaré, estará livre para votar de acordo com a sua consciência…

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O racha da oposição na Assembléia…

Tavares: líder natural da oposição...

A divisão partidária que se engendra na Assembléia Legislativa é um exemplo do racha que existe na oposição maranhense desde a derrota para a governadora Roseana Sarney (PMDB).

No legislativo, a deputada Gardeninha Castelo (PSDB) quer por que quer ser líder e resolveu tirar o PSDB da órbita dos chamados partidos de esquerda. Está articulando um bloco com o PDT.

Por outro lado, PSB, PCdoB e PPS devem formar um segundo bloco oposicioniszta, sob a liderança do atual presidente da Casa, Marcelo Tavares (PSB).

Gardeninha força para ocupar liderança

A divisão leva á cogitação de que, já em 2012, PSB não deverá constar mais da coligação com o PSDB de João Castelo. Apostará mesmo na aliança com PCdoB/PPS – isto se este último não voltar à prefeitura, em troca de seus cargos, objetivo principal da legenda.

Para 2014, então, a coisa está ainda mais feia: PSDB e PDT nem cogitam aproximação com PCdoB. Este, por sua vez, conta apenas com PSB.

Esta é a realidade da oposção pós-derrota de 2010…

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À oposição só cabe a espreita…

Para onde vai a oposição?

Não há muito o que fazer na oposição nos próximos quatro anos de poder político no Maranhão. Fragorosamente derrotados nas eleições de outubro, e em processo intenso de autofagia, os partidos oposicionistas só podem esperar para ver o que vai acontecer.

Os ex-governadores José Reinaldo Tavares (PSB) e Jackson Lago (PDT) estão definitivamente fora de qualquer debate.

Sem referência histórica, cabe aos partidos de esquerda apostar na viabilidade do “senhor” Flávio Dino (PCdoB). Mas este não agrada ao PDT, ao PPS e, sobretudo, ao PSDB, hoje o maior partido da oposição no estado.

Lideranças oposicionistas, sobretudo as ligadas ao PSB e ao PcdoB, apostam numa cisão no grupo Sarney para sonhar coma viabilização eleitoral.

Mas apostar no que não se tem controle é também uma mostra de se estar fora de eixo…